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Sport Clube Gaúcho
Sport Clube Gaúcho
Nome completo Sport Clube Gaúcho
Data fundação 12 de maio de 1928
Local Passo Fundo, RS

Sport Clube Gaúcho é uma agremiação esportiva da cidade de Passo Fundo (RS). Foi fundado no dia 12 de Maio de 1918. É um dos mais tradicionais clubes do estado, sendo o segundo maior campeão do Campeonato Gaúcho de Futebol - Divisão de Acesso, com três títulos, bem como é o clube de Passo Fundo com mais títulos estaduais e o maior campeão do Campeonato Citadino de Passo Fundo, ao lado do 14 de Julho, tendo realizado 1.921 partidas até o final do ano de 2017. Wikipédia[1]

Histórico

A residência do casal Augusto Schell Loureiro e Carlota Bordallo Rico ficava na Avenida Brasil nº 1305. Nos fundos da espaçosa casa, tinha um varandão coberto, e nele um poço de águas límpidas e cristalinas. Ali, em volta do poço, um grupo de jovens, entre eles Gil Rico Loureiro e Alfredo Rico Loureiro, filhos do dono da casa, mais seus primos, Victor Loureiro Issler e Antonoi Pimpão Loureiro, além dos amigos, Antônio Junqueira da Rocha, Aníbal e João Covalin, fundaram um clube de futebol. Gil sugeriu o nome de Gaúcho. As cores verde e branca foram escolhidas por Alfredo. Conforme conta a Sra. Hilda Loureiro Zimermann, o nome e as cores surgiram em razão da revolução. Era o dia 12 de maio de 1918. Nascia assim o clube, que mais tarde viria a ser um dos maiores orgulhos do futebol de Passo Fundo e Rio Grande do Sul: o Sport Club Gaúcho.

A primeira diretoria foi composta pelas seguintes pessoas: presidente, Cel. Lauro Xavier de Castro; vice-presidente, Antonio Junqueira da Rocha; secretário, Alfredo Rico Loureiro; 1º tesoureiro, Antonio Pimpão Loureiro; 2º tesoureiro, Victor Loureiro Issler. Coube ao primeiro tesoureiro a compra da primeira bola, adquirida na Ourivesaria Aliança, por oito mil e quinhentos réis. Outros amigos foram convidados a integrarem o clube, entre eles, Mário Marcondes Loureiro, Martim Xavier (conhecido por Bugre), Amadeu de Fellippo, Moisés Lima Morsch, Salatiel Sperry, Vicente Silva, os irmão Marques, Argemiro, Jerônimo e Felipe, Dionísio Lângaro (que três anos após, seria fundador do 14 de Julho), Nenê Bortolacci, Brígido Miranda (filho de Lalau Miranda), Olmiro de Almeida Bueno e Antão Chagas.

O primeiro time do clube foi formado por: De Felippo, Souza e Avancini; Egers, Pimpão e Moisés, Valter, Paco, Deoclécio, Porto Alegre e Perez. Seu primeiro campo de jogo foi exatamente onde hoje está o Estádio Wolmar Salton.

A primeira grande conquista ocorreu em 1926, quando o Gaúcho sagrau-se  campeão citadino e regional, ao vencer espetacularmente o Guarany de Cruz Alta, por 2 a 1, gols de Javel e Brasileiro, anotados nos últimos cinco minutos de jogo. No prosseguimento, o Gaúcho perdeu para o Guarany de Cachoeira do Sul, por 3 a 2. O alvi-verde protestou, pois o árbitro designado pela Federação se recusou a apitar, sendo substituído por um árbitro local, que, segundo os jornais da época, favoreceu o time da casa. A equipe do Gaúcho era a seguinte: Marques I, Honorino Malheiros e Marques II; Espídio, Alfredo Delveaux e Ernesto Delveaux; Vinte e Um, Javel Silveira, Lili, Brasileiro e Julio Culmann.

