Energia Psíquica e Psicoterapia Objetiva

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Energia Psíquica

e Psicoterapia Objetiva

Descrição da obra
Autor Getúlio Vargas Zauza
Título Energia Psíquica

e Psicoterapia Objetiva

Subtítulo Teoria e prática
Assunto Medicina
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2011
Páginas 110
ISBN 978-85-64997-04-2
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Berthier
Publicação 2009

Energia Psíquica e Psicoterapia Objetiva: Teoria e prática A verdadeira psicoterapia conduz, / Da Verdade, à Divina Luz, / Que cura a Alma / E liberta-a da teia das ilusões. Neste livro é apresentado um estudo sobre o modo pelo qual é exercitada a atividade pensamental com o título: "A fenomenologia do atual hábito de pensar", no qual procuro demonstrar a necessidade de promover uma mudança no processo pensamental para que se evite tanto quanto possível, equívocos e erros nas interpretações.

Apresentação

das Notas Explicativas, pelo Autor

Notas Explicativas

O presente trabalho foi fundamentado em minha experiência, tanto de vida quotidiana quanto das vivências no exercício da psicoterapia.

Embora tenha uma formação quase exclusivamente freudiana, com exceção do enfoque da chamada psicologia profunda de Igor Caruso, desde o início não me conformei com a concepção do criador da Psicanálise e de seus seguidores.

Verdade é que, como fica expresso no capítulo "A fenomenologia do atual hábito de pensar" tenha despertado para esse domínio do conhecimento no contato com ela e a tenha utilizado em minhas próprias experiências de auto-análise. Aliás, sempre a reconheci como primeira tentativa séria científica de desvendar os mistérios da alma, como mais tarde encontrei na expressão do Dr. Rudolf Steiner, fundador da Ciência do Espírito, a Antroposofia, nessas mesmas palavras.

Mesmo durante o Curso de Formação de Psicólogo, realizado em regime de Pós-Graduação (era essa a exigência na época), na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, comecei a mergulhar em outras concepções como as de Sigmund Freud, Carl Gustavo Jung e Alfred Adler, os três grandes iniciadores da nova maneira de entender e abordar os distúrbios da vida d'alma (neuroses).

Naturalmente como será expresso em outros capítulos, desde cedo incursei em outras áreas do conhecimento, como por exemplo, no estudo da Filosofia, Mitologia, Religiões, Doutrinas Esotéricas, especialmente orientais e ainda em ciência da Natura (Curso de História Natural) tendo me dedicado particularmente à Fisiologia Vegetal, disciplina que ensinei durante dez anos na mesma Universidade.

Quando iniciei o exercício da psicoterapia em Porto Alegre, recebi pacientes que vinham de tratamentos psicanalíticos e que além de não melhorarem estavam piorando o seu estado emocional.

Eu mencionarei apenas um caso de um paciente que relatou estar há mais de dez anos em tratamento psicanalítico apoiado com medicação. Esse paciente contou que o seu psiquiatra o liberou com o seguinte prognóstico: "O teu caso terá a seguinte sequência: Primeiro logo tu vais conseguir apenas andar pelo quarteirão; a seguir, vais andar apenas no pátio da tua casa; depois vais ficar apenas dentro de casa; dentro de algum tempo ficarás apenas no quarto; finalmente vais ficar em cima da cama na posição fetal".

Foi com este prognóstico que fui procurado pelo paciente de quarenta e seis anos, que já há algum tempo havia se tornado incapacitado de exercer sua atividade profissional.

Felizmente, o paciente residia a uns cem metros do consultório. O tratamento foi iniciado no início de março de 1973 quando eu já planejava, após dez anos de atividade clínica em Porto Alegre, transferir-me para Passo Fundo. O paciente foi informado que só teria o atendimento até o fim do ano. Ainda assim aceitou.

Foi iniciado o tratamento. Inicialmente o paciente falava sobre seus sintomas e ele mesmo dava as interpretações muito coerentes com a teoria. Um certo dia foi-lhe dito: "Tu sabes mais psicanálise que eu. Mas isso é só intelectualização. Na verdade tu não sabes nada. De agora em diante vais apenas falar sobre o que sentes, sobre tua vida. Quem fará a interpretação serei eu, se for necessário. Nós trabalharemos de maneira diferente".

