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Publicou os seguintes livros: Conferência sobre a Liga de Defesa Nacional, Da mocidade à velhice: prosa e versos (1944) e A Atlântida (1948). Sua obra póstuma foi Aborígenes pan-americanos (1950). Gabriel Bastos faleceu em 25 de julho de 1950, tendo recebido dos poderes constituídos muitas homenagens. Rememorando em pálidos traços uma existência útil, sem esquecer de seu lado humano e cristão. Todos os movimentos assistenciais em sua época receberam sempre suas valiosas dádivas.[[File:Casa Bancária Armando Annes & Cia.jpg|thumb|134x134px|Banco Popular Foto; 1927 Desconhecido]]
Publicou os seguintes livros: Conferência sobre a Liga de Defesa Nacional, Da mocidade à velhice: prosa e versos (1944) e A Atlântida (1948). Sua obra póstuma foi Aborígenes pan-americanos (1950). Gabriel Bastos faleceu em 25 de julho de 1950, tendo recebido dos poderes constituídos muitas homenagens. Rememorando em pálidos traços uma existência útil, sem esquecer de seu lado humano e cristão. Todos os movimentos assistenciais em sua época receberam sempre suas valiosas dádivas.[[File:Casa Bancária Armando Annes & Cia.jpg|thumb|134x134px|Banco Popular Foto; 1927 Desconhecido]]
=== [[Banco Popular]] - Patrimônio Público ===
=== [[Banco Popular]] - Patrimônio Público ===
*1927 - Tendo sido liquidadas, poucos anos antes, as casas bancárias Armando Annes & Cia., o intendente, [[Armando Araújo Annes]], em seu relatório de 1928, informou sobre o Banco Popular de Passo Fundo, funcionando à maneira do sistema Luzzatti:  “Este instituto cooperativista, inaugurado em 2 de janeiro passado (1927), está em franco e próspero funcionamento, ainda orientado por seu organizador que sem remuneração alguma vem prestando seus serviços e nada cobra de aluguel dos compartimentos de prédio seu ocupados pelo banco... Neste intuito foram tomadas cem ações para o município.”  Tratava-se de mais uma iniciativa desse intendente, que, como afirmou ao assumir a intendência, iria administrar, afastando-se da política.  Foi fundado, também, a Sociedade Cooperativa de Consumo de Responsabilidade. (Gehm, 1978, pg 231)<ref name=":03">GEHM, Delma R. (1978) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/0/04/Passo_Fundo_atrav%C3%A9s_do_tempo_Vol._1.pdf Passo Fundo através do tempo - volume 1: histórico e administrativo] -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo.  2016. Vol.1. 352 páginas. E-book.</ref>
*1927 - Tendo sido liquidadas, poucos anos antes, as casas bancárias Armando Annes & Cia., o intendente, [[Armando Araújo Annes]], em seu relatório de 1928, informou sobre o Banco Popular de Passo Fundo, funcionando à maneira do sistema Luzzatti:  “Este instituto cooperativista, inaugurado em 2 de janeiro passado (1927), está em franco e próspero funcionamento, ainda orientado por seu organizador que sem remuneração alguma vem prestando seus serviços e nada cobra de aluguel dos compartimentos de prédio seu ocupados pelo banco... Neste intuito foram tomadas cem ações para o município.”  Tratava-se de mais uma iniciativa desse intendente, que, como afirmou ao assumir a intendência, iria administrar, afastando-se da política.  Foi fundado, também, a Sociedade Cooperativa de Consumo de Responsabilidade. (GEHM, Delma R. (1978) , pg 231)<ref name=":03">GEHM, Delma R. (1978) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/0/04/Passo_Fundo_atrav%C3%A9s_do_tempo_Vol._1.pdf Passo Fundo através do tempo - volume 1: histórico e administrativo] -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo.  2016. Vol.1. 352 páginas. E-book.</ref>
=== Denomina a Rua Gabriel Bastos ===
== Títulos, prêmios e honrarias ==


