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'''Francisco Marques Xavier''' nasceu em 1 de dezembro de 1836 em Campo Largo, filho de Francisco Xavier de Castro, e de Anna Joaquina Ferreira, casou-se com Marcolina de Quadros, faleceu em 18 de junho de 1892, em Passo Fundo
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|Nascimento
|Ocupação
 
|9 de outubro de 1936


|militar
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|Genealogia
|[[File:FamilySearch.png|center|thumb|150x150px|[https://www.familysearch.org/tree/person/about/LDM8-Y14 ÁrvoreFamiliar]|link=https://projetopassofundo.wiki.br/index.php/File:FamilySearch.png]]
|}
== Biografia ==


|Local
=== Uma breve história de vida de Francisco Marques ===
Quando Francisco Marques Xavier Chicuta nasceu em 1 de dezembro de 1836, em Campo Largo, Paraná, Brasil, seu pai, Francisco Xavier de Castro, tinha 27 anos e sua mãe, Anna Joaquina Ferreira, tinha 22 anos. Ele casou-se com Marcolina de Quadros em 1864, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Eles tiveram pelo menos 1 filho e 3 filhas. Ele faleceu em 18 de junho de 1892, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, com 55 anos.
----CORONEL CHICUTA, Rua (Vila Nicolau Vergueiro, Centro, Vila Schell)


|Distr São Luiz, Curitiba/PR
Em 1865, foi denominada rua da matriz, uma referência à capela que existia onde hoje está a Catedral, na praça Mal. Floriano. A denominação da rua como Coronel Chicuta ocorreu poucos anos depois de sua morte em 1892. Francisco Marques Xavier, conhecido como Cel Chicuta, militar e político, nasceu na comarca de Curitiba, então província de São Paulo em 9 de outubro de 1836. Aos sete anos, acompanhou seus pais, que fixaram se inicialmente na povoação da Capela de N. S. da Conceição do Passo Fundo. Mais tarde, adquiriram uma fazenda, que denominaram Três Capões, localizada entre os rios Jacuí e Taquari, atualmente Capingüi, em que passaram a residir. Em 1864, foi nomeado alferes, hoje equivalente a aspirante a oficial, e, no mesmo ano, a tenente-quartel-mestre no 5º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional da Comarca. Participou de várias batalhas da Guerra do Paraguai, em homenagem às quais mais tarde foram denominadas ruas com os nomes de Lomas Valentinas, Avaí, Humaitá, Tuiuti, Itororó e Aquidaban. Pela sua participação na Guerra do Paraguai, foi promovido a tenente-coronel. Pelos mesmos motivos, em 1892, poucos meses antes de morrer, foi promovido a Coronel por decreto do então vice-presidente da república Mal. Floriano Peixoto. Filiado ao Partido Republicano, participou dos movimentos armados em 1891 e em 1892. O Coronel Chicuta foi morto com um tiro, aos 55 anos de idade, na rua do Commercio, hoje avenida Brasil, na manhã do dia 18 de junho de 1892. Segundo a versão dos republicanos (companheiros de Chicuta) ele teria recebido voz de prisão das forças policiais liberais que então estavam no poder, sem ordem escrita da autoridade competente, à qual não se submeteu ?[...] sendo agredido a golpes de espada e abatido por uma bala que, atingindo-o na cabeça, o matou instantaneamente?.


