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[[File:As cartas da fazenda.jpg|thumb|Capa: Tânia Du Bois, pintura de Maria Lucina Busato Bueno
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'''As cartas da fazenda: romance''' É uma história dos descaminhos de uma mãe e seu filho. Antônia, quando jovem, teve muitos problemas com seu pai. Quando ganhou Dênis, seu Antônio expulsou-a de casa. Na adolescência do filho, ela e o marido internam o menino numa fazenda de recuperação. Longe de casa, o jovem resolve comunicar-se com a mãe por cartas. Quando juntos, mãe e filho têm difícil convivência. Separados, o que poderia uni-los?
'''As cartas da fazenda: romance''' uma surpreendente história humana retratada neste livro escrito por André Luís Ferreira Rossi Canals, publicado em 2019.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
É uma história dos descaminhos de uma mãe e seu filho. Antônia, quando jovem, teve muitos problemas com seu pai. Quando ganhou Dênis, seu Antônio expulsou-a de casa. Na adolescência do filho, ela e o marido internam o menino numa fazenda de recuperação. Longe de casa, o jovem resolve comunicar-se com a mãe por cartas. Quando juntos, mãe e filho têm difícil convivência. Separados, o que poderia uni-los?
''do Primeiro Capítulo, pelo Autor''
 
O dia será aflitivo, é o seu pressentimento. Devido ao compromisso na delegacia? Na verdade, uma intimação. A arrumação da casa ficará para trás, esquecida; quem quiser reclamar de algo, que venha ajudá-la. Quem sabe Denise, quando acordasse, teria a disposição de fazer algum serviço. Sente-se exausta. Ano de angústia, época terrível. Quando Deus iria olhar por ela? Nunca terá uma vida melhor? Onde teria errado com a família? Com os filhos?
 
Após eliminar as interrogações, pega a bolsa, fecha a porta e dirige-se à delegacia. Vai a pé, não tem um centavo para o ônibus e muito menos para um táxi. A cabeça gira, minutos depois, é a labirintite retornando, esqueceu o remédio? Diminui o passo. O sono foi precário naquela noite, teve pesadelos.
 
O sol encarnado da manhã dirige-se ao seu destino. O calor penetra as entranhas das pessoas na rua. Antônia resolve atrasar a caminhada: senta-se num banco da Praça Tamandaré. A subida da rua Uruguai exigiu muito. O delegado que espere, a fadiga domina o corpo. Não tem vontade de chegar até o compromisso. São uma chateação esses depoimentos, principalmente quando é mulher a interrogada. A mulher, além do peso de criar os filhos, tem de ir várias vezes até uma delegacia, isso é uma vergonha, pensa.  
 
Resigna-se em responder às perguntas do delegado Carlos Luiz. Nenhuma mulher deveria passar por isto. Onde está a lei para defendê- -la? A Maria da Penha, talvez? Mãe é mãe, nunca faria mal a um filho. As mães têm o maior coração do mundo. Sua cabeça ferve.
 
Os plátanos da praça parecem uma boa proteção, dão um ar de segurança; uma brisa brinca no rosto, chama a seguir o destino. Levanta-se, vai à avenida Brasil e toma a direção da delegacia. Quando chega, o prédio parece ser maior, a tontura volta e tem de se encostar à parede da entrada. As pessoas que aguardam, apenas a olham.  
 
Antônia é uma bela mulher, os cabelos lisos e negros contrastam com a pele branca, e o rosto é bem-desenhado. Os homens a examinam com o olhar firme. Sentada, de cabeça pendida para a frente, sente isso.  
 
– Dona Antônia da Silva é a senhora? Pode entrar, – chama um policial.
 
Entra na sala e encontra o delegado alisando o bigode com a mão direita.
 
– Como vai? Tudo bem com a senhora? – O homem parece confiante, apesar das muitas indagações por fazer sobre o boletim de ocorrência do desaparecimento do filho Dênis. As investigações continuam e tomam muito tempo dele. – Vamos começar nossa conversa de hoje?
 
