Difference between revisions of "Emoções"
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== Índice == | == Índice == | ||
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* Quando chegar a hora 9 | | | ||
*Quando chegar a hora 9 | |||
* Quando o sono não vem 10 | * Quando o sono não vem 10 | ||
* Cicatrizes 11 | * Cicatrizes 11 | ||
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* Ouça-me! 58 | * Ouça-me! 58 | ||
* Carnaval da Vida 58 | * Carnaval da Vida 58 | ||
* O pôr do sol 59 | | | ||
*O pôr do sol 59 | |||
* Se as flores... 60 | * Se as flores... 60 | ||
* O convite 61 | |||
*O convite 61 | |||
* Uma estranha mulher 62 | * Uma estranha mulher 62 | ||
* Deixe que o vento cante 62 | * Deixe que o vento cante 62 | ||
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* Outros eus 106 | * Outros eus 106 | ||
* O poder do silêncio 107 | * O poder do silêncio 107 | ||
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== Referências == | == Referências == |
Revision as of 14:51, 13 April 2023
Emoções | |
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Descrição da obra | |
Autor | Craci Terezinha Ortiz Dinarte |
Título | Emoções |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2012 |
Páginas | 113 |
ISBN | 978-85-64997-43-1 |
Impresso | Formato 15 x 21 cm |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2012 |
Emoções Quando chegar a hora, /saberei que devo partir / para bem longe daqui, / onde a falta de amigos/ e lugares /não me magoarão, /indicando que meu tempo /está quase esgotado. /Sou mais passado que futuro. /Quando chegar a hora, / partirei. /Serei uma ave que pousa /e ninguém saberá por quanto tempo. /Não quero viver só de lembranças, /quero apenas viver /o resto que me resta...
Apresentação
Prefácio, por Osvandré Lech
Em 117 poemas, quase todos escritos na década de oitenta do século passado, CRACI TEREZINHA ORTIZ DINARTE desvenda sua alma quase por completo. Ela nos brinda com versos que variam desde sonhos de menina com suas dúvidas e devaneios até aqueles compactados de absoluta serenidade e maturidade, típicos de alguém que já viveu muito. Para isto, ela faz uso de uma das mais antigas e importantes formas literárias do mundo: a poesia. Ao colocar sabor nas palavras, ela encanta. Porém, a melodia também precisa estar na alma de quem lê. Poesia é arte, é sentimento, é liberdade de pensamento, de expressão. Descuida-se quem tenta analisá-las, pois ela existe para ser sentida.
Os poemas de CRACI DINARTE estão repletos de cenas que envolvem a natureza e foram escritos num período em que o tema não despertava o interesse que tem hoje. Noite, rio, sol, chuva, nuvens, dia, lua, mata, cascata, fl ores, natureza, árvores, coxilhas, brisa, pássaros, vento. É possível sentir o frenesi da natureza gaúcha nos seus versos. Nascida em Guaporé e tendo residido em vários municípios no Planalto Médio, o seu sentimento de amor à terra é admirável.
Os versos de CRACI DINARTE encantam pela sonoridade, pela métrica ou pela própria liberdade de escrita. Usando rimas ou não, ela nos envolve em suas vivências. Ricas e marcantes vivências da sua extraordinária experiência de vida dão conteúdo muitas vezes denso à narrativa.
A confrade CRACI fala da busca da felicidade (Fuga), da energia vital (A Fonte), do romantismo (As três luas), da ternura (Mãos que buscam), das ilusões (Ser Presente), da fé (Prece), da razão (Cala-te), da vida adulta (Amadurecer), dos tratamentos médicos (Cicatrizes), da amargura (Vencida), da desesperança (Uma voz), do filho com limitações (Por quê?), do desolamento (Um dia de Sol), da insônia (Quando o Sono não vem), dos fantasmas (Madrugada), e da morte (Quando chegar a Hora). Assim, publicar poemas é um ato de coragem e de imensurável transparência. É como se desnudássemos nossa alma mostrando o que temos de mais íntimo e inigualável. Assim, um poema não pode estar sujeito a interpretações fi xas, pois o próprio autor, às vezes, não a reconhece como sua quando a lê novamente. “Foi eu que escrevi esse texto?”
Tenho o privilégio de conviver com CRACI DINARTE na Academia Passo-Fundense de Letras desde 1996. Aprendi muito com ela. As suas contribuições ao Sodalício vencerão os limites do tempo.
Boa leitura!
Osvandré Lech - Presidente da Academia Passo-Fundense de Letras - Passo Fundo, Julho de 2012
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Referências