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Fontes: Lei 660 de 23/12/1955; MATTOS. M. Coronel; Copiador Oficial; GEHM, D. R. Passo, p. 64. v 1.
----Mais conhecido por Chicuta, apelido familiar que por isso mesmo veio a acrescentar ao seu nome, era filho de Francisco Xavier de Castro e de D. Anna Joaquina Ferreira, tendo nascido a 9 de outubro de 1836 em São Luiz, nos Campos Gerais da comarca de Curitiba, então Província de São Paulo e que depois, em 1852, veio a constituir a Província, hoje Estado do Paraná. Em outubro de 1843, portanto aos 7 anos de idade, foi trazido para Passo Fundo, por seus pais, que aí vieram de mudança e que se fixaram, a princípio na povoação, depois em lugar próximo à mesma, para o ocidente, à beira da Serra Geral, e mais tarde, porque adquirissem a fazenda que denominaram Três Capões, entre os rios Jacuí e Taquari, hoje Capiguí, neste município, para a mesma se transferindo. (GEHM, Delma R. (1982). páginas 332-337)<ref>GEHM, Delma R. (1982). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/1/1a/Passo_Fundo_atrav%C3%A9s_do_tempo_Vol._2.pdf Passo Fundo através do tempo - volume 2: fatos, usos, costumes e valores] -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2016. Vol.2. 354 páginas. E-book</ref>
----Francisco Marques Xavier, conhecido como Coronel Chicuta, filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira, nasceu em 1836, em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo. Transferiu-se aos 07 anos de idade, junto com sua família, para Passo Fundo. Chicuta casou-se com Marcolina de Quadros no ano de 1864. Chicuta combateu o exército paraguaio na Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870), tomando parte em vinte e duas batalhas e outros combates menores. Chicuta foi ainda vereador em Passo Fundo entre os anos de 1886 e 1889 e, após a Proclamação da República, tornou-se um dos principais líderes do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), na região de Passo Fundo. Em 1891 foi agraciado com o título de Coronel Honorário do Exército Brasileiro, em função dos serviços prestados na campanha do Paraguai. Na manhã de 18 de junho de 1892, Chicuta foi assassinado na Rua do Comércio, atual Av. Brasil (MIRANDA; CARVALHO; VANIN, 2018, p. 200). (VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019).  página 26)<ref>VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/b/bd/Estudos_Hist%C3%B3ricos_Vol_I.pdf Passo Fundo: Estudos Históricos - Volume I] -Passo Fundo: Acervus. 408 páginas.</ref>
----O nome dessa rua, outrora pacata, quer homenagear FRANCISCO MARQUES XAVIER, mais conhecido por CORONEL CHICUTA, apelido dado por seus familiares, segundo consta nos apontamentos histórico de Passo Fundo. A historiadora Delma Rosendo Ghen traçou o perfil de Francisco Marques Xavier, que o sintetizamos: Ele nasceu na Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo, em 9 de outubro de 1836. (NASCIMENTO, Welci. (2005).  página 84)<ref>NASCIMENTO, Welci. (2005).  [https://projetopassofundo.wiki.br/images/2/27/As_ruas_de_Passo_Fundo_do_s%C3%A9culo_XIXEbk.pdf As Ruas de Passo Fundo do Século XIX] -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2014. 136 páginas. E-book.</ref>
----Na manhã do dia 18 de junho de 1892, na principal via de Passo Fundo, a Rua do Commercio, o Coronel Francisco Marques Xavier, conhecido pela alcunha de Chicuta, foi assassinado. O crime, perpetrado um dia depois da retomada de poder estadual por Júlio de Castilhos, está inserido em uma série de ataques, perseguições e ações violentas praticadas em função da busca pelo poder. Esse fato, um dos marcos do período pré-guerra civil em Passo Fundo e no estado do Rio Grande do Sul, ainda foi pouco explorado pela historiografia que tratou do assunto. (VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019))<ref>VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/9/94/Aonde_o_sabre_fa%C3%ADsca_%C3%A0_luz_meridiana.pdf Aonde o sabre faísca à luz meridiana] -Passo Fundo, Dissertação. 27 páginas</ref>
----Francisco Marques Xavier nasceu no dia 9 de outubro de 1836 em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo, filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira. Ele veio com sua família fixar residência em Passo Fundo quando tinha sete anos de idade. Eles foram morar inicialmente na povoação da Capela de Nossa Senhora da Conceição do Passo Fundo. Mais tarde, adquiriram uma fazenda, que foi denominada Três Capões, localizada entre os rios Jacuí e Taquari, atualmente Capingüi, onde fixaram residência. (Revivendo Passo Fundo,2021)<ref>[https://www.camarapf.rs.gov.br/noticia/3919/historia Revivendo Passo Fundo-2021]</ref>
----Logo após ao começo do povoa­mento destas plagas pela gente brasileira civilisada, viera este no­vo morador domiciliar-se á Entrada do Matto Castelhano, ahi consti­tuindo vasta fazenda de criação, que se extendia até a confluencia dos rios do Peixe e Carreteiro, tendo seus limites occidentaes nas immediações do logar hoje conhecido por Povi­nho da Entrada. A esse tempo os indios que esta­cionavam nos arredores, bravios ainda, tinham tornado assás perigo­sa a travessia do Matto Castelhano, então feita por simples trilho, em cujas margens, favorecidos pelo cer­rado da floresta, se emboscavam cahindo de surpresa nos viajantes e matando-os barbaramente. (Francisco Antonino Xavier e Oliveira, 1927)<ref>[[José Domingues Nunes de Oliveira, dados biográficos]] '''-''' Em 1927, por [[Francisco Antonino Xavier e Oliveira]]</ref>
----O envolvimento das cidades rio-grandenses na guerra contra o Paraguai foi muito maior do que se possa imaginar. O estudo da contribuição do Rio Grande do Sul para o esforço de guerra ainda está para ser feito. As biografias dos comandantes rio-grandenses (à época o termo gaúcho não era aplicado no sentido gentílico de hoje), via de regra, assumem caráter laudatório ou de “biografia oficial”, escrita muitas vezes por descendentes dos “heróis”. Arquivos pessoais são guardados como relíquias familiares. Por uma espécie de direito hereditário, apenas aqueles que tenham sangue desses “semideuses” podem manusear os arquivos pessoais e escrever sobre os “caudilhos”. (''Paulo Domingos da Silva Monteiro,2009)''<ref>[[Passo Fundo e a Guerra Contra o Paraguai]]  - ''Em 2009, por [[Paulo Domingos da Silva Monteiro]]''</ref>
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[[File:O pala de Coronel Chicuta.jpg|left|thumb|120x120px|O pala de Coronel Chicuta]]
O coronel Francisco Marque Xavier, ou Chicuta, como era conhecido, tinha grande destaque na cidade de Passo Fundo e no País. Ele aprisionou o general Bernardino Caballero, pondo fim à Guerra do Paraguai, por volta de 1870. Foi condecorado muitas vezes por seus atos de bravura naquela guerra. No final do século XIX havia grande efervescência política por todo País, que recentemente ingressara no período Republicano. Chicuta alinhava-se com os seguidores do presidente marechal Floriano Peixoto e do governador Júlio de Castilhos que, aqui eram conhecidos como “Castilhistas” ou “Pica Paus”. (Hugo Roberto Kurtz Lisboa,2014)<ref>[[O Poncho ensanguentado]] - Em 26/03/2014, por [[Hugo Roberto Kurtz Lisboa]]</ref>
----