– O senhor inicia e diz que é uma conversa informal. Mas é registrado tudo no computador. Pensam que sou responsável pelo desaparecimento do meu filho? Não adianta nada eu falar que sou inocente.
 
– Antônia desabafa e se cala, sem fôlego para continuar.


da Apresentação
– Gostaria que fornecesse informações da personalidade do seu filho.
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== Downloads ==
== Índice ==
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|'''Título'''
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|'''Tipo'''
*PRIMEIRA PARTE
|-
* TEMPOS AGÔNICOS 9
|As cartas da fazenda
* I O dia será aflitivo  11
|[https://1drv.ms/b/s!AmdmWAbvD-XfgpgCGMoYxw4s5wsYlQ E-book (formato PDF).]
* II No dia em que Antônia foi à delegacia 15
* III A história de Antônia 21
* SEGUNDA PARTE
* DOR E PRAZER 27
* IV Antônia cresceu  29
* V Dênis cresceu  37
* VI A história do Dênis  39
* VII A casa que João Pedro alugava 43
* VIII O sol da manhã 45
* IX Hamilton  49
* TERCEIRA PARTE
* ALMA DECADENTE 55
* X Era inverno 57
* XI O dia ainda por nascer  63
* XII Exausta da correria 67
* XIII Denise 71
*XIV Quando Dênis foi 77
* XV Nos primeiros meses 79
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*QUARTA PARTE
* A FAZENDA 81
* XVI Enquanto Antônia levava 83
* XVII O dia clareava 85
* XVIII Os momentos de Dênis 89
* XIX O telefone celular 91
* XX Os dias na fazenda 95
* XXI Desgostoso 97
* XXII Após o enterro 99
* QUINTA PARTE
* BUSCAS E REVOLTAS  101
* XXIII Desperta 103
* XXIV Chega à fazenda 105
* XXV Recém-chegada 111
* XXVI Levanta 115
* XXVII Não suporta mais  121
* SEXTA PARTE
* O MAR  123
* XXVIII Cansou de ir 125
* XXIX Tortura 131
* XXX Falta ânimo 133
* XXXI Maravilhado 139
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== Conteúdos relacionados ==
 
== Referências ==
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Latest revision as of 17:45, 30 March 2025

As cartas da fazenda
As cartas da fazenda[1]
Descrição da obra
Autor André Luís Ferreira Rossi Canals
Título As cartas da fazenda
Subtítulo romance
Assunto Romance
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019
Páginas 146
ISBN 978-85-8326-395-1
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019

As cartas da fazenda: romance É uma história dos descaminhos de uma mãe e seu filho. Antônia, quando jovem, teve muitos problemas com seu pai. Quando ganhou Dênis, seu Antônio expulsou-a de casa. Na adolescência do filho, ela e o marido internam o menino numa fazenda de recuperação. Longe de casa, o jovem resolve comunicar-se com a mãe por cartas. Quando juntos, mãe e filho têm difícil convivência. Separados, o que poderia uni-los?

Apresentação

do Primeiro Capítulo, pelo Autor

O dia será aflitivo, é o seu pressentimento. Devido ao compromisso na delegacia? Na verdade, uma intimação. A arrumação da casa ficará para trás, esquecida; quem quiser reclamar de algo, que venha ajudá-la. Quem sabe Denise, quando acordasse, teria a disposição de fazer algum serviço. Sente-se exausta. Ano de angústia, época terrível. Quando Deus iria olhar por ela? Nunca terá uma vida melhor? Onde teria errado com a família? Com os filhos?

Após eliminar as interrogações, pega a bolsa, fecha a porta e dirige-se à delegacia. Vai a pé, não tem um centavo para o ônibus e muito menos para um táxi. A cabeça gira, minutos depois, é a labirintite retornando, esqueceu o remédio? Diminui o passo. O sono foi precário naquela noite, teve pesadelos.

