Difference between revisions of "João Simões Lopes Neto"
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'''João Simões Lopes Neto''' | '''João Simões Lopes Neto''' (Pelotas, 9 de março de 1865 — Pelotas, 14 de junho de 1916), foi um escritor e empresário sul-rio-grandense e brasileiro. Segundo estudiosos e críticos de literatura, foi o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul, pois procurou em sua produção literária valorizar a história do gaúcho e suas tradições. Wikipédia<ref>https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Sim%C3%B5es_Lopes_Neto</ref> | ||
== Biografia == | == Biografia == |
Revision as of 17:17, 26 November 2021
João Simões Lopes Neto | |
---|---|
Nome completo | João Simões Lopes Neto |
Nascimento | 9 de março de 1865 |
Local | Pelotas - RS |
Morte | 14 de junho de 1916 |
Local | Pelotas - RS |
Ocupação |
João Simões Lopes Neto (Pelotas, 9 de março de 1865 — Pelotas, 14 de junho de 1916), foi um escritor e empresário sul-rio-grandense e brasileiro. Segundo estudiosos e críticos de literatura, foi o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul, pois procurou em sua produção literária valorizar a história do gaúcho e suas tradições. Wikipédia[1]
Biografia
Entre os escritores gaúchos, João Simões Lopes Neto deixou uma obra literária singular, ímpar. Ele nasceu em 9 de março de 1865, em Pelotas (RS), na estância da Graça, propriedade de seu avô paterno, o visconde da Graça (o estancieiros João Simões Lopes). É filho de Catão Bonifácio Simões Lopes e Teresa de Freitas Lopes, tradicional família pelotense (cidade então rica e próspera pelas mais de cinquenta charqueadas que formavam a base de sua economia), de ancestrais portugueses, de origem tanto açoriana como continental, tendo ambos os seus antepassados emigrado para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Em 1878, com treze anos, após ter passado a infância na campanha, embarcou para o Rio de Janeiro, matriculando-se no Colégio Abílio, ingressando, depois, na Escola de Medicina.
De volta ao pago, Simões Lopes Neto envolveu-se em uma série de iniciativas de negócios que incluíram uma fábrica de vidros e uma destilaria. Porém, os negócios fracassaram. Uma guerra civil no Rio Grande do Sul - a Revolução Federalista - abalou duramente a economia local. Depois disso, construiu uma fábrica de cigarros. A marca dos produtos, fumos e cigarros, recebeu o nome de ?Diabo?, o que gerou protestos de religiosos. Sua audácia empresarial levou-o ainda a montar uma firma para torrar e moer café, e desenvolveu uma fórmula à base de tabaco para combater sarna e carrapatos. Ele fundou ainda uma mineradora, para explorar prata em Santa Catarina.
Em 1892, casou-se com Dona Francisca Meireles Simões Lopes, não tendo filhos com ela. Sua primeira peça teatral, a revista O Boato, escrita em parceria com Monta-Rara (José Gomes Mendes), foi apresentada em 1894 no Teatro Sete de Abril e repetida várias vezes. Entrou para a redação do Diário Popular, folha local, em 1895. Em 1896, participou do lançamento da opereta Os Bacharéis, levada à cena 30 vezes durante sua vida. E também ingressou na redação de A Opinião Pública. Lopes Neto também publicou as obras: Cancioneiro Guasca (coletânea de poesias populares, 1910); Contos gauchescos (1912). Foi um dos maiores autores regionalistas do Rio Grande do Sul, pois procurou em sua produção literária valorizar a história do gaúcho e suas tradições.
Em 2 de março de 1914, assumiu a direção do Correio Mercantil, nela permanecendo até 17 de novembro do ano seguinte. Nesse jornal foram publicados os Casos do Romualdo, histórias de um mentiroso, num volume póstumo em 1952. Em 14 de julho de 1916, Lopes Neto faleceu em sua cidade natal, com 51 anos, depois de ter sido oficial da guarda nacional, teatrólogo, funcionário estadual e federal, industriário e comerciante.
Simões Lopes Neto só alcançou a glória literária postumamente, em especial após o lançamento da edição crítica de Contos gauchescos e Lendas do Sul, em 1949, organizada para a Editora Globo, por Augusto Meyer e com o decisivo apoio do editor Henrique Bertaso e de Erico Verissimo.
Títulos, prêmios e honrarias
- 1965 - Denomina Rua
Patrono APLetras
- 1939 - Túlio Fontoura, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 20[2]
- 1961 - Patrono da APLetras cadeira nº 20[3]
- 1962 - Pedro Ernani P. Frank, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 20[4]
- 1962 - Pedro Silveira Avancini, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 20[5]
- 1975 - Ricardo José Stolfo, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 20[6]
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Sim%C3%B5es_Lopes_Neto
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 30-33
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 31
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 47
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 50