Em 1927, o alvi-verde foi novamente brilhante. Bi-campeão citadino e bi-campeão regional, vencendo inicialmente o Ítalo Brasileiro, de Erechim, por 7 a 1, gols de Brasileiro (2), Culmann (2), Rosseli (2) e Javel. Depois o Guarany de Cruz Alta, por 3 a 1, os três gols de Brasileiro. Na seqüência, empatou com o Riograndense, em Santa Maria, em três gols, com derrota por 1 a 0 na prorrogação, tendo seu time base: Pereira, Honorino, Malheiros e Lili; Zica, Borlantin (Nei) e Heitor; Brasileiro, Rosseli (Ramãozinho), Alfredo Delveaux, Javel Silveira e Julio Culmann. Em 1928, dominando o futebol da região, o Gaúcho tornou-se tri-campeão citadino e tri-campeão regional. Passou pelo Arranca de Cruz Alta, pelo Riograndense de Santa Maria e pelo nacional de São Leopoldo, jogando todas as partidas fora de casa, em seqüência. Parou na semifinal ante o Americano, em Porto Alegre, já extenuado, com as lutas das conquistas anteriores. Sua equipe básica: Mendes, Lili e Elpídio; Alcides, Nei e Zica; Javel Silveira, Alfredo Delveaux, Brasileiro, Julio Culmann e Chagas.

Em 1929, o “periquito” encerrou suas atividades, temporariamente, em razão de graves problemas financeiros. A crise do começo dos anos 30 atingiu todos os clubes locais.

Após fracassadas tentativas de fusão com o 14 de Julho, também inativo, foi marcada uma reunião entre mais de 40 conselheiros e torcedores alvi-verdes para estudarem a possibilidade da volta às atividades. No dia 18 de julho de 1937, nas dependências da redação do jornal Diário da Manhã, deu-se o renascimento do Gaúcho. Acordou de sua longa hibernação para voltar a brilhar. Sua nova diretoria ficou assim composta: presidente de honra, Major Creso de Barros Monteiro; presidente honorário, Dr. Nicolau Araújo Vergueiro; presidente, Frederico Graeff Filho; Vice-presidente, Antonio Junqueira da Rocha; 1º secretário, Daniel Dipp; 2º secretário, Julio Heitor Valente; 1º tesoureiro, Eduardo Durgante; 2º tesoureiro, Ruy Vergueiro; orador, Dr. Mauro P. Machado; diretor técnico, Honorino Malheiros; guarda-esportes, Paulo Carneiro de Mattos; enfermeiro-massagista, Germano Casagrande. Conselho Fiscal: Capitão Carmelo Baptista da Silva, Dr. Odalgiro Correa, Pedro Silveira Avancini, Lauro Loureiro Lima e Pedro Clímaco Ribeiro. Conselho Deliberativo: Dr. Antonio Bittencourt Azambuja, Dr. João Junqueira da Rocha, Mario L. Braga, Túlio Fontoura, Aristóteles Lima, Brasílico Lima, Gustavo Kuchembecker, Walter Barbieux, Salatiel Sperry, Mario Garcia, Salvador de Felippo, Sebastião Castilhos, Mario Goelzer, Juvenal Xavier, Alfredo Rico Loureiro, Ivo Porto, Bráulio Estivalet, Amadeu De Felippo, Jerônimo Marques Sobrinho, Hermínio Silveira, Florindo Rigon, Sabino Santos e Wolmar Salton.

O resultado foi excelente, com tanto esforço e capacidade. Inicialmente, o Gaúcho conseguiu um campo para treinos e jogos. Localizava-se em frente ao Quartel do Exército, onde hoje é Estádio Fredolino Chimango. Como o local não satisfazia, o Sr. Nicolau Araújo Vergueiro cedeu, temporariamente, o terreno onde antes tinha sido o campo do 14 de Julho, na Vila Vergueiro.

No dia 17 de março de 1938, foi inaugurado o primeiro Estádio da Montanha, com o jogaço entre Gaúcho e Cruzeiro da Brigada Militar. A partida terminou empatada em três gols. Célio Barbosa, para o Cruzeiro, marcou o primeiro gol no Estádio e Polaco ampliou, ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, grande reação dos donos da casa. Nino, Ruy e Armandinho viraram o jogo para novamente Polaco empatar. Os times jogaram assim: Gaúcho, com Lângaro, Josino e Bijuca; Rosson, Batista e Célio Leite; Armandinho, Ruy, Nino, Brasileiro e Darcy. O Cruzeiro, com Toró, Alfredo Rasga-Diabo e Ismar; Alberico, Alemão e Jerônimo; Elpidio, Peixe, Célio Barbosa, Polaco e Aristeu.