* 1955 - Lei de 1955 660<ref>«[https://leismunicipais.com.br/a1/rs/p/passo-fundo/lei-ordinaria/1955/66/660/lei-ordinaria-n-660-1955-autoriza-o-prefeito-municipal-a-adotar-a-denominacao-de-ruas-e-pracas-da-cidadeq=660 Lei Ordinária 660 1955 de Passo Fundo RS]». leismunicipais.com.br. </ref> - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Gabriel Bastos - NS V. Vergueiro.
* 1883 - Sócio do Clube Literário Amor à Instrução<ref name=":0">[[116 Anos de Ativismo Cultural - 1883 2009]]. ''Em 06/07/2009, por [[Paulo Domingos da Silva Monteiro]]''</ref>
* 2021 - Localização<ref>«[https://www.google.com.br/maps/place/R.+Cel.+Gabriel+Bastos+-+Centro,+Passo+Fundo+-+RS,+99020-100/@-28.2542766,-52.4130894,464m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94e2c085ab92d72d:0x1430fa60bd193c66!8m2!3d-28.2543326!4d-52.4107687?hl=pt-BR&authuser=0 Rua Gabriel Bastos]». Google maps.</ref>
*1883 - Eleito Presidente do Clube Literário Amor à Instrução<ref name=":0" />
 
*1889 - Membro da uma Junta Governativa<ref name=":1">[[Eleições Municipais de 1857 a 1947]]
== Títulos, prêmios e honrarias ==


* 1883 - [[116 Anos de Ativismo Cultural - 1883 2009|Sócio do Clube Literário Amor à Instrução]]
''Em 2010, por [[Marco Antônio Damian]]''</ref>
*1883 - [[116 Anos de Ativismo Cultural - 1883 2009|Eleito Presidente do Clube Literário Amor à Instrução]]
*1891 - Eleito para o primeiro Conselho Municipal da República<ref name=":1" />
*1889 - [[Eleições Municipais de 1857 a 1947|Membro da uma Junta Governativa]]
* 1893 - Foi nomeado como Intendente<ref name=":1" />
*1891 - [[Eleições Municipais de 1857 a 1947|Eleito para o primeiro Conselho Municipal da República]]
*1955 - Lei de 1955 660<ref>«[https://leismunicipais.com.br/a1/rs/p/passo-fundo/lei-ordinaria/1955/66/660/lei-ordinaria-n-660-1955-autoriza-o-prefeito-municipal-a-adotar-a-denominacao-de-ruas-e-pracas-da-cidadeq=660 Lei Ordinária 660 1955 de Passo Fundo RS]». leismunicipais.com.br. </ref>  denomina a Rua Gabriel Bastos - NS V. Vergueiro.;  Localização<ref>«[https://www.google.com.br/maps/place/R.+Cel.+Gabriel+Bastos+-+Centro,+Passo+Fundo+-+RS,+99020-100/@-28.2542766,-52.4130894,464m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94e2c085ab92d72d:0x1430fa60bd193c66!8m2!3d-28.2543326!4d-52.4107687?hl=pt-BR&authuser=0 Rua Gabriel Bastos]». Google maps.</ref>
* 1893 - [[Eleições Municipais de 1857 a 1947|Foi nomeado como Intendente]]


== Participação na APLetras ==
== Participação na APLetras ==
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== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==


*2004 - [[Alguns poetas passo-fundenses]]  - ''Em 30/04/2004, por [https://projetopassofundo.wiki.br/Paulo%20Domingos%20da%20Silva%20Monteiro Paulo Domingos da Silva Monteiro]''
*2004 - [[Alguns poetas passo-fundenses]]  - ''Em 30/04/2004, por [[Paulo Domingos da Silva Monteiro]]''
*2008 - [[Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras em 11 Maio 2008|Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras]]  - ''Em 11/05/2008, por [https://projetopassofundo.wiki.br/Santina%20Rodrigues%20Dal%20Paz Santina Rodrigues Dal Paz]''
*2008 - [[Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras em 11 Maio 2008|Relação de Acadêmicos e Patronos da APLetras]]  - ''Em 11/05/2008, por [[Santina Rodrigues Dal Paz]]''


