Difference between revisions of "Antônio Frederico de Castro Alves"
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'''Antônio Frederico de Castro Alves''' nasceu dia 14 de março de | '''Antônio Frederico de Castro Alves''' nasceu dia 14 de março de 1847 em Salvador, faleceu em 6 de julho de 1871, filho de Antônio José Alves e de Clélia Brasília da Silva Castro, | ||
== Biografia == | == Biografia == | ||
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em Muritiba (BA) no dia 14 de março de 1847, sendo filho de Antônio José Alves, médico e professor, e de Clélia Brasília da Silva Castro. Seu avô materno foi o Major Silva Castro, que foi protagonista em movimento chamado “Independência da Bahia”, que se deu entre 1822 e 1823 e culminou na inclusão da província baiana à unidade brasileira e consolidou a independência do Brasil em relação à Coroa Portuguesa. Segundo registros, ele fez seus estudos básicos na cidade de São Félix (BA) e sua família fixou residência em Salvador (BA) em 1854. (Revivendo Passo Fundo, 2022)<ref>[https://www.camarapf.rs.gov.br/noticia/5624/historia Revivendo Passo Fundo, 2022]</ref> | Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em Muritiba (BA) no dia 14 de março de 1847, sendo filho de Antônio José Alves, médico e professor, e de Clélia Brasília da Silva Castro. Seu avô materno foi o Major Silva Castro, que foi protagonista em movimento chamado “Independência da Bahia”, que se deu entre 1822 e 1823 e culminou na inclusão da província baiana à unidade brasileira e consolidou a independência do Brasil em relação à Coroa Portuguesa. Segundo registros, ele fez seus estudos básicos na cidade de São Félix (BA) e sua família fixou residência em Salvador (BA) em 1854. (Revivendo Passo Fundo, 2022)<ref>[https://www.camarapf.rs.gov.br/noticia/5624/historia Revivendo Passo Fundo, 2022]</ref> | ||
----Antônio Frederico de Castro Alves viveu num tempo da história brasileira marcado por novos traços de transformação de um país latifundiário, patriarcal e escravagista. Quando nasceu, o tráfego negreiro já havia sido proibido por lei brasileira, muito embora não fosse adequadamente respeitada. Instaurava-se, naquele tempo, a Segunda República na França. Na Inglaterra, Marx e Engels publicavam o Manifesto comunista (1848). O Brasil era governado, há sete anos, por Pedro II. É que em 1840, contrariando a norma constitucional (Constituição Imperial de 1824), em nome da paz e da tranquilidade interna do país, foi decretada a maioridade do imperador menino, D. Pedro II, que contava com quatorze anos de idade. | ----Antônio Frederico de Castro Alves viveu num tempo da história brasileira marcado por novos traços de transformação de um país latifundiário, patriarcal e escravagista. Quando nasceu, o tráfego negreiro já havia sido proibido por lei brasileira, muito embora não fosse adequadamente respeitada. Instaurava-se, naquele tempo, a Segunda República na França. Na Inglaterra, Marx e Engels publicavam o Manifesto comunista (1848). O Brasil era governado, há sete anos, por Pedro II. É que em 1840, contrariando a norma constitucional (Constituição Imperial de 1824), em nome da paz e da tranquilidade interna do país, foi decretada a maioridade do imperador menino, D. Pedro II, que contava com quatorze anos de idade. (LECH, Osvandré LC. (2013) Pg.205)<ref name=":1">LECH, Osvandré LC. (2013). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/8/87/75_anos_da_Academia_Passo_Fundense_de_Letras.pdf 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras]. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas</ref> | ||
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== Títulos, prêmios e honrarias == | == Títulos, prêmios e honrarias == | ||
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* 1982 - [[Nídia Bolner Weingartner]], Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 29 | * 1982 - [[Nídia Bolner Weingartner]], Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 29 (LECH, Osvandré LC. (2013) Pg.52)<ref name=":1" /> | ||
* 1995 - [[Romeu Carlos Alziro Gehlen]], Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 29 | * 1995 - [[Romeu Carlos Alziro Gehlen]], Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 29 (LECH, Osvandré LC. (2013) Pg.53)<ref name=":1" /> | ||
