Difference between revisions of "Limites e outros exageros"

From ProjetoPF
Jump to navigation Jump to search
(Novo livro)
 
 
(3 intermediate revisions by the same user not shown)
Line 1: Line 1:
[[File:Limites e outros exageros.jpg|thumb|Capa: Tânia Du Bois
{| class="wikitable" style="float: right; margin-left: 20px; margin-top: -5px; width=100%"
{| class="wikitable"
|+
| colspan="2" |'''Downloads'''
 
|-
 
! colspan="2" style="text-align:center;" |Limites e outros exageros
 
|- align="center"
 
| colspan="2" |[[File:Limites e outros exageros.jpg|center|thumb|Limites e outros exageros<ref>DU BOIS, Pedro Q. (2019) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/6/69/Limites_e_Outros_ExagerosEbk.pdf Limites e outros exageros: e alguns poemas]  -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 192 páginas. E-book</ref> <ref>'''De:''' pedro_dubois@terra.com.br     '''Enviado em:''' 10/02/2020  às 22:28:37  horas
 
LIMITES E OUTROS EXAGEROS e outros poemasMaura SoaresQuerido poeta/escritor Pedro,confesso que a minha demora em comentar a obra deveu-se a leituras homeopáticas e as diversas paradas para mergulhar no significado de muitos dos teus escritos.Confesso que em alguns eu logo captei e em outros li, reli e ah! eureka! entendi.Tua obra é profunda, tantos nos limites quanto nos exageros, eis que o título é assim."A morte antecipa o desfecho: não saber o destino traçado pela divindade: dívida dos deuses em adeuses: flores de corpos descompostos". Sim, não viemos para cá com bula e nem o dia da partida. Nos entremeios amamos, odiamos, matamos, seviciamos...E os silêncios... Praticamente fico em silêncio; uma música de fundo ali, outra só o barulho dos carros na avenida. O silêncio da mãe ante o filho cuja alma se vai sem que ela possa reagir (pag.30), é profundo, muito profundo. Felizmente tive um filho sem grandes problemas de saúde, mas sei de quantas mães velam seus rebentos...O parágrafo da página 33: "Há o corpo sobre a pista. Morto. Há o desespero da insegurança". Quando há porte, o chão desaba, como se estivéssemos num precipício com o pé na borda, vendo o vazio abaixo. Nos movimentos circulares ..."toda paisagem tem em si enxerto das plantas e pedras decompostas... toda tragédia disfarça a impossibilidade da fusão entre homens e deuses..."Envelhecido em família desterrada/ lembrei o verso e me opus (ao novo):fui continente/ fui isto/ fui ilha naufragada... visto pelo avesso a roupa escolhida para a solenidade (pura rebeldia)Outro: "Fecho as portas pelo lado contrário. Corro a tranca em atravessada forma: demitido como proscrito no boletim de ocorrência". E adiante: Livre sobre destroços sinto a paz exterior na contenção revolta.Não vou me alongar mais, porém acabei de ler o livro e terminei pela madrugada. Havia esquecido o lápis (leio deitada, hábito horroroso, mas não tenho sofá e sim cadeiras de braço sem ser poltronas e com problema de coluna, leio deitada antes que o sono chegue.Fiz uns tracinhos a lápis até a página 140 quando destaquei:"A profundeza o comove: ter estado presente ao ato não o torna proprietário da verdade"Então como não sou dona da verdade e nem pretendo me apropriar dos teus versos, digo simplesmente: uma obra densa que faz pensar.Agradeço o carinho e desculpa a demora em comentar.abraçosmaura</ref>]]
 
|-
|-
| colspan="2" |[[File:Limites e Outros ExagerosEbk.pdf|center|thumb]]
 
| colspan="2" style="text-align:center;"|'''Descrição da obra'''
 
|-
|-
|Autor
|Autor
Line 23: Line 35:
|Projeto  Passo Fundo
|Projeto  Passo Fundo
|-
|-
|Data da  publicação
|Publicação
|2019
|2019
|-
|-
|Número  de páginas
|Páginas
|192
|192
|-
|-
Line 35: Line 47:
|Papel 15  x 21 cm
|Papel 15  x 21 cm
|-
|-
|Data da publicação
|Editora
|Projeto Passo Fundo
|-
|Publicação
|2019
|2019
|-
|Número  de páginas
|188
|-
|ISBN
|978-85-8326-421-7
|}
|}
]]
'''Limites e outros exageros: e alguns poemas''' Antes anoiteça / o dia se estira em poentes: / movimentos estressam a crosta / em falhas: não se repetem / aconteceres. O melhor da festa /na inexistência do dia anteriormente /eleito em sombras. Onde repousam /lembranças geradas em instâncias /inferiorizadas pelo medo. /Até o desenlace o nó perdura /dificuldades no corpo sufocado / pela esperança.
'''Limites e outros exageros: e alguns poemas''' uma coleção de poemas escrito por Pedro de Quadros Du Bois, publicado em 2019


