Bento Gonçalves da Silva


Bento Gonçalves
Bento Gonçalves da Silva
Nome completo	Bento Gonçalves da Silva
Ocupação	militar
Genealogia	ÁrvoreFamiliar

Bento Gonçalves da Silva nasceu dia 23 de setembro de 1788 em Triunfo, RS, filho de Joaquim Gonçalves da Silvae de Perpétua Maria da Costa Meireles, casou-se com Cayetana Juana Francisca Garcia Gonzáles, faleceu dia 18 de julho de 1847 Pedras Brancas, São Marcos, RS.

Biografia, Histórico

Uma breve história de vida de Bento

Quando Gen. Bento Gonçalves da Silva nasceu em 23 de setembro de 1788, em Triunfo, Rio Grande do Sul, Brasil, seu pai, Joaquim Gonçalves da Silva, tinha 37 anos e sua mãe, Perpétua Maria da Costa Meireles, tinha 34 anos. Ele casou-se com Cayetana Juana Francisca Garcia Gonzáles em 1814. Eles tiveram pelo menos 5 filhos e 3 filhas. Ele alistou-se no serviço militar em 1816. Ele faleceu em 18 de julho de 1847, em Pedras Brancas, São Marcos, Rio Grande do Sul, Brasil, com 58 anos, e foi sepultado em Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil.

BENTO GONÇALVES, Rua (Centro, Vila Nicolau Vergueiro)

Denominada em 1908, homenageia o militar e político Bento Gonçalves da Silva, nascido no Distrito de Piedade, próximo a Triunfo (RS), em 23 de setembro de 1788. Iniciou como soldado de guerrilhas em 1811, no Uruguai, no Exército de Dom Diogo, alcançando a promoção a cabo em 1812. Serviu como capitão de guerrilha na segunda Campanha da Cisplatina, lutando em Las Cañas, Cordovez e Passo do Pereira. Foi chamado ao Rio de Janeiro em 1833, acusado de praticar contrabando na fronteira. Lá encontrou-se com o padre Diogo Antônio Feijó, senador e liberal, conspirando para estabelecer o sistema federativo no Brasil. Elegeu-se deputado para a primeira Assembleia Provincial. Liderou a Revolução Farroupilha de 1835 até 1836, quando foi preso. Conseguiu fugir em setembro de 1837, com o apoio da maçonaria, da qual fazia parte. Em novembro, regressou ao Rio Grande do Sul, tomando posse em dezembro como presidente da proclamada República do Piratini. Passou a presidência ao seu vice, José Mariano de Mattos, para comandar o exército farroupilha. Embora tenha iniciado as negociações de paz com Caxias em agosto de 1844, foi afastado das negociações, desligando-se da vida pública. Passou os dois anos seguintes em sua estância no Cristal (Guaíba). Faleceu em Pedras Brancas (Guaíba) no dia 18 de julho de 1847, aos 58 anos.

Fontes: Lei 660 de 23/12/1955; BOCORNY, L. Histórico, p. 34; DI RUSSO, B. Nome, p. 47-48; FLORES, M. Dicionário, p. 485-486.

BENTO GONÇALVES EM PASSO FUNDO - Depois de um descanso em Vacaria, toma pela ^estrada de Missões, rumo a Passo Fundo, o chefe revolucionário David Canabarro, que não chegou a esperar Bento Gonçalves, ainda em plena "Operação Torres", pela picada do Rio Verde. (GEHM, Delma R. (1989). páginas 98)^[1]

Com a chegada da estrada de ferro e a construção da estação ferroviária, no final do século XIX, a cidade começa a crescer para esse lado, direção oposta ao Boqueirão, onde se concentrava o comércio. Era necessário abrir outras ruas. Foi aberta, então, uma rua que, partindo da General Canabarro, próxima à estação de ferro, ligasse aquela parte nova da cidade à Av. Brasil, atravessando a em direção norte, área ainda despovoada. (NASCIMENTO, Welci. (2005). páginas 92)^[2]

Hoje, além de ser uma das “veias principais” no desenvolvimento de Passo Fundo, a Rua Bento Gonçalves é um dos poucos lugares do município que preserva importantes registros arquitetônicos que reportam a história do município. Construções como a sede do Banco do Brasil (inaugurada em 1969), e a Igreja Metodista, ambos na esquina com a Av. Brasil. No cruzamento com a Rua Morom, esta o antigo prédio do Banco da Província, mais adiante o majestoso Hotel Turis, onde antigamente também funcionava o Cine Teatro Pampa, hoje transformado em estacionamento. (Diego Chimango, 2008)^[3]