|Morte
== Títulos, prêmios e honrarias ==


|18 de junho de 1992
=== A rua através do tempo ===


|-
==== Travessa da Matriz ====


|Local
* 1865 - Acto nº 000 de 6 de março de 1865<ref>[https://projetopassofundo.wiki.br/index.php/Acto_n%C2%BA_000_de_6_de_mar%C3%A7o_de_1865_-_Denomina_ruas_e_pra%C3%A7as_em_Passo_Fundo Acto nº 000 de 6 de março de 1865] - Denomina ruas e praças em Passo Fundo</ref>  - Fragmentos da Ata registrada no Copiador Oficial: Ofícios e Ordens pela Câmara Municipal da Vila de Passo Fundo (1857 - 1867), copiada do livro - 10ª paralela a esta ao Nascente - Travessa da Matriz, depois Rua Coronel Chicuta;


|Passo Fundo/RS
==== Rua Coronel Chicuta ====
*1901 - Acto nº 019 de 12 de junho de 1901<ref>[https://projetopassofundo.wiki.br/index.php/Acto_n%C2%BA_019_de_12_de_junho_de_1901_-_Denomina_ruas_de_Passo_Fundo Acto nº 019 de 12 de junho de 1901] - Denomina ruas de Passo Fundo</ref> - Ato promulgado pela Prefeitura Municipal, para troca de nome de ruas e denominação de ruas novas: Mudança de nomes de ruas:- A Travessa da Matriz passa a denominar-se Rua Coronel Chicuta;
* 1913 - Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913<ref>[https://projetopassofundo.wiki.br/index.php/Acto_n%C2%BA_203_de_10_de_dezembro_de_1913_-_Denomina_ruas_de_Passo_Fundo Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913] - Denomina ruas de Passo Fundo</ref> - Revê os actos referente a DENOMINAÇÃO DE RUAS E PRAÇAS da cidade de Passo Fundo,  alterando algumas denominações e estabelecendo outras novas:- DENOMINAÇÃO DAS RUAS E PRAÇAS DE PASSO FUNDO - RUAS TRAÇADAS DE NORTE A SUL - A começar do nascente: 9.     –Rua Coronel Chicuta;
* 1955 - LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955<ref>[https://leismunicipais.com.br/a1/rs/p/passo-fundo/lei-ordinaria/1955/66/660/lei-ordinaria-n-660-1955-autoriza-o-prefeito-municipal-a-adotar-a-denominacao-de-ruas-e-pracas-da-cidade?q=660 LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955] - leismunicipais.com.br.</ref> - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Coronel Chicuta - NS V-Vergueiro - Cidade; - Localização<ref>[https://www.google.com.br/maps/place/R.+Cel.+Chicuta+-+Centro,+Passo+Fundo+-+RS/@-28.2642938,-52.4075212,605m/data=!3m1!1e3!4m6!3m5!1s0x94e2bf7c1ba9b40f:0xc77f1c83c3e78c92!8m2!3d-28.2640155!4d-52.4080052!16s%2Fg%2F1ymwqr4cj?hl=pt-BR&authuser=0 Rua Coronel Chicuta] - Google Maps</ref>
*2005 -  A Coronel Chicuta é uma das mais importantes vias urbanas de Passo Fundo, pois é através dela que os motoristas e pedestres têm acesso à avenida principal da cidade e também a diversos bairros. Quando aberta, no principio do século XX, a Chicuta tinha um trajeto curto, iniciando na Rua General Osório e seguindo até a Paissandu, cruzando a Avenida do Comércio (atual Av. Brasil). Com o passar dos anos, o crescimento do município exigiu a ampliação do tráfego, sendo que um dos principais motivos foi a instalação das cervejarias Serrana, Continental e Brahma em Passo Fundo, nas décadas de 1910 a 1930. (Diego Chimango Vargas,2005)<ref>[[Rua Coronel Chicuta, dados históricos]] '''-''' Em 08/11/2005, por [[Diego Chimango Vargas]]</ref>
[[File:Escadaria da Independência na rua Independência em 2009 03 Desc.jpg|left|thumb|120x120px|Escadaria da Independência]]


