Nilo Portalupi de Quadros

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Nilo Portalupi de Quadros
Nilo Portalupi de Quadros.jpg
Nome completo Nilo Portalupi de Quadros
Ocupação bancário


Nilo Portalupi de Quadros nasceu em Passo Fundo, dia 27 de junho de 1914

Biografia

Funcionários Banco da Província

Nasci em 27 de junho de 1914 e sempre morei em Passo Fundo. Sou tetraneto de Adão Schel e neto de Lino Pacheco de Quadros, por parte de pai, e de ítalo Portalupi e Celestina Giforni Portalupi, por parte de mãe.

Sou descendente de Lino de Quadros, que veio de Lajeado e era ourives. Chegou solteiro antes da Proclamação da República. Já estava com idade avançada e todos perguntavam se ele não iria casar. Casualmente, disse ele, hoje nasceu a moça com que eu vou casar. Ele esperou 17 anos e, quando ele já estava com 54 anos, casaram e tiveram três filhos.

Rua do Commércio
Maria Loureiro e Nilo Quadros

O povoamento de Passo Fundo começou sua expansão a partir do Boqueirão pela rua do Comércio – hoje Avenida Brasil. Começava na estrada que levava a Carazinho, terminando na rua Teixeira Soares. A distância do atual centro da cidade era tão grande que poucos se aventuravam a pé. Era normal a utilização de cavalos, carroças, aranhas e os chamados carros de praça, com tolda e puxados por animais.

Com a chegada da Viação Férrea em 1898, foi construído o Hotel do Comércio em frente à antiga Gare, onde hoje é a Caixa Econômica Federal. Além dele, existia o Hotel Internacional na esquina das Avenidas Brasil e Sete de Setembro. Devido a isso a cidade começou sua real expansão e, em 1920, a Avenida já chegava até o Colégio Bom Conselho. Nessa época todos se conheciam e a população era de aproximadamente 20 mil habitantes. Para aquela época, o município era muito grande.

No início do século XX, existia a Igreja Matriz, que foi demolida em 1908 para a construção de uma futura Catedral. A nova Catedral só começou a ser construída em 1935, existindo até hoje. Levou muitos anos para ficar pronta, pois era mantida somente com donativos e quermesses. A Matriz da Conceição surgiu em 1891 e igualmente foi muito vagarosa a sua edificação. Quando seu alicerce estava pronto, iniciou a Revolução de 93, parando a obra. Só em 1911 recomeçaram os trabalhos. O Bispo de Santa Maria, Dom Miguel de Lima Valverde, participou do lançamento da pedra angular da igreja que só ficou pronta lá por 1920.

A iluminação era a base de lampiões a querosene. Os lampiões localizavam-se na esquina da Avenida Brasil com a rua Benjamin Constant; o outro era na esquina da Fagundes dos Reis com a Avenida Brasil, destacando-se por serem somente nos cruzamentos de ruas, em postes bem altos, curvos e com uma roldana na qual passava um cabo de aço que segurava o lampião. Assim também era com os lampiões da Praça Marechal Floriano. A luz elétrica chegou em 1912, quando construíram a primeira usina do Rio Taquari. A velha usina existe até hoje, na cascata. (Somando, 2001)[1]

Títulos, prêmios e honrarias

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Referências