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Latest revision as of 07:47, 16 February 2025
Castro Alves | |
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Nome completo | Antônio Frederico
de Castro Alves |
Ocupação | poeta |
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu dia 14 de março de 1847 em Salvador, faleceu em 6 de julho de 1871, filho de Antônio José Alves e de Clélia Brasília da Silva Castro,
Biografia
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em Muritiba (BA) no dia 14 de março de 1847, sendo filho de Antônio José Alves, médico e professor, e de Clélia Brasília da Silva Castro. Seu avô materno foi o Major Silva Castro, que foi protagonista em movimento chamado “Independência da Bahia”, que se deu entre 1822 e 1823 e culminou na inclusão da província baiana à unidade brasileira e consolidou a independência do Brasil em relação à Coroa Portuguesa. Segundo registros, ele fez seus estudos básicos na cidade de São Félix (BA) e sua família fixou residência em Salvador (BA) em 1854. (Revivendo Passo Fundo, 2022)[1]
Antônio Frederico de Castro Alves viveu num tempo da história brasileira marcado por novos traços de transformação de um país latifundiário, patriarcal e escravagista. Quando nasceu, o tráfego negreiro já havia sido proibido por lei brasileira, muito embora não fosse adequadamente respeitada. Instaurava-se, naquele tempo, a Segunda República na França. Na Inglaterra, Marx e Engels publicavam o Manifesto comunista (1848). O Brasil era governado, há sete anos, por Pedro II. É que em 1840, contrariando a norma constitucional (Constituição Imperial de 1824), em nome da paz e da tranquilidade interna do país, foi decretada a maioridade do imperador menino, D. Pedro II, que contava com quatorze anos de idade. (LECH, Osvandré LC. (2013) Pg.205)[2]
Títulos, prêmios e honrarias
Rua Castro Alves
- 1955 - LEI Nº 660/1955[3] - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Castro Alves - Petrópolis;
- 1970 - LEI Nº 1376 DE 27 DE FEVEREIRO DE 1970[4] - Art. 1º - Permanece com a denominação Castro Alves a rua situada na região E-17 (Vila Petrópolis), e G-19 (Vila Petrópolis), e passa a denominar-se Cláudio Manuel da Costa a rua localizada na região N-20 (Bairro Copacabana), também atualmente denominada Castro Alves;
- 1978 - LEI Nº 1838 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1978 - Art. 1º As Ruas e Avenidas do Loteamento Vila Petrópolis, nesta cidade, ficam assim denominadas: XXIX - RUA CASTRO ALVES - Poeta - 1847/1871 - Fazendo interseções com a Avenida Rui Barbosa, Travessa Germano Hagen, ruas Lava Pés, Uruguai e Paissandú, Avenida Brasil Leste, ruas Moron, Gaspar Martins, Otávio Rocha, Senador Salgado Filho e Campos Sales, até encontrar a rua Da Floresta, obedecendo o rumo NOROESTE-SUDESTE.- Localização[5]
Avenida Castro Alves
- 1965 - LEI Nº 1177, DE 9 DE SETEMBRO DE 1965 - Art. 1º Ficam denominadas, como seguem, as Ruas do Loteamento Bairro São Luiz Gonzaga , de acordo com planta aprovada pela Prefeitura Municipal: Avenida 4- Castro Alves;
- 1975 - LEI Nº 1647, DE 20 DE SETEMBRO DE 1975[6] - Art. 1º Passa a denominar-se Rua Francisco Formighieri, a atual Rua Castro Alves, entre as ruas Araxá e Ana Neri, na Vila Luiz Gonzaga, nesta cidade. - Localização[7]
Patrono APLetras
- 1975- Patrono da APLetras cadeira nº 29 (SANTOS, Sabino R. (1975) Fragmeno)[8]
- 1982 - Nídia Bolner Weingartner, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 29 (LECH, Osvandré LC. (2013) Pg.52)[2]
- 1995 - Romeu Carlos Alziro Gehlen, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 29 (LECH, Osvandré LC. (2013) Pg.53)[2]
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ Revivendo Passo Fundo, 2022
- ↑ Jump up to: 2.0 2.1 2.2 LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas
- ↑ LEI Nº 660/1955 - leismunicipais.com.br
- ↑ LEI Nº 1376 DE 27 DE FEVEREIRO DE 1970 - leismunicipais.com.br
- ↑ Rua Castro Alves - Google Maps
- ↑ LEI Nº 1647, DE 20 DE SETEMBRO DE 1975 - leismunicipais.com.br
- ↑ Rua Francisco Formighieri - Google Maps
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1975). Anuário APLetras 1975. Passo Fundo: Berthier. 70 páginas. Fragmento