Difference between revisions of "Gomercindo dos Reis"
(Inserir referencia) |
(Inserir referencia) |
||
Line 69: | Line 69: | ||
* 1954 - Membro Fundador do IHPF<ref>CARVALHO, Djiovan V. [https://projetopassofundo.wiki.br/images/d/da/Dar_realidade_a_um_ideal.pdf Dar realidade a um ideal], Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2019. 92p. E-book, P. 80</ref> | * 1954 - Membro Fundador do IHPF<ref>CARVALHO, Djiovan V. [https://projetopassofundo.wiki.br/images/d/da/Dar_realidade_a_um_ideal.pdf Dar realidade a um ideal], Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2019. 92p. E-book, P. 80</ref> | ||
*1962 - EEEF Gomercindo Dos Reis | *1962 - EEEF Gomercindo Dos Reis | ||
*1965 - | *1965 - [https://leismunicipais.com.br/a1/rs/p/passo-fundo/lei-ordinaria/1965/119/1190/lei-ordinaria-n-1190-1965-denomina-ruas-do-loteamento-parque-recreio-entre-rios?q=1190 Denomina Rua] | ||
== Patrono na APLetras == | == Patrono na APLetras == | ||
Line 96: | Line 96: | ||
*2010 - Vultos da História de Passo Fundo 2ª Edição, biografias<ref>NASCIMENTO, Welci. [https://projetopassofundo.wiki.br/images/c/c5/Vultos_da_hist%C3%B3ria_de_Passo_Fundo_2%C2%AA_Ed.pdf Vultos da história de Passo Fundo 2ª Edição], Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2012. 164p. 93-96 p E-book</ref> | *2010 - Vultos da História de Passo Fundo 2ª Edição, biografias<ref>NASCIMENTO, Welci. [https://projetopassofundo.wiki.br/images/c/c5/Vultos_da_hist%C3%B3ria_de_Passo_Fundo_2%C2%AA_Ed.pdf Vultos da história de Passo Fundo 2ª Edição], Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2012. 164p. 93-96 p E-book</ref> | ||
*2008 - [[Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras em 11 Maio 2008|Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras]] | *2008 - [[Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras em 11 Maio 2008|Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras]] | ||
*2021 - | *2021 - [https://www.google.com.br/maps/place/C.E.+Gomercindo+Dos+Reis/@-28.2721749,-52.4104959,657m/data=!3m2!1e3!4b1!4m5!3m4!1s0x94e2bff028237a21:0xdbe9b0ed716ae091!8m2!3d-28.2721673!4d-52.4083072?hl=pt-BR&authuser=0 Localização EEEF Gomercindo Dos Reis] | ||
== Referências == | == Referências == |
Revision as of 22:44, 30 October 2021
Gomercindo dos Reis | |
---|---|
Nome completo | Gomercindo dos Reis |
Nascimento | 4 de fevereiro de 1898 |
Local | Pinheiro Marcado, Carazinho/RS |
Morte | 11 de outubro de 1965 |
Local | Passo Fundo/RS |
Ocupação | Poeta, jornalista e político |
Gomercindo dos Reis nasceu na localidade de Pinheiro Marcado (Carazinho) no dia 4 de fevereiro de 1898.
Biografia
Nasceu na localidade de Pinheiro Marcado (Carazinho) no dia 4 de fevereiro de 1898, que à época, integrava o então vasto território de Passo Fundo. Seu nome é uma homenagem ao general maragato Gomercindo Saraiva, principal comandante rebelde da Revolução de 1893. E se conservou fiel, ao longo de sua vida, aos princípios defendidos pelo Partido Federalista, defendendo o parlamentarismo, filiado ao Partido Libertador (PL). Transferiu-se muito cedo para a Capital do Estado, onde se integrou à imprensa e ao grupo de escritores parnasianos. Começou a publicar seus poemas em 1915, em revistas e jornais consagrados como O Malho, Fon-Fon, Vida Chic e Ilustração Pelotense, além dos jornais passo-fundenses O Nacional, Diário da Manhã e A Tarde. Gomercindo dos Reis firmou seu estilo literário na primeira metade do Século XIX, lendo os poetas maiores da chamada Belle Époque, fundamentalmente os parnasianos. A exemplo de outros poetas passo-fundenses, seus contemporâneos, como Antônio Donin, André Pithan e Severino Ronchi, permaneceu fiel aos seus modelos. Assim, majoritariamente, em sua obra, a poesia é metrificada. Praticou, principalmente, a redondilha maior e o decassílabo. Cultuou, entre os poemas, de forma fixa, o soneto e o sonetilho, prática que o filiam como um continuador da Poesia da Belle Époque.