Ainda, em 1938, o alvi-verde conquistou o campeonato citadino. No ano seguinte, foi bi-campeão, campeão da 6ª região serrana, campeão da serra e campeão da fronteira-sul, numa campanha memorável. Caiu numa das últimas fases do certame, ante o Grêmio Santanense.

Entusiasmado por estas conquistas, o jornal Diário da Manhã realizou pesquisa popular para eleição do “clube mais querido da cidade”. A vitória coube ao Gaúcho, com 1902 votos contra 578 do 14 de Julho. Isto valeu a frase inicial do “hino periquito”, composto pelo Maestro Alfredinho Custódio e Ruth Vieira, que diz: “Avante meu clube alvi-verde, o mais querido da cidade...”.

Depois de um jejum de nove anos sem conquistas, voltou a sorrir com o tri-campeonato de 48 a 50. contudo, a primeira metade da década de 50 foi ingrata com o clube. Viu seu arquiinimigo, 14 de Julho, ser o primeiro clube a aderir ao profissionalismo. Começou e parou no meio das competições citadinas de 52 e 53. em 1953, profissionalizou seu futebol. Participou de seu primeiro campeonato regional da 2ª divisão de profissionais em 1954, saindo-se muito mal. Em 1955, permaneceu inativo, voltando, em 1956, com um time formado por estudantes, militares e funcionários de empresas locais.

Antes disso, em 1953, o presidente Armando Menegaz e seu vice-presidente Nilo Zimermann adquiriram um imóvel localizado no Boqueirão, exatamente onde tinha sido seu primeiro campo. O lugar era denominado “Cancha do Gaúcho”, e pertencia a Sra. Antonia Vieira Barreiro. Ocorre que o Clube estava sem local onde jogar desde 1951, pois o estádio da Vila Vergueiro havia desaparecido para que a família, dona da área, pudesse fazer um loteamento. A transação custou ao clube CR$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil cruzeiros).

A construção do estádio custou muitas dificuldades. Foram feitas várias campanhas para arrecadação de fundos, inclusive o sorteio de um automóvel Bel-Air. Funcionários da firma Menegaz trabalhavam nos finais de semana, gratuitamente, na soldagem do alambrado. A prefeitura municipal cedeu o maquinário, também nos finais de semana, para a terraplenagem do terreno. As equipes varzeanas do São Paulo e Carlos Gomes, a fim de terem local para treinos e jogos, ajudaram nas colocação das traves e sinalização do campo. Enfim, foi uma grande luta.

No dia 31 de agosto de 1957, foi oficialmente inaugurado o estádio, que ainda não tinha nome. O convidado foi o Grêmio Porto-alegrense, que apresentando superioridade técnica, arrasou o Gaúcho por 8 a 2. Armando Rebechi, jogando pela primeira vez como centro-avante, do Gaúcho, marco o primeiro gol no estádio. Algum tempo depois, o Sr. Wolmar Salton, grande benemérito do clube, procedeu uma série de benfeitorias, como a construção de um pavilhão coberto. Mereceu a homenagem de dar seu nome ao estádio, que passou a denominar-se Estádio Wolmar Salton.

Melhor estruturado, o Gaúcho começou a trazer jogadores de fora da cidade, especialmente de Porto Alegre. Eram atletas juvenis, cujas idades ultrapassavam a categoria

, sem chances no time principal de seus clubes. Foi, então, campeão citadino de 1961, quebrando uma série de sete anos consecutivos de vitórias do 14 de Julho, com o seguinte time base: Cavalheiro, Chita (Prinche), Amâncio, Daizon Pontes e Maneca (Jacy); Valentin (Branco), e Sariba; Moreninho, Tuta, Montezzana e Banana (Noiran). Repetiu o feito, sendo tetra-campeão de 1963 a 1966.

