Odilon Garcez Ayres

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Odilon Garcez Ayres
Odilon Garcez Ayres.jpg
Nome completo Odilon Garcez Ayres
Nascimento 18 de março de 1944
Local Cerrito do Ouro, São Sepé (RS).
Ocupação aposentado

Odilon Garcez Ayres filho de José Antão Ayres e Florionilla Garcez Ayres, nasceu em 18 de março de 1944, no Distrito de Cerrito do Ouro, São Sepé (RS), casado com a pedagoga Joene Maria Pinheiro Ayres e pai de Tiana Ayres (bacharel em Comunicação) e Felipe Ayres (bacharel em Direito).

Biografia

Nasceu em 18 de março de 1944, no Distrito de Cerrito do Ouro, São Sepé (RS). É filho de José Antão Ayres e Florionilla Garcez Ayres. Neto paterno de Nestor e Othília Ayres e materno de Pacífico Dias Garcez e Benevenuta Pereira Garcez. É casado com a pedagoga Joene Maria Pinheiro Ayres e pai de Tiana Ayres (bacharel em Comunicação) e Felipe Ayres (bacharel em Direito).

De 1951 a 1954, cursou o primário na Escola Visconde de Araguaia, de Coxilha, e estudou nos colégios Fagundes dos Reis, Marista Conceição, Marista Cristo Rei, Nicolau de Araújo Vergueiro e concluiu o ensino médio no Garra Vestibulares. Atualmente, é acadêmico de Direito da Anhanguera de Passo Fundo.

Editou o primeiro Informativo Folclórico do Centro de Tradições Getúlio Vargas em 1971. Contos, comentários, notícias e crônicas de sua lavra podem ser encontrados na Revista Água da Fonte; nos jornais A Palavra e A Fonte de São Sepé; nos jornais O Nacional e Diário da Manhã e na Revista Somando de Passo Fundo. Sua propensão é ao romance e à história regional, como atesta na obra Oché Y Sefé Tiarayú (Méritos), lançada em São Sepé, em 7 de fevereiro de 2006 e relançada em Passo Fundo, dia 17 de março de 2006. O seu segundo livro, Caboclo Serrano em o Puchirão do Gé Picaço, nas Revoluções de 1923, 30 e 32 (Méritos), foi lançado em 6 de setembro de 2008.

Odilon participou de outras publicações, como: Danças tradicionais rio-grandenses - Achegas, de J.C. Paixão Côrtes, em 1994 (com uma apresentação); Coxilha conta sua história, de Luzardo Sartori, em 1996 (pesquisa e artigos); 150 momentos mais importantes da história de Passo Fundo, organizado por Osvandré Luiz Canfield Lech, em 2007 (três artigos); Família Serafini ? genealogia, de José Ênio Serafini, em 2010 (apresentação); Testemunhas da história, organizado por Pedro Ari Veríssimo da Fonseca e Dilse Piccin Corteze, em 2010 (crônica); Projeto Passo Fundo - cultural, do comendador Ernesto Pedro Zanette (artigos, contos, crônicas, poesias e fotos); Pasta verde (coletânea não publicada de artigos e crônicas sobre o turismo em Passo Fundo, escritas em 1988, mas que serviu de base à Administração Pública Municipal na gestão de 1991-1994).

Suas atividades profissionais englobam serviços de balconista, vitrinista, auxiliar de crediário e caixa (das lojas Floriani), de 1962 a 1965; secretário executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito de Passo Fundo, de 1965 a 1978; sócio-diretor da Granja de Frangos Independência Ltda., de 1978 a 1980; chefe de crediário da Sabrina Calçados, de 1980 a 1981; mestre padrão 10 da Secretaria Municipal da Fazenda, Secretaria Municipal de Turismo, Desporto e Cultura e do Gabinete do Prefeito de Passo Fundo, de 1982 a 1998.

Foi assessor técnico da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs), aos Serviços de Proteção ao Crédito (SPCs) das regiões do Planalto e Missões do Rio Grande do Sul; além de coadjutor na fundação das CDLs e dos SPCs de Erechim, Tapejara, Nova Prata, Irai, Ibirubá, Frederico Westphalen, Espumoso, Tapera, Cruz Alta, Cândido Godoy, Três Passos, São Sepé, Carazinho, Lagoa Vermelha, Soledade e Santiago. Foi delegado, representando o SPC de Passo Fundo, nos seminários estaduais realizados em Porto Alegre, Santa Maria, Passo Fundo, São Leopoldo, Cachoeira do Sul, Pelotas, Passo Fundo, Rio Grande, Santa Maria, Uruguaiana (RS) e Lages (SC). Atuou como instrutor autônomo do Curso de Organização e Administração de Crediário, juntamente com o dr. Valter Tadeu Gonçalves Vieira, dirigido a estudantes e crediaristas da CDL em 1976, 1977 e 1978. Criou e coordenou o 1º Festival de Folclore Gaúcho das Escolas de 1º Grau (1975), tendo como promotores o CTG Getúlio Vargas, a 7ª Delegacia de Educação, a Secretaria Municipal de Educação e a CDL, da mesma forma para o segundo (1976), terceiro (1977), e quarto festivais. O último (1978) tinha o nome de Festival Regional de Folclore Gaúcho das Escolas de 1º e 2º Graus.

