Por que as crianças não vêm com manual?

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Por que as crianças não vêm

com manual?

Descrição da obra
Autor Mauro Gaglietti
Autora Alessandra da Rosa Sikora
Autora Arléia Bellini
Título Por que as crianças não vêm

com manual?

Subtítulo método Saber fazer

os direitos concebidos pelo

Dr. Aventino Alfredo Agostini

Assunto Educação
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019
Páginas 136
ISBN 978-85-8326-425-5
Impresso Formato 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019

Por que as crianças não vêm com manual?: método Saber fazer: os direitos concebidos pelo Dr. Aventino Alfredo Agostini Permita que seu filho veja em você um exemplo. Nos primeiros anos de vida, a criança absorve muitas questões no ambiente em que vive. O que você faz é o que seu filho vai aprender e, por isso, preste muita atenção em suas atitudes e modos. Esteja pronto a admitir seus erros e aprender com eles, além de assumir a responsabilidade por seus atos. Peça desculpas. Pratique a justiça, a humildade, a honestidade e o cuidado com você mesmo e com todos ao seu redor. São esses valores que você ensinará ao seu filho. Uma criança somente o admirará se tiver confiança e respeito por você. Ensine seu filho a se importar com os outros e ter expectativas morais altas. Incentive seu filho a apreciar e a agradecer

Apresentação

Apresentação, pelo Autor

Esse livro é um “manual” para as mães, pais, famílias, escolas de educação infantil e para os demais segmentos da sociedade. Na verdade, são linhas voltadas para quem ama as crianças de 0 a 6 anos de idade. Desse modo, a Primeira Infância representa a fase de maior abertura e absorção para se aprender coisas novas. Todo adulto precisa entender como o cérebro da criança aprende e armazena informações. Essa aprendizagem se dá por intermédio das brincadeiras entre as próprias crianças e com o uso dos cinco sentidos. Brincar é o verbo dirigido ao desenvolvimento integral das crianças. Dessa maneira, as brincadeiras sensoriais possibilitam que as crianças conheçam o mundo ao seu redor a partir de novas texturas, cores, cheiros, sabores e saberes. Percebe-se que essas atividades sensoriais ajudam no desenvolvimento cognitivo, linguístico, emocional e social dos pequenos. Desde o nascimento até os seis anos de idade, as crianças têm uma grande capacidade de absorver e reter novas informações que se transformam em habilidades sociais e emocionais. São muitas as informações que chegam pelo tato, olfato, visão, audição, gustação, movimentos e posições do corpo. E todos esses sentidos começam a se desenvolver desde a vida uterina. Mas é na Primeira Infância que eles se mostram essenciais para definir a vida adulta. Salienta- -se, ainda, que já está comprovado que desenvolver atividades sensoriais nos primeiros anos de vida aceleram a aprendizagem e estimulam a criatividade das crianças. São cinco os sistemas sensoriais que devem ser observados e trabalhados na primeira infância: táctil (toque), auditivo (identificar sons), oral/ gustativo (experimentar sabores), olfativo (identificar cheiros) e visual (habilidades da visão). Cada criança tem alguns sentidos sensoriais mais desenvolvidos que outros. No entanto, cabe aos adultos oferecerem a possibilidade, sobretudo acesso a uma Escola cujo método seja o Saber Fazer: os Direitos da Primeira Infância, que faz muito bem o uso de ferramentas para que as crianças possam ter ao direito de acessar às várias dimensões do desenvolvimento dos sentidos sensoriais. Movimentos, texturas, aromas e sabores são informações que podem ser muito bem integradas ao ouvir e ver, para enriquecer ainda mais a capacidade de aprendizagem do cérebro. E apesar de os fatores genéticos entrarem na equação enquanto tendências intrínsecas, as experiências (fatores extrínsecos) também ditam os rumos de melhor ou pior aproveitamento na aprendizagem. Sendo assim, tanto os estímulos quanto sua falta irão impactar inclusive na estrutura do cérebro a longo prazo. O que vale tanto para o lado positivo quanto para o lado negativo, já que esse é um cérebro ainda vulnerável. Especialmente no que se diz respeito às condições emocionais, alguns eventos que ocorrem durante os primeiros anos, podem até serem esquecidos com o passar do tempo, mas impactam profundamente na maneira de viver e assimilar a realidade no futuro. Há estudos comprovando que o amor materno por exemplo, pode ter amplos benefícios. Mães mais afetuosas e que oferecem apoio emocional, ajudam no desenvolvimento do hipocampo, importante área cerebral, que cresce duas vezes mais rápido em crianças que recebem mais carinho e amor do que aquelas que são tratadas com distanciamento. Mas ainda considerando a essência do papel familiar, não podemos esquecer que devido aos compromissos do mundo moderno, as famílias não estão o tempo todo com seus filhos pequenos. Diante disso, a Educação Infantil por intermédio do método Saber Fazer: Os Direitos da Primeira Infância pode propiciar a ampliação das experiências de convivência com diferentes crianças no ambiente escolar. Tal método está sendo construído há 40 anos pelo Dr. Aventino Alfredo Agostini (médico patologista) a partir do estudo de 21 anos de experiência da Escola Saber Fazer e dos estudos acerca da combinação de princípios transdisciplinares que se encontram relacionados à Etologia, à Teoria do Apego (Bowlby) e à concepção do Cérebro Triuno em evolução (Paul McLean). Nesse caso, desejamos que esse “manual” possa contribuir para que tenhamos crianças mais amadas e muito bem cuidadas com afeto.


