Difference between revisions of "Eu morri, mas continuo cantando"

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mas continuo cantando


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| colspan="2" |Capa
| colspan="2" |[[File:Eu morri, mas continuo cantando.jpg|center|thumb|Eu morri, mas continuo cantando<ref>BARBOSA, Fidélis D. (1996) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/6/6b/Eu_morri%2C_mas_continuo_cantandoEbk.pdf Eu morri, mas continuo cantando] -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 92 páginas. E-book</ref>]]


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|Autor
|Autores
|[[Fidélis Dalcin Barbosa]]
|[[Fidélis Dalcin Barbosa]]
[[Olívia Ozório]]
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|Título
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|Eu morri, mas continuo cantando
|Eu morri,  
mas continuo cantando
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|Assunto
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|Projeto Passo  Fundo
|Projeto Passo  Fundo
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|Data da publicação
|Publicação
|2013
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|Número de  páginas
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|92
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|Edições  EST
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|Porto Alegre / RS
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|Data da  publicação
|1996
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|Número de  páginas
|80
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'''Eu morri, mas continuo cantando''' De repente, me vi no meio de uma enorme escuridão, que causava uma ansiedade incrível. Eu parecia que estava transformada numa bola como de futebol de salão. Eu corria atrás de uma bolinha, bem menor, branquinha. Corria horizontalmente. Nem para o alto nem para baixo. Andava veloz como o vento. Por baixo, aparecia uma corrente grossa, como de trator. Súbito, a bola principiou a tomar o rumo para cima, para o alto. Eu sempre atrás da bola pequena. Cheguei a uma espécie de porta, entrada de um túnel, que não tinha teto. Apenas a entrada era coberta. Entrei naquele túnel, onde havia uma claridade muito grande. Ao entrar naquele túnel, vi um senhor de uns 70 anos, velhinho, de cabelos brancos. Roupa cinza. A calça da perna esquerda tinha um remendo. A camisa, cor cinza. Uma bengala na mão. Aí aquela bolinha se transformou numa criança de uns dois anos, bem loirinha. Pela roupa que vestia, não era possível saber se se tratava de menino ou menina. Aquele senhor colocou a mão na minha cabeça. Disse que era uma pessoa. E eu não sabia o que era uma pessoa. Não sabia nem o que era uma folha de árvore, o vento... Então, ele pôs a mão na minha cabeça. Eu fui atrás da criança, que chegou ao lado da porta, junto com aquele senhor..
'''Eu morri, mas continuo cantando''' a história da de uma cantora que durante 45 minutos foi considerada morta, escrita por Fidélis Dalcin Barbosa e Olívia Ozório, publicada em 1996.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
OLÍVIA OSÓRIO, natural do município gaúcho de Lagoa Vermelha e residente na cidade de Vacaria, vem sendo admirada e aplaudida do Rio Grande do Sul até o Estado de Minas Gerais. Aplaudida, sobretudo, pelas suas apresentações em salões de festas e, mais ainda, nos galpões dos Centros de Tradições Gaúchas, espalhados por quase todo o Brasil.
APRESENTAÇÃO, pelo Autor
 
Sou grato à ilustre amiga Olívia Osório, cantora de renome nacional acordeonista, jornalista e política, que me honrou convidando-me a colaborar na composição de sua autobiografia, que leva o impressionante título “Eu Morri, mas Continuo Cantando”.
 
Lagoa Vermelha não é apenas berço de políticos de destaque, como o Ministro Paulo Lacerda, como os Deputados Federais Manuel Duarte, João de Paula e Silva, Elói Lenzi e, atualmente, Jarbas Lima, a par do atuante Deputado Estadual Francisco Appio; Juizes de Alçada e Federais, como Nilson Paim de Abreu e Nelsi Astolfi; escritores como Ovídio Chaves, conhecido no mundo inteiro com sua modinha popular “Fiz a cama na varanda”, traduzida em quinze línguas, irmão do jornalista Hamilton Chaves; mas Lagoa Vermelha é também berço de famosos músicos e cantores.
 
