Esporte Clube Passo Fundo
Esporte Clube Passo Fundo | |
---|---|
Nome | Esporte Clube Passo Fundo |
Data | 10 de janeiro de 1986 |
Local | Câmara de Vereadores |
Esporte Clube Passo Fundo O Esporte Clube Passo Fundo nasceu de uma fusão entre os rivais Gaúcho e 14 de Julho, em 10 de janeiro de 1986. Levou as cores de ambos os clubes, verde, vermelha e branca. Ao final daquele mesmo ano o Gaúcho deixou a fusão e o Passo Fundo incorporou o 14 de Julho e seu patrimônio. Mesmo assim o clube se sagrou campeão estadual da segunda divisão, em seu primeiro ano de existência. Já disputou a série C do campeonato brasileiro.
É um clube de futebol brasileiro sediado em Passo Fundo, no estado do Rio Grande do Sul. Seu estádio é o Monumental Vermelhão da Serra.
Antes de 1986, o Esporte Clube Passo Fundo escreveu sua história como Grêmio Esportivo e Recreativo 14 de Julho, fundado no dia 27 de junho de 1921. Suas cores eram branco e vermelho e em boa parte da história seu estádio foi onde hoje é situada a estação rodoviária da cidade. O clube foi campeão da Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho de 1968, campeão de 16 campeonatos citadinos, sendo o de 1957, o mais importante de todos eles, por conta das comemorações do Centenário da cidade. Wikipédia[1]
Histórico
No ano de 1985, o S. C. Gaúcho foi rebaixado à segunda divisão de ascenso (hoje segundona). O 14 de Julho, que ameaçava pedir licença, permanecia na divisão menor. A crise financeira estava instalada nos dois grandes clubes de futebol da cidade. Foi quando seus dirigentes, em conjunto ao Poder Público Municipal, representado pelo prefeito Fernando Machado Carrion, começaram a tratar de uma fusão, que permitisse a continuidade do futebol profissional.
Várias reuniões foram efetivadas e, em consulta à Federação Gaúcha de Futebol, foi por essa aprovada a fusão provisória, com data de validade até o dia 12 de novembro de 1986, uma vez que o clube não possuía patrimônio. A fusão acordada pelos dirigentes era limitada ao futebol, sem a inclusão dos bens dos dois clubes.
Na noite de 10 de janeiro de 1986, no plenário da Câmara Municipal de vereadores, com a presença de diretores do Gaúcho, 14 de Julho, autoridades municipais e representantes dos sindicatos e associações do comércio e indústria, foi lavrada e lida a ata de fundação do Esporte Clube Passo Fundo. Seu estandarte levava as cores vermelha (14 de Julho), verde (Gaúcho) e branca.
Em reunião posterior, no dia 20 de janeiro de 1986, foi eleita a primeira diretoria, tendo como presidente o desportista Elóy Selésio Taschetto. Na 1ª vice-presidência, Daniel Winick e na 2ª vice-presidenência, Nelson Lanza. Diretor de Futebol, Ivanir Rodighero (que posteriormente se ausentou para assumir a presidência do 14 de Julho, sendo substituído por Ingo Spelmeyer), tendo como assessor Jarbas Sampaio Correa. Comissão de Finanças, Eloy Pinheiro Machado, Edson Franco Nunes, Guilherme Wolff, Celso Guerra, Paraguassú Soares e Oswaldo Lima. Conselho Fiscal, Tranqüilo Grazziotin, Hélio Bernardon e Nestor Buaes. O presidente do Conselho Deliberativo foi Ivânio Bernardon, tendo como vices, Bruno Borella Borges e Alberto Poltronieri.
O primeiro jogo extraoficial ocorreu no dia 9 de março de 1986, em Soledade, contra o time amador do Pampeiro. Vitória do Passo Fundo por 4 a 2. O primeiro time a entrar em campo com a camisa tricolor foi o seguinte: Mazaropi, Miranda (Cacaio), Volmir (Darcy Munique), José e Ricardinho; Djalma Lima, Cláudio Freitas e Flávio (Valmor); Doval (André), Edenir e Jorginho (Darlan). O primeiro gol foi marcado por Edenir.
