Difference between revisions of "Revolução de 1923"

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'''Revolução de 1923'''
'''Revolução de 1923''' foi o movimento armado ocorrido durante onze meses daquele ano no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em que lutaram, de um lado, os partidários do presidente do Estado, Borges de Medeiros (Borgistas ou Ximangos, que usavam no pescoço como distintivo ou característica o lenço branco) e, de outro, os revolucionários, aliados de Joaquim Francisco de Assis Brasil (Assisistas ou Maragatos, que usavam no pescoço como distintivo o lenço vermelho).


== Histórico==
== Histórico==

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Revolução de 1923
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Nome Revolução de 1923
Data
Local

Revolução de 1923 foi o movimento armado ocorrido durante onze meses daquele ano no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em que lutaram, de um lado, os partidários do presidente do Estado, Borges de Medeiros (Borgistas ou Ximangos, que usavam no pescoço como distintivo ou característica o lenço branco) e, de outro, os revolucionários, aliados de Joaquim Francisco de Assis Brasil (Assisistas ou Maragatos, que usavam no pescoço como distintivo o lenço vermelho).

Histórico

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Conteúdos de seu acervo

Imagens

Revolução de 1923 Foto de Desconhecido, General Zeca Netto sentado à esquerda

Conteúdos relacionados

  • 1923 - Revolução de 1923[1] conforme página da Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • 1923 - Em Campo do Meio, reuniram os federalistas ou maragatos, uma força de 1080 homens, ao mando de um jovem passo-fundense, Quim César, contando com o apoio de Ramão Fagundes, destemido gaúcho destas paragens. Era o ano de 1923. Em Coxilha, encontrava-se Jango do Padre, bem como Fernando Goelzer, enquanto no Pontão se movimentava Simeão Machado e no Carazinho o general João Rodrigues Menna Barreto, chefe militar das operações, ao qual se juntara o coronel Lolico, no Pinheiro Torto. (Gehm, 1978, pg 192-214)[2]
  • 1923 - A 1º de novembro chegou a Porto Alegre (1923), o Gal. Setembrino de Carvalho, ministro da Guerra, como enviado especial do Presidente da República, encarregado de negociar a paz no Rio Grande, depois de ouvir as partes degladiantes. Uma manifestação pública de desagrado empanhou a saudação que o dr. João Carlos Machado, em nome do Governo do Estado, iria fazer ao visitante...... Dia 15 de dezembro foi assinado o Pacto de Pedras Altas, em cujos termos, entre outros, há os seguintes compromissos: o princípio da não reeleição do Presidente do Estado, para o período imediato; adaptação da legislação federal, nos pleitos estaduais e municipais; disposição, atribuindo à justiça ordinária, o julgamento de recursos relativos às eleições municipais; Eleição do Vice-Intendente e não sua indicação pelo intendente eleito; fiscalização federal no alistamento e processo eleitoral, etc. (Gehm, 1978, pg 2015-217)[2]
  • 1923 - Finda a Revolução Federalista, Júlio de Castilhos governou o Estado durante dois anos. Como bom Administrador, ocupou-se sobretudo na restauração das finanças, conseguindo reduzir a dívida pública de 7.855 contos de reis para 4.502 em 31-1-1897, quando o saldo em caixa do Tesouro do Estado alcançava 3.535 contos de réis. Destacou-se na organização da Justiça Civil, decretação de impostos, realização de obras públicas (linhas telegráficas, navegação fluvial e lacustre), regulamentação de Rendas e Coletorias, reorganização da Secretaria de Obras Públicas, colonização em pequenas propriedades (em visita a Caxias, cognominou-a de "Pérola das Colônias"), criação dos serviços de Higiene do Estado, regulamentação do exercício da Medicina sem diplomação, promulgação do Código de Organização Judiciária, garantias a magistratura assegurando-lhe independência ante o Poder Executivo estadual, abolição do Júri, criação da Assistência Judiciária, serviços policiais (administrativos aos municípios e judiciários ao Estado), abolição do inquérito policial, regulamentação do Tesouro do Estado, ampliação do Hospício São Pedro e da Casa de Córrego, promulgação da lei eleitoral do voto a descoberto, reorganização da instrução primaria com introdução do "colégio distrital, criação de comissões de terras públicas e colonização e anteprojeto da Lei de Terras Públicas, conforme regulamento de Pereira Parobé. (Barbosa, 1976 pg 208-260)[3]
  • 2007 - A revolução que iniciou em Passo Fundo - Em 07/08/2007, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
  • 2013 - Os 90 anos da Revolução de 1923 (Parte I) - Em 19/04/2013, por José Ernani de Almeida
  • 2013 - Os 90 anos da Revolução de 1923 (Parte II) - Em 26/04/2013, por José Ernani de Almeida
  • 2013 - Os 90 anos da Revolução de 1923 (Final) - Em 03/05/2013, por José Ernani de Almeida

Referências

  1. «Revolução de 1923». Wikipédia, a enciclopédia livre.
  2. 2.0 2.1 GEHM, Delma R. (1978) Passo Fundo através do tempo - volume 1: histórico e administrativo -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2016. Vol.1. 352 páginas. E-book p.79-86
  3. BARBOSA, Fidélis D (1995). História do Rio Grande do Sul –Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, E-book, (2013); 336 páginas