Múcio Martins de Castro
Múcio de Castro | |
---|---|
Nome completo | Múcio Martins de Castro |
Ocupação | Jornalista |
Genealogia |
Biografia, Histórico
Uma breve história de vida de Múcio
Quando Múcio de Castro foi batizado em 8 de maio de 1915, em Rio Grande do Sul, Brasil, seu pai, Leão Nunes de Castro, tinha 23 anos e sua mãe, Maria Magdalena Martins, tinha 17 anos. Ele faleceu em 30 de agosto de 1981, com 66 anos.
MÚCIO DE CASTRO, Avenida (Loteamento César Santos) / Teatro Municipal (Localizado na Avenida Brasil) / Busto (Localizado na Praça Marechal Floriano)
Jornalista e político. Nasceu em Passo Fundo no dia 8 de maio de 1915. Ainda jovem ingressou na empresa jornalística O Nacional, fundado por Herculano Annes em 1925. Iniciou no setor de expedição e depois trabalhou como redator, editor, gerente e assumiu a propriedade do jornal, até hoje de sua família, dirigido por Múcio de Castro Filho e Múcio de Castro Neto. Elegeu-se deputado estadual pelo PTB em 1954. Foi governador do Rotary Internacional Distrito 467 e um dos fundadores e primeiro patrono do CTG Lalau Miranda. Faleceu no dia 30 de agosto de 1981.
Fontes: GEHM, D. R. Passo Fundo, p. 131, v. 2; GEHM, D. R. Passo Fundo, p. 121, v. 1; proc. 159/82 da CMVPF, proposição do ver. Dino Rosa; Lei 2.025 de 07/12/1982; Lei 2.623 de 02/12/1990; MATTOS, M. (Org.). Marcos históricos, p. 5.
Múcio Martins de Castro; Data de Nascimento: 08/05/1915; Local de Nascimento: Passo Fundo; Falecido em: 30/08/1981; Local de Falecimento: Passo Fundo; Sendo filho de: Leão Nunes de Castro e Madalena Martins de Castro; Pai de: Gilka, Tarso, Paulo, Múcio, Mara e Vera; Profissões exercidadas: Jornalista; Empresas de atuação: Cia. Jornalistica O Nacional; Cargos de Atuação: Deputado Estadual; Entidades que Participou: CTG Lalau Miranda e Rotary Clube;
Fatos Relevantes:
Múcio Martins de Castro ingressou no jornal O Nacional a 1º de junho de 1931, no setor de expedição, tendo ocupado todos os postos do jornal.
Nascido no dia 8 de maio de 1915, na Rua Morom nº 14, foi aluno do Colégio Elementar. Posteriormente estudou com o Professor Joaquim Pereira Musa e na Escola de Comércio Álvares Penteado. Rotariano desde 1941, foi também um dos idealizadores e o primeiro "Patrão" do CTG Lalau Miranda.
Em 1954 elegeu-se Deputado Estadual, pelo PTB. Posteriormente tentou reeleição pelo MTR, não logrando êxito. Casado com Ada Postal de Castro, teve os seguintes filhos: Gilka de Castro, Tarso de Castro, Paulo de Castro, Múcio de Castro Filho, Mara de Castro Tasca e Vera de Castro. Múcio Martins de Castro faleceu em Passo Fundo, no dia 30 de agosto de 1981, depois de completar 50 anos de atividade no jornal O Nacional.
Está sepultado no jazigo da família no cemitério municipal da Vila Vera Cruz.
Dados extraídos do livro Páginas da Belle Époque Passo-Fundense. Ed. Passografic, 2009. Autores: Heleno Alberto Damian e Marco Antonio Damian.
