Túlio Fontoura
Túlio Fontoura | |
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Nome completo | Túlio Fontoura |
Ocupação | jornalista |
Genealogia |
Biografia, Histórico
Uma breve história de vida de Túlio
Túlio Fontoura nasceu em 22 de fevereiro de 1905, em Sant'Ana do Livramento, Rio Grande do Sul, Brasil filho de Waldencock Moreira da Fontoura e Laura de Moura. Ele faleceu em 16 de setembro de 1979, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, com 74 anos, e foi sepultado em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil.
TÚLIO FONTOURA - Suplente de Vereador na 1ª Legislatura, 28/11/1947 - 31/12/1951; Suplente de Vereador na 2ª Legislatura, 31/12/1951 a 31/12/1955;
Nasceu em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, dia 22 de fevereiro de 1905. Jornalista.
Foi um dos fundadores do Partido Social Democrático em Passo Fundo. Suplente do PSD (Partido Social Democrático) para a 1ª Legislatura, tendo assumido em diversas oportunidades. Foi Suplente na 2ª Legislatura. Suplente da Frente democrática (PSD- Partido Social democrático) (UDN- União Democrática Nacional), (PRP- Partido da Representação Popular), para a 2ª Legislatura.
Faleceu dia 17 de setembro de 1979.
Tulio Fontoura nasceu em Santana do Livramento a 22-02-1905, filho de Waldencock Moreira da Fontoura e de Laura de Moura Fontoura. Casou com Luci Faria de Lima, com quem teve uma filha, Clélia. Faleceu a 17-09-79, no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre. Iniciou-se na Imprensa como tipógrafo. Transferiu-se para Passo Fundo em 1927. Em 1932 participou da coluna revolucionária do caudilho Cândido Carneiro Júnior. Foi preso e encaminhado ao Rio de Janeiro. De volta a Passo Fundo, trabalhou como agente e correspondente do jornal A RAZÃO, de Santa Maria. Atuou como Secretário do Ensino Municipal, Diretor da Imprensa Oficial do Rio Grande do Sul, Vereador e Suplente de Deputado Estadual. Recebeu homenagens do Governo de São Paulo pela sua participação na Revolução Constitucionalista. Foi também um dos fundadores e presidente da Academia Passo-Fundense de Letras, onde ocupava a cadeira nº 28, tendo por patrono Nicolau Araujo Vergueiro. (Primeiro Anuário – Academia Passo-Fundense de Letras – História-Antologia, Passo Fundo: Ed. Padre Berthier, 1975; Ferreira Filho, Arthur. A Morte do Lutador, in DM nº 292, de 30-09-79; DM nº 27, de 29-12-35; e nº 244, de 18-09-79.)
Do livro: Do livro: Páginas da Belle Époque Passo-fundense
TULIO FONTOURA, Rua (Loteamento César Santos) / Busto (Localizado na Praça Marechal Floriano)
Jornalista e político. Nasceu em Santana do Livramento no dia 22 de fevereiro de 1905. Aos 17 anos, transferiu-se para Porto Alegre, a fim de cursar a faculdade de engenharia civil. Na capital do estado, interrompeu os estudos e ingressou no jornal A Federação. Em Passo Fundo fundou, em 1931, o seu primeiro jornal, A Luta que circulou até 1932. Nesse ano aderiu ao movimento revolucionário (Revolução Constitucionalista de 1932), ocupando o posto de tenente-coronel. Fundou o jornal Diário da Manhã em 28 de novembro de 1935. Ocupou o cargo de diretor de Ensino Municipal na administração do prefeito Arthur Ferreira Filho. Foi um dos fundadores do Partido Social Democrático de Passo Fundo, pelo qual foi eleito vereador-suplente em duas legislaturas, 1947-1951 e 1951-1955. Na condição de suplente de deputado foi convocado para dirigir a Imprensa Oficial do Estado no governo de Ildo Meneghetti. Dirigiu a Rádio Municipal de 1962 a 1964. Foi um dos fundadores da Academia Passo-fundense de Letras. Faleceu aos 74 anos em 17 de setembro de 1979.
Fontes: Lei 2.025 de 07/12/1982, proc. da CMVPF, proposição da ver. Heloisa Goelzer de Almeida; GEHM, D. Passo Fundo, p. 131; MATTOS, M. (Org.). Marcos históricos, p. 5; ROSSETO, N. Galeria, p. 49.
