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'''Na sombra dos sentidos''' Acredito que amadurecemos ao superar cada etapa na construção do viver. Que a árvore da vida está entre o bem e o mal, início e fim, amor e desamor. | |||
'''Na sombra dos sentidos''' | |||
Acredito que amadurecemos ao superar cada etapa na construção do viver. Que a árvore da vida está entre o bem e o mal, início e fim, amor e desamor. | |||
Acredito que a lucidez rompe o silêncio e o vazio, o sorriso largo e o beijo roubado. | Acredito que a lucidez rompe o silêncio e o vazio, o sorriso largo e o beijo roubado. | ||
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Acredito que o aplauso brilha mesmo onde não haja brilho. | Acredito que o aplauso brilha mesmo onde não haja brilho. | ||
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''APRESENTAÇÃO, por [[Raul Pargendler]]''<blockquote>“Milonga se canta rindo / Se causa triste também / Milonga do amor bem-vindo / Milonga se o amor não vem...” ( Milonga, Raul Ellwanger – Jerônimo Jardim.) </blockquote>Escrever é um ofício difícil, precisa ter criatividade e muita motivação. Penso que a motivação de Tânia Du Bois é a mesma que move todo artista: utilizar esta ferramenta com o propósito de mostrar ao mundo suas ideias, seu pensamento. | |||
Dá para entender, pela sua vocação, a união com o poeta Pedro Du Bois. Natural do Rio Grande do Sul, Tânia Du Bois retorna aos pagos nesta “milonga literária”. | |||
Esta coleção de crônicas em texto leve e inspirador extrai pedras preciosas em assuntos que poderiam até ser considerados triviais. | |||
A autora desafia a si mesma e sua imaginação, desenvolve a partir de uma coletânea de citações, temas como o medo, saudade, arte, amor, vida, morte. A morte, por exemplo, um tema presente na obra de poetas gaúchos é tratada aqui de forma desafiadora. Assim, como o “ramilongueiro” de Vitor Ramil, “...''Eu sei que a morte eu não mato, mas deixo toda lanhada...”.'' | |||
Você pode achar que este é um livro que trata de temas pesados, mas não é o que acontece, a palavra “viva” está presente em todas as crônicas, como “Em busca pela beleza”. Tânia cita Craci Dinarte, ''“Cansei de ir e vir. //... Quero um simples amigo, / capaz de partilhar comigo / das belezas da vida, / como andar juntos numa tarde de primavera, / ouvir lindas melodias, / sentir a carícia da mão...”.'' | |||
Mas, não cabe aqui comentar à minha maneira maçante de escrever, crônica por crônica, as virtudes dos textos de Tânia Du Bois, mas, recomendar a leitura, pois, sei que agradará a todos. | |||
Ainda, duvidando se eu seria a pessoa indicada a fazer esta apresentação, lembro as sábias e irônicas palavras do meu querido amigo Hamilton Dipp, comentando um trabalho que fiz há muito tempo atrás: “''Raul, grande poder de síntese”.'' | |||
== ''Índice'' == | |||
* Amavisse 11 | |||
* A dor 13 | |||
* Acreditar 15 | |||
* Alegria 17 | |||
* A busca pela beleza 19 | |||
* A arte nas mãos 21 | |||
* Agonia 22 | |||
* Aniversário 25 | |||
* A insônia 27 | |||
* Arte pela arte: Maria Lucinda Busato Bueno 29 | |||
* Caminhos 33 | |||
* Cadeira de balanço 35 | |||
* Contragosto 37 | |||
* Consumo 39 | |||
* Exercitando a paciência e driblando a dor 42 | |||
* Encontro amargo 43 | |||
* Estar na fossa 45 | |||
* Em branco (II) 47 | |||
* Estranhamento 49 | |||
* Gosto de ouvir 41 | |||
* Generalizar 53 | |||
* Guardar 55 | |||
* Grandeza 57 | |||
* Labirinto humano 59 | |||
* Liberdade II 61 | |||
* Momentos 63 | |||
* Marcada Hora 65 | |||
* Mascarar a Raiz 67 | |||
* Morte (I) 69 | |||
* Mãos Vazias 71 | |||
* Na Sombra dos Sentidos 73 | |||
* Nós 75 | |||
* (Não) Pare de Reclamar 77 | |||
* Na Luz 79 | |||
* O Desenredo 81 | |||
* Os Dias 83 | |||
* Olhar sobre a Arte 85 | |||
* O Livro (Não abarca o Mundo)87 | |||
* Provocação 89 | |||
* Porta - retratos sem Foto? 91 | |||
* Perdão 93 | |||
* Poder se Reinventar 95 | |||
* Por que Você Não Sai da Janela? 97 | |||
* Riscar o Vidro da Janela 99 | |||
* Rede de Proteção 101 | |||
* Resultado Esperado 103 | |||
* Ritmos (I) 105 | |||
* Rua 107 | |||
* Sob o Guarda Chuva 111 | |||
* Sinal Fechado 113 | |||
* Senha dos Sentimentos 115 | |||
* Sem Medo 117 | |||
* Sobre Ideias 119 | |||
* Na Sombra dos Sentidos| 6 | |||
* Sentimentos II 121 | |||
* Sensações 123 | |||
* TV 125 | |||
* “Tudo Vale a Pena Quando a Alma Não é Pequena” 127 | |||
* Teatro do Absurdo 129 | |||
* Tolices 131 | |||
* Vida a Dois 133 | |||
* Vexames 135 | |||
* Vendaval de Inquietações 137 | |||
* Visita ao Cemitério 139 | |||
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Latest revision as of 08:53, 3 February 2022
Na sombra dos sentidos | |
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Descrição da obra | |
Autora | Tânia Du Bois |
Título | Na sombra dos sentidos |
Assunto | Crônica |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2019 |
Páginas | 143 |
ISBN | 978-85-8326-413-2 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2019 |
Na sombra dos sentidos Acredito que amadurecemos ao superar cada etapa na construção do viver. Que a árvore da vida está entre o bem e o mal, início e fim, amor e desamor.
