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'''Bento Gonçalves da Silva'''   
'''Bento Gonçalves da Silva''' (Triunfo, 23 de setembro de 1788 — Pedras Brancas, 18 de julho de 1847) foi um militar brasileiro, um dos líderes da Revolução Farroupilha, que buscava a independência da província do Rio Grande do Sul do Império do Brasil.  Wikipédia<ref>https://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_Gon%C3%A7alves_da_Silva</ref>  


== Biografia, Histórico ==
== Biografia, Histórico ==
Filho do alferes português Joaquim Gonçalves da Silva e de Perpétua da Costa Meireles, neta de Jerônimo de Ornelas Meneses e Vasconcelos, rico fazendeiro rio-grandense, nasceu na Fazenda da Piedade, pertencente à família de sua mãe.
Seus pais desejavam encaminhar o filho para a carreira eclesiástica, porém Bento se interessava mais pelas ''lides campeiras''. A família mudou de ideia depois de Bento ter matado um homem negro em um duelo, o que levou seu pai a forçar Bento a assentar praça, porém a interferência de seu irmão João Gonçalves adiou o alistamento por cinco anos.
Incorporado na Companhia de Ordenanças de D. Diogo de Sousa, Bento cedo demonstrou sua vocação, ao engajar-se nas guerrilhas da primeira campanha cisplatina (1811-1812). Ao final da guerra, desincorporado como cabo, estabelece uma fazenda de criação de gado e uma casa de negócios em Cerro Largo, território uruguaio; lá conhece sua futura esposa Caetana Garcia, com quem se casa em 1814 e tem oito filhos: Perpétua Justa, Joaquim, Bento, Caetano, Leão, Marco Antônio, Maria Angélica e Ana Joaquina.
Na segunda campanha cisplatina (1816-1821), seu prestígio como militar se confirmou. Em 1817 foi nomeado capitão, participou das batalhas em Curales, Las Cañas (1818), Cordovez, Carumbé (1819) e Arroio Olimar (1820). Em 1824 foi promovido a tenente-coronel.
Na Guerra da Cisplatina ou ''Guerra del Brasil'' contra as Províncias Unidas do Rio da Prata, foi comandante de cavalaria na batalha de Sarandi, em 12 de outubro de 1825, logo depois foi promovido a coronel de 1a linha. Participou também da Batalha do Ituizangó, também chamada de batalha do Passo do Rosário (20 de fevereiro de 1827), cobrindo a retirada das tropas brasileiras.
Em 1829, pelos serviços prestados na campanha de 1825-1828 e que terminou com a independência do Uruguai, D. Pedro I nomeou Bento Gonçalves coronel de estado-maior, confiando-lhe o comando do 4° Regimento de Cavalaria de Linha e, no ano seguinte da fronteira meridional. Em 1830 recebeu o diploma da maçonaria.
Em 1834, denunciado como rebelde e acusado de manter entendimentos secretos com Juan Antonio Lavalleja para a separação do Rio Grande do Sul, foi chamado à Corte, junto com João Manuel de Lima e Silva. Defendeu-se perante o ministro da Guerra, foi absolvido e teve recepção triunfal no regresso à província. Os conservadores, no entanto, conseguiram a destituição de Bento Gonçalves do comando militar da Província do Rio Grande.
Foi eleito deputado provincial em 1835 na 1ª legislatura. Em 20 de abril de 1835, em plena sessão de instalação da assembleia provincial, é acusado pelo presidente da província, Antônio Rodrigues Fernandes Braga, de articular a separação do Rio Grande do Sul do restante do Império.


== Títulos, prêmios e honrarias ==
== Títulos, prêmios e honrarias ==

Revision as of 18:02, 26 November 2021

Bento Gonçalves
Bento Gonçalves da Silva.jpg
Nome completo Bento Gonçalves da Silva
Nascimento 23 de setembro de 1788
Local Distrito de Piedade, próximo

a Triunfo (RS)

Morte 18 de julho de 1847
Local Pedras Brancas (Guaiba) RS
Ocupação militar


Bento Gonçalves da Silva (Triunfo, 23 de setembro de 1788 — Pedras Brancas, 18 de julho de 1847) foi um militar brasileiro, um dos líderes da Revolução Farroupilha, que buscava a independência da província do Rio Grande do Sul do Império do Brasil. Wikipédia[1]

Biografia, Histórico

Filho do alferes português Joaquim Gonçalves da Silva e de Perpétua da Costa Meireles, neta de Jerônimo de Ornelas Meneses e Vasconcelos, rico fazendeiro rio-grandense, nasceu na Fazenda da Piedade, pertencente à família de sua mãe.

Seus pais desejavam encaminhar o filho para a carreira eclesiástica, porém Bento se interessava mais pelas lides campeiras. A família mudou de ideia depois de Bento ter matado um homem negro em um duelo, o que levou seu pai a forçar Bento a assentar praça, porém a interferência de seu irmão João Gonçalves adiou o alistamento por cinco anos.

Incorporado na Companhia de Ordenanças de D. Diogo de Sousa, Bento cedo demonstrou sua vocação, ao engajar-se nas guerrilhas da primeira campanha cisplatina (1811-1812). Ao final da guerra, desincorporado como cabo, estabelece uma fazenda de criação de gado e uma casa de negócios em Cerro Largo, território uruguaio; lá conhece sua futura esposa Caetana Garcia, com quem se casa em 1814 e tem oito filhos: Perpétua Justa, Joaquim, Bento, Caetano, Leão, Marco Antônio, Maria Angélica e Ana Joaquina.

Na segunda campanha cisplatina (1816-1821), seu prestígio como militar se confirmou. Em 1817 foi nomeado capitão, participou das batalhas em Curales, Las Cañas (1818), Cordovez, Carumbé (1819) e Arroio Olimar (1820). Em 1824 foi promovido a tenente-coronel.

Na Guerra da Cisplatina ou Guerra del Brasil contra as Províncias Unidas do Rio da Prata, foi comandante de cavalaria na batalha de Sarandi, em 12 de outubro de 1825, logo depois foi promovido a coronel de 1a linha. Participou também da Batalha do Ituizangó, também chamada de batalha do Passo do Rosário (20 de fevereiro de 1827), cobrindo a retirada das tropas brasileiras. Em 1829, pelos serviços prestados na campanha de 1825-1828 e que terminou com a independência do Uruguai, D. Pedro I nomeou Bento Gonçalves coronel de estado-maior, confiando-lhe o comando do 4° Regimento de Cavalaria de Linha e, no ano seguinte da fronteira meridional. Em 1830 recebeu o diploma da maçonaria. Em 1834, denunciado como rebelde e acusado de manter entendimentos secretos com Juan Antonio Lavalleja para a separação do Rio Grande do Sul, foi chamado à Corte, junto com João Manuel de Lima e Silva. Defendeu-se perante o ministro da Guerra, foi absolvido e teve recepção triunfal no regresso à província. Os conservadores, no entanto, conseguiram a destituição de Bento Gonçalves do comando militar da Província do Rio Grande.

Foi eleito deputado provincial em 1835 na 1ª legislatura. Em 20 de abril de 1835, em plena sessão de instalação da assembleia provincial, é acusado pelo presidente da província, Antônio Rodrigues Fernandes Braga, de articular a separação do Rio Grande do Sul do restante do Império.

Títulos, prêmios e honrarias

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Conteúdos relacionados

Referências