No dia 18 de janeiro de 1964, inaugurou um moderno departamento de piscinas, as primeiras da cidade, numa iniciativa muito arrojada e feliz do então presidente Sr. João Maluli. Com isso conseguiu incrementar o número de associados, o que projetou um salto de qualidade em seu futebol.

Em 1965, foi pela primeira vez campeão regional, na era profissional. Disputou um supercampeonato com o 14 de Julho, e venceu sensacionalmente as duas partidas, por 2 a 0 em casa e 1 a 0 fora. Prosseguindo na competição, o Gaúcho abateu o Tamoio de Santo Ângelo e o São José de Porto Alegre. Perdeu na dramática semifinal para o Riograndense em Rio Grande, na disputa de pênaltes. A base do esquadrão alvi-verde era a seguinte: Nadir (Carbajal), Machado, Amâncio, Daizon Pontes e Maneca; Adair e Gitinha; Meca, Tuta (Joãozinho), Raul (Olavo) e Antoninho (Newton Queiróz).

O melhor momento do futebol na vida do clube ocorreu em 1966. foi bi-campeão regional e campeão estadual da 1ª divisão de profissionais (corresponde, hoje, à segundona). O primeiro da região a chegar à divisão de honra do futebol gaúcho. A equipe venceu o Tamoio, o São José, e, na decisão, o Uruguaiana. Os heróis da grande conquista foram: os presidentes, Daniel Viuniski e Anielo D’Árienzo, os diretores, Honorino Malheiros, Flávio Araújo e Aroldo Madureira Freire, os médicos, Dr. Elton Ventura e Rudah Jorge, o patrono, Wolmar Salton e os jogadores, Nadir, Machado, Amâncio, Daizon Pontes, Maneca, Honorato, Gitinha ( que também era o técnico), Meca, Raul, Arthur, Antoninho, Olavo, Carbajal, Newton Queiróz, Odilon, além do massagista Genovêncio de Moraes.

Junto ao convívio com os grandes, já mostrou sua força no Torneio Início de 1967, quando conquistou segundo lugar. Em pouco tempo a mística camisa verde e branca era temida e respeitada. Dificilmente algum clube, incluindo a dupla Gre-Nal, saía do Estádio Wolmar Salton, levando algum ponto, sem ter dado o máximo de suas forças. O Gaúcho permaneceu na divisão especial durante 14 anos consecutivos. Nesse período, quase sempre teve ótimos desempenhos, como as quintas colocações, nos anos de 1967 e 1973. foi vencedor da Copa Everaldo Marques da Silva, competição em nível estadual, em 1970. Tri-campeão regional da Copa Governador do Estado, em 1975, 1976 e 1977. Vice-campeão da Copa Governador do Estado, em 1975, perdendo a final para o Juventude de Caxias do Sul, nos pênaltes. Neste ano, o Gaúcho tinha a seguinte formação básica: Ricardo (Jorge), Gringo, Mário Tito (Lívio), Antonio Carlos e Cláudio (Pingo); Jair (Paraná), Roberto e Pedro; Mosquito, Bebeto e Serginho.

Em 1980, houve uma reformulação no campeonato gaúcho que, até aquele ano, contava com muitos clubes. E para o ano seguinte, haveria uma drástica redução de participantes. E na queda de seis agremiações para a segunda divisão, lá se foi o Gaúcho, juntamente com Esportivo, Pelotas, Lajeadense, Grêmio de Bagé e Farroupilha de Pelotas.

Disputou a divisão menor em 1981 e 1982, sem muito brilho. Licenciou-se em 1983, não participando de nenhuma competição.

O Ano de 1984, não haveria de ser diferente. O time tinha voltado a competir, mas vinha mal no campeonato. As dificuldades financeiras eram grandes, o apoio muito pouco, e o presidente Marco Stefani renunciou o cargo. Assumiu a presidência Augusto Ricardo Ghion, trazendo consigo Roberto Roggero, diretor de futebol. Contrataram o técnico Machado e mais alguns reforços, entre eles, Jurandyr, que estava no Inter de Lages, e que havia jogado no Grêmio.