Acredito que a lucidez rompe o silêncio e o vazio, o sorriso largo e o beijo roubado.
Acredito no sonho como procura e renúncia; na glória, no Sol e no afeto.
Acredito que o aplauso brilha mesmo onde não haja brilho.
Apresentação
APRESENTAÇÃO, por Raul Pargendler
“Milonga se canta rindo / Se causa triste também / Milonga do amor bem-vindo / Milonga se o amor não vem...” ( Milonga, Raul Ellwanger – Jerônimo Jardim.)
Escrever é um ofício difícil, precisa ter criatividade e muita motivação. Penso que a motivação de Tânia Du Bois é a mesma que move todo artista: utilizar esta ferramenta com o propósito de mostrar ao mundo suas ideias, seu pensamento.
Dá para entender, pela sua vocação, a união com o poeta Pedro Du Bois. Natural do Rio Grande do Sul, Tânia Du Bois retorna aos pagos nesta “milonga literária”.
Esta coleção de crônicas em texto leve e inspirador extrai pedras preciosas em assuntos que poderiam até ser considerados triviais.
A autora desafia a si mesma e sua imaginação, desenvolve a partir de uma coletânea de citações, temas como o medo, saudade, arte, amor, vida, morte. A morte, por exemplo, um tema presente na obra de poetas gaúchos é tratada aqui de forma desafiadora. Assim, como o “ramilongueiro” de Vitor Ramil, “...Eu sei que a morte eu não mato, mas deixo toda lanhada...”.
Você pode achar que este é um livro que trata de temas pesados, mas não é o que acontece, a palavra “viva” está presente em todas as crônicas, como “Em busca pela beleza”. Tânia cita Craci Dinarte, “Cansei de ir e vir. //... Quero um simples amigo, / capaz de partilhar comigo / das belezas da vida, / como andar juntos numa tarde de primavera, / ouvir lindas melodias, / sentir a carícia da mão...”.
Mas, não cabe aqui comentar à minha maneira maçante de escrever, crônica por crônica, as virtudes dos textos de Tânia Du Bois, mas, recomendar a leitura, pois, sei que agradará a todos.
Ainda, duvidando se eu seria a pessoa indicada a fazer esta apresentação, lembro as sábias e irônicas palavras do meu querido amigo Hamilton Dipp, comentando um trabalho que fiz há muito tempo atrás: “Raul, grande poder de síntese”.
Índice
- Amavisse 11
- A dor 13
- Acreditar 15
- Alegria 17
- A busca pela beleza 19
- A arte nas mãos 21
- Agonia 22
- Aniversário 25
- A insônia 27
- Arte pela arte: Maria Lucinda Busato Bueno 29
- Caminhos 33
- Cadeira de balanço 35
- Contragosto 37
- Consumo 39
- Exercitando a paciência e driblando a dor 42
- Encontro amargo 43
- Estar na fossa 45
- Em branco (II) 47
- Estranhamento 49
- Gosto de ouvir 41
- Generalizar 53
- Guardar 55
- Grandeza 57
- Labirinto humano 59
- Liberdade II 61
- Momentos 63
- Marcada Hora 65
- Mascarar a Raiz 67
- Morte (I) 69
- Mãos Vazias 71
- Na Sombra dos Sentidos 73
- Nós 75
- (Não) Pare de Reclamar 77
- Na Luz 79
- O Desenredo 81
- Os Dias 83
- Olhar sobre a Arte 85
- O Livro (Não abarca o Mundo)87
- Provocação 89
- Porta - retratos sem Foto? 91
- Perdão 93
- Poder se Reinventar 95
- Por que Você Não Sai da Janela? 97
- Riscar o Vidro da Janela 99
- Rede de Proteção 101
- Resultado Esperado 103
- Ritmos (I) 105
- Rua 107
- Sob o Guarda Chuva 111
- Sinal Fechado 113
- Senha dos Sentimentos 115
- Sem Medo 117
- Sobre Ideias 119
- Na Sombra dos Sentidos| 6
- Sentimentos II 121
- Sensações 123
- TV 125
- “Tudo Vale a Pena Quando a Alma Não é Pequena” 127
- Teatro do Absurdo 129
- Tolices 131
- Vida a Dois 133
- Vexames 135
- Vendaval de Inquietações 137
- Visita ao Cemitério 139