Carlos Alceu Machado
Carlos Alceu Machado | |
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Nome completo | Carlos Alceu Machado |
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Carlos Alceu Machado
Biografia
É filho de Antônio Carlos Machado e de Noemy Gonçalves Machado, natural de Passo Fundo (RS), na manhã de 2 de julho de 1947. Em 1948, transferiu residência com seus pais para Porto Alegre (RS) e, em 1951, para o Rio de Janeiro, na época Capital Federal, onde morou até 1965, quando retornou à sua cidade natal. É casado com Maria Lucia Bandeira Vargas e tem duas filhas: Gabriele Machado e Maria Luiza Vargas Machado.
Ao tempo de estudante secundarista e universitário, Carlos Alceu participou ativamente da política estudantil, tendo sido eleito presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro, secretário-geral da União Passo-Fundense de Estudantes, vice-presidente do Diretório Acadêmico João Carlos Machado da Faculdade de Direito da UPF e secretário-geral do Diretório Central de Estudantes da Universidade de Passo Fundo, mesma instituição onde se formou em Direito. Antes de iniciar sua atividade advocatícia, foi funcionário concursado do Banco do Brasil (1969- 1972) e recebeu o título de Corretor de Imóveis em 1971. Dedicou-se, depois de formado, exclusivamente às questões legais relacionadas com o mercado imobiliário, tendo recebido, no ano 2000, o título de Especialista em Direito Imobiliário pela Unisinos. Em 2007, tornou-se perito avaliador imobiliário.
Desde 1971, desenvolve atividades voltadas ao mercado imobiliário, nas áreas advocatícia, empresarial e de consultoria. Em 2000, tornou-se membro efetivo da Associação Gaúcha dos Advogados do Direito Imobiliário Empresarial - Agadie. Na décadas de 1990/2000, foi professor universitário em três instituições de ensino superior UPF, Imed e num curso profissionalizante de TTI-Técnico em Transações Imobiliárias.
De 1989 a 2007, Carlos Alceu integrou o Juizado Especial Cível do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul como árbitro e juiz leigo. De 1996 a 2006, exerceu as funções de advogado credenciado pela Caixa Econômica Federal, focando seu trabalho no setor habitacional.
Carlos Alceu tem outras formações: em coaching & mentoring, estando associado sob o número 494 ao Instituto Brasileiro dos Consultores de Organização - entidade afiliada ao The International Council of Management Consulting Institutes; em língua espanhola, com diploma expedido pela Universidad de Salamanca (Espanha, em fevereiro de 1997), e em psicologia humana, como auto-didata e paciente de 1980 a 2010. É, também, autor de diversos escritos versando sobre temas variados, envolvendo principalmente o mercado imobiliário e os direitos humanos, publicados em diversos jornais, revistas e sites do país: Análise (1968); A questão da pena de morte (1989, 1990, 1991, 1993 e 1998); Pactos da humanidade - 24 documentos que influenciam o presente e o futuro (1997); A impenhorabilidade do bem de família de solteiro (Revista Informa Jurídico, 1999); Filho de escravo, escravo é? Notas sobre a história de Felipão (coautor de capítulo no livro Passo Fundo, sua história, 2007); O doce cheiro da Maria Fumaça (coautor de capítulo no livro 150 momentos mais importantes da história de Passo Fundo, 2007); Nas pegadas de Tarso de Castro (coautor de capítulo no livro Tarso de Castro?, 2010); Tribunal Penal Internacional (Revista Literária de Direito, 1998); Direito Torto (Coluna no jornal O Nacional, entre 1988 e 1999); Notas do Mercado Imobiliário (Coluna publicada em diversos sites imobiliários do Brasil, a partir de fevereiro de 2012).
Carlos Alceu Machado entrou para a Academia Passo-Fundense de Letras em 2001. Vem exercendo várias atividades não remuneradas em organizações não governamentais, como sócio-fundador e diretor em 2004/2006 do Centro de Assessoramento a Programas de Educação para a Cidadania - Capec (quando a instituição ganhou Prêmio Nacional de Direitos Humanos, categoria Segurança Pública); vice-presidente, diretor-jurídico, diretor-financeiro, coordenador de arrecadação de fundos e coordenador de publicações em língua portuguesa, em âmbito nacional, da Anistia Internacional (Seção Brasileira) e membro do Conselho Editorial da Editorial Amnistía Internacional, com sede em Madrid, Espanha (cargos exercidos de 1986 a 1999); secretário, coordenador do Departamento de Defesa dos Direitos Humanos; advogado da Criança e membro da Comissão de Ética da Subsecção de Passo Fundo da Ordem dos Advogados do Brasil; membro titular do Conselho Municipal de Defesa do Consumidor de Passo Fundo (gestões 2006/2008 e 2008/2010), tendo exercido a presidência do órgão no primeiro biênio; sócio-fundador, no ano de 2000, e posterior presidente da Associação de Defesa do Consumidor (Adecon), de Passo Fundo; consultor jurídico, tesoureiro e vice-presidente do Comitê Municipal da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida, de Passo Fundo (RS), desde março de 2002.
Também fez parte da luta contra a ditadura militar instalada no país em 1964. Por conta disso e da sua prisão em 12 de outubro de 1968, foi declarado ?anistiado político? por decisão unânime da Comissão de Anistia do Governo Federal, reunida em Brasília no mês de abril de 2008.
Títulos, prêmios e honrarias
- 2001- Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 13 [1] (LECH, Osvandré LC. (2013). pg.54 - 113)[2]
Obras
- 1997 - Pactos da Humanidade
Conteúdos de seu acervo
Imagens
Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras - Em 11/05/2008, por Santina Rodrigues Dal Paz
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas