Celso da Cunha Fiori
Celso Fiori | |
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Nome completo | Celso da Cunha Fiori |
Ocupação | advogado, professor |
Genealogia |
Celso da Cunha Fiori nasceu em 19 de julho de 1905 em Pelotas, filho de Antônio Gentil Fiori e Leonídia da Cunha Fiori, casou-se com Florinha com quem teve três filhos, faleceu dia 2 de outubro de 1990 em Passo Fundo, Rs,
Biografia
Uma breve história de vida de Celso da Cunha
Quando Celso da Cunha Fiori nasceu em 19 de julho de 1905, em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, seu pai, Antônio Gentil Fiori, tinha 28 anos e sua mãe, Leonidia da Cunha, tinha 29 anos. Ele faleceu em 2 de outubro de 1990, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, com 85 anos.
Conheci o Dr. Celso Fiori em 1935, quando aqui chegueri para ingresso no corpo docente do Instituto Ginasial, hoje Instituto Educacional. Naquela época era era advogado e ministrava ele Português e Latim no colégio do Boqueirão, aliás, com muita eficiência, gozando de real conceito e assim nos meios ienses, pela maneira franca de tratar e, muito especialmente pelo convívio entre a classe esludautil. (SANTOS, Sabino R. (1963). Pag 29)[1]
Celso Fiori foi advogado e professor.
De origem pobre e humilde, seus pais Antônio Gentil Fiori e Leonídia da Cunha Fiori, casaram em Pelotas, em 1904 e foram residir em Porto Alegre. Não havendo maternidade naquela época, o nascimento do primeiro e único filho do casal deu-se, segundo o costume, na casa dos avós maternos, em 19 de julho de 1905.
Após o nascimento, veio para Porto Alegre, onde se criou e realizou os primeiros estudos.
Mais tarde, sobrevindo um período de grande crise, aperturas e desemprego, seu pai ingressou na Viação Férrea, como modesto conferente, situação que levou a família a residir em diversos lugares do Estado, como Santa Maria, Pelotas, Carlos Barbosa e Bento Gonçalves.
No começo de sua vida, ainda menino, desempenhou as mais diferentes ocupações. Foi aprendiz de sapateiro em Pelotas, na sapataria de Pedro Cunha, e, mais tarde, aprendiz de alfaiate, na Alfaiataria Atilano.
Com algumas economias provenientes de seus ordenados, resolveu tirar um curso comercial, matriculando-se no Colégio Santo Antônio, dos Irmãos Maristas, em Garibaldi, onde diplomou-se guarda-livros em 1922. (SANTOS, Sabino R. (1975). pg.16)[2]
“Entre as recordações que conservo desta cidade, a que mais avulta no patrimônio afetivo de minha memória, é aquela que recebeu a lembrança dos saraus literários que realizávamos na redação do DIÁRIO DA MANHÃ, então localizado onde é, atualmente, a Casa Yankee, que foi lá pelo ano de 1936. (Arthur Ferreira Filho, 1961)[3]
Há dias, em uma de suas primorosas colaborações para O Nacional, vi uma galeria de fotos do arquivo de Meirelles Duarte, presidente da Academia de Letras, que trazia algumas imagens de professores da Faculdade de Direito. (Luiz Juarez Nogueira de Azevedo, 2003)[4]
Data de Nascimento: 19/07/1905 - Local de Nascimento: Pelotas - Falecido em: 02/10/1990 - Local de Falecimento: Passo Fundo - Sendo filho de: Antonino Gentil Fiori - Pai de: Renan Machado Fiori - Renato Machado Fiori - Lúcia Machado Fiori (Renato Machado Fiori, 2009)[5]
Em 1926 estreou no 14 de Julho um centroavante que havia atuado no Esportivo de Bento Gonçalves e que viria a ser o maior nome entre todos os beneméritos que o clube teve em sua história. Formado pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, especializado em Direito Penal, pelo seu saber jurídico e atuações no Tribunal do Juri, tornou-se um dos maiores criminalistas e tribunos de Passo Fundo e do Rio Grande do Sul. (Marco Antônio Damian, 2009)[6]
Celso da Cunha Fiori foi o criminalista mais renomado que houve na cidade e na região. Oriundo de Pelotas, formado pela Faculdade de Porto Alegre, em 1930, encontrou em Passo Fundo sua verdadeira terra de adoção. Aqui foi professor, escritor, jornalista e, sobretudo, advogado. (Luiz Juarez Nogueira de Azevedo, 2011)[7]
Títulos, prêmios e honrarias
Membro da APLetras
- 1939 - Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 6 [8] (SANTOS, Sabino R. (1965). pg. 34-37-38-39)[9]
- 1950 - Eleito Presidente da APLetras (SANTOS, Sabino R. (1965). pg.34-37)[9] (LECH, Osvandré LC. (2013) pg. 40-41)[10]
Medalha Osvaldo Vergara
- Recebeu a medalha Osvaldo Vergara da OAB Rio Grande do Sul.
Fundador do IHPF
- 1954 - Membro Fundador do IHPF (CARVALHO, Djiovan V; MIRANDA, Fernando B S; MATTOS, Izabela N. (2019). pg.80)[11]
Obras
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
Veja também
- 2021 - Celso da Cunha Fiori[12] “Patronos e presidentes” de clubes de futebol em Passo Fundo
Referências
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1963). Os Imortais de Passo Fundo. -Passo Fundo: NI. 86 páginas Fragmento Digitalizado.
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1975). Anuário APLetras 1975. -Passo Fundo: Berthier. 70 páginas. Fragmento Digitado
- ↑ Discurso na posse de Dr. Celso Fiori, Em 07/04/1961, por Arthur Ferreira Filho
- ↑ Celso da Cunha Fiori e o novo espírito da Academia - Em 31/12/2003, por Luiz Juarez Nogueira de Azevedo
- ↑ Celso da Cunha Fiori, dados biográficos - Em 11/07/2009, por Renato Machado Fiori
- ↑ Celso da Cunha Fiori, dados biográficos II - Em 30/04/2009, por Marco Antônio Damian
- ↑ Os mais antigos advogados de Passo Fundo - Em 31/05/2011, por Luiz Juarez Nogueira de Azevedo
- ↑ Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras - Em 11/05/2008, por Santina Rodrigues Dal Paz
- ↑ 9.0 9.1 SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas
- ↑ CARVALHO, Djiovan V; MIRANDA, Fernando B S; MATTOS, Izabela N. (2019). Dar realidade a um ideal -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 92 páginas. E-book
- ↑ Celso da Cunha Fiori - site do Futebol de Passo Fundo