Foi assessor da 1ª Carreta Canção da Música Nativista do Rio Grande do Sul de Passo Fundo em 1982. E também secretário executivo do S.C. Gaúcho de Passo Fundo (1984-85); membro da Comissão Central, assim como secretário geral do 1º e 2º Rodeio Nacional de Integração Gaúcha e do 3º Rodeio Internacional de Passo Fundo (1985, 1986 e 1987). Foi, ainda, assessor da Junta de Serviço Militar de Passo Fundo, de 1988 a 1992; diretor de Comércio e Turismo, da Secretaria de Turismo, Desporto e Cultura (Setur), entre 1993 e 1994.

Trabalhou como adjunto do 1º Colóquio sobre o Tropeirismo no Sul do Brasil, em 1993; assessor, sub-delegado e delegado da 12ª Delegacia da 10ª Circunscrição do Serviço Militar, coordenando 17 juntas de Serviço Militar da região, de 1995 a 1997. E aposentou-se por tempo de serviço em 1998. Suas atividades sociais deram-se na Sociedade Recreativa Vera Cruz (sócio-honorário, relações públicas e vice-presidente de 1969 a 1970); no Santos Futebol Clube (1ª divisão amadora), como sócio-fundador, 2º secretário e presidente; no CTG Getúlio Vargas, de 1972 a 1976 (relações públicas, 2º capataz, coordenador de invernada, sócio benemérito); no CTG Lalau Miranda (diretor social, primeiro capataz); no 22º Congresso Tradicionalista do MTG (presidente da Comissão de Hospedagem em 1977 e promotor, junto ao governo do estado, da doação de C$ 20.000.00 (vinte mil cruzeiros), na campanha que construiu a moderna sede do CTG Lalau Miranda; na Casa Lar Lídia Moschetti (secretário executivo da CDL).

No grupo folclórico Os Farroupilhas de Passo Fundo, foi sócio honorário, 1º tesoureiro e mú- sico (bombo leguero e violão), em 1978; já no 1º Festival Gaúcho do Cimo da Serra, foi membro da Comissão de Divulgação. Empresariou o grupo folclórico Los del Lazo (de Mar del Plata/ Argentina) e também o grupo folclórico El Tigre de Posadas (de Misiones/Argentina) em 1973.

Foi membro da Comissão Julgadora do 1º Mini-Festival Folclórico Gaúcho das Escolas de 1º Grau de Não-Me-Toque (RS); da Comissão de Serviços Gerais da 1ª Exposição Feira Regional da Indústria, Comércio e Agro-Pecuária de Passo Fundo ? Efrica (1966) e expositor pela CDL-SPC, por ocasião da 2ª Efrica (1968); presidente da 1ª Carreta do Agasalho, promovida pelo CTG. Lalau Miranda, em 1986; membro do Triunvirato da Coordenadoria da 7ª Região Tradicionalista do MTG, em 1982; cônsul do 3º e 7º Rodeios Internacionais de Passo Fundo, que propiciou a vinda de diversas delegações de Misiones/Argentina, de Montevidéu/Uruguai e de Encarnación/Paraguai, em 1987. Teve, ainda, participação efetiva na feitura do Museu Tradicionalista Paixão Côrtes do Centro de Tradições Gauchas Tropel de Caudilhos, em 1994.

Como recordação, Odilon lembra, dentre as dezenas de certificados e diplomas de cursos, seminários, eventos, concursos e homenagens, das seguintes honrarias: quatro placas de bronze, advindas dos 1º, 2º, 3º e 7º Rodeios Internacionais de Passo Fundo; um cartão de prata, em reconhecimento da Comissão Organizadora do 4º Rodeio Internacional de Passo Fundo (1988); uma bandeja de prata, presente da gestão 1973-74 da CDL; inscrição de seu nome na placa de inauguração do Museu Paixão Côrtes, no CTG Tropel de Caudilhos; um cartaz memorialista de Gilberto Pacheco, do Centro de Letras do Paraná, de Curitiba; uma placa em bronze, por sete anos de serviços ao Exército Brasileiro, conferido pela 10ª Circunscrição do Serviço Militar de Santo Ângelo (RS), em 1998; um diploma, pela presidente da Academia Passo-Fundense de Letras, Elisabeth de Souza Ferreira, conferindo o título de acadêmico do sodalício, em 2010.

Fiz o que fiz, sou o que sou, graças a Deus e a cada semelhante, que desde o meu nascimento, até os dias de hoje, olharam-me nos olhos, sorriram e disseram: ?A vida é bela!?

Títulos, prêmios e honrarias

Membro da APLetras

Obras

Imagens

2006 - Oché y Sefé Tiarayú
2008 - Caboclo Serrano
2015 - Herói de São Sepé e Passo Fundo
2016 - Cavalo de Guerra Açoriano
2019 - SÃO PEDRO DO SUL
1925 - O Puchirão do Gé Picaço[3]
Primeira sede do SPC e CDL em 1960
Câmara de Dirigentes Lojistas CDL em 2007
Placa para tração animal em 1950

Conteúdos de seu acervo

Conteúdos relacionados

Referências

  1. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas
  2. AYRES, Odilon G. (2012) Cerrito do Ouro à Coxilha -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 532 páginas. E-book
  3. SIMÃO, Júlio. (1925) O Puchirão do Gé Picaço -Passo Fundo: Livraria Nacional; 56 páginas; Digitalizado; 30,8 Mg; PDF
  4. AYRES, Odilon G. (2023) Textos Odilon Garcez Ayres -Passo Fundo: 81 páginas; PDF