Maria Meirelles Trindade

From ProjetoPF
Jump to navigation Jump to search
Maria Pequena
Maria Meirelles Trindade - Desenho de Serafim Rodrigues de Magalhães, 1957, do livro Nuvens e Rosas
Nome completo Maria Meirelles Trindade
Ocupação


Maria Meirelles Trindade filha da índia Marcelina Coema, casada, um filho e uma bisneta (conhecidos) a professora Tânia Maria Trindade de Melo, faleceu em 29 de novembro de 1893.

Biografia, Histórico

A primeira santa popular de Passo Fundo foi a vidente Maria Meireles Trindade, a Maria Pequena, assassinada por maragatos a 28-11-1893. O túmulo de Maria Pequena, chamado de cruzinha, passou a ser venerado pelo povo e reconhecido como uma relíquia da cidade. Com o passar dos anos o túmulo ficou quase no meio da Rua Coronel Chicuta, motivo pelo qual foi demolido a 19-06-55. Na ocasião os ossos foram depositados numa urna de latão – juntamente com os restos mortais de algumas crianças que por ali eram sepultadas, formando um pequeno cemitério – e transladados para a Catedral. Posteriormente ganhariam uma capela, próxima do local primitivo. (Reis, Gomercindo dos, Nuvens e Rosas, Porto Alegre: Oficinas Gráficas da Imprensa Oficial, 1957; e Acontecimentos da Revolução de 1893, in ON nº 8.003, de 1º-06-55.) A capela não foi construída. Maria Pequena estava sepultada sob o antigo altar-mor da Catedral. (Cfe. Dr. Jacó Stein.)

Do livro:  Do livro: Páginas da Belle Époque Passo-fundense

Títulos, prêmios e honrarias

Cemitério da Cruzinha

  • 2014 - Uma das formas com que a devoção e crença em Maria Pequena nos mostrou sua efetividade ante os fiéis foi a constituição, ao redor de seu túmulo, de um cemitério de “anjinhos”, crianças falecidas antes dos sete anos que foram enterradas no “espaço sagrado” do cemitério, que ficou conhecido como Cemitério da Cruzinha. Ali se buscava proteção para as almas dos “inocentes” que seriam apoiados pela mãe mártir que defendeu seu próprio filho até a morte. Seu culto perdurou, se consolidou, pois tido como eficaz: “Maria Pequena é estimado por milhares de pessôas, que admiram a sua memória e acreditam nos seus milagres” (REIS, O Nacional, 01 de junho de 1955, p. 02)
  • 2014 - AS DUAS MORTES DE MARIA PEQUENA - Em 30/08/2014, por Gizele Zanotto

Conteúdos de seu acervo

Imagens

Rua Coronel Chicuta em 1953

Conteúdos relacionados

Referências

  1. REIS, Gomercindo. (1957). Nuvens e Rosas. -Pôrto Alegre: Imprensa Oficial. 116 páginas. Digitalizado p.70-73
  2. DORO, Leandro M (2013). Maria Pequena, HQ Gibi, Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 5 páginas. E-book
  3. GUGGIANA, Miguel A. (2014). Dispersos de Maria Pequena, Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2014. 100p. E-book