Camilo Leôncio Ribeiro
Camilo Ribeiro | |
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Foto: | |
Nome completo | Camilo Leôncio Ribeiro |
Ocupação | industrial |
Titular do
Acervo IHPF |
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Genealogia |
Camilo Leôncio Ribeiro nascido dia 14 de maio de 1908 em Curaça na Bahia, falecido dia 9 de fevereiro de 1973 em Passo Fundo
Biografia
Uma breve história de vida de Camilio Leoncio
Camilio Leoncio Ribeiro casou-se com Suely Borges de Castilhos, faleceu em 9 de fevereiro de 1973, em Passo Fundo,
CAMILO RIBEIRO, Rua (Vila Graciosa, Bairro Ricci) Antiga rua Bandeirantes até 1974, quando passou a ter a denominação atual. Camilo Leoncio Ribeiro nasceu em Curaçá (BA). Quando jovem, participou de grupos organizados que propunham combater Virgulino Ferreira, o Lampião. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1928, onde trabalhou no Ministério da Agricultura como Guarda Sanitário da Indústria Pastoril. Em 1930, foi nomeado pelo presidente Getúlio Vargas para a função de fiscal do Ministério da Agricultura, na Divisão de Inspeção de produtos de origem animal. Nessa ocasião, transferiu-se para Santana do Livramento (RS) e depois para Passo Fundo em 1950, onde foi um dos fundadores do Frigorífico Z. D. Costi em 1954. Também foi membro da Academia Passo-Fundense de Letras. Fontes: Lei 1.560 de 17/05/1974, proc. 10/74 da CMVPF, proposição do ver. Airthon Colossi.
As dificuldades no interior do sertão era muitas. Sua escola, onde aprendeu as primeiras letras, foi à sombra de árvores amigas e copadas, tendo como professor um preto, dotado de rara inteligência, chamado Antônio Gualberto Abade. Os métodos pedagógicos da época, adotados por Antônio, eram severos; não dispensava a "palmatória" de madeira de puro cerne, usando da violência com seus educandos. Sua caminhada da Bahia até Sergipe, foi um tanto difícil, mas muito rica em detalhes e paisagens. Presenciou a atuação trágica do cangaço, fato histórico que trouxe tanta infelicidade, ensangüentando o sertão nordestino, onde sua família estava empenhada em guerrilhas ferozes contra o célebre Lampião (Virgolino Ferreira da Silva - 1900-1938, que ingressou no bando com 18 anos) e seus comandados, que espalhavam o terror na região da Bahia, Sergipe e Ceará. A luta começou em 26 de agosto de 1926, quando dois tios de Camillo foram assassinados pelos cangaceiros, na localidade de Chorrochó e se prolongou por alguns anos, sempre violenta, até que foi eliminado o último implicado no crime de seus tios. (Santina Rodrigues Dal Paz, 2006)[1]
Títulos, prêmios e honrarias
Rua Camilo Ribeiro
- 1974 - LEI Nº 1560, DE 27 DE MAIO DE 1974[2] Passa a denominar-se Camilo Ribeiro a atual Rua Bandeirantes, na Bairro São Cristóvão. - Localização[3]
Membro da APLetras
- 2008 - Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 5[4]
Conteúdos de seu acervo
Acervo IHPF
- 2019 - Custódia permanente do seu acervo por doação de ___ , para o IHPF;
- 2019 - Condições de reprodução; Acervo protegido pela Lei 9.610/98. Proibida a reprodução para fins comerciais sem a autorização dos detentores legais do direito. Obrigatória a citação da referência para fins acadêmicos e expositivos; Acesse por aqui...
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Referências
- ↑ Acadêmico Camillo Leôncio Ribeiro - Em 30/04/2006, por Santina Rodrigues Dal Paz
- ↑ LEI Nº 1560 DE 27 DE MAIO DE 1974 - leismunicipais.com.br
- ↑ Rua Camilo Ribeiro - Google Maps
- ↑ Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras - Em 11/05/2008, por Santina Rodrigues Dal Paz