Difference between revisions of "Sueli Gehlen Frosi"
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* 2007 - Vida: Crônicas<ref>FROSI, Sueli G.. (2007). Vida: Crônicas -Passo Fundo: Ifibe. 2007. NI páginas</ref> | * 2007 - Vida: Crônicas<ref>FROSI, Sueli G.. (2007). Vida: Crônicas -Passo Fundo: Ifibe. 2007. NI páginas</ref> | ||
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*2023 - Contos Sueli Gehlen Frosi<ref>FROSI, Sueli G. (2023) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/8/8f/Contos_Sueli_Gehlen_Frosi.pdf Contos Sueli Gehlen Frosi] -Passo Fundo, Monografia, 26 páginas</ref> | |||
*2023 - Crônicas Sueli Gehlen Frosi<ref>FROSI, Sueli G. (2023) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/7/7a/Cr%C3%B4nicas_Sueli_Gehlen_Frosi.pdf Crônicas Sueli Gehlen Frosi] -Passo Fundo, Monografia, 11 páginas</ref> | |||
*2023 - Poesias Sueli Gehlen Frosi<ref>FROSI, Sueli G. (2023) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/a/a8/Poesias_Sueli_Gehlen_Frosi.pdf Poesias Sueli Gehlen Frosi] -Passo Fundo, Monografia, 8 páginas</ref> | |||
== Conteúdos de seu acervo == | == Conteúdos de seu acervo == |
Latest revision as of 15:01, 19 April 2023
Sueli Gehlen Frosi | |
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Nome completo | Sueli Gehlen Frosi |
Nascimento | 25 de Agosto de 1947 |
Local | Carazinho, RS |
Ocupação |
Sueli Gehlen Frosi
Biografia
Nasci no inverno de 1947, em uma família de origem alemã. De quatro filhas, fui a segunda e tive também um irmão. Meu pai Elmo Nicolau Gehlen e minha mãe Theolina Gehlen só não foram colonos, porque se dedicaram à costura desde muito jovens, ofício que permitiu que tivéssemos uma vida muito boa e estudássemos no Colégio Notre Dame, em Chapada e Passo Fundo, onde estudei até o final do ginásio. O colegial fiz no Instituto Educacional, curso de Técnico em Contabilidade. Através do último vestibular oral e escrito foi que entrei na Universidade de Passo Fundo, na primeira turma de Ciências Contábeis da instituição.
Devo enfatizar a formação clássica e rígida que tive, não só na escola, mas em casa também. Minha mãe, mulher que reputo pioneira e desbravadora contra o obscurantismo medieval que ainda imperava à época em que meus irmãos e eu nascemos, insurgiu-se contra a possibilidade de termos que parar nossos estudos e, munida de enorme coragem, convenceu meu pai, muito bem instalado com sua alfaiataria, a morar em uma cidade maior e com mais recursos. Foi ela e outras mulheres corajosas de seu tempo que deram possibilidade aos filhos de romper com o moralismo vitoriano que engessava a sociedade. Foi ela também quem, teimosamente, decidiu que estudaríamos, teríamos livros, sendo apoiada pelo nosso pai que, largando tudo, trouxe-nos para Passo Fundo, onde enfrentamos dificuldades durante muitos anos.
Meus pais nos encorajaram a estudar e a trabalhar cedo. Desse modo, trabalhei de dia e estudei à noite desde os quinze anos. Paguei com o meu trabalho os meus estudos, meus livros, meus vestidos de baile e meus uniformes profissionais, meus sapatos de trabalhar e de dançar. Tive uma juventude linda, perfeitamente equilibrada e saudável. O cansaço de muito trabalho, seguido pelo cansaço de muito estudo, faziam parte de um estilo de vida recompensado por muito cinema, boliche e bailes.
Aos vinte e três anos, casei-me com o Domingos. Tivemos cinco filhos, três homens e duas mulheres e tivemos uma vida sem percalços, mas não monótona. Nossa casa cheia de crianças não só nossas, foi de uma ebulição produtiva e pedagógica. Aprendemos, em meio a tanta gente, a dividir, a cuidar, a preservar o que tínhamos. Entendemos que só conseguiríamos fazer tudo o que deveria ser feito, se houvesse colaboração e solidariedade, pois meus pais, quando velhos, passaram a morar conosco.
Nos anos em que amparamos e cuidamos dos nossos velhos, tivemos oportunidade de aprender e proporcionamos oportunidade aos filhos de ver, que há tarefas que devem ser realizadas com amor, para que sejam leves e tragam felicidade. Cuidar dos nossos queridos não deve ser um fardo, mas algo desejável. Aprendemos todos a não fugir do que nos cabe e desempenhamos nossas tarefas com responsabilidade.
Durante os anos em que cuidamos dos filhos e dos pais, além do trabalho, Domingos e eu realizamos também um lindo trabalho voluntário na Escola de Pais do Brasil, uma entidade que ajuda pais, futuros pais e agentes educadores a formar verdadeiros cidadãos. O trabalho desenvolvido encaminhou-me a outras tarefas em outras entidades, o que me obrigou a aprimorar-me em minha formação humanística. Considero-me autodidata em muitos assuntos, como em pedagogia, psicologia, sociologia e tantas áreas do conhecimento necessárias a quem trabalha com pais e educadores. Aos cinquenta e seis anos ingressei no Instituto Superior de Filosofia Berthier e cursei a Faculdade de Filosofia. Foram três anos densos, questionadores, ricos, que me encorajaram a escrever cada vez mais e a mostrar o que produzia.
O livro Vida (Ifibe, 2007) é uma coletânea das crônicas publicadas em jornais, revistas e blogs. É o resultado da vivência engajada e da participação direta em atividades com foco nos direitos humanos, no cuidado de crianças e adolescentes e no meu entusiasmo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Minha atuação voluntária sempre esteve pautada pela expectativa de que o ECA tivesse plena implementação.
Minhas incursões na literatura foram intensas desde pequena, na medida em que fui uma leitora curiosa e incansável, o que levei pela vida afora. Escrever sempre foi um prazer, que se tornou um compromisso e depois uma obrigação. Sempre escrevi crônicas, o que considero uma fotografia de um momento feita com palavras e era só o que eu conseguia fazer. O poema foi algo visceral, espontâneo, inesperado. Sento e escrevo e é simples assim e delicioso pra mim. Minha grande novidade e a mais sofrida é a ficção, mas é algo que estou conseguindo vencer. Escrevo contos e gosto deles. O que mais vou fazer no quesito escrever, não sei, mas não consigo mais parar. Com meu ingresso na Academia Passo-Fundense de Letras em 2010, em uma solenidade emocionante, começava uma etapa de frenéticas transformações pessoais. Compreendi a dimensão do que representa ser uma acadêmica, quando participei do IV Concurso Literário Rachel de Queiroz ? a Dama da Literatura Brasileira, como uma das coordenadoras. A confreira Marilise Brockstedt Lech e eu obtivemos, como resultado de meses de trabalho, a cooperação de alunos do ensino médio da nossa cidade, na forma de biografias, resenhas de livros, análise de crônicas e poemas, o que foi reunido no livro Rachel de Queiroz: olhares de jovens passo-fundenses (Berthier, 2011), que contou com o apoio da Secretaria Municipal de Desporto e Cultura.
Desde minha posse na APLetras, minha produção literária está tomando forma, havendo projetos em andamento, como a participação em uma coletânea de contos, através do Projeto Passo Fundo, assim como em um livro de poemas. Está sendo organizado um livro de crônicas, poemas e contos que terá como título Gostos, amores e cores, que está provocando em mim uma grande expectativa.
Títulos, prêmios e honrarias
- 2010- Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 17[1]
Obras
- 2007 - Vida: Crônicas[2]
- 2013 - Compaixão[3]
- 2014 - Uma nova criança para um novo mundo[4]
- 2023 - Artigos Sueli Gehlen Frosi[5]
- 2023 - Contos Sueli Gehlen Frosi[6]
- 2023 - Crônicas Sueli Gehlen Frosi[7]
- 2023 - Poesias Sueli Gehlen Frosi[8]
Conteúdos de seu acervo
Imagens
Conteúdos relacionados
- 2014 - Maria Queixuda - Em 09/12/2014, por Sueli Gehlen Frosi
Referências
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 57
- ↑ FROSI, Sueli G.. (2007). Vida: Crônicas -Passo Fundo: Ifibe. 2007. NI páginas
- ↑ FROSI, Sueli G.. (2013). Compaixão -Passo Fundo: Ifibe. 2013. NI páginas
- ↑ FROSI, Sueli G.. (2014). Uma nova criança para um novo mundo -Passo Fundo: Ifibe. 2014. NI páginas
- ↑ FROSI, Sueli G. (2023) Artigos Sueli Gehlen Frosi -Passo Fundo, Monografia, 35 páginas
- ↑ FROSI, Sueli G. (2023) Contos Sueli Gehlen Frosi -Passo Fundo, Monografia, 26 páginas
- ↑ FROSI, Sueli G. (2023) Crônicas Sueli Gehlen Frosi -Passo Fundo, Monografia, 11 páginas
- ↑ FROSI, Sueli G. (2023) Poesias Sueli Gehlen Frosi -Passo Fundo, Monografia, 8 páginas