|-
==== Escadaria para a Rua Independência ====
* 2009 - Escadaria que leva para acesso à Rua Independência


|Ocupação
=== Sócio do CLAI ===
*1883 - Sócio do Clube Literário Amor à Instrução (''Paulo Domingos da Silva Monteiro, 2009)''<ref>[[116 Anos de Ativismo Cultural - 1883 2009]]. ''Em 06/07/2009, por [[Paulo Domingos da Silva Monteiro]]''</ref>


|militar
=== Membro da Câmara Municipal ===
*1886 - Eleito para o Conselho Municipal (''Marco Antônio Damian, 2010)''<ref>[[Eleições Municipais de 1857 a 1947]] ''Em 2010, por [[Marco Antônio Damian]]''</ref>


== Conteúdos de seu acervo ==
{| class="wikitable mw-collapsible mw-collapsed"
|[[File:Coronel Chicuta um passo-fundense na Guerra do Paraguai.jpg|center|thumb|173x173px|1997 - Coronel Chicuta um passo-fundense na Guerra do Paraguai<ref>FERNANDES, Ari Carlos R. M. E Outros (1997) Coronel Chicuta: Um Passo-fundense Na Guerra Do Paraguai -Passo Fundo: EDIUPF, Série Memórias, 167 páginas </ref>]]
|[[File:O poncho do Coronel Chicuta.jpg|center|thumb|150x150px|O poncho do Coronel Chicuta]]
|[[File:O poncho do Coronel Chicuta 01.jpg|center|thumb|140x140px|O poncho do Coronel Chicuta 01]]
|[[File:Escadaria da Independência na rua Independência.jpg|center|thumb|150x150px|Escadaria da Independência na rua Independência em 2009 01]]
![[File:Escadaria da Independência na rua Independência em 2009 02 Desc.jpg|center|thumb|150x150px|Escadaria da Independência na rua Independência em 2009 02]]
|}
|}
'''Francisco Marques Xavier''' filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira, nasceu em 9 de outubro de 1936, em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo, casou-se com Marcolina de Quadros no ano de 1864.
== Biografia, Histórico ==
Ata de 06/03/1865 Denomina ruas e praças em Passo Fundo - Fragmentos da Ata registrada no Copiador Oficial: Ofícios e Ordens pela Câmara Municipal da Vila de Passo Fundo (1857 - 1867), copiada do livro - 10ª paralela a esta ao Nascente - TRAVESSA DA MATRIZ; Acto nº 19 12/06/1901 Denomina rua de Passo Fundo - A Rua da Matriz passa a denominar-se Rua Coronel Chicuta; Acto nº 203 de 10/12/1913 Denomina ruas e praças de Passo Fundo - Rua traçadas do oriente para o occidente - A começar do nascente -Rua Coronel Chicuta;
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Em 1865, foi denominada rua da matriz, uma referência à capela que existia onde hoje está a Catedral, na praça Mal. Floriano. A denominação da rua como Coronel Chicuta ocorreu poucos anos depois de sua morte em 1892. Francisco Marques Xavier, conhecido como Cel Chicuta, militar e político, nasceu na comarca de Curitiba, então província de São Paulo em 9 de outubro de 1836. Aos sete anos, acompanhou seus pais, que fixaram se inicialmente na povoação da Capela de N. S. da Conceição do Passo Fundo. Mais tarde, adquiriram uma fazenda, que denominaram Três Capões, localizada entre os rios Jacuí e Taquari, atualmente Capingüi, em que passaram a residir. Em 1864, foi nomeado alferes, hoje equivalente a aspirante a oficial, e, no mesmo ano, a tenente-quartel-mestre no 5º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional da Comarca. Participou de várias batalhas da Guerra do Paraguai, em homenagem às quais mais tarde foram denominadas ruas com os nomes de Lomas Valentinas, Avaí, Humaitá, Tuiuti, Itororó e Aquidaban. Pela sua participação na Guerra do Paraguai, foi promovido a tenente-coronel. Pelos mesmos motivos, em 1892, poucos meses antes de morrer, foi promovido a Coronel por decreto do então vice-presidente da república Mal. Floriano Peixoto. Filiado ao Partido Republicano, participou dos movimentos armados em 1891 e em 1892. O Coronel Chicuta foi morto com um tiro, aos 55 anos de idade, na rua do Commercio, hoje avenida Brasil, na manhã do dia 18 de junho de 1892. Segundo a versão dos republicanos (companheiros de Chicuta) ele teria recebido voz de prisão das forças policiais liberais que então estavam no poder, sem ordem escrita da autoridade competente, à qual não se submeteu ?[...] sendo agredido a golpes de espada e abatido por uma bala que, atingindo-o na cabeça, o matou instantaneamente?.