O sol encarnado da manhã dirige-se ao seu destino. O calor penetra as entranhas das pessoas na rua. Antônia resolve atrasar a caminhada: senta-se num banco da Praça Tamandaré. A subida da rua Uruguai exigiu muito. O delegado que espere, a fadiga domina o corpo. Não tem vontade de chegar até o compromisso. São uma chateação esses depoimentos, principalmente quando é mulher a interrogada. A mulher, além do peso de criar os filhos, tem de ir várias vezes até uma delegacia, isso é uma vergonha, pensa.

Resigna-se em responder às perguntas do delegado Carlos Luiz. Nenhuma mulher deveria passar por isto. Onde está a lei para defendê- -la? A Maria da Penha, talvez? Mãe é mãe, nunca faria mal a um filho. As mães têm o maior coração do mundo. Sua cabeça ferve.

Os plátanos da praça parecem uma boa proteção, dão um ar de segurança; uma brisa brinca no rosto, chama a seguir o destino. Levanta-se, vai à avenida Brasil e toma a direção da delegacia. Quando chega, o prédio parece ser maior, a tontura volta e tem de se encostar à parede da entrada. As pessoas que aguardam, apenas a olham.

Antônia é uma bela mulher, os cabelos lisos e negros contrastam com a pele branca, e o rosto é bem-desenhado. Os homens a examinam com o olhar firme. Sentada, de cabeça pendida para a frente, sente isso.

– Dona Antônia da Silva é a senhora? Pode entrar, – chama um policial.

Entra na sala e encontra o delegado alisando o bigode com a mão direita.

– Como vai? Tudo bem com a senhora? – O homem parece confiante, apesar das muitas indagações por fazer sobre o boletim de ocorrência do desaparecimento do filho Dênis. As investigações continuam e tomam muito tempo dele. – Vamos começar nossa conversa de hoje?

– O senhor inicia e diz que é uma conversa informal. Mas é registrado tudo no computador. Pensam que sou responsável pelo desaparecimento do meu filho? Não adianta nada eu falar que sou inocente.

– Antônia desabafa e se cala, sem fôlego para continuar.

– Gostaria que fornecesse informações da personalidade do seu filho.


Índice

  • PRIMEIRA PARTE
  • TEMPOS AGÔNICOS 9
  • I O dia será aflitivo 11
  • II No dia em que Antônia foi à delegacia 15
  • III A história de Antônia 21
  • SEGUNDA PARTE
  • DOR E PRAZER 27
  • IV Antônia cresceu 29
  • V Dênis cresceu 37
  • VI A história do Dênis 39
  • VII A casa que João Pedro alugava 43
  • VIII O sol da manhã 45
  • IX Hamilton 49
  • TERCEIRA PARTE
  • ALMA DECADENTE 55
  • X Era inverno 57
  • XI O dia ainda por nascer 63
  • XII Exausta da correria 67
  • XIII Denise 71
  • XIV Quando Dênis foi 77
  • XV Nos primeiros meses 79
  • QUARTA PARTE
  • A FAZENDA 81
  • XVI Enquanto Antônia levava 83
  • XVII O dia clareava 85
  • XVIII Os momentos de Dênis 89
  • XIX O telefone celular 91
  • XX Os dias na fazenda 95
  • XXI Desgostoso 97
  • XXII Após o enterro 99
  • QUINTA PARTE
  • BUSCAS E REVOLTAS 101
  • XXIII Desperta 103
  • XXIV Chega à fazenda 105
  • XXV Recém-chegada 111
  • XXVI Levanta 115
  • XXVII Não suporta mais 121
  • SEXTA PARTE
  • O MAR 123
  • XXVIII Cansou de ir 125
  • XXIX Tortura 131
  • XXX Falta ânimo 133
  • XXXI Maravilhado 139

Conteúdos relacionados

Referências

  1. CANALS, André R. (2019) As cartas da fazenda -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 146 páginas. E-book