75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras
75 anos da Academia
Passo-Fundense de Letras | |
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Descrição da obra | |
Organizadores | Osvandré Luiz Canfield Lech
Marilise Brockstedt Lech |
Título | 75 anos da Academia
Passo-Fundense de Letras |
Assunto | História |
Formato | Livro (formato PDF) |
Editora | Méritos |
Publicação | 2013 |
Páginas | 316 |
ISBN | 978-85-8200-020-5 |
Impresso | Formato 21 x 21cm |
Editora | Méritos |
Publicação | 2013 |
75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras A Academia Passo-Fundense de Letras comemora 75 anos, e este livro registra sua notável vitalidade. Está instalada num dos prédios do maior patrimônio arquitetônico da cidade. Luta pela preservação do conjunto e a consegue, pela sua respeitabilidade. Imunizou o complexo da descaracterização de que foram alvo tantos prédios ícones da cidade. Tomo a liberdade de dizer que conheço e admiro vários acadêmicos, assim como seus comprometimentos na busca e reconstituição da história da cidade. Adoro o passado, sempre fui e serei um guardião de publicações, documentos, arquivos de fotos e até das coisas do cotidiano. Salvar o disponível, pesquisar, recompor, isto é uma missão, mas obviamente com os olhos atentos e vislumbrando o futuro, para que toda essa memória chegue às próximas gerações.
Apresentação
As academias de letras, por Luiz Antonio de Assis Brasil[2]
Sempre que uma sociedade atinge certo grau de condensação cultural, este é o momento em que surgem as academias de letras. Justifico-as. As academias representam a summa literária média de uma determinada região, de um determinado país. Nela estão aquelas pessoas que, a juízo público e social, significam algo de relevante; não necessariamente inovador-embora, na maioria das vezes, o sejam. O modelo acadêmico universal, sabe-se, é a Académie Française, criada pelo Cardeal-Duque de Richelieu no século XVII, que reuniu o melhor do pensamento gaulês de sua época. Note-se: a academia de Richelieu acolheu literatos, mas também cientistas e filósofos. No século XX, teve como membro ilustre o explorador submarino Jacques Cousteau. Acho bom que assim seja. Temos de entender “letras” em sentido lato, e assim faz a Academia Brasileira, que tem em seus quadros personalidades como o cirurgião plástico Ivo Pitanguy. É certo que Machado de Assis, ao criar a “nossa”, acrescentou “de Letras” e isso foi, até bem pouco, uma fonte de desentendimentos e de acusações à ABL. Mas isso, penso, está superado.
Não preciso dizer que a ideia das academias me agrada.
Quando vejo que a congênere de Passo Fundo atinge a idade de 75 anos, isso apenas comprova minha argumentação acima. Passo Fundo, por todas as razões, vive intensamente a cultura. Esta é uma cidade de referência quando se pensa em literatura, em pensamento.
Saúdo com a maior alegria esta obra que vem dar conta de uma trajetória plena de sucessos. E como diziam os sábios de Roma, “ad multos annos”!
Boa leitura.
Porto Alegre, outono 2013
Índice
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Referências
- ↑ LECH, Osvandré L C; LECH, Marilise B. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. -Passo Fundo: Méritos. 312 páginas
- ↑ Escritor