Francisco Mello Garcia
Francisco Mello Garcia | |
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Nome completo | Francisco Mello Garcia |
Nascimento | 21 de maio ded 1945 |
Local | Passo Fundo, RS |
Ocupação | Musico |
Francisco Mello Garcia filho de Felipe da Silva Garcia e de Carolina de Mello Garcia, nasceu em 21 de maio de 1945, em Passo Fundo (RS),
Biografia
Nasceu em 21 de maio de 1945, em Passo Fundo (RS). É filho de Felipe da Silva Garcia e de Carolina de Mello Garcia. Estudou até o quarto ano primário em Colônia Miranda, distrito de Coxilha. Morou no interior até os 14 anos. Concluiu o ginásio no Colégio Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro (Cenav). Trabalhou de 1961 a 1964 na empresa Lago Iaione & Cia e, no mesmo ano, incorporou-se no 1º do 20/RC de Passo Fundo, no serviço militar obrigatório, onde permaneceu até 1973. Em agosto de 1967, foi transferido para Santa Rosa (RS) para o 1º RCM, onde foi promovido a cabo. Em 1970, foi realocado no 1º EIC de Guarapuava (PR), onde concluiu o curso Técnico em Contabilidade. No ano seguinte, retornou a Santa Rosa (RS) e, em 28 de julho de 1972, casou-se com Renati Ingrid Walter Garcia, com quem teve Caroline Garcia, psicóloga clínica. Francisco foi proprietário e administrador da empresa Extin-Fogo Ltda. de 1973 a 1986. Também administrou sua outra empresa F. M. Garcia de 1981 a 1992.
Sua formação, bacharel em Ciências Contábeis e Administrativas, aconteceu ainda em 1976, pela Faculdade Machado de Assis de Santa Rosa (RS). Em 1997, concluiu o curso Técnico em Transações Imobiliárias e, no ano de 2004, a pós-graduação em Arteterapia, Educação e Saúde na UPF de Passo Fundo. Desde sua adolescência, dedica grande parte de seu tempo à escrita de versos em forma de letras musicais e poesias. Devido a isso e ao seu estilo literário, foi logo reconhecido como poeta, compositor e cantor.
Em novembro de 1980, o jornal Cotrifatos, de Santo Ângelo, elaborou uma reportagem enfocando e reconhecendo o seu trabalho com o título ?Nossa gente, nossa arte?. A convite do jornal A Serra, Francisco foi comentarista poético do 4º Musicanto em Santa Rosa e, na edição de 27/03/91, do mesmo jornal, seu trabalho ?Vivência? foi amplamente comentado na matéria ?F. M. Garcia, talento que desponta?. Sobre a classificação entre os 35 poetas da Seleta de versos, publicação da Associação de Autores São-Luizenses, de São Luiz Gonzaga, o título da matéria de 09/01/92, de A Serra, sugere seu desfecho: ?Francisco Garcia é destaque?. Ainda no mesmo jornal, em 27/08/92, Francisco faz uma homenagem, através da poesia: Rainha dos baixinhos - Xuxa, natural daquela cidade.
Recebeu várias homenagens ao seu trabalho, feitas publicamente por nomes já consagrados no meio artístico: como o do saudoso compositor e cantor Cenair Maicá (no Centro Cívico de Santa Rosa); por integrantes do grupo paulista Trio Beleza Pura (em Santa Rosa no Parque de Exposições da Fenasoja); pelo grupo porto-alegrense Os Fronteiriços (no cinema de Giruá, onde foi coparticipante do evento com a parceria de Algacir Costa, no qual seu filho Yamandu Costa, ainda criança, salientava-se em apresentações, vindo a comprovar o seu grande talento artístico nacional e internacionalmente). Conforme consta no Diário da Manhã, Cultura, de 18, 19 e 20 de abril 2003, foi cumprimentado oficialmente pela Câmara Municipal de Vereadores de Santa Rosa, pelo trabalho Vivência, o qual contribuiu com a cultura daquela terra, moção do vereador Nelci Dani em 06/11/89.
Classificou-se no concurso de poesias realizado em nível regional, organizado e editado pela Asas - Associação de Autores São-Luizenses, no livro Seleta de versos, com os temas: Força de uma razão e A canga que sobrou. No livro Seleta de versos, de 1992, com os temas: Recado ao falecido pai e O anão já foi gigante. Foi campeão estadual gaúcho com a música Peixes do rio da vida, em 30 de novembro de 1996 em Bento Gonçalves. Isso originou o convite ao I Encontro de Escritores, em nível nacional, de 1998. O jornal Diário da Manhã, Coluna Gente Nota 10, reconheceu o talento do poeta, músico e compositor passo-fundense, na edição de 11 e 12 de abril de 1998.
