Gilberto de Oliveira Borges
Gilberto de Oliveira Borges nasceu em 24 de agosto de 1947, em Marau, faleceu em 31 de agosto de 2002, em Passo Fundo.
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Nome completo | Gilberto de Oliveira Borges |
Ocupação | agrônomo |
Genealogia |
Biografia, Histórico
Uma breve história de vida de Gilberto
Gilberto de Oliveira Borges nasceu em 24 de agosto de 1947, em Marau, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele faleceu em 31 de agosto de 2002, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, com 55 anos.
Falecimento de Gilberto de Oliveira Borges, aos 55 anos de idade. Nascido no Capingüi, município de Passo Fundo no dia 24/08/1947. Foi aluno da primeira turma da Faculdade de Agronomia da UPF. Durante a década de 1970, desempenhando sua profissão de Agrônomo, desenvolveu intenso programa de treinamento de agricultores e técnicos para o controle natural de pragas na agricultura. Em 1998 trabalhou na difusão de informações relacionadas ao Sistema Plantio Direto na Palha e às boas práticas agrícolas. Fundou, juntamente com Ivaldino Tasca, o Jomal Plantio Direto, depois revitalizado como Revista Plantio Direto. Idealizador da feira Expodireto, hoje Expodireto Cotrijal.
GILBERTO DE OLIVEIRA BORGES, Rua (entre a Av. Comendador Thadeu Nedeff e Av. Dr. Carlos Galves, no Bairro Cidade Nova)
Agrônomo. Nasceu no Capingüi, município de Passo Fundo no dia 24 de agosto de 1947. Passou a residir em Passo Fundo em 1956. Foi aluno da primeira turma da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UPF. Formado no ano de 1971, iniciou sua vida profissional na empresa multinacional fabricante de agroquímicos Merck Sharp & Dohme. Durante a década de 1970, desenvolveu intenso programa de treinamento de agricultores e técnicos para o controle natural de pragas na agricultura. Em Passo Fundo, em 1998, estabeleceu-se como autônomo atuando na difusão de informações relacionadas ao Sistema Plantio Direto na Palha e às boas práticas agrícolas. Ainda na fase embrionária da adoção do Plantio Direto, fundou em Passo Fundo juntamente com o jornalista Ivaldino Tasca, o Jornal Plantio Direto, depois revitalizado como Revista Plantio Direto, importante canal de comunicação entre a pesquisa, empresas e agricultores de todo o Brasil. Através da Aldeia Norte Editora publicou também livros de conteúdo técnico na difusão dessa tecnologia. Idealizador e realizador da feira Expodireto, hoje Expodireto Cotrijal, cuja primeira edição foi realizada em 1999, no município de Carazinho. Atualmente a feira é promovida pela Cooperativa Cotrijal, em Não-Me-Toque. O evento tornou-se a 3ª maior feira de agronegócios do Brasil. Faleceu no dia 31 de agosto de 2002, aos 55 anos.
Fonte: Lei 4.730 de 25/11/2010, proc. 200/10 da CMVPF, proposição do ver. Rafael Bortoluzzi.
