Imigração de Italianos em Passo Fundo

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Imigração de Italianos em Passo Fundo os diversos textos e demais obras que se relacionem com a imigração italiana em nossa cidade, principalmente tendo em vista os seus efeitos na economia e na cultura. Pessoas e eventos que de alguma forma foram relevantes para o município. As obras públicas que tenham algum vínculo também serão relacionadas no histórico, formando um conjunto que possa trazer informações sobre o tema.

Histórico

Em 1875, iniciou a caminhada da imigração italiana em direção da América, mais precisamente, para a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, a fim de colonizar as localidades de Conde DEu, Dona Isabel e Fundos da Nova Palmira (Pellanda), hoje Garibaldi, Bento Gonçalves e Caxias do Sul. Mais tarde, as levas povoaram também a Quarta Colônia, atualmente, Santa Maria. Ao aqui chegar, uns que outros exclamaram: (Santo Claudino Verzeleti, 2003)[1]


A história das migrações é um romance de vida, de lutas e sacrifícios humanos, porém revestido de alegria e amor. Um dos mais expressivos valores comunitários entre os migrantes era o de se ajudarem gratuitamente, quando necessário, especialmente na construção de suas moradias. Inácio Giordani foi o primeiro grande incentivador da colonização de Sarandi, junto com o Pe. Eugênio Medicheschi. (Santo Claudino Verzeleti, 2004)[2]


Vinte de maio é o dia em que, no Rio Grande do Sul, imigrantes, migrantes e emigrantes de origem italiana festejam a chegada de seus ancestrais à terra dos montes e planícies. Foram as crises econômicas na Europa que possibilitaram aos povos de além-mar a oportunidade de emigrarem para novas terras. O Brasil foi escolhido por muitos deles, principalmente pelos italianos, como sua nova pátria. (Santo Claudino Verzeleti, 2005)[3]


O Centro Cultural Ítalo-Brasileiro Anita Garibaldi, integrado na comunidade passo-fundense e cumprindo com seus objetivos específicos, se destaca pelas iniciativas de semear a cultura e resgatar os usos e costumes de seus ancestrais. Com o apoio de Sérgio Rigo e Fernando Roveda, o Centro procura salvaguardar, entre outros usos, os jogos e diversões que trouxeram alegria às comunidades, no início da colonização, e se destaca pelas iniciativas de semear a cultura, as tradições e costumes dos que vieram dalém-mar. (Santo Claudino Verzeleti, 2006)[4]


No ano de 2005 comemorou-se os 130 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Entre 1875 e 1914, mais de oitenta mil famílias de imigrantes estabeleceram-se no Rio Grande do Sul, a grande maioria durante o período imperial. Os colonos chegavam sobretudo da Lombardia, do Vêneto e do Tirol, atraídos pelo sonho da terra. Durante esse tempo, o governo imperial fez muito em prol da imigração. (Dilse Piccin Corteze, 2006)[5]


Com a unificação da Itália no ano de 1870, os problemas do país se avolumaram e o descrédito nas autoridades se tornou ainda maior. Revoluções, levantes, ódios e vinganças entre grupos adversários aconteciam com freqüência. A convulsão social, econômica e política jogou na miséria os trabalhadores agrícolas, beneficiando a burguesia. O índice de analfabetismo era altíssimo e os que sabiam ler demonstravam precária instrução. (Santo Claudino Verzeleti, 2007)[6]


Ao visitar a Turquia com o intuito de efetuar, in loco, um estudo a respeito da etnia vêneta que se espalhou pelo mundo todo, cheguei às conclusões referidas na explanação abaixo. Os caminhos dos vênetos descritos pela História coincidem com o que testemunhamos, ao percorrer as localidades de Istambul, Izmir, Pérgamo, Kusadasi, Éfeso, Antioquia de Pisídia, Konya, Nevsehir, Capadócia e Ancara, até encontrar os afluentes do Rio Kizilirmak (Rio Vermelho). (Santo Claudino Verzeleti, 2008)[7]


Por ser o mês de maio dedicado à imigração italiana, ocorrem comemorações em vários municípios do Rio Grande do Sul. E, por celebrar-se no dia 2 de junho a data festiva da República Italiana, muitas vezes as programações referem ambos os acontecimentos. A capacidade do imigrante italiano e seus descendentes, para realizar negócios e desenvolver tarefas administrativas, foi sempre uma marca registrada desse povo que, além de esperto, era também trabalhador e econômico. (Santo Claudino Verzeleti, 2012)[8]