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Francisco Marques Xavier, conhecido como Coronel Chicuta, filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira, nasceu em 1836, em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo. Transferiu-se aos 07 anos de idade, junto com sua família, para Passo Fundo. Chicuta casou-se com Marcolina de Quadros no ano de 1864. Chicuta combateu o exército paraguaio na Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870), tomando parte em vinte e duas batalhas e outros combates menores. Chicuta foi ainda vereador em Passo Fundo entre os anos de 1886 e 1889 e, após a Proclamação da República, tornou-se um dos principais líderes do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), na região de Passo Fundo. Em 1891 foi agraciado com o título de Coronel Honorário do Exército Brasileiro, em função dos serviços prestados na campanha do Paraguai. Na manhã de 18 de junho de 1892, Chicuta foi assassinado na Rua do Comércio, atual Av. Brasil (MIRANDA; CARVALHO; VANIN, 2018, p. 200).
=== '''Travessa da Matriz''' ===
* 1865 - Em Sessão da Câmara de 06 de março de 1865, é denominada a Travessa da Matriz, a 10ª rua parallela a esta (travessa occidental) ao nascente.  Traçada no ano de 1865, sua denominação era Travessa da Matriz, porque ficava localizada próxima a velha Capela Nossa Senhora da Conceição Aparecida (Catedral).  No final do século XIX recebeu a denominação de Cel. Chicuta, (Francisco Marques Xavier) considerado como Herói da Guerra do Paraguai, tendo recebido o titulo de Oficial Honorário do Exército Brasileiro.  Nome anterior da rua:  Travessa da Matriz, na Sessão da Câmara Municipal de 06/03/1865;  Rua Coronel Chicuta, pelo Ato nº 19 de 12/06/1901;
== Títulos, prêmios e honrarias ==
* 1865 - [[Ata de 1865 Denomina ruas e praças em Passo Fundo|Travessa da Matriz]]
*1883 - [[116 Anos de Ativismo Cultural - 1883 2009|Sócio do Clube Literário Amor à Instrução]]
*1886 - [[Eleições Municipais de 1857 a 1947|Eleito para o Conselho Municipal]]
*1901 - [[Ato de 1901 019 Denomina ruas de Passo Fundo|Rua Coronel Chicuta]]
*1913 - [[Ato de 1913 203 Denomina ruas de Passo Fundo|Rua Coronel Chicuta]]
*1955 - Nome de Rua<ref>«[https://leismunicipais.com.br/a1/rs/p/passo-fundo/lei-ordinaria/1955/66/660/lei-ordinaria-n-660-1955-autoriza-o-prefeito-municipal-a-adotar-a-denominacao-de-ruas-e-pracas-da-cidadeq=660 Lei Ordinária 660 1955 de Passo Fundo RS]». leismunicipais.com.br. </ref>
== Conteúdos de seu acervo ==


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==


* 2005 - As Ruas de Passo Fundo do Século XIX<ref>NASCIMENTO, Welci. [https://projetopassofundo.wiki.br/images/2/27/As_ruas_de_Passo_Fundo_do_s%C3%A9culo_XIXEbk.pdf As Ruas de Passo Fundo do Século XIX], Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2014. 140p. 84-86 E-book</ref>
*1997 - Coronel Chicuta: um passo-fundense na Guerra do Paraguai - Livro<ref>FERNANDES, Ari Carlos R. M., SPALDING, Jandira M. C., PALMA, Lucia, MATTOS, Marília. (1997) Coronel Chicuta: um passo-fundense na Guerra do Paraguai - Passo Fundo: Ed. UPF. 167 páginas, </ref>
*2009 - [[Passo Fundo e a Guerra Contra o Paraguai]]