Dados Biográficos por: Heleno Alberto Damian
Múcio Martins de Castro era filho do capitão Leão Nunes de Castro e de D. Madalena Martins de Castro. Nasceu em Passo Fundo no dia 8 de maio de 1915 e faleceu na mesma cidade em 30 de agosto de 1981. Foi casado com D. Ada Maria Postal de Castro, com quem teve seis filhos. Dentre eles, Tarso de Castro, jornalista famoso no centro do país, fundador de O Pasquim, e Múcio de Castro Filho, que o sucedeu na direção de O Nacional.
Foi aluno do Colégio Elementar. Posteriormente, estudou com o Professor Joaquim Pereira Musa e na Escola de Comércio Álvares Penteado. Rotariano desde 1941, foi também um dos idealizadores e o primeiro "Patrão" do CTG Lalau Miranda.
Membro fundador do Instituto Histórico de Passo Fundo.
Não é possível falar ou escrever sobre ele sem associar sua vida e personalidade à profissão de jornalista que em verdes anos elegeu e ao jornal que foi a razão de sua vida: O Nacional. Afora uma brilhante passagem pela vida pública, como deputado na Assembleia do Rio Grande do Sul, Múcio de Castro assumiu exclusivamente uma postura: ser jornalista em O Nacional. A sua vida foi a vida de seu jornal. Ainda que não tivesse sido o seu fundador, de Múcio se pode dizer que o resgatou das cinzas, recriando-o para uma nova vida. Tal era a simbiose entre sua personalidade e a de seu jornal que se pode constatar que ficaram confundidos para sempre o criador e a criatura: Múcio e O Nacional.
Depois de um aprendizado dentro do próprio jornal, quando se preparou para a luta maior e definitiva, Múcio encorajou-se em assumir a sua direção, quando adquiriu dos antigos proprietários o título, as máquinas e as oficinas de O Nacional. A ele imprimiu a sua ética e o selo de sua personalidade destemida e bravia, sem cultivar receios, medos ou hesitações.
A partir daí, consciente de sua missão, nunca se intimidou ante a injustiça e os arroubos dos poderosos. Enfrentou com destemor a ditadura do Estado Novo e seus esbirros locais. Injustiçado pelos mandões de seu antigo partido, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que não lhe permitiram reeleger-se deputado em 1958, aliou-se a Fernando Ferrari, junto com um pugilo de lideranças locais, para fundar o MTR. Para falar só no plano local, a fundação desse novo partido mudou para sempre a política, possibilitando, daí em diante, a alternância no poder municipal com o revezamento de partidos em tendências nas eleições que se travaram a partir dali. Apoiou inicialmente os militares em 1964, como de resto o fez a maioria do povo brasileiro, em ato de suprema coragem de se afastar deles quando começaram a esboçar-se as feições antidemocráticas e violentas dos grupos radicais que açambarcaram o poder.
Em ato de bravura memorável, apoiado pela população local, não teve medo de enfrentar o comandante da guarnição federal local, que, certa feita, mandou apreender toda uma edição de O Nacional e encarcerar o jornalista responsável. Foi um momento difícil para Múcio que, em pleno regime de arbítrio, ousou desafiar o comandante e mobilizou em seu apoio toda a opinião consciente do país, no jornalismo, na Assembleia Estadual e mesmo na Câmara dos Deputados, que ainda funcionavam, nos estertores da democracia ultrajada e ferida.
