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Praça Itália, por Marco Antonio Damian  
Praça Itália, por Marco Antonio Damian  


Monumento aos 125 anos da imigração Italiana (1875 - 2000)
[[Imigração de Italianos em Passo Fundo|'''Monumento aos 125 anos da imigração Italiana''']] (1875 - 2000)




No início da década de 1970, do século XIX a Itália vivia uma profunda crise político e econômica, em razão das guerras que resultaram na unificação do país. O desemprego, especialmente no campo, era o agravante da violenta crise. Em direção oposta estava o Brasil. O fim do tráfico de escravos, a escassez da mão de obra no complexo cafeeiro de São Paulo e a abundância de terras pouco ou nada ocupadas, davam a oportunidade a imigrantes se estabelecerem no país. Por volta de 1800, uma leva de imigrantes de diferentes etnias desembarcaram no Brasil, entre eles a italiana, que sozinha compunha mais de 50% do contingente. Eles foram levados a diversos estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, mas foi em São Paulo que a maioria se radicou. Os italianos eram considerados bons, criativos, dóceis trabalhadores, adaptando-se a qualquer tipo de função. No início do século XX, quase 700 mil pessoas residentes em São Paulo eram italianos. A imigração representava duas formas: a particular e a oficial. A particular era subvencionada pelos fazendeiros que arcavam com todas as despesas de viagens, descontando dos trabalhadores ao longo do tempo. A oficial era o próprio governo brasileiro que arcava com os custos da transferência, para os núcleos de colonização, com o Objetivo de povoar terras não habitadas. Os imigrantes nesse caso recebiam lotes de terras, e, em médio prazo tornavam-se proprietários. Passados quase 130anos da imigração italiana, seus costumes, raízes e gastronomia fazem parte da própria cultura brasileira.
No início da década de 1970, do século XIX a Itália vivia uma profunda crise político e econômica, em razão das guerras que resultaram na unificação do país. O desemprego, especialmente no campo, era o agravante da violenta crise. Em direção oposta estava o Brasil. O fim do tráfico de escravos, a escassez da mão de obra no complexo cafeeiro de São Paulo e a abundância de terras pouco ou nada ocupadas, davam a oportunidade a imigrantes se estabelecerem no país. Por volta de 1800, uma leva de imigrantes de diferentes etnias desembarcaram no Brasil, entre eles a italiana, que sozinha compunha mais de 50% do contingente. Eles foram levados a diversos estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, mas foi em São Paulo que a maioria se radicou. Os italianos eram considerados bons, criativos, dóceis trabalhadores, adaptando-se a qualquer tipo de função. No início do século XX, quase 700 mil pessoas residentes em São Paulo eram italianos. A imigração representava duas formas: a particular e a oficial. A particular era subvencionada pelos fazendeiros que arcavam com todas as despesas de viagens, descontando dos trabalhadores ao longo do tempo. A oficial era o próprio governo brasileiro que arcava com os custos da transferência, para os núcleos de colonização, com o Objetivo de povoar terras não habitadas. Os imigrantes nesse caso recebiam lotes de terras, e, em médio prazo tornavam-se proprietários. Passados quase 130anos da imigração italiana, seus costumes, raízes e gastronomia fazem parte da própria cultura brasileira.
== Referências ==
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125 anos da imigração Italiana 1875-2000

Em 31/05/2009, por Marco Antônio Damian


Praça Itália, por Marco Antonio Damian

Monumento aos 125 anos da imigração Italiana (1875 - 2000)


No início da década de 1970, do século XIX a Itália vivia uma profunda crise político e econômica, em razão das guerras que resultaram na unificação do país. O desemprego, especialmente no campo, era o agravante da violenta crise. Em direção oposta estava o Brasil. O fim do tráfico de escravos, a escassez da mão de obra no complexo cafeeiro de São Paulo e a abundância de terras pouco ou nada ocupadas, davam a oportunidade a imigrantes se estabelecerem no país. Por volta de 1800, uma leva de imigrantes de diferentes etnias desembarcaram no Brasil, entre eles a italiana, que sozinha compunha mais de 50% do contingente. Eles foram levados a diversos estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, mas foi em São Paulo que a maioria se radicou. Os italianos eram considerados bons, criativos, dóceis trabalhadores, adaptando-se a qualquer tipo de função. No início do século XX, quase 700 mil pessoas residentes em São Paulo eram italianos. A imigração representava duas formas: a particular e a oficial. A particular era subvencionada pelos fazendeiros que arcavam com todas as despesas de viagens, descontando dos trabalhadores ao longo do tempo. A oficial era o próprio governo brasileiro que arcava com os custos da transferência, para os núcleos de colonização, com o Objetivo de povoar terras não habitadas. Os imigrantes nesse caso recebiam lotes de terras, e, em médio prazo tornavam-se proprietários. Passados quase 130anos da imigração italiana, seus costumes, raízes e gastronomia fazem parte da própria cultura brasileira.