Dyógenes Auyldo Martins Pinto
Dyógenes Pinto | |
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Nome completo | Dyógenes Auyldo Martins Pinto |
Nascimento | 17 de julho de 1932 |
Local | Carazinho/RS |
Morte | 30 de junho de 1998 |
Local | Passo Fundo/RS |
Ocupação | jornalista |
Dyógenes Auyldo Martins Pinto filho primogênito de Albino Martins Pinto e Itália Nodari Martins Pinto, nasceu no dia 17 de julho de 1932, na Vila Vista Alegre, Colorado, RS, casado com Clélia Fontoura Martins Pinto. Dessa união nasceram seus filhos: Péricles Martins Pinto - Engenheiro Civil; Vinícius - já falecido; Janesca Martins Pinto - Diretora da Empresa Jornalística “Diário da Manhã”. Seus netos: Guilherme Anonni Martins Pinto e Túlio Pretto Martins Pinto.
Biografia, Histórico
Dyógenes Auyldo Martins Pinto, filho primogênito de Albino Martins Pinto e Itália Nodari Martins Pinto, nasceu no dia 17 de julho de 1932, na Vila Vista Alegre, quando então pertencia ao Município de Carazinho, hoje Município de Colorado, RS.
A origem de seu nome Dyógenes deveu-se a uma escolha feita pelo seu pai, uma vez que era um estudioso inveterado da literatura grega, e Auyldo quando então como 1° Sargento, foi comandado, na Batalha da Ramada, em 1925, no Rio Grande do Sul pelo Coronel Emílio Lúcio Esteves, e pelo Tenente Auyldo, seu especial amigo.
Em março de 1935, seu pai deixa as funções de professor, no município de Carazinho, para assumir o Cartório de Registro Civil e Imóveis, da comarca de Maurício Cardoso, 2° Distrito do Município de Soledade.
Iniciou seus estudos no Grupo Escolar “Emílio Lúcio Esteves” de Maurício Cardoso, nome esse sugerido por seu pai. Com seis anos e meio, já alfabetizado, começou a frequentar essa escola, demonstrando, em tenra idade, ser portador de uma inteligência extraordinária e de um aguçado espírito de cooperação e responsabilidade. Como era de esperar, ponteou sempre seus colegas, nas cinco séries do então curso primário, com o primeiro lugar, recebendo, ao despedir-se dessa escola, uma medalha de honra ao mérito.
Encaminhado para a cidade de Passo Fundo onde frequentou, como interno, o Colégio Instituto Educacional e tendo se submetido à prova de admissão ao ginásio, quando, mais uma vez, patenteou o 1° lugar, num grupo de mais de meia centena de candidatos.
Foi-lhe extremamente fácil granjear amizades e admiração por parte de seus colegas e professores, pois sempre atento e muito estudioso, continua ponteando, mês por mês, e durante todo o curso ginasial, sendo o primeiro da turma.
Mais uma vez recebe homenagem por parte da direção do Colégio por essa conquista que já se tornara rotineira.
Passa após para o Curso este de Contabilidade, já em nível de 2º grau. Nesse tempo, presta Concurso Público para o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS hoje INSS) e em se classificando em 1º lugar, é chamado para assumir. Não aceitou, uma vez que já havia prestado Concurso para o Banco do Brasil e ponteado, novamente o primeiro lugar optando, pois, por assumir esta última nomeação.
Completa o Curso de Contabilidade com honra e distinção, por ser o primeiro da turma, nos três anos e, então, inscreve-se para o vestibular para o Curso de Direito, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Como já era uma marca pessoal alcança com galhardia a primeira classificação quando, então, o Banco do Brasil concede-lhe transferência para a cidade de Porto Alegre.
Diploma-se em 1958 em Direito, tendo, também, cursado a Escola Superior de Guerra “ADESG” (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra).
Já como advogado, retorna à cidade de Passo Fundo e, continuando funcionário do Banco do Brasil desta cidade, assume a chefia da Carteira Agrícola, estabelecendo um vinculo com os granjeiros dessa região, que marcou história.
Nesse meio tempo é nomeado para a cadeira de Geografia Física, e de Organização Social e Política Brasileira, no 2° grau do Colégio Nicolau de Araújo Vergueiro, em Passo Fundo. Quando da instalação do Curso de Estudos Sociais, na Universidade de Passo Fundo, presta vestibular e também aqui fica em primeiro lugar; porém, por muitos outros afazeres não se encontra possibilitado para frequentá-lo.
