José Bento Monteiro Lobato
Monteiro Lobato | |
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Nome completo | José Bento Monteiro Lobato |
Nascimento | 18 de abril de 1882 |
Local | Taubaté/SP |
Morte | 4 de julho de 1948 |
Local | São Paulo/SP |
Ocupação | advogado |
José Bento Monteiro Lobato (Taubaté, Província de São Paulo, 18 de abril de 1882 – cidade de São Paulo, São Paulo, 4 de julho de 1948) foi um escritor, ativista, diretor e produtor brasileiro. Wikipédia[1]
Biografia
José Bento Monteiro Lobato filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882 em Taubaté (SP), faleceu em 4 de julho de 1948.
Passou por diversos colégios, sendo que no Colégio Paulista lançou o Jornalzinho O Guarani, em 1896, aos 14 anos de idade. Ao concluir seus primeiros estudos, foi para São Paulo e entrou para a Faculdade de Direito, formando-se em 1904. Em 1907, começou a trabalhar como promotor público e, depois de casado, tornou-se fazendeiro. Depois de muito tempo, vendeu sua fazenda e comprou uma editora que produzia A Revista do Brasil. Havia poucos assinantes. Monteiro Lobato conseguiu aumentar o número de assinaturas de 12 para 200, mas, em 1925, a editora foi à falência. Mais tarde, criou uma nova editora chamada Companhia Editora Nacional. Escreveu as seguintes obras: O choque das raças, em 1926; Mr. Slang e o Brasil, em 1927, e O Sítio do Pica-Pau Amarelo, seu trabalho mais conhecido. Em 25 de maio de 1927, partiu para os Estados Unidos com a família. Durante o tempo lá vivido, escreveu o livro América, onde relatou suas impressões do país. Regressou ao Brasil em 1931 com muito entusiasmo em transformar o Brasil num gigante de verdade. Chegou à conclusão de que os Estados Unidos eram um país forte por causa do petróleo e do ferro. E o Brasil, na época, era uma das nações mais ricas em minério de ferro. Introduziu no país um processo criado pelo americano William Smith que produzia ferro de melhor qualidade e bem mais econômico.
A luta pelo petróleo, porém, levou 10 anos. Começou a divulgar nos jornais que o petróleo é o segredo da riqueza dos grandes países e que o Brasil deveria investir na sua busca em todo o território nacional. Foi muito contestado pelos políticos que achavam ser a sua ideia uma grande perda de tempo e dinheiro.
Lobato descobriu que havia interesses por trás desses homens que eram pagos por uma companhia estrangeira para que jamais permitissem aos brasileiros a extração do petróleo. A Companhia Estandarte não precisava do petróleo brasileiro, pois possuía reservas em outros países. Para evitar a concorrência, fizeram um contrato secreto com os traidores do Brasil. Lobato insistiu e fundou a primeira Companhia Petrolífera Brasileira, apesar de todas as pressões de fora. Recorreu ao presidente da República e foi fundado, então, o Conselho Nacional do Petróleo.
Em 1941, Lobato foi preso por tentar fazer o bem ao Brasil e ao povo brasileiro. O povo sabia que o Brasil tinha petróleo e que não adiantava prendê-lo. O primeiro lugar onde jorrou petróleo no Brasil foi na Bahia. Foram dez anos de sofrimento, mas Lobato conquistou o sonho de ver jorrar o petróleo brasileiro, o grande sonho da sua vida. Depois de ter incentivado a produção de ferro e petróleo no Brasil, embarcou para a Argentina, onde todos os seus livros estavam sendo traduzidos. Ficou um ano em Buenos Aires. Em junho de 1947, retornou ao Brasil. Faleceu em 4 de julho de 1948 e foi enterrado entre flores e discursos no Cemitério da Consolação.
Títulos, prêmios e honrarias
Rua Monteiro Lobato
- 1955 - LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955[2] - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Monteiro Lobato - V. Jerônimo Coelho
- 1965 - LEI Nº 1192, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1965[3] - Art. 1º Ficam denominadas, como seguem, as Ruas do Loteamento Jerônimo Coelho , de acordo com a planta aprovada pela Prefeitura Municipal: Rua J- Monteiro Lobato - Localização[4]
Patrono APLetras
- 1939 - João José Boeira Guedes, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 10[5]
- 1961 - Patrono da APLetras cadeira nº 10[6]
- 1961 - Arthur Süssembach - Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 10[7]
- 1975 - Jacques Rabello Ribas, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 10[8]
- 1975 - Jorge Luiz Niederauer de Lima, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 10[9]
- 1989 - Ary Aires de Mello, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 10[10]
- 1989 - Elisabeth Souza Ferreira, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 10[11]
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ https://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato
- ↑ LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955 - leismunicipais.com.br
- ↑ LEI Nº 1192, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1965 - leismunicipais.com.br
- ↑ Rua Monteiro Lobato - Google Maps
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.38
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.30-33 - 37
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.30-33
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 50
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 50
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 30
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52