No livro “Lagoa Vermelha e sua História”, editado e, 1974, e que recebeu o “Prêmio Gerdau”, conferido pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no capítulo intitulado “Chote Laranjeira”, uma das mais belas páginas da arte e do folclore rio-grandense, figura o nome do autor lagoense João Laranjeira; assim como o de Hélio Teodoro, nascido em Lagoa Vermelha a 26 de novembro de 1923, autor da linda valsa “Lagoa Vermelha”. Entre outros músicos e cantores, salientam-se os laureados Irmãos Góis Vieira.  


Cantora, acordeonista e jornalista, Olívia, há mais de vinte anos, viveu um episódio dramático, que agora, candidata a vereadora por Vacaria, resolveu narrar ao longo destas páginas.
Lê-se, ainda, no livro: Os “Irmãos Osório” (João Maria e Olívia), os cancioneiros dos pampas, igualmente filhos de Lagoa Vermelha, com vários discos com gravações como “Saudade do Rio Grande”, “Ave-Maria das Mães”, “Fandango de Galpão” e “Caixão de Prata”. * * *


'''Demais Participantes''': [[Olívia Ozório]]
'''Demais Participantes''': [[Olívia Ozório]]


Os Editores
== Índice ==
{| class="wikitable"
|
*APRESENTAÇÃO 7
* 01 - HINO DE AÇÃO DE GRAÇAS 13
* 02 - COPO DE VENENO 14
* 03 - ERA VENENO 16
* 04 - EM CURITIBA 17
* 05 - NOS UMBRAIS DO CÉU 19
* 06 - EU ESTAVA NO CÉU? 23
* 07 - EU MORRI 25
* 8 - A RECUPERAÇÃO 28
* 09 - CONSELHOS 32
* 10 - EM CURITIBA OUTRA VEZ 34
* 11 - GAITEIRO PALA BRANCO 36
* 12 - O PIOR MÉDICO DO MUNDO 38
|
*13 - EM PROL DE MENINOS DE RUA 40
* 14 - PRIMEIRA DAMA DO PAÍS 45
* 15 - PARQUE TUPÃ 48
* 16 - NA ACADEMIA CORPO LIVRE 50
* 17 - SANGUE INDÍGENA 52
* 19 - AGRICULTOR SEM TERRA 56
* 20 - AVE-MARIA DAS MÃES 58
* 21 - SISTEMA CIGANO 60
* 22 - VALENTINO LAZZERI 62
* 23 - AGRADECIMENTO 63
* 24 - MINHA MÃE 64
* Índice de ilustrações 88
|}


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==
A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014
* 2014 - A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014
[[File:Convite Camila, a sobrevivente e outros.jpg|left|thumb|300x300px]]
 
[[Category:Livros]]
== Referências ==
[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]]
[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]]
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Eu morri,

mas continuo cantando

Eu morri, mas continuo cantando[1]
Descrição da obra
Autores Fidélis Dalcin Barbosa

Olívia Ozório

Título Eu morri,

mas continuo cantando

Assunto Biografia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2013
Páginas 92
ISBN 978-85-8326-016-5
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Edições EST
Publicação 1996

Eu morri, mas continuo cantando De repente, me vi no meio de uma enorme escuridão, que causava uma ansiedade incrível. Eu parecia que estava transformada numa bola como de futebol de salão. Eu corria atrás de uma bolinha, bem menor, branquinha. Corria horizontalmente. Nem para o alto nem para baixo. Andava veloz como o vento. Por baixo, aparecia uma corrente grossa, como de trator. Súbito, a bola principiou a tomar o rumo para cima, para o alto. Eu sempre atrás da bola pequena. Cheguei a uma espécie de porta, entrada de um túnel, que não tinha teto. Apenas a entrada era coberta. Entrei naquele túnel, onde havia uma claridade muito grande. Ao entrar naquele túnel, vi um senhor de uns 70 anos, velhinho, de cabelos brancos. Roupa cinza. A calça da perna esquerda tinha um remendo. A camisa, cor cinza. Uma bengala na mão. Aí aquela bolinha se transformou numa criança de uns dois anos, bem loirinha. Pela roupa que vestia, não era possível saber se se tratava de menino ou menina. Aquele senhor colocou a mão na minha cabeça. Disse que era uma pessoa. E eu não sabia o que era uma pessoa. Não sabia nem o que era uma folha de árvore, o vento... Então, ele pôs a mão na minha cabeça. Eu fui atrás da criança, que chegou ao lado da porta, junto com aquele senhor..

