Difference between revisions of "O lugar e o tempo de Juvelino Messias Pampa"
(Inserir referencia) |
|||
Line 5: | Line 5: | ||
|- | |- | ||
! colspan="2" style="text-align:center;" | | ! colspan="2" style="text-align:center;" |O lugar e o tempo | ||
de Juvelino Messias Pampa | |||
|- align="center" | |- align="center" | ||
| colspan="2" | | | colspan="2" |[[File:O lugar e o tempo de Juvelino Messias Pampa.jpg|center|thumb|[https://projetopassofundo.wiki.br/images/3/37/O_lugar_e_o_tempo_de_Juvelino_Messias_PampaEbk.pdf Downloads]]] | ||
|- | |- | ||
Line 20: | Line 22: | ||
|- | |- | ||
|Título | |Título | ||
|O lugar e o tempo de Juvelino Messias Pampa | |O lugar e o tempo | ||
de Juvelino Messias Pampa | |||
|- | |- | ||
|Assunto | |Assunto | ||
Line 31: | Line 34: | ||
|Projeto Passo Fundo | |Projeto Passo Fundo | ||
|- | |- | ||
| | |Publicação | ||
|2014 | |2014 | ||
|- | |- | ||
| | |Páginas | ||
|196 | |196 | ||
|- | |- | ||
Line 46: | Line 49: | ||
|IMED | |IMED | ||
|- | |- | ||
| | |Publicação | ||
|2009 | |2009 | ||
|} | |} | ||
'''O lugar e o tempo de Juvelino Messias Pampa''' "Agostinho Both destaca nesse livro a trajetória de um pobre menino que nasceu num pequeno lugarejo. Ao chegar à velhice, deixa pegadas no solo de sua trajetória transformada pela educação. O bom do livro, sua densidade extrema, é a descrição do olhar do menino que do alto de uma gaiota, aprende a conviver em sua cidade adversa e aí acerta seus passos. Esta é uma daquelas obras que seu autor escreveu e deixou na gaveta, guardada, (in)segura, por mais de vinte anos. Dessa gaveta se aprende que nada é definitivo e que a nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções. O destino, como já afirmou Mário Quintana, é acaso metido a besta!" | '''O lugar e o tempo de Juvelino Messias Pampa''' "Agostinho Both destaca nesse livro a trajetória de um pobre menino que nasceu num pequeno lugarejo. Ao chegar à velhice, deixa pegadas no solo de sua trajetória transformada pela educação. O bom do livro, sua densidade extrema, é a descrição do olhar do menino que do alto de uma gaiota, aprende a conviver em sua cidade adversa e aí acerta seus passos. Esta é uma daquelas obras que seu autor escreveu e deixou na gaveta, guardada, (in)segura, por mais de vinte anos. Dessa gaveta se aprende que nada é definitivo e que a nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções. O destino, como já afirmou Mário Quintana, é acaso metido a besta!" | ||
Line 107: | Line 100: | ||
''e o fluir das coisas.”'' | ''e o fluir das coisas.”'' | ||
== Índice == | |||
* Apresentação - 5 | |||
* Um pequeno pai - 7 | |||
* A profecia - 15 | |||
* Um resumo de solidariedade - 19 | |||
* Juliano crê no menino - 21 | |||
* A professora - 27 | |||
* A diretora - 33 | |||
* A morte de Juliano - 39 | |||
* Nasce Juvelino Messias Pampa - 43 | |||
* Polinária vai embora - 45 | |||
* O repórter da vila - 47 | |||
* A bicicleta do vizinho - 49 | |||
* O julgamento do pássaro marrom - 51 | |||
* A chegada de Juvelino em Passo Fundo - 55 | |||
* Conversa de Polinária e de Píndaro sobre a gaiota - 59 | |||
* Píndaro e Graciema se confortam - 63 | |||
* O urubu do Feijão - 65 | |||
* Polinária e Píndaro casam - 67 | |||
* Descobertas dos três - 73 | |||
* Juvelino no campo - 79 | |||
* Sobre a vila e a justa esperança em Juvelino - 83 | |||
* De outras ditas sortes e desditas - 93 | |||
* Da eloquência de uma história - 97 | |||
* A face obscura de Juvelino - 101 | |||
* Quando a profecia se estende - 109 | |||
* O casamento de Juvelino - 111 | |||
* Juvelino Messias Pampa, casa e lutas - 119 | |||
* Os dias finais de Píndaro - 123 | |||
* Juvelino e Modesta a caminho - 131 | |||
* Juvelino e Modesta armam suas almas para o desafio - 133 | |||
* Juvelino comemora um respeitável aniversário - 139 | |||
* Reinvenção de Juvelino Messias Pampa - 147 | |||
* De como Modesta operou seu milagre - 151 | |||
* O riozinho brinca com velhos - 157 | |||
* Juvelino aprende por mais alguns dias - 159 | |||
* Juvelino reúne velhos e velhas - 163 | |||
* Das filhas e dos filhos de Juvelino - 169 | |||
* Meditação de dois velhos - 173 | |||
* A maior reunião de velhos - 177 | |||
* Da terra, das águas, do vento e do fogo - 181 | |||
* Um curto diálogo - 185 | |||
* O jantar de Pascoeta - 187 | |||
* A morte de Juvelino - 189 | |||
== Conteúdos relacionados == | == Conteúdos relacionados == | ||
== Referências == | |||
[[Category:Livros]] | [[Category:Livros]] | ||
[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]] | [[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]] | ||
__INDEX__ | __INDEX__ |
Revision as of 18:09, 17 January 2022
O lugar e o tempo
de Juvelino Messias Pampa | |
---|---|
Descrição da obra | |
Autor | Agostinho Both |
Título | O lugar e o tempo
de Juvelino Messias Pampa |
Assunto | Romance |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2014 |
Páginas | 196 |
ISBN | 978-85-8326-101-8 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | IMED |
Publicação | 2009 |
O lugar e o tempo de Juvelino Messias Pampa "Agostinho Both destaca nesse livro a trajetória de um pobre menino que nasceu num pequeno lugarejo. Ao chegar à velhice, deixa pegadas no solo de sua trajetória transformada pela educação. O bom do livro, sua densidade extrema, é a descrição do olhar do menino que do alto de uma gaiota, aprende a conviver em sua cidade adversa e aí acerta seus passos. Esta é uma daquelas obras que seu autor escreveu e deixou na gaveta, guardada, (in)segura, por mais de vinte anos. Dessa gaveta se aprende que nada é definitivo e que a nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções. O destino, como já afirmou Mário Quintana, é acaso metido a besta!"