A partir desse momento foi iniciada a aplicação de métodos experimentais que vinham sendo objeto de elaboração teórica, inclusive a utilização de recursos de atividades baseadas em princípios das artes plásticas, tendo trabalhado regularmente com cores de tintas para aquarela, segundo o método do moinho de cores e transparências criado pelo Dr. Rudolf Steiner e ensinado pelo Arquiteto Prof. Frederico Mueller, tradutor de algumas obras de Steiner, com uma sessão de psicoterapia e uma de atividade fundamentada em princípios de arte por semana com duração de uma hora cada.

Para satisfação de ambos após seis meses o paciente retomou às suas atividades profissionais normalmente, bem como aos seus interesses relativos à vida sexual. Com oito meses teve condições de voltar a dirigir seu carro e ir a Caxias do Sul visitar parentes e amigos que há muito tempo havia estado privado da convivência em função de sua incapacitação.

A transferência de domicílio para Passo Fundo no início do ano de mil novecentos e setenta e quatro (1974) determinou a interrupção da psicoterapia e não tive condições de acompanhar a evolução do paciente.

Deve ser dito, a bem da verdade e da honestidade científica, que penso que foi um caso raro de resultado inesperado e que como tem sido constatado ao longo de quarenta anos de experiência clínica, com mais de seiscentos pacientes tratados, o tempo de psicoterapia é sempre longo, apesar da objetividade do método, que não se baseia em interpretação, mas na percepção e revivência objetivas das cenas e vivências do momento do acontecimento do fato gerador do trauma. Portanto tenho plena consciência de não ter descoberto a panacéia Psicoterápica, que cura todos os casos, embora tenha sido possível resolver casos de extrema gravidade em que os pacientes, quando chegam à clínica, têm frequentemente usado a expressão: "Doutor, o senhor é a minha última esperança".

Ainda deve ser dito que não me apóio em nenhuma autoridade. Todas as afirmações ou hipóteses são frutos da experiência clínica, pessoal ou de tratamento pensamental, segundo os resultados da escolagem do Pensar, que exige sejam todos os assuntos submetidos a exames sem partir de pressuposições, isto é, à experiência pura.

No capítulo a seguir é apresentado um estudo sobre o modo pelo qual é exercitada a atividade pensamental com o título: "A fenomenologia do atual hábito de pensar", no qual procuro demonstrar a necessidade de promover uma mudança no processo pensamental para que se evite tanto quanto possível, equívocos e erros nas interpretações.

Índice

  • Sumário 9
  • Dados Autobiográficos do Autor 11
  • NotasExplicativas 15
  • Capítulo I 19
  • A fenomenologia do atual hábito de pensar 19
  • Capítulo II 34
  • Conceito de energia 34
  • CapítuloIII 36
  • A energia psíquica 36
  • Capítulo IV 38
  • Demonstrando a energia psíquica 38
  • Capítulo V 43
  • Fatores que contribuem para a mobilização das energias psíquicas 43
  • Capítulo VI 46
  • Condições para o exercício de psicoterapeuta 46
  • Capítulo VII 51
  • O registro das impressões vivenciais51
  • Capítulo VIII 56
  • Técnica de acesso direto aos conteúdos inconscientes com plena consciência vigil: expansão da consciência 56
  • Exercícios indispensáveis e complementares 62
  • Exercício número 1: 62
  • Exercício número 2: 68
  • Capítulo IX 84
  • Exercício de metamorfose das figuras geométricas Fundamentação teórica 84
  • FONTESDEORIGEMDOSFATORESPARAREGISTROSMENTAIS
  • (REPRESENTAÇÕES) E PERCURSO DOS PROCESSOS 89
  • Capítulo X 92
  • Esboço de uma teoria sobre a Gênese do Eu A gênese do Eu 92
  • Noce Te Ípson 104
  • Apêndice 105
  • No Caminho 105
  • Somente em ti encontrarás 106
  • Bibliografia 107

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  • A versão e-book foi lançada na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.

Referências