Arte em movimento
Arte em movimento | |
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Descrição da obra | |
Autora | Tânia Du Bois |
Título | Arte em movimento |
Subtítulo | crônicas |
Assunto | Crônica |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2016 |
Páginas | 148 |
ISBN | 978-85-8326-228-2 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2016 |
Arte em movimento: crônicas Arte em Movimento é o encontro cultural entre a arte de pensar, de ler, de escrever e pintar. Os artistas e poetas trilham o caminho “das vitrines” e mantém seus estilos próprios, fazendo-nos fugir do lugar comum ao estimularem a sensação de bem estar como ferramenta para equilibrar e apaziguar o nosso dia a dia. Nas palavras de Max Martins, “Tu me lê / tu me vês / (talvez)...”
A arte de pensar tem movimentos que renovam a palavra, o gesto e o espírito. Segundo Jorge G. Cafruni, “A arte em geral, é ela a expressão ideal do sentimento... Só podemos dizer que uma obra literária é boa, quando ela nos prende e arrebata, quando nos faz vibrar de emoção.” E para Craci Dinarte, “... Escrever é minha voz / que fala no silêncio, / são os meus olhos / que veem no escuro...”
Apresentação
PREFÁCIO, por Sueli Gehlen Frosi
Tânia Du Bois é a própria arte em movimento.
A possibilidade de aproximar-me – antes de você, leitor – dos significados, das finas percepções de Tânia, fez-me leitora a princípio atenta, para, desde as primeiras páginas, num crescendo, tornar-me profundamente comovida com a sensibilidade da minha querida amiga, que adentra o mundo das artes com a autoridade de quem conhece a alma criadora. Tânia respira arte e transcende em essência, poeticamente, em crônicas.
Segundo Tânia “apreciar os campos verdes é muito mais que o jardim de casa”, o que justifica seu voo expressivo, feito uma águia curiosa, por sobre as manifestações artísticas, que colorem e vivificam nosso tempo. Tânia revela-se intérprete do que há de mais profundo na alma de quem cria, de quem contribui com a arte na literatura, nas artes plásticas, nas manifestações populares, na música, no futebol.
Tânia é a própria expressão plástica, que interpreta aqueles que, incapazes de guardar dentro de si a emoção criadora, transbordam. Ela, assim como Mario Quintana – um dos muitos citados na obra - reconhece nos rabiscos das crianças, ao manifestarem-se riscando paredes, como nas garatujas dos muros, o que vai na alma da garotada.
Arte em Movimento é puro amor por que encerra em si a poética literária de Tânia. Revela uma mulher apaixonada, cheia de percepções e de sentidos. A investigação artística dela não consegue esgotar nem reunir toda a sua visão particular de mundo. Vem mais por aí, espero. Tânia é densa, desassossegada, por que, como ela mesma manifesta, “escolhemos nos desarmar dos preconceitos e identificar não apenas o que somos, mas o que seremos”.
Tânia é sempre nova e em seu devir segue seu percurso fecundo, sempre atento, colhendo as pérolas com que se depara. Nada passa por ela sem que seus sentidos se agucem, fiquem em alerta, para depois transformarem-se em algo grande, cheio de significado.
Portanto, apresento-lhes um aperitivo em preparação ao prato principal, que são as páginas artística e plasticamente organizadas, as quais refletem a minha querida amiga irrequieta, plena de maturidade perceptiva. A sobremesa fica por conta das ilustrações onde se encontram os grandes amores da sua vida. Tânia está nesta obra por inteiro esculpindo seu texto com os cinzéis de poetas, ensaístas e escritores que, ao longo da construção de seu acervo particular, enviam-lhe mensagens cuidadosamente garimpadas. E Tânia aproveita as nuances literárias de cada um e cada uma de suas escolhas. E ela as colhe com generosidade, com paixão.
Aproveitem este fruto maduro de rara beleza e plenitude. Tentem como eu encontrar todos os sabores plenos de vida com que ela recheia páginas e páginas da mais fina criação artística. A obra ajuda-nos a vislumbrar o que queremos ser.
Índice
- 15 1º movimento ARTES
- 17 ARTE em MOVIMENTO (I)
- 19 ARTE em MOVIMENTO (II)
- 21 ARTE: EX-VOTOS
- 23 A ARTE DE VIAJAR
- 25 POESIA da IMAGEM: ARTE
- 26 A ARTE de CONTAR
- 28 ESCREVER com ARTE
- 30 “ARTE para CRIANÇA”
- 32 ARTE: DISCUSSÃO LITERÁRIA
- 34 ARTE da ESCOLHA
- 36 ARTE e LINGUAGEM
- 37 ARTE da SIMPLIFICAÇÃO e a BELEZA da SIMPLICIDADE
- 39 CARNAVAL e ARTE
- 41 PALAVRAS e ARTES em VIA RÁPIDA
- 43 FUTEBOL ARTE no GRAMADO
- 45 ENCONTRO das ARTES
- 46 A ARTE de PENSAR em MALAS
- 48 IMPRESSÕES DE LUZ: ARTE
- 50 ARTE: VOCAÇÃO e PAIXÃO
- 53 2º movimento LIBERDADE
- 55 HÁ LIBERDADE?
- 57 O SILÊNCIO da PEDRA
- 58 PRÓXIMA CONQUISTA: CONVERSAR
- 61 LUZES de OURO PRETO
- 62 HORAS GASTAS
- 64 UM OLHAR pelas IDEIAS
- 66 A RECONSTRUÇÃO do TRAÇO
- 68 TRAÇOS INSTIGANTES
- 70 SOLHA, a FORÇA da CULTURA
- 71 MUSA(S)
- 73 TRADUZINDO a ASPEREZA da PEDRA
- 75 CENAS DA VIDA
- 77 AQUARELA do VÔ LINO
- 79 PORTINARI, ENTRE TRAÇOS
- 80 A IMAGINAÇÃO é SUFICIENTE para
- 80 DESCREVER o MUNDO?
- 82 EM EXPOSIÇÃO GLAUCO RODRIGUES
- 84 CORTE(S)
- 86 YAMANDU COSTA: SENHOR DAS ÁGUAS
- 87 MULHERES, MUSAS? QUEM SÃO?
- 90 MENTE BRILHANTE
- 91 COMEMORAÇÃO
- 92 DIA FORA de HORA
- 94 A EXPRESSÃO no ESPAÇO GAÚCHO
- 96 INTERPRETAÇÕES
- 98 NOVAS ESCOLHAS
- 100 SOBRE O SENHOR das ESTÁTUAS
- 102 PALAVRAS LIBERTAM?
- 103 O OBSERVADOR
- 105 3º movimento TEMPO
- 107 VIVER tem PREÇO
- 109 “MEU TEMPO é QUANDO”
- 110 TEMPO DE DESCONFORTO
- 112 DO TEMPO: REFLEXO e REFLUXO
- 113 “O TEMPO não APAGOU”
- 115 HÁ TEMPO para a LITERATURA?
- 117 EM TEMPO
- 119 JUNHO é TEMPO de QUERMESSE
- 121 O TEMPO e o CONTADOR de HISTÓRIAS
- 122 MOMENTOS no TEMPO
- 124 DOBRAS do TEMPO
- 126 EM TEMPO: “SERÁ QUE ELE É?”
- 128 HOMEM (no TEMPO)
- 130 NO RITMO, em TEMPO
- 132 PÁTINA do TEMPO
- 134 CONVERSAR com o TEMPO
- 136 NATAL: TEMPO dos DESEJOS
- 138 TEMPO da VIRADA
- 140 TEMPO: SOM ABSTRATO
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