== Referências ==
== Referências ==

Revision as of 14:52, 30 August 2022

Gabriel Bastos
Gabriel Bastos.jpg
Nome completo Gabriel Pereira da Costa Bastos
Nascimento 9 de janeiro de 1859
Local Santa Maria, RS
Morte 25 de julho de 1950
Local Passo Fundo, RS
Ocupação comerciante,

Gabriel Pereira da Costa Bastos filho de Antônio José Pereira Bastos e Joaquina da Costa Bastos, nascido em Santa Maria, no dia 9 de janeiro de 1859, casou-se com Lucinda Araújo Bastos, com quem teve os filhos: Alzira Bastos Guimarães, Manuel Araújo Bastos, Olga Bastos de Morais, Mário Araújo Bastos, Alcinda Bastos Rodriguez, Cecy Bastos Quadros, Brasileiro Araújo Bastos, Edith Bastos Miranda, Americano Araújo Bastos e Hiran Araújo Bastos. Depois de viúvo, casou-se com Juvência Annes Bastos (irmã de Gervásio Lucas Annes), não tendo filhos nesta união. Faleceu em Passo Fundo no dia 25 de julho de 1950;

Biografia, Histórico

Comerciante, organizador da sociedade civil, político militante, poeta e prosador, é filho de Antônio José Pereira Bastos e Joaquina da Costa Bastos, nascido em Santa Maria, no dia 9 de janeiro de 1859. Ali realizou estudos primários com o professor Alfredo Calazans. Mudou-se para Soledade e, posteriormente, em 1885, fixou residência em Passo Fundo, onde manteve uma casa de comércio e casou-se com Lucinda Araújo Bastos, com quem teve os filhos: Alzira Bastos Guimarães, Manuel Araújo Bastos, Olga Bastos de Morais, Mário Araújo Bastos, Alcinda Bastos Rodriguez, Cecy Bastos Quadros, Brasileiro Araújo Bastos, Edith Bastos Miranda, Americano Araújo Bastos e Hiran Araújo Bastos. Depois de viúvo, casou-se com Juvência Annes Bastos (irmã de Gervásio Lucas Annes), não tendo filhos nesta união.

Participou ativamente da vida social, política e econômica de Passo Fundo. Após a Proclamação da República, fez parte do 1º Conselho Municipal Constituinte, que dirigiu os destinos desta terra, assim constituído: Gabriel Bastos, José Pinto de Morais e Gerônimo Lucas Annes, permanecendo neste posto de 1889 a 1891.

Durante um mês, em 1893, exerceu o mandato de intendente constitucional, quando solicitou ao então governador do estado, dr. Júlio Prates de Castilhos, sua exoneração. Naquele mesmo ano, Passo Fundo era palco de sangrenta luta, da célebre Revolução Federalista. Gabriel Bastos, como muitos, transfere-se com sua família para Cruz Alta.

Cidadão de espírito arejado, sempre pronto a servir à sua comunidade, iniciou também em Cruz Alta serviços à sociedade. Foi presidente do Conselho Escolar de 1898 a 1899; estimulou a criação de um centro comercial; incentivou a criação do Clube Comercial, sendo o primeiro vice-presidente deste e manteve o jornal A Propagadora. Foi colaborador dos jornais O Viajante, Cruz Alta e Município Revista.

Retornando a Passo Fundo em 1902, e estando viúvo, Gabriel Bastos contraiu novas núpcias com Juvência Annes Bastos. Nesse ano, tornou-se um dos pioneiros da indústria madeireira, dando grande impulso ao comércio da região. Em 1903, foi presidente do Conselho Escolar do município, enfatizando a criação de escolas isoladas, no interior, e públicas, na cidade. Em 1907, o Clube Aurora da Serra de Cruz Alta enviou um ofício agradecendo os valorosos serviços que prestou àquela sociedade, quando lá residiu. Colaborou nos jornais Echo da Verdade, 17 de Julho, O Gaúcho e O Nacional.

