Difference between revisions of "Passo Fundo Nome Próprio Feminino"
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* Angélica de Castro Otto 31 | * [[Otto Gustavo Otto|Angélica de Castro Otto]] 31 | ||
* Anita Mariana Hofftnann Tissot 33 | * Anita Mariana Hofftnann Tissot 33 | ||
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Latest revision as of 11:08, 16 March 2023
Passo Fundo Nome Próprio Feminino | |
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Descrição da obra | |
Autor | Geraldo Cogrossi Silva |
Autora | Selma Gandini Costamilan |
Título | Passo Fundo Nome Próprio Feminino |
Assunto | Biografia |
Formato | Digitalizado (formato PDF) |
Editora | Tittos Arte Gráfica |
Publicação | 2001 |
Páginas | 276 |
ISBN | N I |
Impresso | Formato |
Editora | Tittos Arte Gráfica |
Publicação | 2001 |
Passo Fundo Nome Próprio Feminino Partindo da idéia de mostrar um painel abrangente, ainda que muito resumido, do maior número de atividades exercidas por mulheres, hoje, em Passo Fundo, comecei a separar categorias como: Judiciário, Segurança, Executivo, Legislativo, Serviços, Educação, Comércio, enfim, o maior número possível de funções e atividades diferentes onde houvesse uma mulher atuando, para coloca-la como uma espécie de representante de sua área. É claro, que, antes disso, foi feita uma lista com os nomes de senhoras pioneiras, que, muitas já falecidas, deixaram seu nome marcado na história da cidade.
Foi então que a participação da professora Selma Gandini Costamilan teve grande importância, devido ao seu inigualável círculo de amizades e à sua facilidade de acesso a documentos e fotografias, os quais. sem o seu empenho, não seriam encontrados. A partir daí, então, este livro, de singular, passou a ser plural, com a co-autoria de dona Selma, incansável na coleta de dados e informações. É importante que se diga que todas as personagens foram solicitadas a dar informações. Quando isso não era possível, ou porque a pessoa não mais residia na cidade ou porque já havia falecido, primeiro era procurado um parente próximo e, por último, um terceiro que afirmasse ter conhecimento dessa pessoa. Assim, obviamente, não espere o leitor desta obra um rigorismo acadêmico quanto às datas, principalmente, ou denominação de títulos, locais ou eventos, porque não é essa nossa intenção.
Dona Selma e eu, tivemos, muitas vezes, para não deixar de fora deste volume uma figura pitoresca ou que achamos imprescindível, que nos basear apenas em depoimentos verbais de pessoas de boa fé que nos contaram algumas histórias. Como ficou claro, nenhum de nós recorreu a cartórios em busca de registros para conferir a exatidão dos dados, porque, como já foi dito, o leitor deverá olhar este livro como um grande álbum onde se encontram fotos e comentários sobre mulheres interessantes da cidade, mas nada além disso. Se, daqui a muitos anos, este livro for usado como obra de pesquisa, ficaremos lisonjeados.
Apresentação
PREFÁCIO, por Benedito Hespanha[1]
“Passo Fundo, nome próprio feminino”, veio para ficar na história de Passo Fundo, porque resgata o brio e a grandeza da mulher passo-fundense, o que de mais belo e de mais altruístico existiu, existe e existirá na terra que foi fundada por um homem Joaquim Fagundes dos Reis.
Pode parecer estranha a idéia que Geraldo Cogrossi Silva, seu autor, e Selma Gandini Costamilan, sua co-autora, tiveram de editar entre nós um livro que tratasse, de modo sistematizado e exclusivo, dos feitos históricos e dos empreendimentos políticos, sociais e profissionais de mulheres que nasceram ou viveram na hoje capital do Planalto Médio.
Certamente, o que me surpreendeu na obra foi a coragem e a maneira informal, amena e direta por meio das quais o autor e redator dos textos, o advogado Geraldo, e a co-autora das pesquisas, a professora Selma, conduziram o fio literário dos relatos, vinculando-os à pobreza e à insegurança dos dados familiares, dos nomes, das datas, das idades, das profissões, das entidades públicas e privadas e dos ideais políticos, sociais e religiosos que cada personalidade biografada representou ou representa no contexto social, para extrair dos documentos, das memórias, das informações e dos registros manuseados um conteúdo histórico de valor inédito, de interesse literário e de afirmação da cidadania de um rol de mais de duzentas mulheres de Passo Fundo.
É por isso mesmo que penso que o livro tem amplo interesse para ambos os sexos: feminino e masculino. A obra mostra que o velho e surrado princípio da igualdade entre homem e mulher, há muito tempo, vem sendo contestado e, de certo modo, já perdeu a significação como forma de discriminar os sexos.
A sociedade contemporânea (e o livro é um exemplo evidente) tem lutado para que a discriminação dos sexos - que ainda constitui fenômeno transgeográfico e transcultural - desapareça do mundo econômico, social e jurídico; à medida que os países (e o Brasil é um exemplo) avançam na busca do princípio da igualdade entre homens e mulheres, menos problemáticas se tomam a vivência, a convivência e a sobrevivência dos homens, lado a lado e sem distinções, no mercado de trabalho e na conquista dos galardões das melhores profissões na sociedade política e civil.
A obra “Passo Fundo, nome próprio feminino”, que ora prefacio e que os autores publicam, dignifica o trabalho histórico e literário realizado por Geraldo Cogrossi Silva e por Selma Gandini Costamilan. O livro vem preencher uma lacuna na história de Passo Fundo, já que introduz dados mais fiéis e completos acerca de pessoas já falecidas e atualiza investigações mais precisas e claras sobre personalidades vivas e atuantes do sexo feminino.
No conjunto, a obra histórica, que se transformou num presente literário à comunidade passo-fundense, fica à inteira disposição dos leitores, uma vez que autor e co-autora conseguiram situar a história mais recente das mulheres de Passo Fundo num quadro político, social, econômico e profissional mais vasto que reflete as conquistas, as responsabilidades e os direitos do sexo feminino, como parceiro igual ao sexo masculino na construção intelectual, cultural e material das sociedades humanas.
5 de novembro de 2001.
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Referências
- ↑ Professor da Universidade de Passo Fundo