Nasceu em Santana do Livramento (RS), aos 22 dias de fevereiro de 1905, filho de Waldencock Moreira da Fontoura e Laura de Moura Fontoura. Estes laços uniam duas famílias tradicionais, cujos troncos se acham referidos entre os primeiros povoadores da campanha rio-grandense. Túlio foi um destacado jornalista, político e intelectual, uma das grandes expressões da cultura, dono de um coração boníssimo, batalhador e incansável. Seus estudos primário e secundário foram realizados em Porto Alegre. Com 17 anos, ingressou na imprensa porto-alegrense como repórter do jornal A Manhã, que fazia campanha em favor de Nilo Peçanha. À época, dava entrada na política, destacando-se como jornalista e exímio político. Encerrado o pleito, fechou o jornal. Imediatamente , passou para A Federação, como porta-voz do Partido Republicano, então dirigido pelo grande jornalista Lindolfo Collor. Com a saída de Collor da direção, também deixou o órgão e ingressou no Correio do Povo, como repórter, onde trabalhou um ano e dois meses, em 1930. Em 1926, resolveu tentar a vida em Passo Fundo, assumindo a direção do semanário A Gazeta. No começo de 1931, fundou o semanário A Luta, jornal que teve vida efêmera, fechando em 1932, por ordem do interventor federal Flores da Cunha, por haver tomado posição em favor dos paulistas, em luta contra a ditadura de Getúlio Vargas.
Tornou-se revolucionário, participando de um movimento armado irrompido na cidade de Soledade, em prol do movimento constitucionalista de São Paulo. Em consequência dessa participação, Flores da Cunha ordenou sua prisão, juntamente com mais um companheiro, o Dr. Victor Graeff, e que fossem levados ao Rio de Janeiro. Em 1933, por interferência ainda da ABI, foram liberados para regressar ao Rio Grande do Sul e a Passo Fundo.
De volta no jornal A Luta, Túlio teve que começar tudo outra vez, como correspondente de A Razão, jornal editado em Passo Fundo. Em 1935, com muita coragem, com muita garra, a 28 de novembro, fundou o Diário da Manhã, que hoje é o orgão-chefe de uma rede de jornais do Sul do país. Obedecendo à sua sólida e competente orientação. Como político, militou no Partido Republicano, no PSD, do qual foi suplente de deputado e membro do Diretório Estadual, e, por último, na Arena, até que esse partido fosse extinto.
Túlio Fontoura casou com Dona Lucy Lima, havendo desse matrimônio uma única filha, a professora Clélia, casada com o Dr. Dyógenes A. Martins Pinto, advogado, professor e jornalista, pais do engenheiro Péricles, do Vinícius e da jornalista Janesca. Como era de muita persistência, ademais de outras virtudes já citadas, durante seus longos anos de trabalho, foi repórter, redator, revisor e dirigente de um jornal que conquistou, palmo-a-palmo, conceito e prestígio.
Como repórter, aprendeu a conduzir um jornal do qual muito se orgulhava. Sem recursos, fundou e manteve um jornal diário em uma cidade do porte de Passo Fundo. ?Refúgio?, seu sítio, era o lugar onde descansava e meditava. De lá, Túlio escrevia o seu Editorial, verdadeira obra literária. ?A história, a sociologia, a economia, a literatura, a filosofia, eram terrenos em que mergulhava, formando não uma vasta erudição livresca, mas uma autêntica cultura revelada em seus editoriais, palestras e discursos, mais ainda na conversa com os amigos? (Cel. Alberto Walter de Almeida,
Porto Alegre, 20/03/1981).
Túlio concorreu a vereador e a deputado estadual, conseguindo expressiva votação. Foi um dos fundadores da Academia Passo-Fundense de Letras e presidente da mesma. Durante o governo de Ildo Meneghetti, foi diretor da Imprensa do Estado do Rio Grande do Sul. Foi também o primeiro diretor do Ensino Municipal de Passo Fundo. Atuou como diretor da Rádio Universitária, tendo sido fundador e vice-presidente do Aeroclube de Passo Fundo; vice-presidente do Lions Club Passo Fundo Centro, além de haver prestado diversos e relevantes serviços públicos.
Túlio Fontoura, em seus 56 anos de plena atividade jornalística, recebeu inúmeras homenagens em vida e após sua morte. Isso porque viveu sempre ajudando o próximo e fazendo de sua profissão um sacerdócio. ?Túlio Fontoura é um símbolo dos combatentes gaúchos?, sua memória mereceu do comandante Saldanha da Gama esse título e seu nome foi perpetuado na capital paulista, num logradouro público, no Parque Ibirapuera, junto ao mausoléu dos veteranos de 1932, pela feliz iniciativa do Cel. Raymundo Menezes. Justa homenagem oferecida ao tenente coronel Túlio Fontoura que, em 1932, lutou ao lado dos paulistas, defendendo o direito de ser livre e se manifestar contra o arbítrio.
A cidade de Chapecó deu seu nome a uma praça pública. Em Passo Fundo, na praça Marechal Floriano, foi fixado um busto seu, em bronze, perpetuando o reconhecimento ao saudoso jornalista. Em Santana do Livramento, seu nome foi dado a uma avenida, assim como em Pelotas. E, em Encruzilhada Müller, seu nome identifica uma escola.
Até o último instante de sua vida, foi batalhador diante da implacável morte em 17 de setembro 1979. Sua família hoje dá continuidade à sua obra que nasceu para ser grande: o seu complexo jornalístico, levado com garra e entusiasmo, fazendo jus a tanto sacrifício de seu criador.