Apresentação

APRESENTAÇÃO, pelo Autor

Sou grato à ilustre amiga Olívia Osório, cantora de renome nacional acordeonista, jornalista e política, que me honrou convidando-me a colaborar na composição de sua autobiografia, que leva o impressionante título “Eu Morri, mas Continuo Cantando”.

Lagoa Vermelha não é apenas berço de políticos de destaque, como o Ministro Paulo Lacerda, como os Deputados Federais Manuel Duarte, João de Paula e Silva, Elói Lenzi e, atualmente, Jarbas Lima, a par do atuante Deputado Estadual Francisco Appio; Juizes de Alçada e Federais, como Nilson Paim de Abreu e Nelsi Astolfi; escritores como Ovídio Chaves, conhecido no mundo inteiro com sua modinha popular “Fiz a cama na varanda”, traduzida em quinze línguas, irmão do jornalista Hamilton Chaves; mas Lagoa Vermelha é também berço de famosos músicos e cantores.

No livro “Lagoa Vermelha e sua História”, editado e, 1974, e que recebeu o “Prêmio Gerdau”, conferido pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no capítulo intitulado “Chote Laranjeira”, uma das mais belas páginas da arte e do folclore rio-grandense, figura o nome do autor lagoense João Laranjeira; assim como o de Hélio Teodoro, nascido em Lagoa Vermelha a 26 de novembro de 1923, autor da linda valsa “Lagoa Vermelha”. Entre outros músicos e cantores, salientam-se os laureados Irmãos Góis Vieira.

Lê-se, ainda, no livro: Os “Irmãos Osório” (João Maria e Olívia), os cancioneiros dos pampas, igualmente filhos de Lagoa Vermelha, com vários discos com gravações como “Saudade do Rio Grande”, “Ave-Maria das Mães”, “Fandango de Galpão” e “Caixão de Prata”. * * *

Demais Participantes: Olívia Ozório

Índice

  • APRESENTAÇÃO 7
  • 01 - HINO DE AÇÃO DE GRAÇAS 13
  • 02 - COPO DE VENENO 14
  • 03 - ERA VENENO 16
  • 04 - EM CURITIBA 17
  • 05 - NOS UMBRAIS DO CÉU 19
  • 06 - EU ESTAVA NO CÉU? 23
  • 07 - EU MORRI 25
  • 8 - A RECUPERAÇÃO 28
  • 09 - CONSELHOS 32
  • 10 - EM CURITIBA OUTRA VEZ 34
  • 11 - GAITEIRO PALA BRANCO 36
  • 12 - O PIOR MÉDICO DO MUNDO 38
  • 13 - EM PROL DE MENINOS DE RUA 40
  • 14 - PRIMEIRA DAMA DO PAÍS 45
  • 15 - PARQUE TUPÃ 48
  • 16 - NA ACADEMIA CORPO LIVRE 50
  • 17 - SANGUE INDÍGENA 52
  • 19 - AGRICULTOR SEM TERRA 56
  • 20 - AVE-MARIA DAS MÃES 58
  • 21 - SISTEMA CIGANO 60
  • 22 - VALENTINO LAZZERI 62
  • 23 - AGRADECIMENTO 63
  • 24 - MINHA MÃE 64
  • Índice de ilustrações 88

Conteúdos relacionados

  • 2014 - A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014

Referências

  1. BARBOSA, Fidélis D. (1996) Eu morri, mas continuo cantando -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 92 páginas. E-book