Não nos cabe questionar os desígnios e as vontades de Deus. Sabe-se lá por que motivo ele resolveu chamar o Gilberto Borges para o céu, no último dia de agosto de 2002. Talvez andasse à cata de um editor para uma nova versão da bíblia, e, não se fazendo de rogado, procurou logo um bom. Ou, sob uma ótica materialista, tudo não passou de mais um coração que, entre uma sístole e uma diástole, acabou explodindo, no meio de um jogo de futebol. Eu, sinceramente, fico com a primeira opção. (Gilberto Rocca da Cunha, 2004)[1]
São mais de 23 milhões de hectares cultivados, anualmente, sob sistema plantio direto no Brasil. Sem dúvida, a adaptação/desenvolvimento deste sistema agrícola para uso nas condições brasileiras (clima, solo, diversidade biológica e aspectos sociais e econômicos) representou um marco na história da nossa agricultura. (Gilberto Rocca da Cunha, 2007)[2]
Graças a meu confrade Gilberto R. Cunha, depois de uns 30 anos, reencontro-me com Uma Terra à Procura do Céu (Instituto Social Pe. Berthier, 1966, 319 páginas, Passo Fundo). Lembro-me que em princípios dos anos 1970 andei lendo alguns trechos do romance de Gilberto Borges. O jovem romancista, cedo abandonaria a ficção, formando-se engenheiro agrônomo, e optando pelo prosaísmo da vida prática, que o levaria, alguns anos depois, à imprensa agrícola, através do jornal Plantio Direto, transformado na revista que ainda mantém o mesmo nome. (Paulo Domingos da Silva Monteiro, 2010)[3]
Você já se deu conta de quanto o passado é importante e que sem ele não haverá futuro? As lembranças dos momentos, os livros, filmes e canções, as ruas, as obras de arte e as viagens, entre tantos, representam a força da história do ser humano e do seu pensamento. (Tânia Du Bois, 2017)[4]
Ouso sugerir, a você visitante da Expodireto Cotrijal 2019, que, ao passar pela Casa do Plantio Direto, um estande localizado no lado esquerdo e a poucos metros do pórtico de entrada da feira, ainda que simbolicamente, preste a sua reverência à memória de Gilberto de Oliveira Borges (1947-2002). Pois foi graças ao entusiasmo e ao idealismo desse engenheiro-agrônomo pelo Sistema Plantio Direto que a semente dessa feira um dia foi plantada, germinou, cresceu, foi manejada com esmero de ourives pela equipe da Cotrijal e rendeu e ainda renderá muitos frutos. Evidentemente, mesmo que capitaneando o movimento, Gilberto Borges nunca esteve sozinho nessa empreitada. Embora possa aparentar, aqui não se trata de culto a personalidades, mas também não nos parece descabido dar os devidos créditos a quem de direito merece receber. (Gilberto Rocca da Cunha, 2019)[5]
O saguão do Cine Pampa, naquela manhã do dia 15 de outubro de 1966, serviu de palco para um acontecimento que, ainda hoje, na Capital Nacional da Literatura, pode ser considerado raro: o lançamento de um romance. Sob os auspícios da Editora Padre Berthier e do Grêmio Estudantil Nicolau de Araújo Vergueiro, o jovem escritor Gilberto Borges estreava no mundo das letras com o livro Uma terra à procura do céu. Até então, os passo-fundenses tinham o privilégio de ter conhecido apenas dois romances escritos por autores locais. O folhetinesco Marta (1947), do advogado Jurandyr Algarve, que assinou o livro sob o pseudônimo Montclair, e o indigenista Irapuã, do jornalista Jorge Edeth Cafruni (com edições em 1955 e 1962). (Gilberto Rocca da Cunha, 2019)[6]
Títulos, prêmios e honrarias
Rua Gilberto de Oliveira Borges
- 2010 - LEI Nº 4730 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010[7] - Art. 1º Denomina de Gilberto de Oliveira Borges, Agrônomo, nascido em 24 de agosto de 1947, falecido em 31 de agosto de 2002, a rua "H" trecho compreendido entre a Av. Tadheu Annoni Nedef e Av. Carlos Galves, Bairro Cidade Nova. - Localização[8]
Obras
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Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ O domador de vaidades - Em 30/11/2004, por Gilberto Rocca da Cunha
- ↑ Sistema Plantio Direto na Palha: uma revolução na agricultura brasileira - Em 07/08/2007, por Gilberto Rocca da Cunha
- ↑ Uma Terra à Procura do Céu - Em 05/12/2010, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
- ↑ Ecos do Passado - Em 10/06/2017, por Tânia Du Bois
- ↑ Tributo a Gilberto Borges - Em 11/03/2019, por Gilberto Rocca da Cunha
- ↑ Um escritor à procura do céu - Em 05/04/2019, por Gilberto Rocca da Cunha
- ↑ LEI Nº 4730 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010 - leismunicipais.com.br
- ↑ Rua Gilberto de Oliveira Borges - Google Maps