Livro escrito por Agostinho Both, publicado em 2009
Apresentação
da Apresentação, por Pia Elena Zancanaro Borowski
Mais um desafio se descortina em meu caminho... Mais uma vez ele me é presenteado pelo autor Agostinho Both. Na ânsia de discorrer a contento, agora na dimensão literária, sobre a romance O Lugar e o tempo de Juvelino Messias Pampa, sentimentos ambíguos de apreensão e contentamento invadem meu ser.
Confesso que minha atenção foi sendo arrebatada desde as primeiras páginas: pelo envolvimento de seus personagens – visionários de ásperas lutas –, pela retomada de lugares conhecidos e, assim, poder vivenciar o cotidiano pitoresco de Passo Fundo e seus habitantes, percorrendo vagarosamente – palavra por palavra – a natureza, com todos os seus encantos e seduções.
A trajetória de Juvelino Messias Pampa, seu lugar e seu tempo, é uma história de amor, ternura e comprometimento; narrativa de fé e de luta pelo resgate da dignidade do ser humano em todas as suas fases de vida, principalmente na velhice. Pontua, enfaticamente, as questões sociais e afetivas, tanto para as relações cotidianas das gerações, quanto para a criativa e fantasiosa imaginação, que devem acompanhar o percurso da existência humana, tornando seu jugo mais leve e suave. Histórias de espantos e encantos, vozes recolhidas nos caminhos... E sonhos... Muitos sonhos! Realidades deliradas, delírios realizados, palavras andantes, que o autor encontrou – ou que o encontraram: como a esperança de dias melhores para os desafortunados dessa sociedade excludente.
Enfim, a trama produzida prende e encanta... Prende pelo contexto (de grande singeleza); pela garra de seus personagens... Encanta pela proposta de esperança e possibilidade no caos, conduzindo seus leitores a encontrar, mansa e suavemente, o sentido largo e profundo do envelhecimento humano:
“(...) Que a estrela de Juvelino brilhe ainda mais”.
“Já não existe mais a sombra,
Aparece a estrela suficiente
A iluminar a casa inteira.
Sonhos andam soltos pelo teto.
Folhas caem solenes pelo pátio.
A madrugada chega devagar
E o sol que vem está repleto.
De imagens, cores a iluminar as horas
Que chegam com destino certo
E um sorriso largo e sem demoras.”
(...)
“Bastava a necessidade de existir,
Vibrar com os sopros do passado
e o fluir das coisas.”
Índice
- Apresentação - 5
- Um pequeno pai - 7
- A profecia - 15
- Um resumo de solidariedade - 19
- Juliano crê no menino - 21
- A professora - 27
- A diretora - 33
- A morte de Juliano - 39
- Nasce Juvelino Messias Pampa - 43
- Polinária vai embora - 45
- O repórter da vila - 47
- A bicicleta do vizinho - 49
- O julgamento do pássaro marrom - 51
- A chegada de Juvelino em Passo Fundo - 55
- Conversa de Polinária e de Píndaro sobre a gaiota - 59
- Píndaro e Graciema se confortam - 63
- O urubu do Feijão - 65
- Polinária e Píndaro casam - 67
- Descobertas dos três - 73
- Juvelino no campo - 79
- Sobre a vila e a justa esperança em Juvelino - 83
- De outras ditas sortes e desditas - 93
- Da eloquência de uma história - 97
- A face obscura de Juvelino - 101
- Quando a profecia se estende - 109
- O casamento de Juvelino - 111
- Juvelino Messias Pampa, casa e lutas - 119
- Os dias finais de Píndaro - 123
- Juvelino e Modesta a caminho - 131
- Juvelino e Modesta armam suas almas para o desafio - 133
- Juvelino comemora um respeitável aniversário - 139
- Reinvenção de Juvelino Messias Pampa - 147
- De como Modesta operou seu milagre - 151
- O riozinho brinca com velhos - 157
- Juvelino aprende por mais alguns dias - 159
- Juvelino reúne velhos e velhas - 163
- Das filhas e dos filhos de Juvelino - 169
- Meditação de dois velhos - 173
- A maior reunião de velhos - 177
- Da terra, das águas, do vento e do fogo - 181
- Um curto diálogo - 185
- O jantar de Pascoeta - 187
- A morte de Juvelino - 189