Gabriel Bastos foi um beletrista, um amigo do progresso, um idealista. Voltou à vice-intendência nos quadriênios 1908-1912 e 1920-1924. De 1916 a 1920, foi 2º suplente do Juiz Distrital.

Em 1914, foi nomeado pelo então presidente do estado, Antônio Augusto Borges de Medeiros, para a comissão executiva do Partido Republicano, juntamente com o dr. Nicolau de Araújo Vergueiro e o sr. Pedro Lopes de Oliveira.

Publicou os seguintes livros: Conferência sobre a Liga de Defesa Nacional, Da mocidade à velhice: prosa e versos (1944) e A Atlântida (1948). Sua obra póstuma foi Aborígenes pan-americanos (1950). Gabriel Bastos faleceu em 25 de julho de 1950, tendo recebido dos poderes constituídos muitas homenagens. Rememorando em pálidos traços uma existência útil, sem esquecer de seu lado humano e cristão. Todos os movimentos assistenciais em sua época receberam sempre suas valiosas dádivas.

Banco Popular Foto; 1927 Desconhecido

Banco Popular - Patrimônio Público

  • 1927 - Tendo sido liquidadas, poucos anos antes, as casas bancárias Armando Annes & Cia., o intendente, Armando Araújo Annes, em seu relatório de 1928, informou sobre o Banco Popular de Passo Fundo, funcionando à maneira do sistema Luzzatti: “Este instituto cooperativista, inaugurado em 2 de janeiro passado (1927), está em franco e próspero funcionamento, ainda orientado por seu organizador que sem remuneração alguma vem prestando seus serviços e nada cobra de aluguel dos compartimentos de prédio seu ocupados pelo banco... Neste intuito foram tomadas cem ações para o município.” Tratava-se de mais uma iniciativa desse intendente, que, como afirmou ao assumir a intendência, iria administrar, afastando-se da política. Foi fundado, também, a Sociedade Cooperativa de Consumo de Responsabilidade. (GEHM, Delma R. (1978) , pg 231)[1]

Títulos, prêmios e honrarias

  • 1883 - Sócio do Clube Literário Amor à Instrução[2]
  • 1883 - Eleito Presidente do Clube Literário Amor à Instrução[2]
  • 1889 - Membro da uma Junta Governativa[3]
  • 1891 - Eleito para o primeiro Conselho Municipal da República[3]
  • 1893 - Foi nomeado como Intendente[3]
  • 1955 - Lei de 1955 660[4] denomina a Rua Gabriel Bastos - NS V. Vergueiro.; Localização[5]

Participação na APLetras

Livros e publicações de sua autoria

Conteúdos relacionados

Referências

  1. GEHM, Delma R. (1978) Passo Fundo através do tempo - volume 1: histórico e administrativo -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2016. Vol.1. 352 páginas. E-book.
  2. 2.0 2.1 116 Anos de Ativismo Cultural - 1883 2009. Em 06/07/2009, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
  3. 3.0 3.1 3.2 Eleições Municipais de 1857 a 1947 Em 2010, por Marco Antônio Damian
  4. «Lei Ordinária 660 1955 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  5. «Rua Gabriel Bastos». Google maps.
  6. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.38
  7. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.34-36
  8. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38
  9. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 43
  10. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.30-33 - 37
  11. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 53
  12. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 54 e 257
  13. BASTOS, Gabriel P C. (1944) Da mocidade à velhice -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 112 páginas. E-book
  14. BASTOS, Gabriel P C. (1948) A Atlântida-Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 204 páginas. E-book
  15. BASTOS, Gabriel P C. (1950) Aborígenes Pan-Americanos -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 38 páginas. E-book