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== Biografia, Histórico ==
== Biografia, Histórico ==
Em 1865, foi denominada rua da matriz, uma referência à capela que existia onde hoje está a Catedral, na praça Mal. Floriano. A denominação da rua como Coronel Chicuta ocorreu poucos anos depois de sua morte em 1892. Francisco Marques Xavier, conhecido como Cel Chicuta, militar e político, nasceu na comarca de Curitiba, então província de São Paulo em 9 de outubro de 1836. Aos sete anos, acompanhou seus pais, que fixaram se inicialmente na povoação da Capela de N. S. da Conceição do Passo Fundo. Mais tarde, adquiriram uma fazenda, que denominaram Três Capões, localizada entre os rios Jacuí e Taquari, atualmente Capingüi, em que passaram a residir. Em 1864, foi nomeado alferes, hoje equivalente a aspirante a oficial, e, no mesmo ano, a tenente-quartel-mestre no 5º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional da Comarca. Participou de várias batalhas da Guerra do Paraguai, em homenagem às quais mais tarde foram denominadas ruas com os nomes de Lomas Valentinas, Avaí, Humaitá, Tuiuti, Itororó e Aquidaban. Pela sua participação na Guerra do Paraguai, foi promovido a tenente-coronel. Pelos mesmos motivos, em 1892, poucos meses antes de morrer, foi promovido a Coronel por decreto do então vice-presidente da república Mal. Floriano Peixoto. Filiado ao Partido Republicano, participou dos movimentos armados em 1891 e em 1892. O Coronel Chicuta foi morto com um tiro, aos 55 anos de idade, na rua do Commercio, hoje avenida Brasil, na manhã do dia 18 de junho de 1892. Segundo a versão dos republicanos (companheiros de Chicuta) ele teria recebido voz de prisão das forças policiais liberais que então estavam no poder, sem ordem escrita da autoridade competente, à qual não se submeteu  "[...] sendo agredido a golpes de espada e abatido por uma bala que, atingindo-o na cabeça, o matou instantaneamente".
Uma breve história de vida de Francisco Marques
 
