Cassino da Maróca

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Cassino da Maróca
Cassino da Maróca em 1980 - Autor: Desconhecido
Nome Cassino da Maróca
Data
Local

Cassino da Maróca ou Palácio da Maróca, que na década de 40 e 50 agitava Passo Fundo e atraía até personalidades regionais. Foi em fevereiro de 1941 que as portas se abriram e por 16 anos continuaram a entreter a vida noturna na cidade. - R. Quinze de Novembro, 1221 - Vila Luiza, Passo Fundo

Histórico

Adoniran Barbosa compôs o samba “Saudosa Maloca”, o que me fez parodiar: “Saudosa Maroca”. - Bons tempos aqueles idos de 1943 a 1948 quando a vida noturna na provinciana Passo Fundo, tinha evidência nos cafés Colombo e Elite, nos cinemas, em apogeu na época, e agora algumas matinés dançantes e bailes mensais nos clubes Comercial e Caixeiral, tinha sua continuação no Cassino Palácio, situado na esquina da rua VX de novembro com a General Osório, mais conhecido como “Cabaré da Maroca. No início da minha adolescência, “Casas de Tolerância” como eram chamadas na época, isto é nas casas de prostituas, difusas em algumas ruas de Passo Fundo. Sobressaía o “Bico Verde” um prostíbulo situado na rua Capitão Eleutério entre a Moron e a Avenida Brasil, onde todas as noites um brigadiano armado com um espadão fazia guarda a porta. Na época o progresso houve por bem desalojar a prostituição para a periferia da cidade, “deportando-a para a rua XV de Novembro entra a Rua Independência e adjacências da General Osório. Ali na “Zona” como era chamada, sobressaíam o Cassino Palácio e o dancing Elite, mais conhecido como “A Albertina”. (Marconi De Césaro, 2005)[1]


Nas décadas de 40 e 50 quem nunca ouviu falar da Maroca, Olívia, Maria Bigode, Maria Preta, Seu Flores... Eles eram personagens importantes da noite passo-fundense. Na rua XV de novembro se localizava a área do meretrício, um lugar de alto nível e muito organizado. Não era qualquer homem que poderia desfrutar de seus atrativos.  Nessa mesma rua, entre a Independência e a General Osório era onde se encontravam as melhores casas para se divertir. Na esquina da General Osório, nº 1231 funcionava o Cassino da Maroca. (Helena Teston, 2010)[2]


Geni!” é uma personagem eternizada na canção “Geni e o Zepelin”de Chico Buarque de Holanda produzida para o musical “Ópera do Malando”(1977-1978), que fora sucesso nos anos de chumbo da ditadura Civil Militar (1964-1985). Não tão famosa, mas que ocupou as páginas policiais e do obituário do jornal O Nacional é a personagem “Geni” descrita em uma matéria publicada no dia 10 de julho de 1939. (Elizabete Becker Salomão, Bruna Baggio e Luciane Maldaner, 2015)[3]


Sou a primeira a aceitar convite para ler obras literárias, principalmente, se for antiga, pois, costuma ser “mais viva” quando contada através das histórias ouvidas no decorrer do tempo; posso ler no correto tom as necessidades, inquietudes, costumes e anseios dos personagens. Suas posições político-sociais versando sobre os dias de ontem são temas inegáveis que rondam o ambiente no abordar questões polêmicas de cada ser em relação íntima com o curso da vida; como encontro no livro-álbum, de 1993, escrito e ilustrado por Ruth Schneider: O Cassino da Maroca. (Tânia Du Bois, 2016)[4]


Títulos, prêmios e honrarias

Conteúdos de seu acervo

Cassino da Maróca em 1950
Cassino da Maróca

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Referências