Combates da Revolução Federalista em Passo Fundo
Combates da Revolução
Federalista em Passo Fundo | |
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Descrição da obra | |
Autor | Paulo Domingos da Silva Monteiro |
Título | Combates da Revolução
Federalista em Passo Fundo |
Assunto | História |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2011 |
Páginas | 114 |
ISBN | 978-85-64997-02-8 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Berthier |
Local | Passo Fundo / RS |
Publicação | 2006 |
Combates da Revolução Federalista em Passo Fundo Cresci ouvindo histórias sobre a Revolução Federalista ou Revolução de 1893. Meu bisavô Joaquim Soares da Silva (Quincas Duro), pai de meu avô materno, Álvaro Soares da Silva (Alvinho Duro), participou da Revolução Federalista na região de Cruz Alta. Depois que ele partiu minha bisavó compôs uma “décima”, que iniciava assim: “Maldita Revolução, /O que vieste fazer? /- Levar os pais de família; /Deixar as mães a sofrer.”
João José da Silva, pai de minha avó paterna, Corina José da Silva, costumava narrar aos filhos e aos netos a maneira como sobreviveu a massacre imposto ao um grupo de pica-paus, logo após à Batalha do Pulador. Essas memórias familiares levaram-me a estudar a Revolução Federalista, mormente os combates travados em Passo Fundo, onde nasci.
Apresentação
do Prefácio, por Osvandré Luiz Canfield Lech
Livros são navios que percorrem os vastos mares do tempo
Francis Bacon
Nenhum homem é o bastante para governar os outros sem seu consentimento
Abraham Lincoln
"Paulo, que boa idéia! Com este livro, finalmente entenderemos tudo o que se passou na Revolução de 1893!" Assim se manifestou Antonio Augusto Meirelles Duarte, o mais versátil homem de comunicação desta região do país e atual presidente da Academia Passo-Fundense de Letras, ao saber dos planos do confrade Paulo Monteiro de publicar o livro "Combates da Revolução Federalista em Passo Fundo".
Se entender as nuanças desta Revolução é difícil para o bem informado e literato Meirelles Duarte, imagina para o público em geral!
Este é o livro certo para aprender sobre os Libertadores, os Federalistas, os Chimangos, os Maragatos, os Pica-Paus, os Vira-Bostas. Neste livro é também possível compreender melhor a participação de personagens que "conhecemos de nome", como Gervazio Luccas Annes, capitão Eleutherio, generais Antonio Ferreira Prestes Guimarães, Gomercindo Saraiva e Luiz Alves de Oliveira Salgado, o intendente (prefeito) Frederico Guilherme Kurtz, o presidente do Estado (governador) Júlio de Castilhos, dentre outros. Estes personagens centrais e milhares de outros participantes foram peças-chaves num sem-número de combates que ocorreram ao redor de Passo Fundo, como os do Boqueirão, do Arroio Teixeira, do Passo do Cruz, do Umbu, dos Valinhos, dos Três Passos, do Jabuticabal, do Tope, do Campo do Meio, do Passo dos Britos, do Povinho, do Butiá, e o mais consagrado e sangrento, a BATALHA DO PULADOR, chamada hoje pelos historiadores de "Batalha de Passo Fundo". Numa época em que o fuzil era um artigo de luxo, os combates se davam, na maioria das vezes, entre homens carregados de raiva e de ideais, munidos apenas de lança e facão, em fratricidas lutas corpo-a-corpo. A degola sumária dos vencidos evitava o incômodo de transportar e alimentar prisioneiros. Por estes e outros motivos que Passo Fundo quase se transforma em "cidade arrasada" neste período. Ao traçar suas árvores genealógicas, a maioria das famílias tradicionais desta ligada logo encontrará seus membros envolvidos nesta Revolução. De um lado ou de outro.
Apaixonado pelo assunto, Paulo Monteiro nos brinda com este livro de fácil leitura e entendimento de um período já quase esquecido da nossa história. Por tudo o que já pesquisou, estudou, comparou e escreveu, Paulo Monteiro deve ser considerado uma das maiores autoridades no assunto "Revolução de 1893".
Tenho o prazer de desfrutar da companhia semanal de Paulo Domingos da Silva Monteiro desde outubro de 2001, quando foi empossado na Academia Passo-Fundense de Letras. Porém, já conhecia a sua atuação e liderança desde os bancos escolares, onde fomos contemporâneos no então CENAV (Colégio Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro, hoje EENAV). Criado em berço modesto, Paulo Monteiro nasceu em 1954 em Passo Fundo, na localidade de Santo Antão. Dois anos mais tarde, a família Monteiro foi a primeira a fixar-se na recém iniciada Vila Jerônimo Coelho. Religioso, ético, leitor voraz de tudo o que lhe passava pelas mãos, Paulo Monteiro foi sempre um apaixonado pelas causas nas quais acreditou. É um líder pró-ativo, não apenas um questionador ou teórico de plantão. Teve militância político-estudantil no início dos anos 70, no mais dramático e duro momento da ditadura militar, sendo presidente do Grêmio Estudantil, fundador e líder estadual da Juventude do extinto Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Nesta época iniciou também intensa atividade cultural, quando fundou o Grupo Literário "Nova Geração", a revista "Presença" e o periódico literário "Quero-Quero". Nos anos 80 liderou e fundou a União das Associações de Moradores de Passo Fundo (UAMPAF). Consolidou o movimento comunitário na sua passagem pela Coordenação das Associações de Bairros (CAB), em 1988. Pelo seu excelente trabalho local, integrou o Conselho de Desenvolvimento da Região da Produção (CONDEPRO) e foi alçado a cargos diretivos na Federação Rio-Grandense das Associações Comunitárias e de Amigos de Bairros (FRACAB) e Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM). A partir dos anos 90 passou a dedicar mais tempo à cultura brasileira, gaúcha e passo-fundense. Pertence a treze diferentes entidades culturais no Brasil e exterior e possui centenas de artigos publicados em livros, revistas, jornais locais e de outras cidades, etc. Como atual vice-presidente da Academia Passo-Fundense de Letras tem intensa atividade cultural, como um dos editores da revista "Água da Fonte", apresentador do programa "Literatura Local", na TV Câmara, colaborador da revista "Somando", do jornal "Rotta", dentre outros. Atualmente trabalha da Escola Lucille Fragoso de Albuquerque.
Paulo Monteiro é casado com Maria Nelci e possui cinco lindas filhas: Cris Daniele, Nadejda Aparecida, Rozalia Natália, Paula Tatsuia e Sara Adalía.
Indivíduo pró-ativo, líder comunitário, humanista, político, historiador, pensador, chefe de família presente, confrade sempre aberto e receptivo a novos desafios, Paulo Monteiro é, para mim, o melhor modelo da citação de Eça de Queiroz: - "Para ensinar há uma formalidade a cumprir: saber".
Índice
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Referências
- ↑ MONTEIRO, Paulo D S. (2006). Combates da Revolução Federalista em Passo Fundo --Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2011. 114 páginas. E-book