Títulos, prêmios e honrarias

Rua Bento Gonçalves

1913 - Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913^[4] - Revê os actos referente a DENOMINAÇÃO DE RUAS E PRAÇAS da cidade de Passo Fundo, alterando algumas denominações e estabelecendo outras novas:- DENOMINAÇÃO DAS RUAS E PRAÇAS DE PASSO FUNDO - RUAS TRAÇADAS DE NORTE A SUL - A começar do nascente: 7. –Rua Bento Gonçalves;
1955 - LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955^[5] - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Bento Gonçalves NS V. Cidade - Localização^[6]
1970 - LEI Nº 1376 DE 27 DE FEVEREIRO DE 1970^[7] - Art. 1º Permanece com o nome de Bento Gonçalves a rua situada na região H-12 (Centro), e passa a chamar-se Bento Manuel da Costa a rua situada na região F-7-8-9 (Vila Vera Cruz), atualmente também denominada Bento Gonçalves ;
2000 - LEI Nº 3633, DE 26 DE SETEMBRO DE 2000^[8] - Art.1º Estabelece a unificação da denominação para Rua BENTO GONÇALVES (Bento Gonçalves da Silva), Líder da Guerra dos Farrapos, Triunfo 1788, Pedras Brancas 1847, do trajeto iniciando-se na Rua General Canabarro, fazendo intersecção com as Ruas General Osório, Independência, Moron, Av. Brasil, Paissandu, Uruguai, Lava Pés, Eduardo de Brito, Nascimento Vargas, Carolina Vergueiro, Coronel Gabriel Bastos, Av. Major João Schell, Carijós, Tupinambás, Thomas Gonzaga, até encontrar a Rua Dona Elisa, obedecendo o rumo Norte-Sul.

Construções Históricas

Turis Hotel

Texto sobre a história do Turis

Capela São Teodoro

Capela de São Teodoro

1834 - O primeiro cemitério público de Passo Fundo surgiu ao lado da Capela de Nossa Senhora Aparecida do Passo Fundo, inaugurado a 23 de agosto de 1834. Ali ficou ao lado da Capela, depois Matriz e hoje Catedral, em meio de um campo, em cujo ângulo nordeste, foi erguida mais tarde a Capela de S. Teodoro. O cemitério permaneceu ao lado da Matriz até mais ou menos 1900, quando foi cogitado (na gestão do Cel. Gervasio Annes e também do Cel. Pedro Lopes de Oliveira, em sua mudança para a atual vila Vera Cruz. Essa mudança tornou-se necessária não só pelo crescimento da cidade, a rumo leste, mas também porque se cogitava de construir a estação da Viação Férrea até onde, a pouco esteve em funcionamento, à rua Gal. Neto com Gal. Canabarro. (GEHM, Delma R. (1982). pg 206)^[9]
1862 - Foi construída na vila, a expensas de d. Gertrudes Ribeiro, uma capela sob a invocação de São Theodoro. (OLIVEIRA, Francisco AX (1908) pg.18)^[10]

1862 - Dona Gertrudes Ribeiro mandou construir, às suas expensas, a capela de São Teodoro, ficando situada em terrenos, mais ou menos, à esquina da rua Moron com a Bento Gonçalves, terrenos esses que se estendiam pela rua Bento Gonçalves, ala norte. (GEHM, Delma R. (1982). pg.29)^[9]
1864 - Estando em ruinas a matriz da vila, foram as respectivas imagens e alfaias trasladadas para a capela de São Theodoro. (OLIVEIRA, Francisco AX (1908) pg.28)^[10]
1864 - A Matriz da Vila necessitou de reformas e, por isso, as respectivas imagens e alfaias foram transladada para a capela de São Teodoro, ali permanecendo até o término da reforma da referida Matriz. O cura da Matriz era o Pe. Antônio Tavares Dorneles, natural de Pernambuco. (GEHM, Delma R. (1982). pg 29)^[9]
1866 - Eis, em destaque, a Capela de São Teodoro, requerida em 1834, que também se vê na fotografia anterior, assinalada sob o n. 6, ladeada pela casa residencial de Antônio Rodrigues da Silva Câmara (n. 5) onde hoje está o Bazar Guarani e a chácara de Luísa Brás (n. 7) onde hoje se ergue o majestoso "Edifício Adriana", de propriedade do Dr. Sabino Arias, situados à rua Bento Gonçalves, entre a Avenida Brasil e rua Moron. (REIS, Gomercindo. (1957). páginas 13)^[11]

Conteúdos de seu acervo

Primeiras casas na parte nova em 1866	Casa Arno 1953	Casa Arno 1963	Casa Arno 1980	Casa Arno em 1985	Casa Arno 2001
Rua Bento Gonçalves em 1940	Turis Hotel em 1961 01	Turis Hotel em 1968 01	Turis Hotel em 1959	Turis Hotel em 1965 01	Rua Bento Gonçalves em 2019