Maria Lucina Busato Bueno
Maria Lucina Busato Bueno | |
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Nome completo | Maria Lucina Busato Bueno |
Ocupação | professora |
Maria Lucina Busato Bueno nasceu em Casca, RS, filha de Guerino Busato e Modesta Camilotti Busato., casou-se com Sophocles Ferreira Bueno
Biografia
MARIA LUCINA BUSATO BUENO - esta produtiva artista plástica é nauTral de Casca (RS), filha de Guerino Busato e Modesta Camilotti Busato. Casou-se com Sophocles Ferreira Bueno (já falecido), e tem trés filhos: Marisa Lúcia (médica), Paulo Roberto(engenheiro mecânico) e Luciana (formada em Ciências Contábeis). Seus netos são Rafael e Guilherme. Fez o curso primário no Grupo Escolar Vitória, de Casca (RS), o curso ginasial no Colégio Monsenhor João Batista Scalabrini em Guaporé (RS), o curso normal já em Passo Fundo, na Escola Normal Oswaldo Cruz e, finalmente, o curso de graduação Liçenclatura em Desenho e Pósgraduação em Arte, Teoria e .Metodos n.1 Universidade de Passo Fundo. Foi professora estadual nas cidades de Francisco Beltrão (PR), entre 1957 e 1958. A partir de 1961 ja Passo Fundo. (SILVA, Geraldo C, COSTAMILAN Selma. (2001). pag.184)[1]
Maria Lucina Busato Bueno, descendente de imigrantes italianos, aos 66 anos, esbanja jovialidade, e se define como uma arte-educadora e pintora, pela participação em dezenas de exposições, no Brasil e no exterior, e pelas diversas premiações, inclusive na Itália. Num destes domingos de verão, recebeu-nos em sua casa e, coisa rara, abriu-nos seu atelier. Conversamos durante duas horas. Recordou a infância passada em Casca, RS. "Desenho e pinto desde criança e sempre fui uma apaixonada pelas cores. (Paulo Domingos da Silva Monteiro, 2004)[2]
Reza um provérbio alemão que, de tantas árvores, não se enxerga o bosque. Toda obra de arte é, em última análise, um mistério. Seja pintura ou escultura, poesia ou música, qualquer interpretação objetiva, não obstante contribuir à compreensão intrínseca da obra de arte, está destinada infalivelmente à morte. A boa arte, e também a má, estão conosco em toda parte, vide provérbio supra. Ao contemplar esta arte, devemos libertar-nos do preconceito subjetivo, bem como de simpatias ou antipatias. Hoje se escreve mais sobre arte do que nunca, milhares de livros são editados em todo o mundo, o que nos faz esquecer criações de elevada sensibilidade que nos rodeiam em nosso próprio meio. (Juan Pedro Ottenstein, 2004)[3]
A artista Maria Lucina Busato Bueno esta sendo homenageada na 11ª Jornada Nacional de Literatura pelos seus 30 anos de dedicação as artes plásticas e pela pesquisa desenvolvida na área de tintas naturais. "A estrutura de seus quadros repletos de figuras humanas traz um linha incisiva e forte senso de composição. Exímia pintora, Lucina é uma colorista nata". (Margarida Brandina Pantaleão da Silva, 2005)[4]
pintora, desenhista, arte-educadora. Natural de Casca, Rio Grande do Sul. Pós-graduação, especialização em Arte, Teoria e Métodos pela Universidade de Passo Fundo, RS. Atua como professora de Pintura, Titular III, nos cursos de Educação Artística e Artes Plásticas da Faculdade de Artes e Comunicação da UPF. Sempre manifestou interesse pelas tintas da natureza, sendo pesquisadas em seu ateliê, aprofundando os conhecimentos, a partir 1982 com testagens dos pigmentos naturais da região para a produção de tintas alternativas, resultando a publicação de livros Tintas Naturais: uma alternativa à Pintura Artística ( 1ª ed. 1989 e 2ª ed. 1998) e Vivências do fazer pictórico com tintas naturais( 2005 ), pela Ediupf.(Museu de Artes Visuais Ruth Schneider, 2009)[5]
Fazer parte do mundo das artes é descobrir luzes e sombras, que jogadas sobre a tela expressam, revelam ou escondem a alma do artista. O passado e o presente se misturam no cotidiano acelerando os sentidos na valorização da significação imagética como bem cultural. Nas palavras de Antonio Cicero, “... Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la / por admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado”. A arte pela arte é o grande momento, está ali descolada, endereçada pelo tempo na criação e na consideração por repor a identidade do artista plástico, no caso, Maria Lucina Busato Bueno, cuja obra é marcante no manter as cores e traços, ao desdobrar claridades ao distribuir traços que nos levam à liberdade; evidencia variáveis que adicionamos ao intelecto e mobilizamos na imaginação, fatores que ela optou por ensinar e pintar. (Tânia Du Bois, 2018)[6]
Obras realizadas
Conteúdos de seu acervo
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Conteúdos relacionados
- Escreveu o livro: TINTAS NATURAIS: Uma alternativa à pintura artística (1982)
Referências
- ↑ SILVA, Geraldo C, COSTAMILAN Selma. (2001). Passo Fundo Nome Próprio Feminino. -Passo Fundo: Tittos Arte Gráfica. 276 páginas Digitalizado.
- ↑ Quando a arte é um ato vital - Em 30/04/2004, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
- ↑ Meridiano Zero - Em 30/04/2004, por Juan Pedro Ottenstein
- ↑ 30 Anos de Arte Pesquisa em novas tintas - Em 22/08/2005, por Margarida Brandina Pantaleão da Silva
- ↑ Maria Lucina Busato Bueno, dados biográficos - Em 20/08/2009, por Museu de Artes Visuais Ruth Schneider
- ↑ Arte pela arte - Em 08/08/2018, por Tânia Du Bois
- ↑ DINARTE, Craci T O. (1997) Permitam-me sonhar: poesia -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo., 2012. 104 páginas. E-book
- ↑ VALLE, Jurema C. (1983) Canção da Liberdade -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2011. 80 páginas. E-book
- ↑ BOTH, Agostinho. (1986) Pedagogia seminarística: certezas e conflitos -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 182 páginas. E-book
- ↑ BOTH, Agostinho. (1990) Para onde vão nossas casas -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 416 páginas. E-book
- ↑ BOTH, Agostinho. (2015) Aquiles: o inconstante -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 164 páginas. E-book
- ↑ BOTH, Agostinho. (2019) Casa em chamas -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 120 páginas. E-book
- ↑ DU BOIS, Tânia. (2016) Arte em movimento: crônicas -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 148 páginas. E-book
- ↑ PEREZ, Júlio C. (2017) Coletânea de Contos 2017 -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 108 páginas. E-book
- ↑ ARALDI, Moacir L. (2017) Coletânea de Poemas 2017 -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 130 páginas. E-book
- ↑ CANALS, André R. (2017) Coletânea de Crônicas 2017 -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 94 páginas. E-book
- ↑ CANALS, André R. (2019) As cartas da fazenda -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 146 páginas. E-book