Quando Francisco Marques Xavier Chicuta nasceu em 1 de dezembro de 1836, em Campo Largo, Paraná, Brasil, seu pai, Francisco Xavier de Castro, tinha 27 anos e sua mãe, Anna Joaquina Ferreira, tinha 22 anos. Ele casou-se com Marcolina de Quadros em 1864, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Eles tiveram pelo menos 1 filho e 3 filhas. Ele faleceu em 18 de junho de 1892, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, com 55 anos.
----Em 1865, foi denominada rua da matriz, uma referência à capela que existia onde hoje está a Catedral, na praça Mal. Floriano. A denominação da rua como Coronel Chicuta ocorreu poucos anos depois de sua morte em 1892. Francisco Marques Xavier, conhecido como Cel Chicuta, militar e político, nasceu na comarca de Curitiba, então província de São Paulo em 9 de outubro de 1836. Aos sete anos, acompanhou seus pais, que fixaram se inicialmente na povoação da Capela de N. S. da Conceição do Passo Fundo. Mais tarde, adquiriram uma fazenda, que denominaram Três Capões, localizada entre os rios Jacuí e Taquari, atualmente Capingüi, em que passaram a residir. Em 1864, foi nomeado alferes, hoje equivalente a aspirante a oficial, e, no mesmo ano, a tenente-quartel-mestre no 5º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional da Comarca. Participou de várias batalhas da Guerra do Paraguai, em homenagem às quais mais tarde foram denominadas ruas com os nomes de Lomas Valentinas, Avaí, Humaitá, Tuiuti, Itororó e Aquidaban. Pela sua participação na Guerra do Paraguai, foi promovido a tenente-coronel. Pelos mesmos motivos, em 1892, poucos meses antes de morrer, foi promovido a Coronel por decreto do então vice-presidente da república Mal. Floriano Peixoto. Filiado ao Partido Republicano, participou dos movimentos armados em 1891 e em 1892. O Coronel Chicuta foi morto com um tiro, aos 55 anos de idade, na rua do Commercio, hoje avenida Brasil, na manhã do dia 18 de junho de 1892. Segundo a versão dos republicanos (companheiros de Chicuta) ele teria recebido voz de prisão das forças policiais liberais que então estavam no poder, sem ordem escrita da autoridade competente, à qual não se submeteu  "[...] sendo agredido a golpes de espada e abatido por uma bala que, atingindo-o na cabeça, o matou instantaneamente".
----Francisco Marques Xavier, conhecido como Coronel Chicuta, filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira, nasceu em 1836, em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo. Transferiu-se aos 07 anos de idade, junto com sua família, para Passo Fundo. Chicuta casou-se com Marcolina de Quadros no ano de 1864. Chicuta combateu o exército paraguaio na Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870), tomando parte em vinte e duas batalhas e outros combates menores. Chicuta foi ainda vereador em Passo Fundo entre os anos de 1886 e 1889 e, após a Proclamação da República, tornou-se um dos principais líderes do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), na região de Passo Fundo. Em 1891 foi agraciado com o título de Coronel Honorário do Exército Brasileiro, em função dos serviços prestados na campanha do Paraguai. Na manhã de 18 de junho de 1892, Chicuta foi assassinado na Rua do Comércio, atual Av. Brasil (MIRANDA; CARVALHO; VANIN, 2018, p. 200).
----Francisco Marques Xavier, conhecido como Coronel Chicuta, filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira, nasceu em 1836, em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo. Transferiu-se aos 07 anos de idade, junto com sua família, para Passo Fundo. Chicuta casou-se com Marcolina de Quadros no ano de 1864. Chicuta combateu o exército paraguaio na Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870), tomando parte em vinte e duas batalhas e outros combates menores. Chicuta foi ainda vereador em Passo Fundo entre os anos de 1886 e 1889 e, após a Proclamação da República, tornou-se um dos principais líderes do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), na região de Passo Fundo. Em 1891 foi agraciado com o título de Coronel Honorário do Exército Brasileiro, em função dos serviços prestados na campanha do Paraguai. Na manhã de 18 de junho de 1892, Chicuta foi assassinado na Rua do Comércio, atual Av. Brasil (MIRANDA; CARVALHO; VANIN, 2018, p. 200).
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Revision as of 13:41, 20 February 2023

Coronel Chicuta
Francisco Marques Xavier.jpg
Nome completo Francisco Marques Xavier
Nascimento 9 de outubro de 1836
Local Distr São Luiz, Curitiba/PR
Morte 18 de junho de 1892
Local Passo Fundo/RS
Ocupação militar
Genealogia

Francisco Marques Xavier filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira, nasceu em 9 de outubro de 1836, em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo, casou-se com Marcolina de Quadros no ano de 1864.

Biografia, Histórico

Uma breve história de vida de Francisco Marques

Quando Francisco Marques Xavier Chicuta nasceu em 1 de dezembro de 1836, em Campo Largo, Paraná, Brasil, seu pai, Francisco Xavier de Castro, tinha 27 anos e sua mãe, Anna Joaquina Ferreira, tinha 22 anos. Ele casou-se com Marcolina de Quadros em 1864, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Eles tiveram pelo menos 1 filho e 3 filhas. Ele faleceu em 18 de junho de 1892, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, com 55 anos.