O time começou perdendo a primeira partida do campeonato para o Ipiranga por 1 a 0. No decorrer da competição, o Passo Fundo mudara o técnico Raul Tagliari por Altino Nascimento, e, posteriormente, este por Paulo Sérgio Poletto. Vários jogadores novos foram contratados e outros tantos dispensados. O clube era forte candidato à classificação à divisão especial, quando ocorreu um problema administrativo. O prazo de validade para a fusão provisória estava por vencer. Como nada se havia definido entre Gaúcho e 14 de Julho, sobre a fusão patrimonial, e para não ser excluído do campeonato, o E. C. Passo Fundo incorporou o 14 de Julho, fato que permanece como definitivo até hoje.
Um empate com o São José em Porto Alegre em 0 a 0, serviu para dar ao Esporte Clube Passo Fundo o título de campeão da divisão de ascenso de 1986. Pela quarta vez, em sua história, a comunidade passo-fundense comemorava essa conquista. Jogando todas as partidas no estádio Wolmar Salton, o técnico Paulo Sérgio Poletto teve em suas mãos os seguintes jogadores campeões: Mazaropi, Donizete, Betão, Ximbica, Darcy Munique, Zé Ricardo, José, Sergio Roth, Rebechi, Walmor, Doval, Castor, Flávio, Toco, Claudio Freitas, Zé Carlos, Valduíno, Alfredo, Leonel, Anchieta e Almir.
O São José ingressou com um protesto junto à Federação, alegando não estar o Passo Fundo em condições legais de participar oficialmente de competições. O clube passo-fundense foi defendido pelo advogado Luiz Carlos Silveira Martins (hoje presidente do Grêmio). Após vários julgamentos de recursos interpostos pelo clube da Capital, o E. C. Passo Fundo teve reconhecimento também, no “tapetão”, o direito de permanecer na divisão especial.
Após ter participado muito bem dos campeonatos de 1987 e 1988, foi, em 1989, que o E. C. Passo Fundo deixou sua melhor marca no Gauchão, em sua breve história. Com um ótimo time chegou à classificação no hexagonal (turno final), terminando em quinto lugar no geral. Treinado por Geraldo Duarte, tinha a seguinte base: Clodoaldo (Nelson), Jarbas, Ademar, Zé Ricardo (Mauro) e Edson Mineiro (Pavão); Tim, Edson Lima (Casanova) e Claudio Freitas; Feijão (Bira-Irineu), Luiz Freire (Leonel- Zeca) e Cabrinha (Hudson).
Num campeonato bastante desorganizado e deficitário, disputado em 1994, o E. C. Passo Fundo foi rebaixado à série B do Gauchão. Uma espécie de divisão intermediária entre a especial e a segundona. Desde então o clube tenta passar para a série A, e voltar ao convívio dos grandes clubes.
Em sua história, o E. C. Passo Fundo teve a felicidade de ter um enorme de dedicados dirigentes. Seu grande nome, no entanto, é o Sr. Elóy Selésio Taschetto, vários anos presidente e maior colaborador. Mas teve ao seu lado outros grandes beneméritos, como os Srs. Daniel Winick, Nelson Lanza, Ivanir Rodiguero, Paraguassú Soares, Rovilio Siviero, Odolir Di Domenico, Mauro Sparta, Wilsom Heurich, Ivânio Bernardon, Celso Willy Guerra, Antonio Augusto Meirelles Duarte, Antonio Migliorini, Jorge Carlos Ferreira, Lori Brandolli, Alberto Poltronieri, Itamar Sbeghen, Paulo Nazari, Demétrio Bertol, David Nazari, Antonio dos Reis Almeida, Luiz Paulo Valério, Alberi dos Santos, Daltro José Wesp, Cláudio Nazari, Darcy Padilha, Antonio Augusto Alves, Ivo Bertol, Marcos Antonio Susin, Teofanes Ildefonso Tortelli, João Arthur Fortes, Gilmar Calheirão, Wilsom Boscatto, Flávio Paim, Paulo Cesar Rigon, Antonio Bilibio, Carlos Schleder e outros.