== Referências ==
== Referências ==
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[[Category:Ruas]]
[[Category:Ruas]]
[[Category:Vereadores]]
[[Category:Genealogia]]

Latest revision as of 15:22, 21 April 2025

Francisco Marques Xavier nasceu em 1 de dezembro de 1836 em Campo Largo, filho de Francisco Xavier de Castro, e de Anna Joaquina Ferreira, casou-se com Marcolina de Quadros, faleceu em 18 de junho de 1892, em Passo Fundo

Coronel Chicuta
Francisco Marques Xavier.jpg
Nome completo Francisco Marques Xavier
Ocupação militar
Genealogia

Biografia

Uma breve história de vida de Francisco Marques

Quando Francisco Marques Xavier Chicuta nasceu em 1 de dezembro de 1836, em Campo Largo, Paraná, Brasil, seu pai, Francisco Xavier de Castro, tinha 27 anos e sua mãe, Anna Joaquina Ferreira, tinha 22 anos. Ele casou-se com Marcolina de Quadros em 1864, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Eles tiveram pelo menos 1 filho e 3 filhas. Ele faleceu em 18 de junho de 1892, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, com 55 anos.


CORONEL CHICUTA, Rua (Vila Nicolau Vergueiro, Centro, Vila Schell)

Em 1865, foi denominada rua da matriz, uma referência à capela que existia onde hoje está a Catedral, na praça Mal. Floriano. A denominação da rua como Coronel Chicuta ocorreu poucos anos depois de sua morte em 1892. Francisco Marques Xavier, conhecido como Cel Chicuta, militar e político, nasceu na comarca de Curitiba, então província de São Paulo em 9 de outubro de 1836. Aos sete anos, acompanhou seus pais, que fixaram se inicialmente na povoação da Capela de N. S. da Conceição do Passo Fundo. Mais tarde, adquiriram uma fazenda, que denominaram Três Capões, localizada entre os rios Jacuí e Taquari, atualmente Capingüi, em que passaram a residir. Em 1864, foi nomeado alferes, hoje equivalente a aspirante a oficial, e, no mesmo ano, a tenente-quartel-mestre no 5º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional da Comarca. Participou de várias batalhas da Guerra do Paraguai, em homenagem às quais mais tarde foram denominadas ruas com os nomes de Lomas Valentinas, Avaí, Humaitá, Tuiuti, Itororó e Aquidaban. Pela sua participação na Guerra do Paraguai, foi promovido a tenente-coronel. Pelos mesmos motivos, em 1892, poucos meses antes de morrer, foi promovido a Coronel por decreto do então vice-presidente da república Mal. Floriano Peixoto. Filiado ao Partido Republicano, participou dos movimentos armados em 1891 e em 1892. O Coronel Chicuta foi morto com um tiro, aos 55 anos de idade, na rua do Commercio, hoje avenida Brasil, na manhã do dia 18 de junho de 1892. Segundo a versão dos republicanos (companheiros de Chicuta) ele teria recebido voz de prisão das forças policiais liberais que então estavam no poder, sem ordem escrita da autoridade competente, à qual não se submeteu ?[...] sendo agredido a golpes de espada e abatido por uma bala que, atingindo-o na cabeça, o matou instantaneamente?.

Fontes: Lei 660 de 23/12/1955; MATTOS. M. Coronel; Copiador Oficial; GEHM, D. R. Passo, p. 64. v 1.


Mais conhecido por Chicuta, apelido familiar que por isso mesmo veio a acrescentar ao seu nome, era filho de Francisco Xavier de Castro e de D. Anna Joaquina Ferreira, tendo nascido a 9 de outubro de 1836 em São Luiz, nos Campos Gerais da comarca de Curitiba, então Província de São Paulo e que depois, em 1852, veio a constituir a Província, hoje Estado do Paraná. Em outubro de 1843, portanto aos 7 anos de idade, foi trazido para Passo Fundo, por seus pais, que aí vieram de mudança e que se fixaram, a princípio na povoação, depois em lugar próximo à mesma, para o ocidente, à beira da Serra Geral, e mais tarde, porque adquirissem a fazenda que denominaram Três Capões, entre os rios Jacuí e Taquari, hoje Capiguí, neste município, para a mesma se transferindo. (GEHM, Delma R. (1982). páginas 332-337)[1]