Na última rodada, seu adversário era o 14 de Julho. Coincidentemente foi o último clássico disputado na história. Foi uma partida dramática, com o Gaúcho vencendo por 1 a 0, gol de Bebeto, de pênalte, aos 27 minutos do segundo tempo. A classificação para a divisão especial foi comemorada com muito entusiasmo. Os times que jogaram o último clássico Ga-Qua foram os seguintes: Gaúcho, com Juarez, Nico, Joubert, Carlos Alberto e Túlio; Jair, Bim e Mica (Zeca); Jurandyr, Bebeto (Anselmo), e Ciro. 14 de Julho, com Mazaropi, Arno, Luiz Carlos, Xavier e Serginho; Wilsinho, Deco e Flávio (Cabeça); Loreno, Valduíno e Inácio.

As dificuldades eram enormes e, entre trocas de direção e técnicos, o Gaúcho foi rebaixado, em 1985. Então seus dirigentes, juntamente com os do 14 de Julho, com a colaboração do Poder Público Municipal, resolveram efetivar uma fusão provisória em termos de futebol, e se fosse o caso, patrimonial. Após um ano disputando a segundona, com sucesso, o Gaúcho deixou a fusão, restando ao E. C. Passo fundo incorporar o 14 de Julho.

Em 1987, o alvi-verde voltou a disputar a segundona, mas se deu muito mal. Voltou a encerrar as atividades no ano seguinte.

Em 1990, o Gaúcho voltou a disputar a segunda divisão. Passou à segunda fase do certame, e perdeu a classificação para as finais, dentro de sua casa, para a Associação Santa Bárbara por 1 a 0. em 1991, fecharia, mais uma vez, para não mais voltar.

Em 1993, Jorge Salton, Carlos Dornelles, Moacir Della Valentina e sua esposa Elida começaram um trabalho, junto às escolas da cidade, de “garimpagem” de meninos entre 9 e 10 anos para formarem o embrião das escolinhas de futebol do Sport Club Gaúcho.

Passados pouco mais de três anos apenas, o trabalho sério e competente se tornou realidade. Hoje as escolinhas reúnem seis categorias, de 10 a 15 anos, e os resultados chegaram: campeã estadual  do Gaúchão Esperança, em 1994, para a categoria dos nascidos em 1984; vice-campeão do torneio internacional Carlos Menem Junior, disputado na Argentina, em 1995, na categoria, 1984; campeão regional, em 1996, categoria 1985; campeão regional 1996, categoria 1986; campeão estadual do Gaúchão Esperança, em 1996, categoria 1984; campeão estadual do Gaúchão Esperança, 1996, categoria 1986; campeão sul-americano, em 1997, categoria 1986.

Contando com a colaboração técnica de ex-jogadores do próprio Gaúcho, casos de Adair Bicca e Luiz Carlos, o clube firmou convênio com o São Paulo Futebol Clube para intercâmbio de atleta, métodos de trabalho e tecnologia no esporte.

Nesses quase oitenta anos de história, o Sport Club Gaúcho foi dirigido por esportistas que amaram seu clube, que ajudaram a construir seu patrimônio, e a alcançar suas maiores glórias. Dentre muitos, nominaremos alguns, como o grande patrono Wolmar Salton, Nicolau Araújo Vergueiro, Victor Loureiro Issler, Antonio Junqueira da Rocha, Gil Rico Loureiro, Alfredo Rico Loureiro, Olmiro de Almeida Bueno, João Junqueira da Rocha, Aristóteles Lima, Lauro Loureiro Issler, Dario Rostro, Pedro Silveira Avancini, Deoclécio Rostro, Frederico De Marco, Paulo Loureiro Lima, Bráulio Estivalet, Walter Barbieux, Ruy Vergueiro, Daniel Dipp, Frederico Graeff Filho, Honorino Malheiros, Amadeu De Felippo, João Mader, Armando Ferreira da Silva, Mário Garcia, Lauro Menna Barreto, Francklin Mader, Armando Mendes da Costa, Basílio Antunes, Armando Menegaz, Nilo Zimermann, Ramon Sander Rico, Centenário Índio do Amaral, Seu Anibinha, Paulo Loureiro Azambuja, Demidio Ferreira, Guilherme Venhofen, João Maluli, Flávio Lima Araújo, Orestes Paganelli, Anielo D’Arienzo, Daniel Viuniski, Antonio Loureiro Kruel, Nilo Salton, Hélio Bernardon, Danilo Zimermann, Nilo Fernandes, Ruy Mattos de Souza, José Mário Lima Cruz, Ivânio Bernardon, Antonio Augusto Meirelles Duarte, Paraguassú Soares, Hermes de Almeida Cruz, Pedro Batista Nunes, Eblen Kalil, Luiz Castro, Nicolau Malheiros, Ruy Rosing, Elton Ventura, Daniel Winick, Silvio Carrão de Lima, Augusto Ricardo Ghion, Jesus Mendes Castanho Neto, Ernesto Tochetto Filho, Otelmo Borowski, Rudimar Pedro e Jorge Alberto Salton

