Batalha do Pulador
Batalha do Pulador | |
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Nome | Batalha do Pulador |
Data | 27 de junho de 1894 |
Local | Pulador, RS |
Histórico
Batalha do Pulador
- 1948 - A Batalha do Pulador Em 26/06/1948, por Gomercindo dos Reis
- 1977 - Batalha do Pulador[1] de Delma Rosendo Gehm
- 1978 - Foi o maior combate travado a poucos quilômetros da cidade, no período federalista, e um dos mais assinalados de quantos se travaram em território brasileiro. Diz Castilhos Goycochea em seu livro “Gumercindo Saraiva”, que as forças governistas, nesta batalha, faziam o batismo da metralhadora, e isso em território passo-fundense. (GEHM, Delma R. (1978) , pg 100-103)[2]
- 1978 - Em 24 de fevereiro de 1900, realizou-se no Campo dos Meios, entre a estação Pulador e o Umbu, a cerimônia de inauguração de duas inscrições comemorativas da Batalha de 27 de junho de 1894, colocadas ali pelo cidadão Thomas Canfield para que fossem assinaladas as posições que tinham sido ocupadas, naquela memorável pugna, pelas forças legais e revolucionárias. Foi lavrada ata que foi posteriormente registrada no Cartório de Notas da Cidade e publicada na imprensa (GEHM, Delma R. (1978) , pg 119)[2]
- 1993 - DUAS VERSÕES SOBRE A BATALHA DO PULADOR “A Divisão Norte, comandada pelo general Lima, regressava pelo caminho de Nonoai, procurando aproximar-se de Passo Fundo, para onde marchou também Gumercindo que, a 26 de junho, passou por aquela cidade, depois de fazer junção com Prestes Guimarães, indo acampar às margens do arroio Pinheiro Torto. A Divisão do Norte estava acampada no Rincão dos Melos. A noite de 26 para 27 foi passada em vigília de armas pelas colunas inimigas. No dia seguinte iria ferir-se o combate mais sangrento de toda a Revolução. (NASCIMENTO, Welci. (1993). páginas 25-28)[3]
- 2011 - Todos os historiadores concordam que a Batalha do Pulador foi um dos mais sangrentos, se não a mais sangrento encontro armado durante a Revolução Federalista ou Revolução de 1893; concordam, ainda, que ali, praticamente, se decidiu a sorte do movimento armado. Depois do Pulador o que se viu foram as forças federalistas retirando-se em direção da Fronteira, na esperança de que seus camaradas exilados operassem uma nova invasão. Enquanto isso, os republicanos se reorganizavam e atacavam os revolucionários por todos os lados. Após a morte de Gomercindo Saraiva, em Carovi, interior de Santiago, a 10 de agosto de 1894, pode-se dizer que a Revolução acabou. Restaram focos isolados, quase exclusivamente na Região de Passo Fundo. A posterior aventura de Campo Osório (24 de junho de 1895) não passou de um pós-escrito revolucionário. (MONTEIRO, Paulo DS (2011). pg 59-98)[4]
Marcos da Batalha do Pulador
- 1982 - Distando mais ou menos 12 km da cidade de Passo Fundo encontra-se o Monumento da Batalha do Pulador, trava - da a 27 de junho de 1894. Esse monumento foi erguido em 1900, constituído de dois obeliscos, destacando o campo dos Republicanos e dos Maragatos, erguido por Thomas Canfild. É uma relíquia histórica situada no antigo Campo dos Meios. Da cerimônia foi lavrada ata e registrada em cartório do Notário de Passo Fundo, na época, Joaquim de Albuquerque e que segue: "Aos vinte e quatro dias do mês de fevereiro de mil e novecentos, nesta República dos Estados Unidos do Brasil, (GEHM, Delma (1982) pg 320-321)[5]
Marco Governistas
- 1982 - INSCRIÇÕES - Grande batalha de vinte e sete de junho de mil oitocentos e noventa e quatro: Posição da força do governo, vinte e quatro dois, noventa e oito: com a firma Canfild, uma cruz, compasso e esquadro abertos sobrea mesma pedra
- 1982 - ESCRITURA (PARTE) - Quanto à pedra comemorativa que hora se inaugura referente às forças legais, está como a pretende, colocada junto à margem esquerda da estrada de ferro do Itararé, no km trezentos e trinta e quatro, ao sudoeste da primeira, tendo as inscrições na face este, as quais são as seguintes: Grande batalha de vinte e sete de junho de mil oitocentos e noventa e quatro: Posição da força do governo, vinte e quatro dois, noventa e oito: com a firma Canfild, uma cruz, compasso e esquadro abertos sobrea mesma pedra, no subsolo foram também convenientemente colocados escritos relativos aos assuntos e o primeiro número dó jornal publicado nesta cidade, denominado "Echo da Verdade". (GEHM, Delma (1982) pg 320-321)[5]
Marco Revolucionários
- 1982 - INSCRIÇÃO - Grande batalha de vinte e sete de junho de 1894: Posição forças revolucionárias dois, dois três... Lê-se ainda a firma Canfild, vendo-se mais uma cruz, um compasso e um esquadro sobre a mesma pedra;
- 1982 - ESCRITURA (PARTE) - Grande batalha de vinte e sete de junho de 1894: Posição forças revolucionárias dois, dois três... Lê-se ainda a firma Canfild, vendo-se mais uma cruz, um compasso e um esquadro sobre a mesma pedra; no sub solo foram convenientemente colocados escritos e o jornal "O Gaúcho" relativos ao assunto; encerrado com uma pedra, contendo as inscrições seguintes Gal. Gomercindo Saraiva, Gal. Prestes Guimarães, Cel. Aparício Saraiva. (GEHM, Delma (1982) pg 320-321)[5]
Títulos, prêmios e honrarias
Conteúdos de seu acervo
Imagens
Conteúdos relacionados
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- 2007 - Batalha do Pulador, Artigo - Em 07/08/2007, por Jabs Paim Bandeira
- 2013 - Só o tempo constrói a história e ressuscita seus heróis - Em 30/11/2013, por Jabs Paim Bandeira
Referências
- ↑ GEHM, Delma R. (1977) Passo Fundo na Revolução de 1893 -Passo Fundo: João Freitas. 16 páginas. Digitalizado
- ↑ 2.0 2.1 GEHM, Delma R. (1978) Passo Fundo através do tempo - volume 1: histórico e administrativo -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2016. Vol.1. 352 páginas. E-book
- ↑ NASCIMENTO, Welci. (1993). Maragatos e Pica-Paus, por que brigaram tanto? -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2012. 36 páginas. E-book.
- ↑ MONTEIRO, Paulo DS (2011). Combates da Revolução Federalista em Passo Fundo. –Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, E-book (2013); 110 páginas
- ↑ 5.0 5.1 5.2 GEHM, Delma (1982). Passo Fundo através do tempo - volume 2: fatos, usos, costumes e valores -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. E-book (2016) Vol.2.; 350 páginas.