Francisco Marques Xavier, conhecido como Coronel Chicuta, filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira, nasceu em 1836, em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo. Transferiu-se aos 07 anos de idade, junto com sua família, para Passo Fundo. Chicuta casou-se com Marcolina de Quadros no ano de 1864. Chicuta combateu o exército paraguaio na Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870), tomando parte em vinte e duas batalhas e outros combates menores. Chicuta foi ainda vereador em Passo Fundo entre os anos de 1886 e 1889 e, após a Proclamação da República, tornou-se um dos principais líderes do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), na região de Passo Fundo. Em 1891 foi agraciado com o título de Coronel Honorário do Exército Brasileiro, em função dos serviços prestados na campanha do Paraguai. Na manhã de 18 de junho de 1892, Chicuta foi assassinado na Rua do Comércio, atual Av. Brasil (MIRANDA; CARVALHO; VANIN, 2018, p. 200). (VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019). página 26)[2]


O nome dessa rua, outrora pacata, quer homenagear FRANCISCO MARQUES XAVIER, mais conhecido por CORONEL CHICUTA, apelido dado por seus familiares, segundo consta nos apontamentos histórico de Passo Fundo. A historiadora Delma Rosendo Ghen traçou o perfil de Francisco Marques Xavier, que o sintetizamos: Ele nasceu na Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo, em 9 de outubro de 1836. (NASCIMENTO, Welci. (2005). página 84)[3]


Na manhã do dia 18 de junho de 1892, na principal via de Passo Fundo, a Rua do Commercio, o Coronel Francisco Marques Xavier, conhecido pela alcunha de Chicuta, foi assassinado. O crime, perpetrado um dia depois da retomada de poder estadual por Júlio de Castilhos, está inserido em uma série de ataques, perseguições e ações violentas praticadas em função da busca pelo poder. Esse fato, um dos marcos do período pré-guerra civil em Passo Fundo e no estado do Rio Grande do Sul, ainda foi pouco explorado pela historiografia que tratou do assunto. (VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019))[4]


Francisco Marques Xavier nasceu no dia 9 de outubro de 1836 em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo, filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira. Ele veio com sua família fixar residência em Passo Fundo quando tinha sete anos de idade. Eles foram morar inicialmente na povoação da Capela de Nossa Senhora da Conceição do Passo Fundo. Mais tarde, adquiriram uma fazenda, que foi denominada Três Capões, localizada entre os rios Jacuí e Taquari, atualmente Capingüi, onde fixaram residência. (Revivendo Passo Fundo,2021)[5]


Logo após ao começo do povoa­mento destas plagas pela gente brasileira civilisada, viera este no­vo morador domiciliar-se á Entrada do Matto Castelhano, ahi consti­tuindo vasta fazenda de criação, que se extendia até a confluencia dos rios do Peixe e Carreteiro, tendo seus limites occidentaes nas immediações do logar hoje conhecido por Povi­nho da Entrada. A esse tempo os indios que esta­cionavam nos arredores, bravios ainda, tinham tornado assás perigo­sa a travessia do Matto Castelhano, então feita por simples trilho, em cujas margens, favorecidos pelo cer­rado da floresta, se emboscavam cahindo de surpresa nos viajantes e matando-os barbaramente. (Francisco Antonino Xavier e Oliveira, 1927)[6]


O envolvimento das cidades rio-grandenses na guerra contra o Paraguai foi muito maior do que se possa imaginar. O estudo da contribuição do Rio Grande do Sul para o esforço de guerra ainda está para ser feito. As biografias dos comandantes rio-grandenses (à época o termo gaúcho não era aplicado no sentido gentílico de hoje), via de regra, assumem caráter laudatório ou de “biografia oficial”, escrita muitas vezes por descendentes dos “heróis”. Arquivos pessoais são guardados como relíquias familiares. Por uma espécie de direito hereditário, apenas aqueles que tenham sangue desses “semideuses” podem manusear os arquivos pessoais e escrever sobre os “caudilhos”. (Paulo Domingos da Silva Monteiro,2009)[7]


O pala de Coronel Chicuta

O coronel Francisco Marque Xavier, ou Chicuta, como era conhecido, tinha grande destaque na cidade de Passo Fundo e no País. Ele aprisionou o general Bernardino Caballero, pondo fim à Guerra do Paraguai, por volta de 1870. Foi condecorado muitas vezes por seus atos de bravura naquela guerra. No final do século XIX havia grande efervescência política por todo País, que recentemente ingressara no período Republicano. Chicuta alinhava-se com os seguidores do presidente marechal Floriano Peixoto e do governador Júlio de Castilhos que, aqui eram conhecidos como “Castilhistas” ou “Pica Paus”. (Hugo Roberto Kurtz Lisboa,2014)[8]


Títulos, prêmios e honrarias

A rua através do tempo

Travessa da Matriz

  • 1865 - Acto nº 000 de 6 de março de 1865[9] - Fragmentos da Ata registrada no Copiador Oficial: Ofícios e Ordens pela Câmara Municipal da Vila de Passo Fundo (1857 - 1867), copiada do livro - 10ª paralela a esta ao Nascente - Travessa da Matriz, depois Rua Coronel Chicuta;