Estádio Vermelhão da Serra
- 1987 - Efetivada a criação do clube tiveram inicio os seus jogos no novo estádio (Scherer)[2]
- 2010 - Estádio Vermelhão da Serra, dados históricos Em 06/12/2010, por Marco Antonio Damian
Títulos, prêmios e honrarias
Conteúdos de seu acervo
Tipo | Conteúdos de seu acervo | Abrir Pasta |
Fotos | Pasta com os arquivos de fotos digitalizados | [Downloads] |
Imagens
Conteúdos relacionados
- 1964 - Lei de 1964 1095[3] - Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a permutar, sem tornas ou reposições de qualquer parte, com o Grêmio Esportivo 14 de Julho, uma área de 32 mil metros quadrados, dentro do todo a que se refere a transcrição nº 37.040, a fls. 193, do livro 3-XX, do Registro de Imóveis de Passo Fundo, conhecida como Escola Rural, por uma área de 12 mil metros quadrados, pertencente ao segundo permutante, sito à rua Ângelo Preto nessa cidade, onde se acha o Estádio Celso Fiori.
- 1968 - Lei de 1968 1312[4] - Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a fazer cessão ao Grêmio Esportivo Recreativo 14 de Julho, desta cidade de uma faixa de terra com 2,00 metros de largura por 272,00 metros de comprimento, num total de 544,00m quadrados, parte da rua sem nome junto ao Estádio Vermelhão da Serra , conforme planta anexa, faixa que fica descaracterizada como rua.
- 1987 - Lei de 1987 2373[5] - Art. 1º Fica suspensa a cláusula de inalienabilidade que grava os imóveis inscritos no registro imobiliário da Comarca em nome do Grêmio Esportivo e Recreativo 14 de julho, havidos do Município:
- 1997 - Futebol de Passo Fundo[6]
- 2006 - Lei de 2006 4286[7] - Art. 1º Fica o Executivo Municipal autorizado a outorgar concessão de uso, gratuita, nos termos do § 1º , do artigo 55, da Lei Orgânica, de uma área de 7.890,00 m², localizado no Loteamento Escola Rural, .. § 1º A concessão de uso da área pública de uso comum, descrita no "caput" do artigo, destina-se à construção de um campo suplementar de futebol, uma quadra de futebol sete e uma quadra de futebol de areia, com toda a infra-estrutura necessária a prática desportiva, tais como, vestiários, sanitários, quiosque entre outros.
- 2007 - Clubes de futebol, dados históricos Em 07/08/2007, por Marco Antônio Damian
Veja também
- 2016 - Almanaque Tricolor os 30 anos do EC Passo Fundo[8] Em 22/01/2016, por Lucas Scherer
Referências
- ↑ «Esporte Clube Passo Fundo». Wikipédia, a enciclopédia livre.
- ↑ «1987 - Estádio Vermelhão da Serra (E C P Fundo)». site do Futebol de Passo Fundo
- ↑ «Lei Ordinária 1964 1095 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
- ↑ «Lei Ordinária 1968 1312 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
- ↑ «Lei Ordinária 1987 2373 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
- ↑ DAMIAN, Marco A. (1997). Futebol de Passo Fundo -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo (2011). 134p. ; Ebook. 52-55pg
- ↑ «Lei Ordinária 2006 4286 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
- ↑ SCHERER, Lucas. (2016). Almanaque Tricolor os 30 anos do EC Passo Fundo -Passo Fundo, Ed Autor. 548 páginas