Rômulo Cardoso Teixeira
Rômulo Teixeira | |
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Nome completo | Rômulo Cardoso Teixeira |
Nascimento | 2 de março de 1903 |
Local | Coxilha, Passo Fundo/RS |
Morte | |
Local | |
Ocupação | Advogado e professor |
Rômulo Cardoso Teixeira nasceu em 2 de março de 1903 em Coxilha, filho de Manoel Amâncio Teixeira e Isolina Cardoso Teixeira. Casou-se com Arlinda Graeff, e de cujo matrimônio existem dois filhos: Luiz e Carlos.
Biografia
Rômulo Cardoso Teixeira foi advogado e professor.
Teve uma infância alegre e feliz. Até a idade de 12 anos viveu na fazenda do pai, no distrito de Coxilha, onde nasceu em 2 de março de 1903.
Seus pais, Manoel Amâncio Teixeira e Isolina Cardoso Teixeira, tiveram mais quatro filhos: Osório, Cícero, Iracema e Aracy.
Seus primeiros estudos foram realizados na vila de Coxilha, tendo como professor Manoel Teixeira Sobrinho.
Em 1915, foi levado para Porto Alegre, pelo seu primo e padrinho, Coronel do Exército, Cassilandro de Oliveira Vernes, professor no Colégio Militar e que foi transferido no ano seguinte para o Rio de Janeiro. Rômulo seguiu em companhia do padrinho. No Rio de Janeiro fez os preparatórios, tendo prestado exames no Colégio D. Pedro II.
Destinado à Escola Militar do Realengo, assentou praça, voluntariamente, no Exército Nacional, em 1919. E, no ano de 1922, ingressou naquela Escola Militar, tendo sido, no entretanto, desligado naquele mesmo ano, por ter tomado parte na revolta militar de 5 de julho de 1922 e designado para servir na guarnição de Bagé, neste Estado, ficando, porém, no Q.G. de Porto Alegre.
No ano seguinte, com os demais ex-alunos (mais de 600) foi recolhido à Capital Federal, por ordem superior, afim de ser processado, juntamente com os rebeldes do Forte de Copacabana.
Absolvido, foi, entretanto, excluído das fileiras do Exército.
No ano de 1923, matriculou-se na Faculdade de Direito de Niterói, onde realizou um curso brilhante, recebendo Diploma de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1928. Todavia, no ano de 1927, ainda como bacharelando, foi nomeado Juiz Municipal em Soledade, e naquele mesmo ano transferido para Passo Fundo.
Vitoriosa a Revolução de 30, foi reintegrado no Exército, no posto de primeiro tenente, e designado para servir no artigo 8º Regimento de Infantaria, sediado nesta cidade de Passo Fundo, onde serviu de 1931 até 1935. Servindo, depois, no Rio de Janeiro, até 1944.
Durante o longo período de sua carreira militar foi alvo dos melhores elogios, conforme se pode verificar pelos assentamentos registrados no livro “B”, número 5, a folhas 61 a 66, verso, sob número 1372, no Cartório de Registro Integral de Títulos e Documentos; e mais, nesse mesmo Cartório, sob número 4442, no livro “D”, em 29 de agosto de 1950.
Em 1944, pediu transferência para a Reserva do Exército e promovido ao posto de Capitão.
Regressando à sua terra natal, Passo Fundo, aqui fixou residência. Naquele mesmo ano, em 1944, contraiu núpcias com Arlinda Graeff, e de cujo matrimônio existem dois filhos: Luiz e Carlos.
Desde 1944, exerceu a profissão de advogado. Foi professor de Direito Internacional Público na Faculdade de Direito de Passo Fundo, da qual é um dos fundadores.
Fez parte da Academia Passo Fundense de Letras, de cuja entidade já foi presidente e onde tinha como patrono o grande Olavo Bilac.
Também exerceu o cargo de presidente da Sub-Secção da Ordem dos Advogados em Passo Fundo.
Foi membro fundador do Instituto Histórico de Passo Fundo em 1954.
Títulos, prêmios e honrarias
- 1954- Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 22[1]
- 1958 - Eleito Presidente da APLetras[2]
- 1958 - Eleito Presidente da APLetras[3]
- 2019 - Membro Fundador do IHPF[4]
Livros e publicações de sua autoria
Livros e publicações com sua participação
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
- 1963 - Os Imortais de Passo Fundo, biografias[5]
- 1975 - Anuário APLetras 1975, biografias[6]
- 2008 - Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras[7]
Referências
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 45
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 39
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 40-41
- ↑ CARVALHO, Djiovan V. Dar realidade a um ideal, Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2019. 92p. E-book, P. 80
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1963). Os Imortais de Passo Fundo. Passo Fundo: NI. 74 páginas
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1975). Anuário APLetras 1975. Passo Fundo: Berthier. 70 páginas. 7 - 65 Fragmento
- ↑ «Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras». - WikiName - Santina Rodrigues Dal Paz - projetopassofundo.wiki.br.