Demais Participantes: Alessandra da Rosa Sikora, Arléia Bellini

Índice

  • PONTO DE PARTIDA 23
  • PARTE 1 - LOCALIZANDO O DR. AVENTINO ALFREDO AGOSTINI 31
  • PARTE 2 - OS DIREITOS DA PRIMEIRA INFÂNCIA 43
  • 2.1. FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICA DO VALOR DOS DIREITOS DA PRIMEIRA INFÂNCIA 47
  • 2.2. COMO SURGIU A LEI 13.257/2016 (MARCO LEGAL DA PRIMEIRA INFÂNCIA) 51
  • 2.3. O MARCO LEGAL DA PRIMEIRA INFÂNCIA (LEI13.257/2016) 53
  • 2.3.1. O que é o marco legal da Primeira Infância? 54
  • 2.3.2. Por que é necessária a lei da Primeira Infância? 54
  • 2.3.3. Como efetivar materialmente e colocar em prática a lei da Primeira Infância? 55
  • 2.3.4. Quais as áreas prioritárias para efetivar as políticas públicas associadas à Primeira Infância? 55
  • 2.3.5. De quem é a responsabilidade? 55
  • 2.3.6. Como fazer o monitoramento? 56
  • 2.3.7. Qualificação 56
  • 2.3.8. Gestantes 56
  • 2.3.9. Brincar 57
  • 2.3.10. Licença paternidade 57
  • 2.3.11. Família Acolhedora 58
  • 2.3.12. Consumo e meio de comunicação 58
  • PARTE 3 - O MÉTODO SABER FAZER NA PRÁTICA 59
  • 3.1. OS OBJETIVOS DO MÉTODO SABER FAZER: OS DIREITOS DA PRIMEIRA INFÂNCIA 65
  • 3.2. O MÉTODO SABER FAZER: OS DIREITOS DA PRIMEIRA INFÂNCIA PROPRIAMENTE DITO 65
  • Providências de ordem prática na Escola com o Método Saber Fazer: Os Direitos da Primeira Infância 71
  • 3.3. O MÉTODO SABER FAZER: OS DIREITOS DA PRIMEIRA INFÂNCIA NO COTIDIANO DA ESCOLA 78
  • 3.3.1. Primeira fase (momento de sensibilização, capacitação e formação dos profissionais) 78
  • 3.3.2. Segunda fase (período de adaptação das crianças à escola) 79
  • 3.3.2.1. Como a criança pode lidar com a agressão: o preparo necessário da escola e das famílias 86
  • 3.3.2.2. A pulsão em virtude do prazer 90
  • 3.3.2.3. Como a Escolada Primeira Infância pode desenvolver nas crianças a afeição pela família, pelas demais pessoas e pelos animais 94
  • 3.3.3. Terceira fase (o dia a dia na escola): período voltado ao atendimento das crianças e da busca do envolvimento das famílias com o método Saber Fazer: Os Direitos da Primeira Infância 96
  • 3.3.3.1. O cuidado com a alimentação da criança em casa e na escola 101
  • PONTO DE CHEGADA 109
  • 4.1. INVESTIR EM EDUCAÇÃO PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA É MELHOR ESTRATÉGIA ANTICRIME 112
  • 4.1.1. Primeira conclusão 112
  • 4.1.2. Segunda conclusão 114
  • POSFÁCIO 117
  • REFERÊNCIAS DE AUTORIA DO DR. AVENTINO ALFREDO AGOSTINI 123
  • REFERÊNCIAS 125

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Referências