Redução de Santa Tereza

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Redução de Santa Tereza
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Nome Redução de Santa Tereza
Data
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Redução de Santa Tereza Segundo o autor Jorge Cafruni, na obra Passo Fundo das Missões, de 1966, a redução de Santa Tereza foi fundada pelo jesuíta Francisco Ximenes.

Redução é o nome que se deu aos aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis no Continente do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul, composto pelas reduções de São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio. Os Sete Povos também são conhecidos como Missões Orientais, por estarem localizados a leste do rio Uruguai. (Wikipédia)

Histórico

O Padre Pedro Romero, como vimos assinalado por Gonzaga Jaeger, tendo explorado a região do Ibitiru e vendo a “boa disposição dos seus moradores, em face dos missionários”, enviou-lhes o Padre Pedro Mola, “que foi muito bem recebido” pelos silvícolas. Foi, portanto, o Padre Pedro Mola quem iniciou os preparativos para a instalação de uma Redução em Passo Fundo, trabalhando e predicando na taba de Cuaraé. Era êle um dos veteranos do Guairá, sendo-lhe devida, aqui na região serrana, a fundação da Missão de São Carlos do Caapi, no vizinho município de Carazinho, proximidades de Pinheiro Marcado, em 1631. De São Carlos foi que, obediente às ordens de seu Superior, Padre Pedro Romero, veio a Passo Fundo, em missão catequética, sem, contudo, fixar-se aqui, presumindo-se que tenha vindo uma só vez. Coube ao terceiro missionário aqui chegado, Padre Francisco Ximenes, a tarefa da preparação definitiva da Redução de Passo Fundo. Era êle companheiro do Padre Pedro Mola, em São Carlos do Caapi, e um dos mais dedicados servidores de Cristo e cuja nobre missão foi das mais assinaladas em território gaúcho. Foi o Padre Ximenes quem ergueu a cruz, em Santa Teresa, pelos fins de 1632. (CAFRUNI, Jorge E. (1966). 56-71 páginas)[1]


Os caminhos primitivos, de importância secundaria, foram, no século XVII: o de Ibitiru (Serra Negra) para o norte de Passo Fundo, passando o rio Uruguai no Goio-en; o de Ibitirabebe, conhecido, depois (século XVIII), por Ibiticaraí, passando por Soledade e indo ã região do Rio Par­do, e que era uma continuação do primeiro, agora rumando para o sul de Passo Fundo. O caminho para o norte (Ibitiru) serviu, em tempos imemoriais, para a ocupaçao do território de Passo Fundo pelos Índios Guaianás e, depois, somente no século XIX foi utilizado pelos colonizadores; o que partia para o sul ser­viu para o escoamento da população Tape, de Passo Fundo pa­ra o Butucaraí (Ibiticaraiba, primitivo Ibitirabebe). Mais tarde, em 1634, foi percorrido pelo Pe. Cristóvão de Are­nas para conduzir o primeiro gado bovino, da zona do Rio Pardo e Santa Cruz para os campos de Passo Fundo. (GEHM, Delma R. (1989). páginas 35-48)[2]

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Conteúdos relacionados

Referências


  1. CAFRUNI, Jorge E. (1966). Passo Fundo das Missões -Passo Fundo: Monografia, 307 páginas transcritas PDF
  2. GEHM, Delma R. (1989). Passo Fundo através do tempo - volume 3: enfoques gerais -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2016. Vol.3. 272 páginas. E-book