Em 1999, classificou a poesia O corrupto e o corrompido, no XX Concurso Nacional de Poesias pela revista Brasília, do Distrito Federal, recebendo a Medalha Stella Brasiliense, tendo, inclusive, em janeiro do mesmo ano, seu nome e poesia publicados com o título Valores literários do Brasil, da nominata dos ganhadores do concurso, no jornal Imprensa Literária, do Rio de Janeiro. Também, na revista Estilo VIP, do primeiro trimestre de 1999, comentou-se o fato na matéria: A vitória da realidade em forma de poesia, humor e música.
Em 2000, recebeu a Medalha Brasil 500 Anos, com a poesia Tropeços; fez parte, a convite do grupo Brasília de Comunicação, da seleção de autores que escreveram a XIV Antologia de Poetas e Escritores do Brasil - 2000, onde participou com os temas: Medo e Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura; foi homenageado pela Câmara Municipal de Vereadores de Passo Fundo, pela moção do vereador Luis Miguel Chaise, e, em 2001, teve o tema O tempo, de seu livro Vivência, publicado na íntegra na revista Brasília. No mesmo ano, desta vez nas páginas da Revista Acadêmica, órgão oficial da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias, foi publicado um outro tema de sua autoria: Mandinga de madrinha.
Em 2002, apresentou-se, a convite da Pia Sociedade Filhas de São Paulo (Paulinas Editora), para apresentar o tema O tempo em Porto Alegre. Em junho de 2001, foi homenageado pelo Clube Juvenil com o título Sócios em Destaque Cultural, na revista comemorativa aos 88 anos do clube. Em junho de 2002, recebeu a Medalha do Mérito Juscelino Kubitschek, da revista Brasília.
Em 2003, foi selecionado pela mesma revista para fazer parte da XVI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil; recebeu Voto de Louvor da Câmara Municipal de Passo Fundo em sessão plenária, moção do vereador Edison Nunes ? PP, aprovada por unanimidade, pelo conjunto de sua obra reconhecida em nível estadual e nacional; classificou-se na categoria Destaque com o tema Pensar... em pensar..., no I Concurso de Prosa e Verso da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias, pela Revista Acadêmica do Rio de Janeiro.
Em julho de 2008, apresentou-se no Teatro do Colégio Notre Dame de Passo Fundo, em reci- tal cultural, referente aos aniversários das Rádios Planalto AM e FM. Neste mesmo mês, também apresentou-se em Lagoa Vermelha, em evento organizado pelo Clube da Esperança da Rádio São Francisco de Caxias do Sul, sob a liderança do Frei Renato Zanolla, daquela cidade. Em função das características do trabalho estar embasado em literatura poética, musicada, cantada e interpretada pelo próprio autor tem se apresentado em jornadas de literatura em diversos lugares, clubes de serviços, igrejas, associações comerciais e industriais, câmaras de vereadores, eventos culturais, feiras de livros, casas de teatro, CTGs, rádios, televisões, jornais, revistas, empresas privadas e eventos dos mais variados. A característica de interagir ao mesmo tempo que expõe suas ideias já é uma marca indelével nas obras de Francisco Mello Garcia. Em 09 de março de 2006, tomou posse na Academia Passo-Fundense de Letras. A poesia Recado ao falecido pai, por exemplo, postada em dezembro de 2010 no site Youtube, já tinha alcançado, até março de 2013, a soma de mais de 31.500 acessos, contando-se aí diversos países do exterior.
Títulos, prêmios e honrarias
Membro da APLetras
- 2005- Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 25 [1] (LECH, Osvandré LC. (2013). pg.55)[2]
Obras
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
- 2008 - A poesia popular de Xiko Garcia - Em 10/06/2008, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
- 2009 - Xiko Garcia: a critica social através da musica e da poesia - Em 2009, por Diego Chimango Vargas
- 2009 - O guri e o poronguinho, artigo - Em 21/04/2009, por Gilberto Rocca da Cunha
- 2012 - O dom é inerente a cada ser humano - Em 30/11/2012, por Gilberto Pacheco
Referências
- ↑ Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras - Em 11/05/2008, por Santina Rodrigues Dal Paz
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas