Alcides Castilho Maia

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Alcides Maia
Alcides Maia.jpg
Nome completo Alcides Castilho Maia
Nascimento 15 de setembro 1878
Local São Gabriel/RS
Morte 2 de outubro de 1944
Local Rio de Janeiro/RJ
Ocupação jornalista

Alcides Castilho Maia (São Gabriel, 15 de setembro de 1878 — Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1944) foi um jornalista, político, contista, romancista e ensaísta brasileiro. Wikipédia[1]

Biografia

Alcides Castilho Maya nasceu em São Gabriel, em 15 de setembro de 1878. Foi jornalista, político, contista, romancista e ensaísta brasileiro. Seu pai era funcionário público federal, de origem citadina, e o vínculo com o pago e o sentimento gaúcho, que marcariam sua literatura de ficção, vieram através da linha materna, pois sua mãe era filha de dono de estância em Jaguari, no município de Lavras do Sul, e de frações de campo em São Gabriel. Aos 18 anos, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Porém, as letras e o jornalismo eram a sua verdadeira vocação, por isso, abandonou o ? curso de Direito e retornou a Porto Alegre em 1896, entregando-se à prática do jornalismo militante, atividade que exerceria ao longo de toda a vida.

Em 1903, Alcides Maya fez sua primeira viagem ao Rio de Janeiro, onde seu nome já era bem conhecido. A partir de então, passou a viver e a desenvolver atividades, alternadamente, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. No Rio de Janeiro, residia numa república, na rua das Laranjeiras, onde recebeu um dia a visita de Machado de Assis e, desde então, foi levado a entrar na intimidade do mundo machadiano.

Em Ruínas vivas, Tapera e Alma bárbara, Alcides Maya descreve a região da campanha, com seus usos e costumes e registra a violência no campo, o êxodo rural e a formação dos bolsões de miséria decorrentes de modificações nos modos de produção das estâncias gaúchas.

Alcides Maya representou o Rio Grande do Sul na Câmara dos Deputados, no período legislativo de 1918 a 1921. Integrou o Partido Republicano, sendo sua atividade parlamentar voltada à preocupação com os problemas da educação e cultura. De 1925 a 1938, residiu em Porto Alegre, com breve incursão ao Rio de Janeiro, decorrente de sua participação na Revolução de 1930. Na capital gaúcha, dirigiu o Museu Júlio de Castilhos, até se aposentar, e colaborou com o Correio do Povo. Retornou ao Rio de Janeiro em 1938, onde viveu os últimos anos de sua vida, escrevendo para o Correio do Povo e frequentando a Academia Brasileira de Letras, quando podia.

Alcides Maya faleceu em 2 de outubro de 1944 e, cinco anos após sua morte, teve seus restos mortais trasladados para o Panteon Rio-Grandense em Porto Alegre.

Todas as obras: Pelo futuro, ensaio (1897); O Rio Grande independente, ensaio (1898); Através da imprensa (1898-1900), jor nalismo (1900); Ruínas vivas, romance (1910); Tapera, contos (1911); Machado de Assis - Algumas notas sobre o humour, ensaio (1912); Crônicas e ensaios, jornalismo (1918); Alma bárbara, contos (1922); O gaúcho na legenda e na história, ensaio (1922); Lendas do Sul, folclore (1922); Romantismo e naturalismo na obra de Aluísio Azevedo (1926).

Títulos, prêmios e honrarias

Patrono APLetras

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Referências

  1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcides_Maia
  2. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38
  3. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 49
  4. SANTOS, Sabino R. (1975). Anuário APLetras 1975. Passo Fundo: Berthier. 70 páginas. Fragmento
  5. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52
  6. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 55