Túlio foi um destacado jornalista, político e intelectual, uma das grandes expressões da cultura, dono de um coração boníssimo, batalhador e incansável. Seus estudos primário e secundário foram realizados em Porto Alegre. Com 17 anos, ingressou na imprensa porto-alegrense como repórter do jornal A Manhã, que fazia campanha em favor de Nilo Peçanha. À época, dava entrada na política, destacando-se como jornalista e exímio político. Encerrado o pleito, fechou o jornal. Imediatamente , passou para A Federação, como porta-voz do Partido Republicano, então dirigido pelo grande jornalista Lindolfo Collor. Com a saída de Collor da direção, também deixou o órgão e ingressou no Correio do Povo, como repórter, onde trabalhou um ano e dois meses, em 1930. Em 1926, resolveu tentar a vida em Passo Fundo, assumindo a direção do semanário A Gazeta. No começo de 1931, fundou o semanário A Luta, jornal que teve vida efêmera,
Títulos, prêmios e honrarias
Monumento Busto Túlio Fontoura
- 1982 - Ficha Técnica Homenageado: Túlio Fontoura - Localização: na Praça Mal Floriano, Avenida General Netto; - Autor do projeto: Desconhecido; - Construtor: Desconhecido; - Ano: 1982 - Escultor Desconhecido; - Técnica: Escultura - Material: Concreto; - Dimensões/peso , Desconhecido; - Características Gerais: Instalada sobre uma base de concreto; - Propriedade do Acervo: PMPF; - Estado/Conservação: Limpa e pintada; - Apoio: particulares;
Patrono APLetras
- 1939 - Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 20 [1] (SANTOS, Sabino R. (1965). pg.34-36-37-38)[2]
- 1966 - Eleito Presidente da APLetras (LECH, Osvandré LC. (2013).pg.40-41)[3]
- 1989- Patrono da APLetras cadeira nº 33 (LECH, Osvandré LC. (2013).pg.52)[3]
- 1990 - Santina Rodrigues Dal Paz, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 33 (LECH, Osvandré LC. (2013).pg.207)[3]
Vereador
- 1947 - Suplente de Vereador na 1ª Legislatura, 28/11/1947 - 31/12/1951;
- 1951 - Suplente de Vereador na 2ª Legislatura, 31/12/1951 a 31/12/1955;
Fundador do IHPF
- 1954 - Membro Fundador do IHPF (CARVALHO, Djiovan V; MIRANDA, Fernando B S; MATTOS, Izabela N. (2019). pg.80)[4]
Luto Oficial
- 1979 - Decreto de 1979 102 Luto Oficial - Prefeitura Municipal
Rua Jornalista Túlio Fontoura
- 1982 - LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982[5] - Art. 1º As Ruas do Loteamento César Santos, localizado entre o Bairro Copacabana e o Loteamento Maggi, a margem esquerda da rodovia RS-5, passam a ter as seguintes denominações: V - RUA JORNALISTA TÚLIO FONTOURA - Sant Ana do Livramento 22.02.1905 - Passo Fundo 16.09.1979 - Inicia em terras de propriedade de Danilo Ferri, fazendo interseção com a Avenida Jornalista Múcio de Castro até encontrar terras de herdeiros de César Santos, obedecendo o rumo Leste-Oeste. - Localização[6]
- 1982 - LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982[7] - Biografia
Obras
- 1931 - Álbum do município de Passo Fundo[8]
Conteúdos de seu acervo
Imagens
Conteúdos relacionados
- 1963 - Os Imortais de Passo Fundo, biografias (SANTOS, Sabino R. (1963). pg.81)[9]
- 1975 - Anuário APLetras 1975, biografias (SANTOS, Sabino R. (1975). pg.63)[10]
- 2004 - O grande Tulio Fontoura - Em 30/04/2004, por Santina Rodrigues Dal Paz
- 2006 - O centenário de Túlio Fontoura - Em 30/04/2006, por Santina Rodrigues Dal Paz
Referências
- ↑ Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras - Em 11/05/2008, por Santina Rodrigues Dal Paz
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado
- ↑ 3.0 3.1 3.2 LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas
- ↑ CARVALHO, Djiovan V; MIRANDA, Fernando B S; MATTOS, Izabela N. (2019). Dar realidade a um ideal -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 92 páginas. E-book
- ↑ LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982 - leismunicipais.com.br.
- ↑ Rua Jornalista Túlio Fontoura - Google maps.
- ↑ LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982 - Biografia
- ↑ FONTOURA, Túlio. (1931). Álbum do município de Passo Fundo -Passo Fundo: Ed. Diário da Manhã, 181 páginas. Digitalizado PDF
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1963). Os Imortais de Passo Fundo. -Passo Fundo: NI. 86 páginas Fragmento Digitalizado
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1975). Anuário APLetras 1975. -Passo Fundo: Berthier. 70 páginas. Fragmento Digitado