Eu morri, mas continuo cantando
Eu morri,
mas continuo cantando | |
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Descrição da obra | |
Autores | Fidélis Dalcin Barbosa |
Título | Eu morri,
mas continuo cantando |
Assunto | Biografia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 92 |
ISBN | 978-85-8326-016-5 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Edições EST |
Publicação | 1996 |
Eu morri, mas continuo cantando De repente, me vi no meio de uma enorme escuridão, que causava uma ansiedade incrível. Eu parecia que estava transformada numa bola como de futebol de salão. Eu corria atrás de uma bolinha, bem menor, branquinha. Corria horizontalmente. Nem para o alto nem para baixo. Andava veloz como o vento. Por baixo, aparecia uma corrente grossa, como de trator. Súbito, a bola principiou a tomar o rumo para cima, para o alto. Eu sempre atrás da bola pequena. Cheguei a uma espécie de porta, entrada de um túnel, que não tinha teto. Apenas a entrada era coberta. Entrei naquele túnel, onde havia uma claridade muito grande. Ao entrar naquele túnel, vi um senhor de uns 70 anos, velhinho, de cabelos brancos. Roupa cinza. A calça da perna esquerda tinha um remendo. A camisa, cor cinza. Uma bengala na mão. Aí aquela bolinha se transformou numa criança de uns dois anos, bem loirinha. Pela roupa que vestia, não era possível saber se se tratava de menino ou menina. Aquele senhor colocou a mão na minha cabeça. Disse que era uma pessoa. E eu não sabia o que era uma pessoa. Não sabia nem o que era uma folha de árvore, o vento... Então, ele pôs a mão na minha cabeça. Eu fui atrás da criança, que chegou ao lado da porta, junto com aquele senhor..
Apresentação
APRESENTAÇÃO, pelo Autor
Sou grato à ilustre amiga Olívia Osório, cantora de renome nacional acordeonista, jornalista e política, que me honrou convidando-me a colaborar na composição de sua autobiografia, que leva o impressionante título “Eu Morri, mas Continuo Cantando”.
Lagoa Vermelha não é apenas berço de políticos de destaque, como o Ministro Paulo Lacerda, como os Deputados Federais Manuel Duarte, João de Paula e Silva, Elói Lenzi e, atualmente, Jarbas Lima, a par do atuante Deputado Estadual Francisco Appio; Juizes de Alçada e Federais, como Nilson Paim de Abreu e Nelsi Astolfi; escritores como Ovídio Chaves, conhecido no mundo inteiro com sua modinha popular “Fiz a cama na varanda”, traduzida em quinze línguas, irmão do jornalista Hamilton Chaves; mas Lagoa Vermelha é também berço de famosos músicos e cantores.
No livro “Lagoa Vermelha e sua História”, editado e, 1974, e que recebeu o “Prêmio Gerdau”, conferido pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no capítulo intitulado “Chote Laranjeira”, uma das mais belas páginas da arte e do folclore rio-grandense, figura o nome do autor lagoense João Laranjeira; assim como o de Hélio Teodoro, nascido em Lagoa Vermelha a 26 de novembro de 1923, autor da linda valsa “Lagoa Vermelha”. Entre outros músicos e cantores, salientam-se os laureados Irmãos Góis Vieira.
Lê-se, ainda, no livro: Os “Irmãos Osório” (João Maria e Olívia), os cancioneiros dos pampas, igualmente filhos de Lagoa Vermelha, com vários discos com gravações como “Saudade do Rio Grande”, “Ave-Maria das Mães”, “Fandango de Galpão” e “Caixão de Prata”. * * *
Demais Participantes: Olívia Ozório
Índice
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- 2014 - A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014
Referências
- ↑ BARBOSA, Fidélis D. (1996) Eu morri, mas continuo cantando -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 92 páginas. E-book