Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Capela de Nossa Senhora da Conceição, 1908, Píndaro Annes
Nome	Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Local	Rua Uruguai, Praça Tamandaré

Matriz de Nossa Senhora da Conceição - 1823 - Quase todos os municípios antigos do Rio Grande do Sul tem seu templo católico para honrar a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela é chamada de Maria. O povo passou a chama-la de Nossa Senhora. Pois bem, muitas dessas igrejas católicas batizam seu templo com o nome de Nossa Senhora da Conceição. Em Passo Fundo a Igreja Nossa Senhora da Conceição tem suas raízes na velha Capela Nossa Senhora da Conceição Aparecida, erguida que foi numa coxilha, no nascente povoado de Passo Fundo, nos anos 1823/24, numa área maior, doada pelo Capitão Manoel José das Neves, mais conhecido na região de Passo Fundo por “Cabo Neves. Ele é considerado o primeiro morador do povoado que se transformaria, mais tarde, na capital do Planalto Médio Rio-Grandense. (Nascimento, 2014 pg 105-109)

A 1 de janeiro de 1893, foi lançada a pedra fundamental da atual Igreja N.S. da Conceição, à praça Tamandaré, em terreno doado pelo cidadão Ramon Rico.

Histórico

• 1823 - 1830 - Em 1830, o Cap. Manoel José das Neves, instalado em terras de Passo Fundo (Fundador), que a ele foram doadas por S.M. Imperial D. Pedro II (1827), fez doação, juntamente com sua esposa Reginalda, de uma área para que nela fosse erguida uma Capela, cuja padroeira deveria ser N.S. da Conceição Aparecida. (GEHM, Delma R. (1989). páginas. 193)
• 1833 - A Imperial Câmara de Passo Fundo, respondendo uma solicitação do Encarregado da Estatística da Província, a 17 de dezembro de 1869, presta a seguinte informação a respeito: que em 1833, o 4º quarteirão continha 104 fogões; que em 1834 o requerimento de Joaquim Fagundes dos Reis e mais 8 ou 10 cidadãos, foi concedida, pela autoridade eclesiástica de Porto Alegre, licença para se levantar uma capela, com a denominação de N. S. da Conceição Aparecida do Passo Fundo, a qual, em fins de 1835, ficou pronta (local onde hoje se levanta a nossa Catedral). (Gehm, 1978, pg 33)
• 1834 - Ainda nesse ano (1834) Joaquim Fagundes dos Reis e mais 8 ou 10 moradores dirigiam um requerimento á autoridade eclesiástica de Porto Alegre, pedindo licença para a criação de uma capela sob a invocação de N. S. da Conceição Aparecida de Passo Fundo, e sendo deferido, foi a mesma edificada no local hoje ocupado pela Catedral, ficando pronta em fins do ano seguinte.
• 1885 - Em 1885, consta em dados colhidos em fontes oficiais que a Matriz estava em ruínas, razão por que não poderia ceder o consistório, ou corpo da Igreja para que a Junta Paroquial procedesse ao alistamento dos cidadãos da Paróquia para o sorteio do Exército e da Marinha. (Gehm, 1978, pg 56)
• 1893 - A 1° de janeiro de 1893, foi lançada a pedra fundamental da atual Igreja N.S. da Conceição, à praça Tamandaré, em terreno doado pelo cidadão Ramon Rico. O bispo do Rio Grande do Sul, Exa. Revma. Dom Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, em vista que realizou na paróquia de Passo Fundo, em data de 17 de dezembro de 1891, quando foi recebido pelo Clube “Amor à Intrução”, sentiu-se contente em saber que o “povo bom” desta região serrana, sentindo a precariedade da capela N. S. da Conceição Aparecida, pretendia construir noutro local uma Igreja sob a invocação de N. S. da Conceição. (Gehm, 1978, pg 78)
• 1909 - Delma Rosendo Gehm no 3º volume de sua obra noticia que a demolição da antiga capela ocorreu em 1909. Localizada no mesmo terreno onde hoje se encontra a catedral, porém com a frente voltada “mais ou menos para o nordeste”, conforme Antonino Xavier, (DAMIAN, Heleno e Marco A. (2008). Páginas ?? )
• 1955 - Nome de Rua - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Nossa Senhora da Conceição - LO V.S.Maria;
• 1959 - Nome de Rua - Art. 1º Fica aprovado a nomenclatura de ruas do loteamento, Vila Industrial , de propriedade do Dr. Sabino Arias, como segue: 9 - Rua da Conceição;
  

  Igreja de Nossa Senhora da Conceição, 2008, Diego Chimango
• 2006 - Prédio Igreja Matriz, Patrimônio Público de Passo Fundo
• 2006 - Decreto de 2006 231 - Art. 1º Declara bem integrante do patrimônio histórico-cultural do Município, para fins de tombamento provisório, nos termos da Lei nº 2.997/95, a edificação em alvenaria, a qual está situada a Igreja Nossa Senhora da Conceição, conhecida como "Igreja Matriz", localizada na Rua Uruguai, nº 1.717, pertencente ao terreno urbano, devidamente registrado sobre à matrícula de nº 81786, conforme descrição feita no Registro Geral, do Cartório de Registro de Imóveis de Passo Fundo.
• 2012 - Decreto de 2012 018 - Art. 1º Declara bem integrante do patrimônio histórico-cultural do Município, para fins de tombamento definitivo, nos termos da Lei nº 2.997/95, a edificação em alvenaria, a qual está situada a Igreja Nossa Senhora da Conceição, conhecida como "Igreja Matriz", localizada na Rua Uruguai, nº 1.717, cujo imóvel esta registrado na matrícula de nº 81786, do Ofício de Imóveis de Passo Fundo.

• 2014 - Quase todos os municípios antigos do Rio Grande do Sul tem seu templo católico para honrar a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela é chamada de Maria. O povo passou a chama-la de Nossa Senhora. Pois bem, muitas dessas igrejas católicas batizam seu templo com o nome de Nossa Senhora da Conceição. (NASCIMENTO, Welci. (2014). Pg. 105)
• 2019 - No lugar onde está a Catedral Metropolitana de Passo Fundo havia uma capelinha. Era simples, singela, levantada no topo de uma coxilha bem à vista dos tropeiros, num divisor de águas. Os tropeiros paulistas, curitibanos, missioneiros, vacarianos, cruzavam as picadas, já abertas, à pata de mulas pelos desbravadores do Planalto Rio-grandense. Passando por aqui, certamente, faziam uma paradinha para rezar na Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nome dado pelos seus primeiros moradores. (NASCIMENTO, Welci. (2019). Pg. 14)

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