Rua Coronel Chicuta

  • 1901 - Acto nº 019 de 12 de junho de 1901[10] - Ato promulgado pela Prefeitura Municipal, para troca de nome de ruas e denominação de ruas novas: Mudança de nomes de ruas:- A Travessa da Matriz passa a denominar-se Rua Coronel Chicuta;
  • 1913 - Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913[11] - Revê os actos referente a DENOMINAÇÃO DE RUAS E PRAÇAS da cidade de Passo Fundo,  alterando algumas denominações e estabelecendo outras novas:- DENOMINAÇÃO DAS RUAS E PRAÇAS DE PASSO FUNDO - RUAS TRAÇADAS DE NORTE A SUL - A começar do nascente: 9.     –Rua Coronel Chicuta;
  • 1955 - LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955[12] - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Coronel Chicuta - NS V-Vergueiro - Cidade; - Localização[13]
  • 2005 - A Coronel Chicuta é uma das mais importantes vias urbanas de Passo Fundo, pois é através dela que os motoristas e pedestres têm acesso à avenida principal da cidade e também a diversos bairros. Quando aberta, no principio do século XX, a Chicuta tinha um trajeto curto, iniciando na Rua General Osório e seguindo até a Paissandu, cruzando a Avenida do Comércio (atual Av. Brasil). Com o passar dos anos, o crescimento do município exigiu a ampliação do tráfego, sendo que um dos principais motivos foi a instalação das cervejarias Serrana, Continental e Brahma em Passo Fundo, nas décadas de 1910 a 1930. (Diego Chimango Vargas,2005)[14]
Escadaria da Independência

Escadaria para a Rua Independência

  • 2009 - Escadaria que leva para acesso à Rua Independência

Sócio do CLAI

  • 1883 - Sócio do Clube Literário Amor à Instrução (Paulo Domingos da Silva Monteiro, 2009)[15]

Membro da Câmara Municipal

  • 1886 - Eleito para o Conselho Municipal (Marco Antônio Damian, 2010)[16]

Conteúdos de seu acervo

1997 - Coronel Chicuta um passo-fundense na Guerra do Paraguai[17]
O poncho do Coronel Chicuta
O poncho do Coronel Chicuta 01
Escadaria da Independência na rua Independência em 2009 01
Escadaria da Independência na rua Independência em 2009 02

Conteúdos relacionados

  • 1997 - Coronel Chicuta: um passo-fundense na Guerra do Paraguai - Livro[18]

Referências

  1. GEHM, Delma R. (1982). Passo Fundo através do tempo - volume 2: fatos, usos, costumes e valores -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2016. Vol.2. 354 páginas. E-book
  2. VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019). Passo Fundo: Estudos Históricos - Volume I -Passo Fundo: Acervus. 408 páginas.
  3. NASCIMENTO, Welci. (2005). As Ruas de Passo Fundo do Século XIX -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2014. 136 páginas. E-book.
  4. VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019). Aonde o sabre faísca à luz meridiana -Passo Fundo, Dissertação. 27 páginas
  5. Revivendo Passo Fundo-2021
  6. José Domingues Nunes de Oliveira, dados biográficos - Em 1927, por Francisco Antonino Xavier e Oliveira
  7. Passo Fundo e a Guerra Contra o Paraguai - Em 2009, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
  8. O Poncho ensanguentado - Em 26/03/2014, por Hugo Roberto Kurtz Lisboa
  9. Acto nº 000 de 6 de março de 1865 - Denomina ruas e praças em Passo Fundo
  10. Acto nº 019 de 12 de junho de 1901 - Denomina ruas de Passo Fundo
  11. Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913 - Denomina ruas de Passo Fundo
  12. LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955 - leismunicipais.com.br.
  13. Rua Coronel Chicuta - Google Maps
  14. Rua Coronel Chicuta, dados históricos - Em 08/11/2005, por Diego Chimango Vargas
  15. 116 Anos de Ativismo Cultural - 1883 2009. Em 06/07/2009, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
  16. Eleições Municipais de 1857 a 1947 Em 2010, por Marco Antônio Damian
  17. FERNANDES, Ari Carlos R. M. E Outros (1997) Coronel Chicuta: Um Passo-fundense Na Guerra Do Paraguai -Passo Fundo: EDIUPF, Série Memórias, 167 páginas
  18. FERNANDES, Ari Carlos R. M., SPALDING, Jandira M. C., PALMA, Lucia, MATTOS, Marília. (1997) Coronel Chicuta: um passo-fundense na Guerra do Paraguai - Passo Fundo: Ed. UPF. 167 páginas,