Difference between revisions of "Eleutério José Gonçalves"
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Capitão Eleutério | |
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Nome completo | Eleutério José Gonçalves |
Nascimento | |
Local | |
Morte | 22 de dezembro de 1893 |
Local | Passo Fundo/RS |
Ocupação | militar
|
Eleutério José Gonçalves
Biografia, Histórico
Acto nº 19 12/06/1901 Denomina rua de Passo Fundo - Denomina novas ruas: Rua Capitão Eleutério; Acto nº 203 de 10/12/1913 Denomina ruas e praças de Passo Fundo - Rua traçadas do oriente para o occidente - A começar do nascente -Rua Capitão Eleutério;
A rua CAPITÃO ELEUTÉRIO é assim chamada, para homenagear um soldado da Brigada Militar, herói da Revolução Federalista, guerra civil que ensanguentou o Rio Grande do Sul de 1893 a 1895.
Implantada a República no Brasil, Júlio de Castilhos, Presidente do Estado do Rio Grande do Sul, procurou criar um modelo político que durou três décadas, exercendo forte poder no contexto da República Velha. A filosofia positivista encarnou-se no pensamento e na obra política de Júlio de Castilhos e seus seguidores, ficando caracterizado na Constituição Estadual de 14 de julho de 1891. O sistema castilhada e positivista empolgou outros gaúchos como Borges de Medeiros, Pinheiro Machado, Getúlio Vargas...
Dois líderes liberais gaúchos se opuseram ao sistema castilhista: Gaspar Silveira Martins e Francisco de Assis Brasil. Estes lutavam para implantar no Brasil uma República Federativa, de caráter presidencial, representativo e parlamentar.
Para fazer valer essas ideias, foram à luta.
Passo Fundo foi palco dessa luta, que durou 31 meses dividindo a população gaúcha entre “pica-paus” e “maragatas”. Inúmeros combates foram travados no território de Passo Fundo, como o do “Mato Castelhano”, “Arroio Teixeira”, “Butiá”, “Pulador”, travadas entre as forças rebeldes e as do governo.
ELEUTÉRIO JOSÉ GONÇALVES, mais conhecido como CAPITÃO ELEUTÉRIO, veio para comandar o 1° Regimento de Cavalaria da Brigada Militar, e seus soldados, na luta civil que se travava no município de Passo Fundo, como de resto, em todo o solo gaúcho.
Pela sua bravura na defesa dos interesses do governo e nas lutas travadas em Passo Fundo, contra as forças maragatas, Eleutério foi promovido a Capitão do 1° Esquadrão do seu Regimento. Quando para aqui veio, Eleutério era tenente da Brigada Militar.
Depois de participar das inúmeras batalhas, o Capitão Eleutério faleceu em combate, dia 22 de dezembro de 1894, em Passo Fundo.
A ordem do Dia n° 132 A relatava que “O Capitão Eleutério foi morto, heroicamente, no campo de batalha e reconhecer que ele foi verdadeiro soldado riograndense, austero no cumprimento de seu dever”.
O historiador passo-fundense Francisco Antonio Xavier e Oliveira, ao se referir sobre a morte do Capitão Eleutério, disse: “A justiça do futuro, para que seu nome tão digno se não se perdesse gravou em um nome das nossas ruas”.
No limiar de século XX, o lado da cidade onde foi traçada a rua CAPITÃO ELEUTÉRIO, era um vazio, com poucas casas. A instalação da estação da estrada de ferro na rua General Canabarro, fez com que novas ruas fossem abertas, tais como as ruas Bento Gonçalves, a Fagundes dos Reis e a própria Capitão Eleutério. Todas, em seus percursos, naquela época, não ultrapassavam as imediações da rua Paissandu.
Hoje, unificada no seu trajeto norte-sul, a rua CAPITÃO ELEUTÉRIO faz integração com as seguintes ruas: General Osório, Independência, Moron, Av. Brasil, Paissandu, Uruguai, Lava Pés, Eduardo de Brito, Nascimento Vargas, Carolina Vergueiro, Gabriel Bastos, João Schell, Carijós, Tupinambás, até encontrar a rua Dona Eliza, passando a denominar-se, em todo o seu trajeto de RUA CAPITÃO ELEUTÉRIO.
CAPITÃO ELEUTÉRIO, Rua (Centro, Vila Nicolau Vergueiro, Vila Fátima, Vila Santa Terezinha)
A denominação dessa rua surgiu entre 1894 e 1902, quando a expansão urbana atingiu o atual centro da cidade. Eleutério José Gonçalves. Militar. Veterano da Guerra do Paraguai (1865-1870). Tenente do 1º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar. No início da Revolução Federalista, em 1893, lutou ao lado dos republicanos quando foi promovido a capitão. Faleceu durante o combate do Passo do Cruz em 22 de dezembro de 1893.
Fontes: Lei 660, 23/12/1955; Secretaria da Justiça e Segurança – Brigada Militar CRPO/P - 3º RPMon, GEHM, D. R. Passo, p. 47-48, 64 v. 1; FERREIRA, A. F. História, p. 171; FERREIRA, M. A trajetória, p. 55; OLIVEIRA, F. A. X. Annaes, p. 233-236. v. 3.
Títulos, prêmios e honrarias
Rua Capitão Eleutério
- 1901 - Ato de 1901 019[1] denomina a Rua Capitão Eleutério
- 1913 - Ato de 1913 203[2] Denomina a Rua Capitão Eleutério
- 1955 - Lei 660 1955[3] Denomina a Rua Capitão Eleutério
- 2000 - LEI Nº 3634, DE 26 DE SETEMBRO DE 2000[4] - Art. 1º Estabelece a unificação da denominação para Rua CAPITÃO ELEUTÉRIO ; Parágrafo único - Fica extinta a denominação de Rua Tapuias. - Localização[5]
Conteúdos de seu acervo
Imagens
Conteúdos relacionados
- 1932 - Soube fazer jús a este conceito o malogrado capitão Eleutério José Gonçalves, que, na luta civil desencadeada pela revolução federalista de 1893, para aqui foi enviado, no posto de tenente, com pequena força do 1.° regimento de cavalaria da Brigada Militar do Estado, aí recentemente creada em substituição da Guarda Cívica, da qual viera ele com a mesma graduação. (OLIVEIRA, Francisco A X. (1932). pág. 69)[6]
- 2005 - A rua CAPITÃO ELEUTÉRIO é assim chamada, para homenagear um soldado da Brigada Militar, herói da Revolução Federalista, guerra civil que ensanguentou o Rio Grande do Sul de 1893 a 1895.(NASCIMENTO, Welci. (2005). pág. 95-96)[7]
Referências
- ↑ Ato de 1901 019 Denomina ruas de Passo Fundo, Em 1901, por Prefeitura Municipal
- ↑ Ato de 1913 203 Denomina ruas de Passo Fundo, Em 10/12/1913, por Prefeitura Municipal
- ↑ Lei Ordinária 660 1955 de Passo Fundo RS - leismunicipais.com.br.
- ↑ LEI Nº 3634, DE 26 DE SETEMBRO DE 2000 - leismunicipais.com.br
- ↑ Rua Capitão Eleutério - Google Maps
- ↑ OLIVEIRA, Francisco A X. (1932). Seara Velha -Passo Fundo: Tipografia Independência. 76 páginas Transcrito 1 Mb
- ↑ NASCIMENTO, Welci. (2005). As Ruas de Passo Fundo do Século XIX -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2014. 136 páginas. E-book.