Joaquim Marques Lisboa
Almirante Tamandaré | |
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Nome completo | Joaquim Marques Lisboa |
Nascimento | 13 de dezembro de 1807 |
Local | Rio Grande, RS |
Morte | 20 de março de 1897 |
Local | Rio de Janeiro/ RJ |
Ocupação | militar |
Joaquim Marques Lisboa - Marquês de Tamandaré (Rio Grande, 13 de dezembro de 1807 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1897) foi um militar da Armada Imperial Brasileira, onde atingiu o posto de Almirante. Ao longo da sua carreira, que durou quase 60 anos, participou na Guerra da Independência do Brasil, nos conflitos internos subsequentes no Período Regencial, e mais tarde nas guerras do Prata e do Paraguai. Pelos serviços prestados à sua pátria, foi feito Marquês e, mais tarde, foi escolhido como Patrono da Marinha do Brasil. Seu nome se encontra no Livro dos Heróis da Pátria. Wikipédia[1]
Biografia, Histórico
Voluntário desde os 15 anos, Tamandaré destacou-se desde jovem pelos seus feitos notáveis. Numa ocasião salvou prisioneiros brasileiros do cativeiro argentino, tomando com eles o navio inimigo que os transportava; participou em vários combates no mar e portou-se como cavalheiro nas vitórias; realizou dois salvamentos importantes, o de tripulantes e passageiros do navio Ocean Monarch (que se incendiara) e o da nau Vasco da Gama, desarvorada numa tempestade na entrada da barra do Rio de Janeiro
No decorrer da sua vida, o Brasil passou de Colónia de Portugal a Reino Unido, depois a Império e, em 1889, a República. Tamandaré participou em vários conflitos que poderiam ter fracionado o território nacional e muitas crises políticas, como a Guerra da Independência do Brasil, na qual perseguiu a esquadra portuguesa quase até à embocadura do Tejo, a ou Guerra da Cisplatina, na qual se destacou de tal maneira que, com apenas 19 anos, foi nomeado pela primeira vez comandante de um navio. No plano internacional, foi comandante das forças navais brasileiras na intervenção no Uruguai, onde até como diplomata serviu. Mais tarde, comandou como Almirante as forças navais da aliança durante a Guerra do Paraguai em operações na bacia do Rio da Prata em apoio às restantes forças, como na Batalha do Passo da Pátria.
Aquando da Proclamação da República do Brasil no dia 15 de novembro de 1889, Tamandaré posicionou-se do lado do Imperador Pedro II e solicitou permissão para lançar um contra-golpe, mas o imperador não permitiu. Dois meses depois, no dia 20 de janeiro de 1890, Tamandaré reformou-se com o posto de Almirante, depois de quase 60 anos ao serviço da Marinha do Brasil e da sua pátria. É hoje o patrono da Marinha do Brasil, armada que já batizou vários navios em homenagem ao seu ilustre marinheiro.
Títulos, prêmios e honrarias
- 1865 - Ata de 1865[2] denomina a Praça Tamandaré
- 1913 - Ato de 1913 203[3] Denomina a Praça Tamandaré
- 1955 - Lei de 1955 660[4] Denomina a Praça Tamandaré - Localização[5]
Conteúdos relacionados
- 2005 - As Ruas de Passo Fundo do Século XIX (NASCIMENTO, Welci. (2005). 101-105)[6]
- 2009 - Praça Tamandaré, dados históricos Em o2/o2/2009, por Marco Antônio Damian
Referências
- ↑ Joaquim Marques Lisboa - Wikipédia, enciclopédia livre
- ↑ Ata de 1865 Denomina ruas e praças em Passo Fundo, Em 06/03/1865, por Câmara de Vereadores
- ↑ Ato de 1913 203 Denomina ruas de Passo Fundo, Em 10/12/1913, por Prefeitura Municipal
- ↑ Lei Ordinária 660 1955 de Passo Fundo RS - leismunicipais.com.br.
- ↑ Praça Tamandaré - Google maps.
- ↑ NASCIMENTO, Welci. (2005). As Ruas de Passo Fundo do Século XIX -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2014. 136 páginas. E-book.