O poeta passou incólume pelo Modernismo, a Geração de 45 e as vanguardas, como o Concretismo. Poeta, crítico, pesquisador da história, jornalista e político, foi um dos fundadores do Grêmio Passo-Fundense de Letras e, até seu falecimento, integrou a Academia Passo Fundense de Letras. Publicou centenas de poemas e textos em prosa, parcela dos quais está reunida em três livros: Defendendo a verdade: crítica administrativa ao Sr. Arthur Ferreira Fº na vigência do Estado Novo (Passo Fundo, 1947); Jardim de urtigas, versos satíricos e humorísticos (Imprensa Oficial, Porto Alegre, 1957) e Nuvens e rosas, versos líricos (Imprensa Oficial, 1957). Deixou inédito um álbum com poemas e prosas por ele selecionados, pouco antes do seu falecimento.
Além de integrar a atual Academia Passo Fundense de Letras, de 7 de abril de 1938 a 11 de outubro de 1965, fazendo parte de diversas diretorias, Gomercindo dos Reis foi um dos organizadores e membros fundadores do Instituto Histórico de Passo Fundo. Muito contribuiu para o estudo da história local. Nenhum poeta cantou com tamanha intensidade de sentimento a Capital do Planalto. Gomercindo não participou das ações bélicas da Revolução de 1923, mas integrou-se aos grupos de retaguarda e cantou a bravura dos liberadores que se levantaram contra a ditadura positivista.
Pouco tempo depois de encerrada a Revolução, fixou residência em Passo Fundo, dedicando-se à literatura. Profissionalmente, foi um dos nossos primeiros corretores de imóveis. Profundamente atento à realidade passo-fundense, sustentou vigorosas polêmicas pela imprensa. A primeira delas e mais séria, em princípios de 1931, foi contra a venda da praça da Vila Rodrigues (em frente à atual Igreja Santa Teresinha). Enfrentou todo o poder do velho Partido Republicano Rio-Grandense. Acabou preso por ordem do chefe do Executivo Municipal. Após três dias de cadeia, diante da indignação da comunidade, que ameaçava invadir o presídio para libertá-lo, foi solto.
Desde as árvores plantadas na Avenida General Netto, na parte fronteira à sua residência, a outros temas de assuntos comunitários, jamais deixou de manifestar sua opinião, tanto em prosa quanto em verso (em destaque neste texto, pode-se notar o fervor federalista de Gomercindo dos Reis em seu soneto Ser maragato).
Esse soneto, aliás, foi altamente premonitório, pois a 3 de outubro daquele ano, contingentes de cavalarianos maragatos passo-fundenses invadiam Santa Catarina, fazendo a vanguarda da Revolução de 30. Ou será que Gomercindo dos Reis sabia de mais coisas, sintetizadas no verso "É jamais, jamais admitir vingança!"
Escreveu os livros: Canções do Rio Grande - Jardim de Urtigas: Cuidado: versos humorísticos - Nuvens e Rosas: versos líricos - A tragédia da Cruzinha - Defendendo a verdade -
Títulos, prêmios e honrarias
- 1954 - Membro Fundador do IHPF[1]
- 1962 - EEEF Gomercindo Dos Reis
- 1965 - Denomina Rua
Patrono na APLetras
- 1961 - Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 46[2]
- 1989 - Patrono da APLetras cadeira nº 32[3]
- 1996 - Odalgil Nogueira de Camargo, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 32[4]
- 2001 - Paulo Domingos da Silva Monteiro, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 32[5]
Livros e publicações de sua autoria
Livros e publicações com sua participação
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
- 1963 - Os Imortais de Passo Fundo, biografias[6]
- 1995 - Vultos da História de Passo Fundo, biografias[7]
- 2002 - Comércio Século XX Passo Fundo, Biografias[8]
- 2004 - Alguns poetas passo-fundenses
- 2008 - Defendendo a Verdade
- 2008 - Gomercindo dos Reis: o Poeta de Passo Fundo
- 2010 - Vultos da História de Passo Fundo 2ª Edição, biografias[9]
- 2008 - Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras
- 2021 - Localização EEEF Gomercindo Dos Reis
Referências
- ↑ CARVALHO, Djiovan V. Dar realidade a um ideal, Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2019. 92p. E-book, P. 80
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 30-33
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 53
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 54
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1963). Os Imortais de Passo Fundo. Passo Fundo: NI. 74 páginas
- ↑ NASCIMENTO, Welci. Vultos da história de Passo Fundo, Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2014. 126p. 72-75 p E-book
- ↑ HEXSEL, Conrado A.(2002). Comércio Século XX Passo Fundo. Passo Fundo: Berthier. 379 páginas 174-175 p Livro
- ↑ NASCIMENTO, Welci. Vultos da história de Passo Fundo 2ª Edição, Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2012. 164p. 93-96 p E-book