== Apresentação ==
== Apresentação ==
Hoje a imagem diluída
APRESENTAÇÃO, por [[Sueli Gehlen Frosi]]


do esboço na alteração do espaço
Limites e Outros Exageros é o convite de Pedro Du Bois a que mergulhemos, profunda e completamente, em uma conversa poética, em que é permitido ouvir vozes ativamente presentes, vindas do que há de mais humano, que é a capacidade de produzir arte através das palavras.


esmaece rubores,  
Pedro produz códigos plenos de significados, mantendo atentos os sentidos em sua plenitude. Atingimos o topo sensorial entre as páginas que ele elabora com cuidado, quando tocados em prazer e sobressaltos bem derramados nesta obra rica de comunicação humana. O autor promete, página a página, num crescendo, uma experiência literária por completo, sem facilidades simplistas, mas, eivadas do incansável esforço em encantar, em trazer o vocabulário capaz de traduzir o que é íntimo, mas universal.


a graça do dia conseguinte executa
Esta não é uma obra datada, pois, tem o potencial de sobreviver ao tempo e ao espaço, o que caracteriza as grandes obras artísticas e literárias. Ela é fruto da interlocução do autor com o mundo, com os livros, com as pessoas. É daí que Pedro extrai o sumo espesso e perfumado que expressa em palavras. É isto que encanta nesta obra! 8 LIMITES E OUTROS EXAGEROS e alguns poemas Pedro Du Bois


perímetros agregados
Como Baudelaire, Pedro submerge em si, onde está a sua pátria, e parte para o mundo poético, com a propriedade de reconhecer os próprios seres imaginários e os recônditos de alguém lapidado pela sofisticada observação do que seja a condição humana. A “pátria” de Pedro é impossível de ser vista a olho nu, por conter frinchas por onde espiamos, incapazes de perscrutar os veios de um subsolo precioso. É de seu próprio sangue que o autor nos alimenta, enquanto tentamos compreender a profundidade da sua obra.


em símbolos fortuitos.
Portanto, alimente-se, espie e sensibilize-se para sobreviver de corpo e alma nesta obra magistral!


== Índice ==


da Apresentação
* 7 Apresentação
* 9 Limites e Outros Exageros
* 37 O Suportável Hábito De Me Fazer Ausente
* 67 O Anti-Herói
* 101 Rasgos
* 131 Estrangeiro
* 155 O animal Insaciável
* 177 A Banalização como personagem


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==
== Referências ==
[[Category:Livros]]
[[Category:Livros]]
[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]]
[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]]
__INDEX__
__INDEX__

Latest revision as of 14:33, 3 May 2023

Limites e outros exageros
Limites e outros exageros[1] [2]
Descrição da obra
Autor Pedro de Quadros Du Bois
Título Limites e outros exageros
Subtítulo e alguns poemas
Assunto Poesia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019
Páginas 192
ISBN 978-85-8326-422-4
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019

Limites e outros exageros: e alguns poemas Antes anoiteça / o dia se estira em poentes: / movimentos estressam a crosta / em falhas: não se repetem / aconteceres. O melhor da festa /na inexistência do dia anteriormente /eleito em sombras. Onde repousam /lembranças geradas em instâncias /inferiorizadas pelo medo. /Até o desenlace o nó perdura /dificuldades no corpo sufocado / pela esperança.

Apresentação

APRESENTAÇÃO, por Sueli Gehlen Frosi

Limites e Outros Exageros é o convite de Pedro Du Bois a que mergulhemos, profunda e completamente, em uma conversa poética, em que é permitido ouvir vozes ativamente presentes, vindas do que há de mais humano, que é a capacidade de produzir arte através das palavras.