Por duas vezes o Banco do Brasil o nomeia para assumir a gerência, primeiro para Uruguaiana e mais tarde para Getúlio Vargas, desistindo de ambas. Mais tarde ocupou a subgerência do Banco do Brasil, em Passo Fundo.
Em 04 de maio de 1957, casou-se com a profa. Clélia Fontoura Martins Pinto. Dessa união nasceram seus filhos: Péricles Martins Pinto - Engenheiro Civil; Vinícius - já falecido; Janesca Martins Pinto - Diretora da Empresa Jornalística “Diário da Manhã”. Seus netos: Guilherme Anonni Martins Pinto e Túlio Pretto Martins Pinto.
Este homem foi então jornalista, advogado, economista e soube manejar com maestria os instrumentos que lhe foram oferecidos. Como empresário tornou sólida e expandiu a Empresa Jornalística “Diário da Manhã”. O jornal não tem fronteiras, ele circula já há 75 anos (2010). Esta obra foi realizada com muito sacrifício e muita garra pelo jornalista Túlio Fontoura. E se mantém graças ao esforço, competência e coragem do ilustre jornalista Dyógenes A. Martins Pinto.
Criou um novo Lions Clube em Passo Fundo. Foi Governador do Distrito L-22 de Lions por duas vezes. Recebeu o título de Campeão Brasileiro, por ter sido o Governador de Lions que fundou o maior número de clubes, atraindo mais pessoas para o leonismo. Seu desempenho foi notável. Em seguida traçou uma meta: construir o Hospital de Olhos. Difícil tarefa, mas acreditou no sucesso.
E com muito trabalho, dedicação, movimentou comunidades que foram solidárias, e construiu em Passo Fundo um hospital especializado no tratamento da visão. Dyógenes foi um exemplo de ação comunitária. Realizou sua obra (seu sonho). Mas infelizmente não viu esta obra em funcionamento. Este Hospital veio trazer muitos benefícios a inúmeras pessoas de Passo Fundo, bem como de outras localidades.
Quando coordenava a Delegação do Brasil, na 81ª Convenção Internacional de Lions Clubes, foi colhido repentinamente pela brutal e cruel morte, em 30 de junho de 1998, em Birmingham, na Inglaterra, abalando profundamente o povo a ele ligado. Grande perda...
Este homem simples pertenceu a várias entidades, entre elas a Academia Passo-Fundense de Letras. Recebeu muitas homenagens e honrarias pelos brilhantes serviços prestados à sua terra e ao país.
Homem que primou pela verdade, justiça e trabalho. Lutou por uma imprensa livre, imparcial e objetiva. Seus Editoriais revelam sua firme posição. Os textos até hoje não perderam sua validade.
E para homenageá-lo, seu nome foi escolhido para patrono de uma Escola Municipal: Escola M. de Ensino Fundamental “DYÓGENES A. MARTINS PINTO”, localizada na Rua Cel. Bicaco, 850 – Loteamento Prof. SCHISLER.
Títulos, prêmios e honrarias
- 1999 - Lei Ordinária 1999 3484[1] EMEF Dyógenes Martins Pinto - Denomina-se de DYÓGENES MARTINS PINTO a Escola Municipal de Ensino Fundamental, atualmente conhecida como Escola São Miguel. - Localização[2]
- 1982 - Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 2 (LECH, Osvandré LC. (2013).pag. 52)[3]
- 1983 - Decreto de 1983 012[4] Grão Mérito
- 1998 - Decreto 1998 058[5] Luto Oficial
Conteúdos de seu acervo
Imagens
Conteúdos relacionados
- 2008 - Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras - Em 11/05/2008, por Santina Rodrigues Dal Paz
- 2010 - Vultos da História de Passo Fundo 2ª Edição, biografias[6]
Referências
- ↑ Lei Ordinária 1999 3484 de Passo Fundo RS - leismunicipais.com.br.
- ↑ EMEF Dyógenes Martins Pinto - Google maps.
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas
- ↑ Decreto de 1983 012 - Grão Mérito
- ↑ Decreto 1998 058 de Passo Fundo RS - leismunicipais.com.br.
- ↑ NASCIMENTO, Welci, DAL PAZ, Santina R. (2010). Vultos da história de Passo Fundo 2ª Edição -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2012. 164 páginas. E-book. p.64-67