Alberto Antônio Rebonatto

Alberto Antônio Rebonatto
Nome completo	Alberto Antônio Rebonatto
Nascimento	15 de setembro de 1937
Local	Barra Funda - Sarandi/RS
Ocupação	bancário

Alberto Antônio Rebonatto Natural de Barra Funda, ex-distrito de Sarandi, hoje município de mesmo nome. Trabalhou no jornal Diário da Manhã de Passo Fundo como revisor e redator. Bancário desde 1958, aposentou-se no Banco do Brasil. Colaborador na revista Água da Fonte da Academia Passo-Fundense de Letras, da qual é membro efetivo, e no Projeto Passo Fundo.

Biografia

Nasceu em 15 de setembro de 1937 em Barra Funda, à época, localidade de Sarandi, 6º distrito de Passo Fundo (com a emancipação, passou a pertencer ao município de Sarandi e, atualmente, é independente). É filho de Antonio Agostinho Rebonatto e de Chiarina Rebonatto, sendo o segundo de uma família de oito irmãos. Estudando no meio rural, em escola unidocente (uma única professora lecionando todas as séries do ensino fundamental, na mesma sala de aula e no mesmo

horário) seu desempenho escolar chamou a atenção das autoridades educacionais do município, durante as visitas periódicas que faziam a todas as escolas municipais, e, por indicação dessas, foi encaminhado à Escola Normal Rural de Guaporé, mantida pelo Governo do Estado, destinada à formação de professores primários para atuar em escolas rurais, onde foi aprovado em exame de admissão aos onze anos. Em virtude do fechamento da escola de Guaporé, concluiu seu curso na Escola Normal Rural Murialdo, em Ana Rech, Caxias do Sul.

Como se formou com quinze anos, idade insuficiente para ser contratado pelo Estado, lecionou no Ginásio Sarandi, que era particular, em 1953. A partir do ano seguinte, transferiu-se para Passo Fundo, onde estudou no Colégio Conceição e terminou o curso secundário no Instituto Educacional.

Em 1958, foi aprovado no concurso vestibular da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo, onde colou grau em 1962.

Profissionalmente, trabalhou no jornal Diário da Manhã, primeiro como revisor e, posteriormente, como redator. Em 1º de março e 1958, assumiu, mediante concurso, as funções de funcionário do Banco do Brasil, onde percorreu toda a escala funcional, desde auxiliar de escrita até gerente.

Exerceu suas atividades bancárias em Passo Fundo, Marau, Esteio e Getúlio Vargas, onde se aposentou como gerente de agência.

Em 2 de fevereiro de 1960, casou-se com Lourdes Trindade Rebonatto, professora estadual, pós graduada em Geografia Humana. O casal teve cinco filhos: Carlos Alberto, formado em Direito, atualmente juiz federal do Trabalho no estado do Ceará; Rita Maria, enfermeira, mestre em Enfermagem do Trabalho, residente em Santa Catarina; Márcia, bióloga, pós-graduada em Engenharia Ambiental, trabalhando no estado do Ceará; Ana Lúcia, formada em Letras e especialista

em Assessoria Executiva, trabalhando em Porto Alegre, e, Marcelo, professor da Universidade de Passo Fundo, com mestrado e cursando doutorado na área de informática. Tem nove netos.

Desde jovem, sempre priorizou o estudo das letras, tendo participado dos grêmios literários estudantis das escolas que frequentou. Junto com outros jovens de Passo Fundo, fundou o Grêmio Literário União de Ideais. Publicou diversos trabalhos na imprensa local e em revistas de literatura. É autor do livro Antonio Rebonatto, um exemplo de vida (2007). É membro da Academia Passo-Fundense de Letras, onde assumiu em 9 de março de 2006, juntamente com os acadêmicos

Alori Batista Castilhos, Dilse Peccin Corteze, Francisco Mello Garcia, Marco Antonio Damian, José Antonio Machado e Selma Costamilan. Na APLetras, ocupou os cargos de presidente do Conselho Fiscal e vice-presidente da entidade.

Títulos, prêmios e honrarias

• 2005 - Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 30

Livros e publicações de sua autoria

• 2019 - Um sonho libertário