Isso não o impediu de emprestar seu decidido apoio ao movimento que resultou no reconhecimento da Universidade de Passo Fundo, por decreto do governo federal, em 1968. Pode-se afirmar que, se não fossem o desprendimento do bispo D. Cláudio Colling e a liderança decidida de Múcio, aliados ao descortino de Mário Menegaz, não se teria obtido, ao menos naquela época, uma Universidade em Passo Fundo. Muito mais realizações podem ser imputadas a Múcio de Castro. A maior delas, sem dúvida, foi haver recriado e mantido O Nacional, com as características que o marcam até hoje. A mais significativa é a sua independência, com os atributos da ética e da dignidade, o que significa o seu compromisso com a verdade e a fidelidade a seus princípios. A seus continuadores, inteiramente cônscios de sua missão, cumpre dar continuidade à preservação desses valores, para manter íntegra e autêntica uma instituição que, mais do que tudo, pertence à cidade e a suas tradições. É nesse rumo que a queria Múcio de Castro
Títulos, prêmios e honrarias
Patrono APLetras
- 1989- Patrono da APLetras cadeira nº 34 (LECH, Osvandré LC. (2013). pag. 52)[1]
- 1990 - Mirian Suzete Moises Garcia, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 34(LECH, Osvandré LC. (2013). pag. 52)[1]
- 1995 - Luiz Juarez Nogueira de Azevedo, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 34 (LECH, Osvandré LC. (2013). pag. 53)[1]
Monumento Busto Múcio Martins de Castro
- 1981 - Ficha Técnica Homenageado: Múcio Martins de Castro - Localização: na Praça Mal Floriano, na Rua Moron; - Autor do projeto: Desconhecido; - Construtor: Desconhecido; - Ano: 1981 - Escultor Desconhecido; - Técnica: Escultura - Material: Concreto; - Dimensões/peso , Desconhecido; - Características Gerais: Sobre uma coluna em alvenaria de tijolos, construído ao ar livre, contendo uma placa comemorativa; - Propriedade do Acervo: PMPF; - Estado/Conservação: Bom, limpo e bem pintado; - Apoio: particulares e familiares;
Avenida Jornalista Múcio de Castro
- 1982 - LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982[2] - Art. 1º As Ruas do Loteamento César Santos, localizado entre o Bairro Copacabana e o Loteamento Maggi, a margem esquerda da rodovia RS-5, passam a ter as seguintes denominações: I - AV. JORNALISTA MÚCIO DE CASTRO - Jornalista - Passo Fundo 08.05.1915 - Passo Fundo 30.08.1981 - Inicia na Rua Augusto Paiva Netto, fazendo interseções com as Ruas Cícero Garcia, Jornalista Túlio Fontoura, Henrique Fernandes Filho, Francisco Biancini, Raquel Chwartzmann e Ervino A. Kerber, até encontrar terras de propriedade de Danilo Ferri, obedecendo os rumos Nordeste-Sudoeste e Norte-Sul. - Localização[3]:
- 1982 - LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982[4] [5] - Biografia
Teatro Municipal Múcio de Castro
- 1990 - LEI Nº 2623, DE 04 DE DEZEMBRO DE 1990[6] - Art. 1º O Teatro Municipal em implantação no conjunto arquitetônico da Avenida Brasil Oeste - antigo Prédio da Câmara Municipal, denominar-se-á de Múcio de Castro - Jornalista, Deputado, nascido em Passo Fundo em 08-05-1915 e falecido em 30-08-1981..
Deputado Estadual
- 1954 - Eleito Deputado Estadual - Em 2010, por Marco Antônio Damian
Fundador do IHPF
- 1954 - Membro Fundador do IHPF[7]
Luto Oficial
- 1981 - Decreto nº 102 de 31 de agosto de 1981 Prefeitura Municipal;
Obras
Conteúdos de seu acervo
Imagens
Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ 1.0 1.1 1.2 LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas
- ↑ LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982 - leismunicipais.com.br.
- ↑ Av. Jornalista Múcio de Castro - Google maps.
- ↑ LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982 - Biografia 01
- ↑ LEI Nº 2025, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1982 - Biografia 02
- ↑ «LEI Nº 2623, DE 04 DE DEZEMBRO DE 1990.». leismunicipais.com.br.
- ↑ CARVALHO, Djiovan V; MIRANDA, Fernando B S; MATTOS, Izabela N. (2019). Dar realidade a um ideal -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 92 páginas. E-book, P. 80
- ↑ MÚCIO DE CASTRO - Câmara de Vereadores
- ↑ MÚCIO DE CASTRO - WayBackMachine