Cancha do Gaúcho

  • 1918 - Usado pelo Sport Clube Gaúcho (Scherer)[2]
  • 1918 - O Sport Club Gaúcho construiu seu primeiro campo de jogo, no ano de sua fundação, em 1918. O terreno foi aplainado à base da pata de cavalos guiados pelos próprios jogadores. Após o clube ter deixado o local, dois anos após a fundação, a área passou a ser denominada “Cancha do Gaúcho”.
  • 2021 - Veja também - Cancha do Gaúcho - 1918[3] - Página do site Futebol de Passo Fundo

Cancha do Gaúcho - Estádio Fredolino Chimango

  • 1920 - Usado pelo Sport Clube Gaúcho (Scherer)[4]

Estádio da Montanha - Praça Senador Pinheiro Machado

File:Gramado do Sport Club Gaúcho, na Vila Vergueiro em 1920.jpg
Gramado do Sport Club Gaúcho, na Vila Vergueiro Foto: 1920 Desconhecido
  • 1938 - Usado pelo Sport Clube Gaúcho (Scherer)[5]
  • 1952 - Lei de 1952 287[6] - Art. 1º Fica fechada ao trânsito Público a Praça Senador Pinheiro Machado, delimitada na Planta inclusa, revertendo ao domínio patrimonial do Município o respectivo terreno, com 110 metros em uma face e 120 na outra, com a área de 13.200 metros quadrados. Art. 2º Fica a Prefeitura Municipal autorizada a fazer doação da área acima referida ao S. C. Gaúcho, entidade de personalidade jurídica, com finalidade desportiva, sediada nesta cidade, mediante as seguintes condições: a) a área doada se destinará exclusivamente a campo de desporto; b) não poderá ser penhorado, hipotecada ou transferida; c) a Prefeitura reservar-se-á o direito de utilizar-se do campo de desportos para solenidades cívicas ou escolares.
  • 1953 - Lei de 1953 373[7] - Art. 1º É concedida ao S. C. Gaúcho um auxílio de Cr$ 75.000,00 (setenta e cinco mil cruzeiros), destinado a integrar o quantum necessário à aquisição de seu campo de desportos, sito à rua Moron, Boqueirão, a sudoeste da cidade. Art. 2º Fica cancelado a Lei nº 287, de 4 de Julho de 1952, revertendo ao domínio a Praça Senador Pinheiro, com a área de 13.200 metros quadrados, situada no perímetro urbano desta cidade.
  • 2021 - Localização[8] - Possivelmente (carece comprovação) localizado no quarteirão formado pela Ruas Senador Vergueiro, General Netto, Eduardo de Brito e Nascimento Vargas;