Pedro produz códigos plenos de significados, mantendo atentos os sentidos em sua plenitude. Atingimos o topo sensorial entre as páginas que ele elabora com cuidado, quando tocados em prazer e sobressaltos bem derramados nesta obra rica de comunicação humana. O autor promete, página a página, num crescendo, uma experiência literária por completo, sem facilidades simplistas, mas, eivadas do incansável esforço em encantar, em trazer o vocabulário capaz de traduzir o que é íntimo, mas universal.

Esta não é uma obra datada, pois, tem o potencial de sobreviver ao tempo e ao espaço, o que caracteriza as grandes obras artísticas e literárias. Ela é fruto da interlocução do autor com o mundo, com os livros, com as pessoas. É daí que Pedro extrai o sumo espesso e perfumado que expressa em palavras. É isto que encanta nesta obra! 8 LIMITES E OUTROS EXAGEROS e alguns poemas Pedro Du Bois

Como Baudelaire, Pedro submerge em si, onde está a sua pátria, e parte para o mundo poético, com a propriedade de reconhecer os próprios seres imaginários e os recônditos de alguém lapidado pela sofisticada observação do que seja a condição humana. A “pátria” de Pedro é impossível de ser vista a olho nu, por conter frinchas por onde espiamos, incapazes de perscrutar os veios de um subsolo precioso. É de seu próprio sangue que o autor nos alimenta, enquanto tentamos compreender a profundidade da sua obra.

Portanto, alimente-se, espie e sensibilize-se para sobreviver de corpo e alma nesta obra magistral!

Índice

  • 7 Apresentação
  • 9 Limites e Outros Exageros
  • 37 O Suportável Hábito De Me Fazer Ausente
  • 67 O Anti-Herói
  • 101 Rasgos
  • 131 Estrangeiro
  • 155 O animal Insaciável
  • 177 A Banalização como personagem

Conteúdos relacionados

Referências

  1. DU BOIS, Pedro Q. (2019) Limites e outros exageros: e alguns poemas -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 192 páginas. E-book
  2. De: pedro_dubois@terra.com.br     Enviado em: 10/02/2020  às 22:28:37  horas LIMITES E OUTROS EXAGEROS e outros poemasMaura SoaresQuerido poeta/escritor Pedro,confesso que a minha demora em comentar a obra deveu-se a leituras homeopáticas e as diversas paradas para mergulhar no significado de muitos dos teus escritos.Confesso que em alguns eu logo captei e em outros li, reli e ah! eureka! entendi.Tua obra é profunda, tantos nos limites quanto nos exageros, eis que o título é assim."A morte antecipa o desfecho: não saber o destino traçado pela divindade: dívida dos deuses em adeuses: flores de corpos descompostos". Sim, não viemos para cá com bula e nem o dia da partida. Nos entremeios amamos, odiamos, matamos, seviciamos...E os silêncios... Praticamente fico em silêncio; uma música de fundo ali, outra só o barulho dos carros na avenida. O silêncio da mãe ante o filho cuja alma se vai sem que ela possa reagir (pag.30), é profundo, muito profundo. Felizmente tive um filho sem grandes problemas de saúde, mas sei de quantas mães velam seus rebentos...O parágrafo da página 33: "Há o corpo sobre a pista. Morto. Há o desespero da insegurança". Quando há porte, o chão desaba, como se estivéssemos num precipício com o pé na borda, vendo o vazio abaixo. Nos movimentos circulares ..."toda paisagem tem em si enxerto das plantas e pedras decompostas... toda tragédia disfarça a impossibilidade da fusão entre homens e deuses..."Envelhecido em família desterrada/ lembrei o verso e me opus (ao novo):fui continente/ fui isto/ fui ilha naufragada... visto pelo avesso a roupa escolhida para a solenidade (pura rebeldia)Outro: "Fecho as portas pelo lado contrário. Corro a tranca em atravessada forma: demitido como proscrito no boletim de ocorrência". E adiante: Livre sobre destroços sinto a paz exterior na contenção revolta.Não vou me alongar mais, porém acabei de ler o livro e terminei pela madrugada. Havia esquecido o lápis (leio deitada, hábito horroroso, mas não tenho sofá e sim cadeiras de braço sem ser poltronas e com problema de coluna, leio deitada antes que o sono chegue.Fiz uns tracinhos a lápis até a página 140 quando destaquei:"A profundeza o comove: ter estado presente ao ato não o torna proprietário da verdade"Então como não sou dona da verdade e nem pretendo me apropriar dos teus versos, digo simplesmente: uma obra densa que faz pensar.Agradeço o carinho e desculpa a demora em comentar.abraçosmaura