Em 1865, foi denominada rua da matriz, uma referência à capela que existia onde hoje está a Catedral, na praça Mal. Floriano. A denominação da rua como Coronel Chicuta ocorreu poucos anos depois de sua morte em 1892. Francisco Marques Xavier, conhecido como Cel Chicuta, militar e político, nasceu na comarca de Curitiba, então província de São Paulo em 9 de outubro de 1836. Aos sete anos, acompanhou seus pais, que fixaram se inicialmente na povoação da Capela de N. S. da Conceição do Passo Fundo. Mais tarde, adquiriram uma fazenda, que denominaram Três Capões, localizada entre os rios Jacuí e Taquari, atualmente Capingüi, em que passaram a residir. Em 1864, foi nomeado alferes, hoje equivalente a aspirante a oficial, e, no mesmo ano, a tenente-quartel-mestre no 5º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional da Comarca. Participou de várias batalhas da Guerra do Paraguai, em homenagem às quais mais tarde foram denominadas ruas com os nomes de Lomas Valentinas, Avaí, Humaitá, Tuiuti, Itororó e Aquidaban. Pela sua participação na Guerra do Paraguai, foi promovido a tenente-coronel. Pelos mesmos motivos, em 1892, poucos meses antes de morrer, foi promovido a Coronel por decreto do então vice-presidente da república Mal. Floriano Peixoto. Filiado ao Partido Republicano, participou dos movimentos armados em 1891 e em 1892. O Coronel Chicuta foi morto com um tiro, aos 55 anos de idade, na rua do Commercio, hoje avenida Brasil, na manhã do dia 18 de junho de 1892. Segundo a versão dos republicanos (companheiros de Chicuta) ele teria recebido voz de prisão das forças policiais liberais que então estavam no poder, sem ordem escrita da autoridade competente, à qual não se submeteu "[...] sendo agredido a golpes de espada e abatido por uma bala que, atingindo-o na cabeça, o matou instantaneamente".


Francisco Marques Xavier, conhecido como Coronel Chicuta, filho de Francisco Xavier de Castro e Ana Joaquina Ferreira, nasceu em 1836, em Campo Largo, nos Campos Gerais do Paraná, Comarca de Curitiba, então Província de São Paulo. Transferiu-se aos 07 anos de idade, junto com sua família, para Passo Fundo. Chicuta casou-se com Marcolina de Quadros no ano de 1864. Chicuta combateu o exército paraguaio na Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870), tomando parte em vinte e duas batalhas e outros combates menores. Chicuta foi ainda vereador em Passo Fundo entre os anos de 1886 e 1889 e, após a Proclamação da República, tornou-se um dos principais líderes do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), na região de Passo Fundo. Em 1891 foi agraciado com o título de Coronel Honorário do Exército Brasileiro, em função dos serviços prestados na campanha do Paraguai. Na manhã de 18 de junho de 1892, Chicuta foi assassinado na Rua do Comércio, atual Av. Brasil (MIRANDA; CARVALHO; VANIN, 2018, p. 200).


Títulos, prêmios e honrarias

Rua Coronel Chicuta

  • 1865 - Ato de 1865[1] denominada a Travessa da Matriz, a 10ª rua parallela a esta (travessa occidental) ao nascente
  • 1901 - Ato de 1901 019[2] altera o nome da Rua da Matriz para  Rua Coronel Chicuta
  • 1913 - Ato de 1913 203[3] - Art. 1 – Passarão a denominar-se: RUAS TRAÇADAS DE NORTE A SUL - A começar do nascente: 9 a Rua Coronel Chicuta;
  • 1955 - LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955[4] - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Coronel Chicuta - NS V-Vergueiro - Cidade; - Localização[5]

Escadaria para a Rua Independência

  • 2009 - Escadaria que leva para acesso à Rua Independência

Sócio do CLAI

  • 1883 - Sócio do Clube Literário Amor à Instrução[6]

Membro da Câmara Municipal

  • 1886 - Eleito para o Conselho Municipal[7]

Conteúdos de seu acervo

Imagens

Escadaria da Independência na rua Independência em 2009

Conteúdos relacionados

Referências

  1. Ata de 1865 Denomina ruas e praças em Passo Fundo, Em 06/03/1865, por Câmara de Vereadores
  2. Ato de 1901 019 Denomina ruas de Passo Fundo, Em 1901, por Prefeitura Municipal
  3. Ato de 1913 203 Denomina ruas de Passo Fundo, Em 10/12/1913, por Prefeitura Municipal
  4. LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955 - leismunicipais.com.br.
  5. Rua Coronel Chicuta - Google Maps
  6. 116 Anos de Ativismo Cultural - 1883 2009. Em 06/07/2009, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
  7. Eleições Municipais de 1857 a 1947 Em 2010, por Marco Antônio Damian
  8. NASCIMENTO, Welci. (2005). As Ruas de Passo Fundo do Século XIX -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2014. 136 páginas. E-book.
  9. VANIN, Alex A; CARVALHO, Djiovan V. (2019). Aonde o sabre faísca à luz meridiana -Passo Fundo, Dissertação. 27 páginas