Estádio Wolmar Salton - Patrimônio Público

Estádio Wolmar Salton Foto: 2017 Erviton Quartieri Junior
  • 1950 - Curiosamente, o primeiro campo alviverde ficava onde décadas depois seria construído o Estádio Wolmar Salton na década de 1950.
  • 1953 - Lei de 1953 373[7] - Art. 1º É concedida ao S. C. Gaúcho um auxílio de Cr$ 75.000,00 (setenta e cinco mil cruzeiros), destinado a integrar o quantum necessário à aquisição de seu campo de desportos, sito à rua Moron, Boqueirão, a sudoeste da cidade. Art. 2º Fica cancelado a Lei nº 287, de 4 de Julho de 1952, revertendo ao domínio a Praça Senador Pinheiro, com a área de 13.200 metros quadrados, situada no perímetro urbano desta cidade.
  • 1957 - Usado novamente pelo Sport Club Gaúcho, agora como seu estádio oficial (Scherer)[9]
  • 1957 - O estádio ainda sem nome e sem arquibancadas, recebeu a visita do anfitrião Grêmio Foot Ball Porto-alegrense, para sua inauguração, em 1957, ano do Centenário de Passo Fundo.
  • Decreto nº 108 de 08/06/2007[10] - Art. 1º Declara bem integrante do patrimônio histórico-cultural do Município de Passo Fundo, para fins de tombamento provisório, nos termos da Lei nº 2.997/95, a edificação em alvenaria e respectivo campo de futebol compreendidos pelo Estádio Wolmar Salton, localizado na Rua Morom nº 3212, utilizado pelo Sport Club Gaúcho, devidamente registrada sobre a matrícula de nº 45.341, conforme descrição feita no livro nº 02 - Registro Geral, do Cartório de registro de imóveis de Passo Fundo.
  • Decreto nº 15 de 12/02/2008[11] - Art. 1° Fica determinado o tombamento definitivo da edificação em alvenaria e respectivo campo de futebol compreendidos pelo Estádio Wolmar Salton, localizado na rua Morom, n° 3212, utilizado pelo Sport Club Gaúcho, devidamente registrada sobre a matrícula nº 45.341, conforme descrição feita no Livro n° 02- Registro Geral, do Cartório de Registro de Imóveis de Passo Fundo.
  • Decreto nº 194 de 22/11/2012[12] - Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 108, de 08 de junho de 2007.
  • Decreto nº 74 de 10/06/2014[13] - Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 15 de 12 de fevereiro de 2008

Estádio Wolmar Salton II - Ginásio Teixeirinha

  • 2016 - Usado pelo Sport Clube Gaúcho, após sua reorganização (Scherer)[14]

Títulos, prêmios e honrarias

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Conteúdos relacionados

  • 1961 - Lei de 1961 977[15] - Distribuição de recursos para entidades esportivas.
  • 1962 - Lei de 1962 1018[16] Distribuição de recursos para entidades esportivas.
  • 1974 - Lei de 1974 1622[17] - Art. 1º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a nomear Agentes do Fisco Municipal, o Sport Club Gaúcho, e o G.E.R. 14 de Julho, para que os mesmos efetuem a cobrança da Dívida Ativa do Município.
  • 1997 - Futebol de Passo Fundo[18]

Veja também

Referências

  1. «Sport Clube Gaúcho». Wikipédia, a enciclopédia livre.
  2. «1918 - Cancha do Gaúcho (Gaúcho)». site do Futebol de Passo Fundo
  3. «Cancha do Gaúcho - 1918». site do Futebol de Passo Fundo
  4. «1920 - Cancha do Gaúcho F. Chimango (Gaúcho)». site do Futebol de Passo Fundo
  5. «1938 - Estádio da Montanha (Gaúcho)». site do Futebol de Passo Fundo
  6. «Lei Ordinária 1952 287 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  7. 7.0 7.1 «Lei Ordinária 1953 373 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  8. «Estádio da Montanha». Google maps.
  9. «1957 - Estádio Wolmar Salton (Gaúcho)». site do Futebol de Passo Fundo
  10. «Decreto 2007 108 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  11. «Decreto de 2008 015 Determina tombamento SC Gaúcho». - WikiName - projetopassofundo.wiki.br.
  12. «Decreto 2012 194 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  13. «Decreto 2014 074 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  14. «2016 - Estádio Wolmar Salton II Teixeirinha (Gaúcho)». site do Futebol de Passo Fundo
  15. «Lei Ordinária 1961 977 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  16. «Lei Ordinária 1962 1018 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  17. «Lei Ordinária 1974 1622 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  18. DAMIAN, Marco A. (1997). Futebol de Passo Fundo -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo (2011). 134p. ; Ebook. 20-29 pg.