A vinda de imigrantes italianos para o Brasil - Durante o século XIX, os estados italianos atravessavam uma fase difícil devido à luta pela unificação da Itália; a anexação de Veneza, que pertencia à Áustria e aos Estados da Igreja, trouxeram para essa unificação grandes distúrbios políticos e miséria para o seu povo. (CORTEZE, Dilse P. (2015). p.13)[9]


No início da década de 1970, do século XIX a Itália vivia uma profunda crise político e econômica, em razão das guerras que resultaram na unificação do país. O desemprego, especialmente no campo, era o agravante da violenta crise. Em direção oposta estava o Brasil. O fim do tráfico de escravos, a escassez da mão de obra no complexo cafeeiro de São Paulo e a abundância de terras pouco ou nada ocupadas, davam a oportunidade a imigrantes se estabelecerem no país. Por volta de 1800, uma leva de imigrantes de diferentes etnias desembarcaram no Brasil, entre eles a italiana, que sozinha compunha mais de 50% do contingente. Eles foram levados a diversos estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, mas foi em São Paulo que a maioria se radicou. Os italianos eram considerados bons, criativos, dóceis trabalhadores, adaptando-se a qualquer tipo de função. No início do século XX, quase 700 mil pessoas residentes em São Paulo eram italianos. A imigração representava duas formas: a particular e a oficial. A particular era subvencionada pelos fazendeiros que arcavam com todas as despesas de viagens, descontando dos trabalhadores ao longo do tempo. A oficial era o próprio governo brasileiro que arcava com os custos da transferência, para os núcleos de colonização, com o Objetivo de povoar terras não habitadas. Os imigrantes nesse caso recebiam lotes de terras, e, em médio prazo tornavam-se proprietários. Passados quase 130anos da imigração italiana, seus costumes, raízes e gastronomia fazem parte da própria cultura brasileira.


Títulos, prêmios e honrarias

Monumentos

Monumento

Monumento 53 anos da República Italiana

  • 1999 - Avenida General Netto, Av General Netto, Largo Irmãos Luiz e Nahum Chwartzmann - Construído pelo Comitato Piazza Itália em alvenaria, com o apoio da Wolmar Salton & Cia Ltda e família de Roberto Otaviano Rossato, autoria do Arquiteto Atílio Tramontini, revestido com basalto, mármore e com placas de bronze.
Monumento

Monumento 125 anos da Imigração Italiana

  • 2000- Ficha Técnica  Homenageado: A Imigração Italiana - Localização: Av Sete de Setembro, Praça Itália Aldo Alessandri - Autor do projeto: Desconhecido - Construtor: Comitato Piazza Itália - Ano: Desconhecido - Escultor: Desconhecido - Técnica:  Serralheria-  Material:  Aço-  Dimensões/peso: Desconhecido -  Características Gerais: Uma coluna de metal, com o mapa da Itália, sobre um pedestal em alvenaria com duas placa - Propriedade do Acervo:  PMPF - Estado/Conservação: Bom estado, conservado, pintado - Apoio: particulares
  • 2000 - Av Sete de Setembro, Praça Itália Aldo Alessandri - Construído pelo Comitato Piazza Itália, Uma coluna de metal, com o mapa da Itália, sobre um pedestal em alvenaria com duas placa, representando o mapa da Itália, localizado na esquina com a rua Teixeira Soares
  • No início da década de 1970, do século XIX a Itália vivia uma profunda crise político e econômica, em razão das guerras que resultaram na unificação do país. O desemprego, especialmente no campo, era o agravante da violenta crise. Em direção oposta estava o Brasil. O fim do tráfico de escravos, a escassez da mão de obra no complexo cafeeiro de São Paulo e a abundância de terras pouco ou nada ocupadas, davam a oportunidade a imigrantes se estabelecerem no país. (Marco Antônio Damian, 2009)[10]
Monumento

Monumento Centenário de Imigração Italiana

  • 1975 - No Centenário da imigração alemã, em 1974 e no Centenário da imigração italiana, em 1975, foram inauguradas placas comemorativas aos eventos, respectivamente, à Avenida Brasil, ala norte, próximo a rua Teixeira Soares e à Avenida Presidente Vargas, próximo ao Colégio Cecy Leite Costa. (Delma Gehm). Construído pelo Comitato Piazza Italia, com o apoio da Família de Tranquilo Grazziotin, autoria desconhecida, em alvenaria de pedra com placas de metal, localizado na Av. Presidente Vargas, em frente ao Colégio Ceci Leite Costa.

Conteúdos de seu acervo

Centenário de Imigração Italiana em 2016
Monumento Centenário de Imigração Italiana em 2016
Monumento Centenário de Imigração Italiana em 2016

Conteúdos relacionados

Referências