Difference between revisions of "Oswaldo Gonçalves Cruz"

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'''Oswaldo Gonçalves Cruz''' filho de Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu a 5 de agosto de 1872 na cidade paulista de São Luís do Paraitinga, SP,  
'''Oswaldo Gonçalves Cruz'''   (São Luiz do Paraitinga, 5 de agosto de 1872 — Petrópolis, 11 de fevereiro de 1917) foi um médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro. Wikipédia<ref>https://pt.wikipedia.org/wiki/Oswaldo_Cruz</ref>


== Biografia ==
== Biografia ==
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== Títulos, prêmios e honrarias ==
== Títulos, prêmios e honrarias ==


== Patrono APLetras ==
=== Patrono APLetras ===


* 1939 - [[Daniel Dipp]], Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 7<ref>SANTOS, Sabino R. (1965). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/1/18/Academia_Passo_Fundense_de_Letras_breve_hist%C3%B3rico.pdf Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico]. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38</ref>
* 1939 - [[Daniel Dipp]], Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 7<ref>SANTOS, Sabino R. (1965). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/1/18/Academia_Passo_Fundense_de_Letras_breve_hist%C3%B3rico.pdf Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico]. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38</ref>
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Oswaldo Cruz
Oswaldo Cruz.jpg
Nome completo Oswaldo Gonçalves Cruz
Nascimento 5 de agosto de 1872
Local São Luiz do Paraitinga/SP
Morte 11 de fevereiro de 1917
Local Petrópolis/RS
Ocupação médico

Oswaldo Gonçalves Cruz (São Luiz do Paraitinga, 5 de agosto de 1872 — Petrópolis, 11 de fevereiro de 1917) foi um médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro. Wikipédia[1]

Biografia

Filho de cariocas, Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu a 5 de agosto de 1872 na pequena cidade paulista de São Luís do Paraitinga, onde o pai trabalhava como médico. Aos cinco anos, retornou com a família ao Rio de Janeiro, onde, em 1887, ingressou na Faculdade de Medicina, formando-se em 1892. Casou-se aos 20 anos, com uma jovem de família rica. Em 1896, estagiou por três anos no Instituto Pasteur, em Paris, sendo discípulo de Émile Roux, seu diretor. Voltou ao Brasil em 1899 e organizou o combate ao surto de peste bubônica registrado em Santos (SP) e em outras cidades portuárias. Demonstrou que a epidemia era incontrolável sem o emprego do soro adequado. Como a importação era demorada, propôs ao governo a instalação de um instituto para fabricá-lo.

Diretor-geral da Saúde Pública (1903), nomeado por José Joaquim Seabra, ministro da Justiça, e pelo presidente Rodrigues Alves, coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. A nomeação foi uma surpresa geral. Organizou os batalhões de ?matamosquitos?, encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. Convenceu Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada, o que ficou conhecido como Revolta da Vacina. A cidade era uma das mais sujas do mundo, pois dos boletins sanitários da época se lê que a Saúde Pública em um mês vistoriou mais de 14 mil prédios, extinguiu mais de dois mil focos de larvas, assim como limpou calhas e telhados, ralos e tinas. Lavou mais de dez mil caixas automáticas e registros, também caixas d´água, sarjetas, retirando baldes e baldes de lixo e dos quintais de casas e terrenos dezenas de carroças de lixo, gastando quase dois mil litros de petróleo (dados de Sales Guerra). Houve um momento em que chegou a ser apontado como ?inimigo do povo?, nos jornais, nos discursos da Câmara e do Senado, nas caricaturas e nas modinhas de Carnaval. Houve uma revolta, tristemente célebre como a revolta do ?quebra-lampeão?, em que todos foram quebrados pela fúria popular, alimentada criminosamente durante meses pela demagogia de fanáticos e ignorantes.

Foi premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia, em Berlim (1907), e deixou a Saúde Pública em 1909. Dirigiu a campanha de erradicação da febre amarela em Belém do Pará e estudou as condições sanitárias do vale do rio Amazonas e da região onde seria construída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências e, no mesmo ano, assumiu a prefeitura de Petrópolis. Doente, faleceu um ano depois, não tendo completado o seu mandato. O mundo inteiro lamentou sua morte no dia, com mais de que um minuto de silêncio. Osvaldo Cruz é o segundo ocupante da cadeira 5 na Academia Brasileira de

Letras, eleito em 11 de maio de 1912, na sucessão de Raimundo Correia e recebido pelo acadêmico Afrânio Peixoto em 26 de junho de 1913.

Sua vida é retratada no romance Sonhos tropicais, de Moacyr Scliar, e também numa obra especial para a Academia Brasileira de Letras, onde Moacyr assim comenta: ?A contribuição da América Latina para o conhecimento científico é bem menor e bem mais tardia [que a da Europa]. E, no Brasil ocorre uma peculiaridade adicional: o pioneiro da ciência em nosso país, Oswaldo Cruz, não era físico como Newton, nem químico como Lavoisier. Era médico, microbiologista e sanitarista. Sua trajetória é importante e precisa ser conhecida.?

Títulos, prêmios e honrarias

Patrono APLetras

Conteúdos de seu acervo

Conteúdos relacionados

Referências

  1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Oswaldo_Cruz
  2. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38
  3. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 49
  4. SANTOS, Sabino R. (1975). Anuário APLetras 1975. Passo Fundo: Berthier. 70 páginas. Fragmento
  5. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 54